ESPAÇO RURAL BRASILEIRO
CETISA – CENTRO EDUCACIONAL TIMBÓ S.A.
DISCIPLINA: GEOGRAFIA
PROFESSOR: JONATHAN KREUTZFELD
SÉRIE: 2º ANO A
ALUNA: MORGANA ALINE VOIGT
INTRODUÇÃO
Quase metade do território
brasileiro é designada à agropecuária, o que faz do país um grande produtor
agrícola, bem como um influente participante de projetos referentes à
importação e à exportação de matérias-primas alimentícias. Suas regiões
apresentam ampla diversidade natural, o que garante a cada uma delas
características de cultivo e produção específicas. Os estados referentes ao
Centro Sul, em geral, utilizam técnicas modernizadas de produção, e usufruem
das tecnologias tanto na agricultura, quanto na pecuária; ocupando, desse modo,
um lugar de destaque no mercado interno e externo. Em oposição a isso, as
regiões Norte e Nordeste do Brasil, enfrentam dificuldades referentes ao clima
e à vegetação local; mantendo, assim, o cultivo baseado em técnicas
rudimentares e trabalho familiar, gerando uma baixa produção, normalmente voltada
ao consumo local.
O Trabalho e a Terra no Brasil
O desenvolvimento do agronegócio no Brasil
acompanhou o crescimento da produção de grãos, iniciado em larga escala a
partir de meados da década de sessenta. Antes, a economia agrícola brasileira
era caracterizada pelo predomínio do café e do açúcar. Pouca importância se
dava ao projeto de utilização da imensa base territorial brasileira na produção
de grãos. A produção de alimentos básicos, como milho, arroz e feijão, era
voltada para a subsistência, e os poucos excedentes dirigidos ao mercado eram
insuficientes para formar uma forte cadeia do agronegócio dentro dos moldes
hoje conhecidos.
Atualmente, o Brasil é um país extremamente
agrícola, quase a metade do território é ocupada por estabelecimentos rurais.
As concentrações e as relações estão divididas em estrutura fundiária,
latifúndio, minifúndio, expropriação e êxodo rural. No campo existem as
relações de trabalho que são diversificadas, como mão de obra familiar,
posseiros, parceria, arrendatários, trabalhadores assalariados temporários e o
trabalho escravo no campo.
O agronegócio representa mais de 22% do
Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que representa a soma de todas as
riquezas produzidas no País. Os números também são positivos nas vendas de
produtos para outros países. O principal parceiro comercial do Brasil, a China,
importa US$ 388,8 milhões em produtos agrícolas brasileiros ou 8% no total
exportado pelo setor. Em seguida, aparecem os Estados Unidos, que importam do
agronegócio nacional pouco menos que os chineses.
Os produtos exportados de maior destaque são:
carnes, produtos florestais, complexo soja - grão, farelo e óleo, café e o
complexo sucroalcooleiro - álcool e açúcar. A mandioca, o feijão e a laranja
também estão entre os principais produtos agrícolas do Brasil. Já o trigo é
principal produto agrícola que o Brasil importa.
Projeções mostram que, até 2022, a produção
de grãos aumentará 22%, sendo a soja o produto principal, com média de 2,3% ao
ano. A carne de frango poderá crescer 4,2% e deve liderar o ranking. O trigo,
milho, carnes bovinas e suínas também aparecem nos resultados das preliminares
como produtos que vão puxar esse crescimento.
Não apenas o solo fértil, a disponibilidade
de água em abundância, a biodiversidade e os trabalhadores qualificados
impulsionam o agronegócio. Contribuem também o aumento do preço das commodities
nos mercados interno e externo nos últimos anos.
Divisão do agronegócio
As Regiões do
Brasil possuem ampla
diversidade climática e, portanto, apresentam vocação agrícola e industrial com
problemáticas bastante diferenciadas, trazendo assim participações bem
distintas no agronegócio.
