Olá pessoal!
Esse ano é o ano internacional das florestas, vale a dica!
Jonathan Kreutzfeld
Após mudanças na legislação, o controle da emissão de poluentes dos veículos ficou bastante rigoroso e as previsões assustadoras não se concretizaram: os carros continuam circulando por São Paulo, mas agora numa versão bem mais ecológica. Esse exemplo bem que poderia ser seguido em outros casos de ameaças ambientais, como nos sete casos que listamos abaixo.
Desmatamento e destruição de rios são os problemas que mais preocupam os ambientalistas
Mata Atlântica
Restam só 7% de sua vegetação original. O desmatamento nos últimos 100 anos a transformou numa das florestas mais ameaçadas do planeta. Segundo dados de entidades como a Conservação Internacional e a SOS Mata Atlântica, hoje se perde um campo de futebol de vegetação a cada quatro minutos! Essa destruição põe em risco também a fauna da região: de 271 mamíferos que habitam a floresta, 160 só existem lá e podem desaparecer
Rio São Francisco
A construção de hidrelétricas já afetou bastante um dos principais rios brasileiros. A vegetação em volta dele foi desmatada e, segundo a Conservação Internacional, isso tem provocado o assoreamento - a obstrução por sedimentos - de trechos do São Francisco, pois chuvas simples causam deslizamentos das margens. Outro problema é a introdução no rio de peixes de hábitats diferentes, o que já provocou um sério desequilíbrio ecológico e a extinção de várias espécies que habitavam o São Francisco
Floresta Amazônica
O desmatamento da maior floresta tropical úmida do mundo ocorre por vários motivos, como o uso de áreas para a pecuária, para a agricultura e a extração ilegal de madeiras. A taxa anual de desmatamento é de cerca de 25 500 km2. Se ela continuar perdendo a cobertura vegetal nesse ritmo, especialistas não se cansam de alertar que a Amazônia poderá no futuro se tornar um grande deserto. É que são as próprias árvores que dão a umidade necessária para a região e tornam o solo fértil para outras plantas
Cerrado
A vegetação típica da região central do Brasil perdeu, em apenas 30 anos, 60% de sua área original, segundo a Conservação Internacional. Do que sobrou, menos de 2% estão protegidos em parques ou reservas. Nesse ritmo de desmatamento, várias ONGs afirmam que em pouco tempo o cerrado estará numa situação pior que a da Mata Atlântica. A expansão agropecuária, a mineração e a abertura de estradas são os principais problemas
Rio Xingu
A maior ameaça ao rio que cruza o Pará e Mato Grosso é a construção da hidrelétrica de Belo Monte, que deverá ser a terceira maior do planeta. Apesar da necessidade concreta de se ampliar a produção de energia no país, especialistas dizem que a obra terá um grande impacto ambiental. Além de uma possível mudança no fluxo do rio, a barragem de Belo Monte e outras complementares poderão inundar uma imensa área de vegetação nativa
Cubatão e São Sebastião
As duas cidades abrigam inúmeros oleodutos da Petrobrás. A Fundação SOS Mata Atlântica afirma que os dutos estão velhos, rachados, podendo se romper e causar um grande acidente ecológico nas praias e nos mangues da região. A Petrobrás se defende, por meio de sua assessoria: "Somos uma indústria de risco, mas desde 2000 investimos 6 bilhões de reais em segurança. Os principais dutos foram automatizados com sensores e recebem manutenção a cada dois anos"
Sul da Bahia
Hoje restam 25% de cobertura verde original da região. Florestas são desmatadas para dar lugar a grandes hotéis, áreas previstas para virar parques nacionais estão abandonadas e a extração de madeira ainda existe. Entidades como a The Nature Conservancy (TNC) e a SOS Mata Atlântica se preocupam principalmente com as cercanias de Porto Seguro. Empresários hoteleiros rebatem garantindo que as novas construções têm procurado preservar o máximo de floresta nativa.
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quais-sao-as-principais-ameacas-de-desastres-ecologicos-no-brasil
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