Este blog tem por finalidade ampliar a interatividade no processo ensino-aprendizagem, bem como disponibilizar informações referentes ao ensino de Geografia, Atualidades, Santa Catarina, dicas de vestibular e algumas variedades.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Seminário Inventário
O II Seminário sobre Inventário Florestal em Blumenau ocorrerá de 4 a 6 de maio de 2011. O evento é direcionado a técnicos e tomadores de decisão de orgãos públicos e empresas privadas, a profissionais liberais, à comunidade acadêmica de engenharia florestal, biologia e agronomia ligada ao tema inventário florestal e ao publico geral.
Serão apresentados e discutidos os resultados do Inventário Floristico Florestal de Santa Catarina (IFFSC) e sua aplicação na definição de uma nova politica florestal para o estado de Santa Catarina, inclusive no contexto do Inventário Florestal Nacional (IFN).
No seminário haverá palestras dos cientistas da equipe do IFFSC (FURB, UFSC, Epagri), bem como de especialistas convidados de instituições de pesquisa nacionais e estrangeiras, além de mesas-redondas e mostra de painéis.
As inscrições estão abertas!
A crise no Oriente Médio
Não posso deixar de prestigiar o aluno do 2o ano EM do Cetisa (Timbó), no que diz respeito ao assunto. Os ditadores do Oriente Médio começam a ser desmascarados, o norte da África e possívelmente a Ásia vêem a crise política iminentemente. Por este motivo o petróleo sobe, sobe, sobe e quem será que vai ganhar com isso? Mais detalhes no Artigo abaixo publicado no dia 28/02/2010 no Jornal de Santa Catarina.
O destino bate à sua porta
Consideráveis acontecimentos no Oriente Médio vêm sendo observados pela comunidade internacional. A onda de protestos populares iniciada em dezembro de 2010, que exigia a saída do ditador Zine Ben Ali na Tunísia e sua posterior queda em janeiro de 2011, acarretou em um efeito-dominó: protestos populares vêm ocorrendo em diversos países como Argélia, Iêmen, Jordânia, Marrocos e até mesmo no impenetrável Irã dos aiatolás clamando por democracia e respeito à dignidade humana. Logo após os tunisianos, centenas de cidadãos egípcios derrubaram Hosni Mubarak, no poder há 30 anos.
Delicada situação enfrenta a Líbia, onde revoltosos opositores são massacrados pelo excêntrico Muammar Kadafi: estadista que conta com um considerável contingente de apoiadores, podendo até mesmo muni-los com o arsenal bélico de que dispõe o governo. Num país onde praticamente inexistem instituições sociais e há uma grande rivalidade entre as tribos, a clã Kadafi submete o povo líbio aos seus caprichos. Há um sério risco da ocorrência de uma guerra civil no país.
Com o curso da história destes países mudando, é válido revermos conceitos erroneamente pré-estabelecidos como: árabes são contra tudo que remete ao ocidente. Entretanto, no Egito, a internet foi uma ferramenta importante aos manifestantes que na sua maioria organizaram-se pelas redes sociais. Outro pré-conceito é de que os árabes são fanáticos religiosos. Porém, são poucos os manifestantes que levantam bandeiras com slogans de cunho religioso.
Questionamentos também importantes são: estes chefes de estado governaram e governam isolados ou têm apoio internacional? Até onde vai o oportunismo de países dominadores como EUA e Inglaterra? Países estes que não estão preocupados com as populações subjugadas, mas sim, como e quando suas economias poderão ser afetadas. E o Brasil, ficará na retaguarda ou defenderá os ideiais democráticos inerentes à natureza humana?
MATHEUS ANDRÉ CARNEIRO|Estudante
Originalmente em: http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,182,3223346,16588
O destino bate à sua porta
Consideráveis acontecimentos no Oriente Médio vêm sendo observados pela comunidade internacional. A onda de protestos populares iniciada em dezembro de 2010, que exigia a saída do ditador Zine Ben Ali na Tunísia e sua posterior queda em janeiro de 2011, acarretou em um efeito-dominó: protestos populares vêm ocorrendo em diversos países como Argélia, Iêmen, Jordânia, Marrocos e até mesmo no impenetrável Irã dos aiatolás clamando por democracia e respeito à dignidade humana. Logo após os tunisianos, centenas de cidadãos egípcios derrubaram Hosni Mubarak, no poder há 30 anos.
