quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Afeganistão - Breve Histórico

CETISA – Ensino Médio.
Alunos: Anna Paula Blitz.
Julia Aramam.
Lara Krambeck
Matheus Andriani.

Professor: Jonathan Kreutzfeld.
Disciplina: Sociologia.
Série: 1o B.

Afeganistão

Passado

Vamos voltar ao tempo para entender o Afeganistão de hoje.
Em plena Guerra Fria e a disputa dos EUA e da URSS pela implementação dos países ao capitalismo ou ao socialismo, a URSS tenta negociar com o Paquistão a aderência do socialismo. O Paquistão, desinteressado, recusou.
No ano seguinte, a URSS invadiu o país, bombardeando vilarejos e prendendo civis.
Guerrilheiros religiosos, financiados pelos EUA e pela Arábia Saudita, formaram a principal resistência à ocupação, usando motivos religiosos como motivo contra a invasão. Entre esses guerrilheiros, estava o futuro líder da rede Al-Qaeda, Osama bin Laden.

Isso foi o suficiente para acabar com qualquer estrutura do Afeganistão, que já era um país pobre e desorganizado.

No fim da URSS, o Afeganistão teve a saída dos invasores soviéticos, porém, restava apenas um país afundado numa amarga crise financeira e com uma precária estrutura. Alguns governos assumiram, mas foi em 1996 que o principal governo assumiu: o Talibã. Grupo muçulmano radical que apoiava o terrorismo, principalmente o grupo Al-Qaeda e que possuía um governo ditatorial e fora dos padrões da atualidade.

Atualidade: ataque de 11/09/2001.

O dia 11 de setembro de 2001 mudou a história do mundo e, em particular, do Afeganistão. Depois dos atentados com aviões nas torres gêmeas de Nova York, os americanos exigiram que o Talibã entregasse o chefe da rede Al-Qaeda, que havia assumido a autoria dos ataques. Com a recusa do grupo, os EUA invadiram o Afeganistão, dando início à chamada Operação Liberdade Duradoura, aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU, para derrubar o Talibã.
Com ajuda americana, a Aliança do Norte (grupo de afegãos que lutavam contra o Talibã desde a década de 1990) tomou a capital e cidades importantes.
A invasão, no entanto, não acabou com os ataques dos militantes talibãs. Dez anos depois, eles ainda tentam tomar o poder. A maioria cruzou a fronteira com o Paquistão e organiza de lá a sua volta ao comando, com ataques mais complexos. Segundo um relatório da inteligência americana, citado pela agência de notícias Reuters, o número de talibãs subiu de 7 mil em 2006 para 25 mil pessoas em 2009.
Atualmente, os talibãs realizam os atentados terroristas para atingir os invasores no Paquistão, principalmente americanos, e também pela a ideologia radical do Talibã, que prevê que quanto mais pessoas não-muçulmanas forem mortas, melhor será o seu lugar no paraíso, principio da rede de terrorismo Al-Qaeda.

Afeganistão na atualidade

Apesar de ter recebido ajuda e doações de dinheiro de diversos países e da ONU, o Afeganistão ainda é um país que vive em estado precário, tendo índices absurdos de pobreza, desemprego, mortalidade, mortalidade infantil e também o país com a maior taxa de refugiados no mundo.
Sua economia se baseia na produção do “ópio”, droga feita a partir da flor paipola, sendo o maior produtor do mundo.




Referências

http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Afeganist%C3%A3o_%282001%E2%80%93presente%29

http://pt.wikipedia.org/wiki/Taliban

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/07/raio-x-da-guerra-afeganistao.html

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