No ano de 1995, as regiões brasileiras
participavam, percentualmente, da seguinte forma no total do volume do setor:
Norte – 4,2%; Nordeste – 13,6%; Centro-Oeste – 10,4%; Sudeste – 41,8%; e Sul –
30,0%, dados estes que revelam a concentração nestas duas últimas regiões de
mais de setenta por cento de todo o montante do agronegócio brasileiro. Este
quadro vem se alterando, com a pequena e gradual ampliação das regiões
Centro-Oeste e Norte.
Região Sul
A Região Sul conta com uma série de fatores
que contribuem para uma alta produtividade agropecuária, dentre elas os solos
férteis e as chuvas regulares durante o ano.
Nos últimos tempos, uma grande parcela das
propriedades rurais presentes na Região Sul ingressou em uma nova etapa
produtiva, que está diretamente ligada ao uso de tecnologias em criação de
animais e cultivo de diferentes culturas.
Na pecuária utiliza-se orientação técnica,
realiza-se uma seleção genética dos animais, inseminação artificial, uso de
medicamentos, rações especiais para ganho de peso, ordenha mecânica para
dinamizar o trabalho e melhorar a qualidade, por exemplo.
Já na agricultura são utilizadas novas
técnicas de plantio e manejo, como correção de solo, rotação de culturas,
plantios diretos, manejo de solo, além do emprego de tecnologias, como
tratores, plantadeiras, colheitadeiras, implementos em geral e insumos
agrícolas (inseticidas, herbicidas e fertilizantes).
A Região Sul, através dessas evoluções, ocupa
um lugar de destaque na produção agropecuária, abastecendo dessa forma o
mercado interno e externo em diferentes tipos de produtos rurais.
·
Agricultura
A atividade agrícola no Sul distribui-se em
dois amplos e diversificados setores:
o Policultura: desenvolvida em pequenas propriedades de base familiar.
Foi introduzida por imigrantes europeus, principalmente alemães, na área originalmente ocupada pelas florestas, e é a atividade econômica de maior rendimento e que
emprega o maior número de trabalhadores no Sul do país.
o Monocultura comercial: desenvolvida em grandes propriedades. Essa
atividade é comum nas áreas de campos do Rio Grande do Sul, onde se cultivam soja, trigo, e
algumas vezes, arroz. No Norte do Paraná predominam as monoculturas comerciais de algodão, cana-de-açúcar, e principalmente soja, laranja, trigo e café. A erva-mate, produto do extrativismo, é também
cultivada.
·
Pecuária
No Paraná, possui grande destaque a criação de suínos, atividade em que esse estado é o primeiro
do Brasil, seguido do Rio Grande do Sul. Essa criação processa-se paralelamente ao cultivo
do milho, além de abastecer a população, serve de matéria-prima a grandes frigoríficos.
Os campos do Sul constituem excelente pastagem natural para a criação
de gado bovino, principalmente na Campanha Gaúcha ou pampa, no estado do Rio Grande do Sul. Desenvolve-se ali
uma pecuária extensiva, criando-se, além de bovinos,
também ovinos.
A pecuária intensiva também é bastante
desenvolvida na região, que detém o segundo ranking na produção brasileira
de leite. Parte do leite produzido no Sul é beneficiado por indústrias de
laticínio.
Café: produto agrícola do Paraná.
Criação de ovinos na Campanha Gaúcha.
Região Sudeste
Apesar de a indústria ser a principal fonte
de receita para os estados da região sudeste, a agricultura
também é importante.
Com a modernização e mecanização do espaço
rural, a agricultura adquiriu um elevado padrão técnico. A região ficou
caracterizada com um alto nível de modernização e produtividade, com um grande
número de pequenas e médias propriedades e com uma imensa diversidade
produtiva. As propriedades rurais próximas aos grandes centros da região são
geralmente de pequeno porte com característica de produção de hortaliças e
frutas.