Delicada situação enfrenta a Líbia, onde revoltosos opositores são massacrados pelo excêntrico Muammar Kadafi: estadista que conta com um considerável contingente de apoiadores, podendo até mesmo muni-los com o arsenal bélico de que dispõe o governo. Num país onde praticamente inexistem instituições sociais e há uma grande rivalidade entre as tribos, a clã Kadafi submete o povo líbio aos seus caprichos. Há um sério risco da ocorrência de uma guerra civil no país.
Com o curso da história destes países mudando, é válido revermos conceitos erroneamente pré-estabelecidos como: árabes são contra tudo que remete ao ocidente. Entretanto, no Egito, a internet foi uma ferramenta importante aos manifestantes que na sua maioria organizaram-se pelas redes sociais. Outro pré-conceito é de que os árabes são fanáticos religiosos. Porém, são poucos os manifestantes que levantam bandeiras com slogans de cunho religioso.
Questionamentos também importantes são: estes chefes de estado governaram e governam isolados ou têm apoio internacional? Até onde vai o oportunismo de países dominadores como EUA e Inglaterra? Países estes que não estão preocupados com as populações subjugadas, mas sim, como e quando suas economias poderão ser afetadas. E o Brasil, ficará na retaguarda ou defenderá os ideiais democráticos inerentes à natureza humana?
MATHEUS ANDRÉ CARNEIRO|Estudante
Originalmente em: http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,182,3223346,16588
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Crise no Egito
O Egito passa, neste começo de 2011, por uma mudança política desencadeada por revolta popular. Nesta sexta-feira (11), a renúncia do presidente Hosni Mubarak foi anunciada pelo vice-presidente do país, Omar Suleiman. Mubarak estava há 30 anos no poder.
A decisão ocorre após 18 dias de violentos protestos de rua que deixaram mais de 300 mortos e 5 mil feridos. O movimento popular tem inspiração no levante que derrubou o presidente da vizinha Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, cujo governo se prolongava havia 23 anos. Além do Egito, os levantes no mundo árabe inspirados no exemplo da Tunísia se espalharam por Jordânia, Iêmen, Argélia, Mauritânia, Sudão e Omã.
Aos 82 anos, Mubarak já havia apresentado alguns problemas de saúde e, depois da pressão popular, admitiu que não seria candidato a um sexto mandato na eleição presidencial. A eleição está prevista para setembro deste ano.
Analistas acreditavam que ele iria tentar emplacar seu filho, Gamal Mubarak, como sucessor no comando do Partido Nacional Democrático (PND), o maior do país. Entretanto, Gamal e outras lideranças deixaram o partido no sábado (5). Nesta sexta, o secretário-geral do partido, Hossam Badrawi, renunciou ao cargo dizendo que o país em crise "precisa de novos partidos".
Um dia antes da renúncia, Mubarak fez discurso na TV e afirmou que pretendia continuar no governo até setembro, à frente da transição de poder. Ele também disse que iria transferir poderes ao seu vice, Omar Suleiman.
Partido
O partido domina o Parlamento e esteve todos estes anos a serviço do ex-presidente, que também comandava as Forças Armadas. Mas a estabilidade deste ex-militar da Aeronáutica, principal aliado do Ocidente entre os países árabes, se viu ameaçada pela primeira vez.
No final de janeiro, a oposição no Egito se uniu pela primeira vez para integrar os protestos iniciados em 25 de janeiro. Principal força oposicionista, a Irmandade Muçulmana, que tinha deixado aos seus membros a possibilidade de participar dos protestos, anunciou seu apoio oficial dias depois.
O posicionamento da Irmandade Muçulmana, organização da qual se originou a facção palestina Hamas, representou um novo desafio ao governo de Mubarak.
Somou-se a isto o retorno ao país do Nobel da Paz e ex-presidente da Agência Internacional de Energia Atômica, ligada à ONU, Mohamed ElBaradei. Ele, que conta com a simpatia do Ocidente, expressou sua disposição de assumir um eventual governo de transição e não descartou concorrer nas eleições de setembro.
O presidente dos EUA, Barack Obama, que tem no Egito o principal aliado no mundo árabe, também pressionou pela saída imediata de Mubarak. Líderes da União Europeia se juntaram aos apelos pela renúncia.
Até mesmo aliados de Mubarak, como o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Assembleia, Mostapha al Fekki, também membro do Partido Nacional Democrata, pediram ao presidente egípcio "reformas sem precedentes" para evitar uma revolução no Egito.
Pressionado, Mubarak anunciou que não iria disputar a reeleição, nem mesmo tentar lançar o filho como sucessor. O governo também anunciou concessões, como um aumento de 15% nos salários do funcionalismo e nas aposentadorias.
