sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Monitoramento bacia do Rio Itajaí: rios, ribeirões, precipitação, previsões

Segue abaixo lista com vários links para monitorar diversos tipos de informações sobre a região do Vale do Itajaí. Em negrito coloquei o que considero melhor referência para controlar nível e volume de chuva. Informações importantes para quem corre riscos.

Jonathan Kreutzfeld


CHUVA E NÍVEL VÁRIAS CIDADES DO VALE DO ITAJAÍ

BOLETIM DEFESA CIVIL BLUMENAU
(BAIXAR COTAS DE ENCHENTE DAS RUAS, VERIFICAR NÍVEL ATUAL, ABRIGOS...)

DEFESA CIVIL ESTADUAL – SC

MAPA COM NÍVEL DOS RIOS (TIMBÓ, BLUMENAU, RIO DO SUL...)

DADOS DE CHUVA E DE NÍVEL DOS RIBEIRÕES EM BLUMENAU

PREVISÃO DO TEMPO BLUMENAU

PREVISÃO DO TEMPO RIO DO SUL

MAPA BACIA ITAJAÍ COM COTAS

TABELA BACIA ITAJAÍ COM VOLUMES DE CHUVA ACUMULADOS






segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Imigração - Estrangeiros no Brasil

De acordo com o IBGE o número de imigrantes cresceu 86,7% em dez anos no Brasil.

Total passou de 143.644 para 286.468, entre 2000 e 2010.



Número leva em conta apenas imigrantes que vivem no país há 5 anos.

O Censo Demográfico 2010 registrou 286.468 imigrantes que, vindos de outros países, viviam no Brasil há pelo menos cinco anos e em residência fixa. O número foi 86,7% maior do que o encontrado pelo Censo Demográfico 2000, quando foram registrados 143.644 imigrantes na mesma situação. Os dados do Censo Demográfico 2010 foram divulgados nesta sexta-feira (27/08/2013) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

São Paulo, Paraná e Minas Gerais, juntos, receberam mais da metade dos imigrantes internacionais, seguidas de Rio de Janeiro e Goiás.


Os principais países de origem dos imigrantes, segundo o Censo de 2010, são Estados Unidos (51.933), Japão (41.417), Paraguai (24.666), Portugal (21.376) e Bolívia (15.753).

Obs: Como as informações são referentes ao Censo de 2010, ainda não incluem valores significativos de imigrantes cubanos, haitianos e bolivianos que estão vindo para trabalhar no Brasil.

Fonte:

Migrações brasileiras - Bahia e Santa Catarina extremos migratórios

Bahia deve ter maior saldo migratório negativo e Santa Catarina, o maior saldo positivo.

A tendência dos volumes migratórios é de redução, em termos de saldo migratório (entrada de imigrantes menos a saída de emigrantes), a projeção indica que, em 2020 e 2030, a Bahia deve ter o saldo migratório com os maiores valores negativos, -46,6 mil e -39,3 mil, respectivamente. Nos mesmos anos, Maranhão, Rio Grande do Sul, Ceará, Alagoas, Piauí e Pernambuco também terão saldos migratórios negativos ainda expressivos, acima de 10 mil emigrantes. Já as unidades da Federação que devem ter os maiores saldos positivos, acima de 10 mil imigrantes, nos dois anos são Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Distrito Federal e Espírito Santo. Santa Catarina deve se manter na liderança, com um saldo de 37,1 mil imigrantes s em 2020 e 34,3 mil em 2030.

IBGE fez projeções sobre o fluxo migratório entre os estados, que está diminuindo. Mas ainda é do Nordeste que sai a maioria dos migrantes. E a Bahia aparece no topo da lista.

Bahia foi o estado que mais perdeu população para outras regiões do país. Segundo o IBGE, em 2013 sairão mais 50.700, a maioria do semiárido, que sofre com a seca, onde ficam mais da metade municípios.

Depois da Bahia, o estado que mais deve perder população em 2013 é o Maranhão. O terceiro é o Rio Grande do Sul. Na outra ponta, São Paulo é o que mais recebe migrantes.

Mas, segundo o IBGE, a tendência é que o fluxo de migração tenha uma queda nos próximos anos.