·
Agricultura
O setor agropecuário apresenta-se muito desenvolvido e
extremamente diversificado. A existência de um setor agrícola forte nessa
região deve-se à existência de vastos solos férteis. Embora o café tenha sido a força econômica pioneira da ocupação do estado de São Paulo e de seu grande desenvolvimento econômico,
o seu cultivo tem se reduzido cada vez mais, sendo, atualmente, a região do sul
de Minas a principal área produtora. A produção de
café intercalou-se com outras culturas ou foi inteiramente substituída.
Destacam-se,
na produção agrícola regional, a cana-de-açúcar, a soja e
a laranja. O Sudeste é responsável pela maior parte da produção de
cana-de-açúcar do país, concentrada na Baixada
Fluminense, na Zona da Mata mineira e no estado de São Paulo. Já o
cultivo da soja apresenta crescente avanço, pois é largamente utilizada
na indústria de óleos e de rações para animais,
sendo uma grande parte exportada. Em sua maior parte destinada à industrialização e
exportação de suco, a produção de laranjas é realizada principalmente no estado
de São Paulo. Também são produtos de destaque na agricultura do Sudeste,
o algodão, o milho,
o arroz, a mamona e o amendoim.
·
Pecuária
A pecuária também tem grande destaque na região, sendo o seu
rebanho bovino o segundo maior do país. A grande produção de carne bovina
e suína permite a instalação e o desenvolvimento de frigoríficos e indústrias
de laticínios. A criação de aves e a produção de ovos são as maiores do país,
concentrando-se no estado de São Paulo.
Criação de aves em São Paulo
Laranja: produto
agrícola de São Paulo
Região Centro Oeste
O agronegócio é a principal atividade
econômica da região Centro-Oeste. O mesmo engloba as agroindústrias e a
produção agropecuária. A última tem se destacado no fornecimento de matéria
prima para indústrias de alimentos e de outros setores do Brasil e do exterior.
A região tem uma participação significativa
no cenário nacional quanto à produção agropecuária, uma vez que a cada ano os
índices de produtividade se elevam. Isso tem ocorrido em razão de investimentos
em tecnologias, especialmente nas propriedades de produção tradicional. Os
recursos são aplicados na compra de maquinários, insumos agrícolas, e na
utilização de mão de obra especializada no desenvolvimento das atividades.
Com relação à pecuária, é importante dizer
que a região detém cerca de 1/4 de todo o rebanho bovino brasileiro. Essa
participação tende a aumentar, graças a uma série de fatores favoráveis, tanto
de ordem natural, como de ordem político-econômica. O objetivo mais importante
é a produção de carne para as indústrias frigoríficas do Centro-Sul.
·
Agricultura
A agricultura
de subsistência, com o
cultivo de milho, mandioca, abóbora, feijão e arroz, através de técnicas primitivas, sempre se constituiu em atividade
complementar à pecuária e ao extrativismo.
As áreas agrícolas de maior expressão no
Centro-Oeste são:
o O "Mato Grosso de Goiás",
área de solos férteis localizada no sudeste de Goiás, que é o centro produtor de arroz, algodão, café, milho e soja;
o O Vale do Paranaíba, no
extremo sul de Goiás, onde solos vermelhos favorecem o desenvolvimento agrícola de
municípios como Itumbiara e Goiatuba, com o cultivo de algodão, amendoim e principalmente arroz;
o O sul do Mato Grosso
do Sul, região que se
caracteriza pela produção de soja, arroz, café, algodão, milho e, recentemente, trigo.
o A Região de Campo Grande e Dourados (MS), destacam-se as produções de soja, milho, amendoim e trigo;
·
Pecuária
O Centro-Oeste dispõe de um enorme rebanho,
destacando-se o gado bovino, criado geralmente solto, o que caracteriza a pecuária extensiva. Esse tipo de criação dificulta o
aproveitamento do leite e, assim, praticamente todo o rebanho é destinado ao corte. Apenas
no sul da região é que a pecuária leiteira apresenta maior expressão, sobretudo em
áreas mais urbanizadas e que dispõem de uma boa rede de transportes, facilitando a comercialização da produção. Parte
do leite é industrializado por laticínios da própria região e do Sudeste.