Pela primeira vez em 30 anos de regime, Mubarak nomeu um vice-presidente, Omar Suleiman, que assumiu o comando das negociações com a oposição, e novos ministros. Em sua primeira reunião, o novo gabinete ministerial prometeu investigar casos de fraude eleitoral e corrupção no serviço público.
As medidas, no entanto, foram consideradas "vagas" pela oposição, que continou a reunir centenas de milhares de manifestantes na praça Tahrir, local que se tornou símbolo dos protestos antigoverno e palco das celebrações da abertura democrática.
Repressão
A dura repressão aos protestos no Egito provocou reações de diversos países. A ONU estima que mais de 300 pessoas tenham morrido e que milhares ficaram feridas desde o início das manifestações.
Houve intimidação e violência contra jornalistas, inclusive brasileiros. O uso de redes sociais para convocar as manifestações fez com que a internet e o sinal de algumas operadoras de telefonia celular fossem interrompidos – o governo negou intervenção.
Relação com os EUA
A proliferação de revoltas para países menores preocupa autoridades ocidentais pela fragilidade destes regimes. Outra preocupação do mundo Ocidental é com relação a Israel, já que, atualmente, só dois países da região têm tratados de paz com o país: Egito e Jordânia.
O número dois da diplomacia americana, James Steinberg, anunicou que os Estados Unidos trabalharão para assegurar que a violência desatada no Egito não crie "novos perigos para Israel ou a região".
http://g1.globo.com/crise-no-egito/noticia/2011/02/entenda-crise-no-egito.html
A decisão ocorre após 18 dias de violentos protestos de rua que deixaram mais de 300 mortos e 5 mil feridos. O movimento popular tem inspiração no levante que derrubou o presidente da vizinha Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, cujo governo se prolongava havia 23 anos. Além do Egito, os levantes no mundo árabe inspirados no exemplo da Tunísia se espalharam por Jordânia, Iêmen, Argélia, Mauritânia, Sudão e Omã.
Aos 82 anos, Mubarak já havia apresentado alguns problemas de saúde e, depois da pressão popular, admitiu que não seria candidato a um sexto mandato na eleição presidencial. A eleição está prevista para setembro deste ano.
Analistas acreditavam que ele iria tentar emplacar seu filho, Gamal Mubarak, como sucessor no comando do Partido Nacional Democrático (PND), o maior do país. Entretanto, Gamal e outras lideranças deixaram o partido no sábado (5). Nesta sexta, o secretário-geral do partido, Hossam Badrawi, renunciou ao cargo dizendo que o país em crise "precisa de novos partidos".
Um dia antes da renúncia, Mubarak fez discurso na TV e afirmou que pretendia continuar no governo até setembro, à frente da transição de poder. Ele também disse que iria transferir poderes ao seu vice, Omar Suleiman.
Partido
O partido domina o Parlamento e esteve todos estes anos a serviço do ex-presidente, que também comandava as Forças Armadas. Mas a estabilidade deste ex-militar da Aeronáutica, principal aliado do Ocidente entre os países árabes, se viu ameaçada pela primeira vez.
No final de janeiro, a oposição no Egito se uniu pela primeira vez para integrar os protestos iniciados em 25 de janeiro. Principal força oposicionista, a Irmandade Muçulmana, que tinha deixado aos seus membros a possibilidade de participar dos protestos, anunciou seu apoio oficial dias depois.
O posicionamento da Irmandade Muçulmana, organização da qual se originou a facção palestina Hamas, representou um novo desafio ao governo de Mubarak.
Somou-se a isto o retorno ao país do Nobel da Paz e ex-presidente da Agência Internacional de Energia Atômica, ligada à ONU, Mohamed ElBaradei. Ele, que conta com a simpatia do Ocidente, expressou sua disposição de assumir um eventual governo de transição e não descartou concorrer nas eleições de setembro.
O presidente dos EUA, Barack Obama, que tem no Egito o principal aliado no mundo árabe, também pressionou pela saída imediata de Mubarak. Líderes da União Europeia se juntaram aos apelos pela renúncia.
Até mesmo aliados de Mubarak, como o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Assembleia, Mostapha al Fekki, também membro do Partido Nacional Democrata, pediram ao presidente egípcio "reformas sem precedentes" para evitar uma revolução no Egito.
Pressionado, Mubarak anunciou que não iria disputar a reeleição, nem mesmo tentar lançar o filho como sucessor. O governo também anunciou concessões, como um aumento de 15% nos salários do funcionalismo e nas aposentadorias.