A vegetação do cerrado não é de boa qualidade para a alimentação animal e por isso os rebanhos têm baixo rendimento,
produzindo pouca carne. Para contornar esse problema, recorre-se às chamadas invernadas,
fazenda de engorda onde o gado passa
um período para ganhar peso. Embora o gado seja abatido no Mato Grosso, as invernadas estão localizadas geralmente em Minas Gerais e São Paulo.
As áreas de campo do Pantanal, o cerrado próximo à Campo Grande e a
parte sul de Goiás constituem as áreas pastoris de maior importância na região, onde, inclusive, se desenvolvem muitas pastagens artificiais. Essa atividade econômica enfrenta
sérios problemas na área do Pantanal, onde as cheias frequentes forçam a entrada do gado para
áreas mais altas. Recentemente, importantes áreas de pecuária têm sido implantadas ao longo das rodovias que ligam o Centro-Oeste à Região Norte.
Além dos bovinos, que representam 80% dos rebanhos do Centro-Oeste, destaca-se
ainda o rebanho suíno, em Goiás.
Pecuária de corte: atividade econômica.
Soja: produto agrícola do
Centro Oeste.
Região Nordeste
No Nordeste, há quatro paisagens naturais
diferentes: o Meio-Norte, prolongamento da Amazônia; o Sertão, que corresponde
à área mais seca; a Zona da Mata, que ocorre nos trechos mais úmidos do litoral e finalmente, o Agreste, transição entre os dois
últimos.
Apesar das adversidades impostas pelo clima,
a economia da sub-região do sertão do Nordeste está ligada diretamente à
atividade agropecuária, desse modo, para um bom desenvolvimento da mesma, é
indispensável que o clima contribua oferecendo condições para que ocorra um
plantio, e que todas as etapas de uma lavoura não sejam prejudicadas por falta
de umidade, especialmente em períodos de estiagem.
No sertão, a atividade pecuária ocupa um
lugar de destaque, uma vez que é a principal atividade econômica.
Na agricultura, a produção é destinada ao
próprio consumo, isso se desenvolve em praticamente todo o sertão,
especialmente em pequenas propriedades rurais. Nelas, a produção é pequena e
o trabalho é desenvolvido pelos integrantes da família sem
utilização de tecnologias, usando técnicas e instrumentos rudimentares e
tradicionais.
Alguns lugares do sertão nordestino, como as
encostas das serras e os vales fluviais, detêm certa umidade que proporciona
condições que permitem o desenvolvimento da atividade agrícola, além do cultivo
de lavouras com fins comerciais, ambas com produção destinada ao mercado
externo.
·
Agricultura
Na Zona da Mata, a cana-de-açúcar é a
atividade dominante desde 1530, quando foi introduzida. O clima tropical e o
solo massapé propícios favoreceram a implantação da cultura. Na região,
destacam-se também o fumo e o cacau no sul da Bahia, cultivado com sombreamento
da bananeira.
A monocultura de fumo e soja está entre as
principais agropecuárias desenvolvidas no Agreste.
O Sertão é marcado pelo latifúndio e pela
pecuária. Nas "Bocas do Sertão", ilhas úmidas, encontramos a
subsistência. A atividade agrícola de mercado é o algodão. Ali se cultiva também cebola e vinha.
Na sub-região do Meio-Norte destacam-se o
extrativismo vegetal (madeira, babaçu e carnaúba), a pecuária extensiva e as
lavouras de algodão e arroz.
·
Pecuária
Como essa região ainda não ingressou em um
processo de mecanização e modernização efetiva do campo, a pecuária é
desenvolvida de forma tradicional ou extensiva, isso quer dizer que os animais
são criados em extensas áreas, no caso dos latifúndios, sem maiores cuidados e
se alimentam quase sempre de pastagens nativas e não cultivadas, diante disso a produtividade é baixa. Depois da criação de gado, a
principal é a produção de caprinos, animais de pequeno porte que resistem às
condições mais adversas impostas pelo clima. Devido a esse fator, o Nordeste
detém o maior rebanho dessa espécie no Brasil, com aproximadamente 9 milhões de
animais.
Cana-de-açúcar: produto agrícola da Zona da Mata.
Pecuária: criação de caprinos.
Região Norte
A região é considerada uma fronteira agrícola
do Brasil, nela são produzidos desde produtos tradicionais, até de exportação.
O cultivo de produtos alimentícios ocorre,
especialmente, em propriedades rurais de pequeno porte, nas quais são
desenvolvidas plantações por meio de mão de obra familiar e aplicação de
técnicas rudimentares, fatores que resultam em uma baixa produtividade. Os produtos têm como destino o
abastecimento da família do produtor e a comercialização no mercado local. Em
geral, os índices de produtividade da agricultura nortista são baixos se
comparados a outras regiões do país.
A atividade pecuária também tem crescido na
região Norte, modificando a paisagem de forma significativa, pois a vegetação
da floresta Amazônica é substituída pela pastagem. Geralmente essa atividade
rural é desenvolvida de maneira tradicional ou extensiva, os animais são
criados soltos, sem receber maiores cuidados, resultando em baixa produtividade.
A produção agropecuária na região Norte gera
uma grande preocupação ambiental, pelo fato de abrigar a maior floresta
equatorial do mundo. É bom lembrar também que o solo amazônico é pobre em
nutrientes, desse modo, se retirada a cobertura vegetal, a área se transforma
praticamente em um deserto.
·
Agricultura
Em relação à agricultura, têm crescido muito
as plantações de soja. Além da soja, outras culturas muito comuns na região são o arroz,
o guaraná, a mandioca, cacau, cupuaçu, coco e o maracujá.
A agricultura comercial concentra-se nos
seguintes pólos:
o A Região Bragantina, próxima a Belém, onde se pratica a policultura, que abastece a grande capital nortista, e a fruticultura. A pimenta-do-reino, é outro importante produto da região. Uma
das características dessa área são os solos lateríticos, presentes nas zonas
intertropicais em geral, onde a intensa umidade provoca a concentração de minério de
ferro na superfície. O
resultado é uma camada de coloração avermelhada, endurecida e ácida, imprópria
para a agricultura. Por esse motivo, os imigrantes japoneses implantaram
um sistema de cultivo denominado cultura de vaso, que consiste em abrir covas,
de onde retiram o solo laterítico, substituindo-o por solos de melhor qualidade,
aplicando-lhes corretivos agrícolas até obterem o aproveitamento desejado;
o Rondônia, que a partir da década de 1970 atraiu agricultores do centro-sul do
país, estimulados pelos projetos de colonização e reforma agrária do governo
federal e da disponibilidade de terras férteis e baratas. O desenvolvimento das
atividades agrícolas trouxe uma série de problemas ambientais e conflitos
fundiários. Por outro lado, transformou a área em uma das principais fronteiras
agrícolas do país e uma das regiões mais prósperas e produtivas do Norte
brasileiro. Atualmente o estado destaca-se na produção de café, cacau, feijão, milho, soja, arroz e mandioca. Até mesmo a uva, fruta pouco comum em
regiões com temperaturas elevadas, é produzida em Rondônia, mais precisamente
no sul do estado.
o Cerrado, no Tocantins, onde a correção do solo ácido com calcário e fertilizantes garante uma expressiva monocultura
de soja.
Acredita-se que o estado do Acre, onde há vastas áreas de solos férteis, se
torne a próxima fronteira agrícola da região. Cientistas e ecologistas temem que tal fato se concretize, pois a devastação da floresta, como já ocorreu em outros estados da Amazônia Legal, como Mato Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão e Rondônia, seria inevitável. Uma medida apontada como eficaz para
evitar a reincidência de tais problemas seria a aplicação rigorosa da
legislação ambiental na região.