Pela primeira vez em 30 anos de regime, Mubarak nomeu um vice-presidente, Omar Suleiman, que assumiu o comando das negociações com a oposição, e novos ministros. Em sua primeira reunião, o novo gabinete ministerial prometeu investigar casos de fraude eleitoral e corrupção no serviço público.
As medidas, no entanto, foram consideradas "vagas" pela oposição, que continou a reunir centenas de milhares de manifestantes na praça Tahrir, local que se tornou símbolo dos protestos antigoverno e palco das celebrações da abertura democrática.
Repressão
A dura repressão aos protestos no Egito provocou reações de diversos países. A ONU estima que mais de 300 pessoas tenham morrido e que milhares ficaram feridas desde o início das manifestações.
Houve intimidação e violência contra jornalistas, inclusive brasileiros. O uso de redes sociais para convocar as manifestações fez com que a internet e o sinal de algumas operadoras de telefonia celular fossem interrompidos – o governo negou intervenção.
Relação com os EUA
A proliferação de revoltas para países menores preocupa autoridades ocidentais pela fragilidade destes regimes. Outra preocupação do mundo Ocidental é com relação a Israel, já que, atualmente, só dois países da região têm tratados de paz com o país: Egito e Jordânia.
O número dois da diplomacia americana, James Steinberg, anunicou que os Estados Unidos trabalharão para assegurar que a violência desatada no Egito não crie "novos perigos para Israel ou a região".
http://g1.globo.com/crise-no-egito/noticia/2011/02/entenda-crise-no-egito.html
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Desastre Ambiental
Mais uma vez observamos desastres naturais no Brasil e no Mundo. Noticiários, jornais, revistas, em todo lugar se houve falar de problemas relacionados principalmente à vida urbana. Normalmente culpa-se o clima, as mudanças climáticas, não que elas não ocorram, mas me parece que é mais simples culpar o mundo.
Agora o governo federal vai reformular o plano de defesa civil do país, atitude muito sensata e condiz com a importância do desastre ocorrido na região serrana do Rio de Janeiro. Mas não podemos deixar de verificar que no Brasil a defesa civil funciona infelizmente como um socorro e não como algo a ser ouvido como precaução.
Bom, mas para isso temos as legislações ambientais não é? Elas são fundamentadas pela ciência cito: Geologia, Geomorfologia, Urbanismo, Engenharias, Biologia, Geografia, Sociologia, entre inúmeras outras. Mas então por que elas não são cumpridas? Esses eventos não são mais problema de ambientalistas, são sérios problemas sociais!
Nem mesmo os legisladores seguem a lei, cito o código ambiental de Santa Catarina e a legislação ambiental de Blumenau como exemplo. E por falar em Blumenau, o que aconteceu em janeiro no município mais uma vez é decorrente do contínuo descumprimento das normas de ocupação.
Quando este país vai entender que prevenir é muito mais barato do que remediar? Quanto dinheiro precisa ser gasto e quantas pessoas morrerem para que se faça simplesmente cumprir a lei? Muita gente acha piada nos dias de hoje aceitar o código florestal de 1964, mas ninguém consegue dizer se todos esses problemas persistiriam se o mesmo fosse cumprido no seu ínterim.
http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,182,3185042,16356
Agora o governo federal vai reformular o plano de defesa civil do país, atitude muito sensata e condiz com a importância do desastre ocorrido na região serrana do Rio de Janeiro. Mas não podemos deixar de verificar que no Brasil a defesa civil funciona infelizmente como um socorro e não como algo a ser ouvido como precaução.
Bom, mas para isso temos as legislações ambientais não é? Elas são fundamentadas pela ciência cito: Geologia, Geomorfologia, Urbanismo, Engenharias, Biologia, Geografia, Sociologia, entre inúmeras outras. Mas então por que elas não são cumpridas? Esses eventos não são mais problema de ambientalistas, são sérios problemas sociais!
Nem mesmo os legisladores seguem a lei, cito o código ambiental de Santa Catarina e a legislação ambiental de Blumenau como exemplo. E por falar em Blumenau, o que aconteceu em janeiro no município mais uma vez é decorrente do contínuo descumprimento das normas de ocupação.
Quando este país vai entender que prevenir é muito mais barato do que remediar? Quanto dinheiro precisa ser gasto e quantas pessoas morrerem para que se faça simplesmente cumprir a lei? Muita gente acha piada nos dias de hoje aceitar o código florestal de 1964, mas ninguém consegue dizer se todos esses problemas persistiriam se o mesmo fosse cumprido no seu ínterim.
http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,182,3185042,16356
Assinar:
Postagens (Atom)