·
Pecuária
A paisagem predominante na região Norte — a
grande Floresta
Amazônica — não é propícia
à criação de gado. Apesar disso, a implantação de projetos agropecuários
vem estimulando essa atividade ao longo das rodovias Belém-Brasília e Brasília-Acre,
principalmente devido à facilidade de contato com os mercados do Sudeste e Centro-Oeste. A pecuária praticada é do tipo extensivo e
voltada quase que exclusivamente para a criação de bovinos. Grandes transnacionais aplicam vultosos capitais em imensas
propriedades ocupadas por essa atividade.
Assim, a pecuária é desenvolvida com sucesso
apenas nos Campos da Hileia, principalmente em Roraima e na ilha de Marajó, onde se encontra o maior rebanho de búfalos do país.
Além da pecuária de corte, a pecuária
leiteira também se destaca na região.
Rebanho de búfalos em Roraima.
Pimenta-do-reino: produto
agrícola do Pará.
CONCLUSÃO
Conclui-se
que o agronegócio tem presença influente no desenvolvimento da economia
referente às regiões do Brasil, independentemente das diferenças entre elas.
Porém, é importante mencionar que a cada localidade são adaptados métodos e
tecnologias diferenciados, que caracterizam essas áreas de acordo com a
qualidade e com a quantidade de produção e cultivo exercidos. As regiões Sul,
Sudeste e Centro Oeste se destacam no mercado interno e externo devido à
utilização de métodos voltados à agricultura e à pecuária moderna. Diferentemente
destas, as regiões Norte e Nordeste utilizam de conhecimentos tradicionais e
técnicas rudimentares voltadas à agropecuária; o que garante a ambas,
características de produção específicas.
REFERÊCIAS
o
Acesso em: 09/ABRIL/2012
o
Acesso em: 09/ABRIL/2012
o
Acesso em: 07/ABRIL/2012
o
Acesso em: 05/ABRIL/2012
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Acesso em: 07/ABRIL/2012
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Acesso em: 05/ABRIL/2012
o
Acesso em: 09/ABRIL/2012
Disponível em:
o
Acesso em: 09/ABRIL/2012
o
Acesso em: 05/ABRIL/2012
Muito bom!
ResponderExcluirQue bom!
ExcluirValeu, me ajudou muito
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirAJUDOUUUU MUITO!!!!!!!!
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirAJUDOUUUU MUITO!!!!!!!!
ResponderExcluirMim ajudou muito
ResponderExcluiramei!!! obrigada <3
ResponderExcluirCaro Professor.
ResponderExcluirEm primeiro lugar gostaria de lhe parabenizar pelo Blog.
Já coloquei no meu preferidos.
Muito material bom.
Sou estudante de Geografia e quanto mais conheço a Geografia, mais vejo que não a conhecia de verdade e mais me apaixono por ela.
E são informações como essas dispostas por você, que dão esse encanto nas questões relativas ao ensino e aprendizagem.
Precisamos voltar a encantar e permitir que nossos alunos voltem a sonhar e ter perspectivas de um mundo melhor, mais humano, mais físico e mais sustentável.
Força professor, é muito bom saber que não estamos sozinhos nesse mundo.
Novamente Parabéns.
Raul Matos. Estudante de Geografia. 42anos.
Muito obrigado!
Excluireu oreciso achar um texto sobre os problemas urbanos no brasil mas nn to achando e preciso da introducao,desenvolvimento,conclusao e a bibliografia sera q vc pode me azudar..
ExcluirMuito bom esse blog de ensinamentos
ResponderExcluirolá gostei muito mim ajudou bastante; porém eu preciso do desenvolvimento também 😑😥; poderia mim ajudar?
ResponderExcluir