“À medida em que as condições forem melhorando, seja no sentido da infraestrutura, seja nas oportunidades de trabalho, seja também na transferência direta de renda que, em alguma medida, permite que a família se mantenha unida, essa demanda por buscar essas condições fora do estado tende a diminuir", ressalta Joilson Rodrigues, coord. do IBGE-BA.

Veja como ao longo das últimas décadas ocorreram mudanças na dinâmica dos movimentos migratórios internos do Brasil


 Em 2010 observamos certa estabilidade

Mapa mostra áreas que receberam (vermelho) e perderam (azul) moradores, em 2010

Brasília e Goiânia são as capitais brasileiras com maior atração de migrantes no Brasil, segundo o Atlas do Censo Demográfico 2010, lançado nesta sexta-feira (28), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As duas metrópoles se destacam por apresentarem os maiores resultados de saldos migratórios, isto é, mais pessoas vão viver nesses municípios do que se mudam deles para outros lugares.

São Paulo e Rio de Janeiro, por outro lado, deixaram de ser os principais polos de atração do país, embora seu volume de imigrantes e emigrantes seja significativo. E outras metrópoles, como Belém, Fortaleza, Recife, Salvador e Porto Alegre, também apresentam fraco desempenho na atração de migrantes.
Segundo o IBGE, os fluxos de migrantes estão associados às mudanças no mercado de trabalho e não são mais de pessoas com baixa qualificação. Há uma diversidade de tipos de pessoas que mudam de cidade pelo país, e o migrante com mais escolaridade tem mais possibilidades de deslocamento e opções profissionais. Brasília, por exemplo, apresenta um forte peso das atividades de administração pública no total dos empregos oferecidos.

Mudança histórica

Na década de 70, o Sudeste e, particularmente, o interior paulista registravam os maiores volumes de movimentos populacionais do país, devido à industrialização e à urbanização. Depois, começou a haver uma desconcentração industrial, e outros centros passaram a atrair migrantes, como as capitais regionais.
Em São Paulo, destacam-se os fluxos para Campinas, Santos e Sorocaba, devido à economia. Outras capitais, como Vitória, Porto Velho e Palmas recebem migrantes pelas suas funções administrativas.
A publicação revela ainda que o Nordeste, tradicionalmente associado a uma região de saída de habitantes, hoje não apresenta perdas populacionais significativas.


Migração de retorno

O levantamento aponta que os migrantes de retorno, que voltam aos seus estados de origem, somaram mais de 1,1 milhão de pessoas entre 1995 e 2000. No período de 2005 a 2010 foi registrado um total de 1,2 milhão de migrantes. Os estados do Norte tiveram aumento na proporção de retorno, com exceção do Acre, que manteve praticamente no mesmo patamar na taxa de 21% entre 1995 e 2000 e 20% entre 2005 e 2010.

Rondônia passou de 7,4% de 1995 a 2000 para 13,1% entre 2005 e 2010. 

Roraima registrou 2,1%, entre 1995 e 2000, para 8% entre 2005 e 2010.

Os estados do Nordeste, tanto em 2000 quanto em 2010, apresentaram as maiores proporções de retornados, passando de 40% do total de imigrantes na maioria de seus estados, com exceção do Rio Grande do Norte e Sergipe.

No Sudeste, Minas Gerais e Espírito Santo tiveram redução na proporção de retornados, que permaneceram acima dos 30% em 2000 e em 2010.
Em São Paulo houve aumento de retornados, nos períodos de 1995 a 2000 e de 2005 a 2010, com registro de 9,6% e 18,9% do total de imigrantes, respectivamente. O Rio de Janeiro apresentou uma proporção de retornados de 15,6% e de 20,3%, respectivamente.

No Sul, Paraná e Rio Grande do Sul apresentaram altas proporções de migração de retorno, passando dos 30% nos dois períodos.


No Centro-Oeste foi registrado pelo IBGE o aumento dos retornados em todos os estados, principalmente no Mato Grosso e no Distrito Federal.

Fonte: 




População brasileira deve chegar ao máximo (228,4 milhões) em 2042


Atualmente a população brasileira já atingiu a marca dos 200 milhões de habitantes (2013).


A população brasileira continuará crescendo até 2042, quando deverá chegar a 228,4 milhões de pessoas. A partir do ano seguinte, ela diminuirá gradualmente e estará em torno de 218,2 milhões em 2060.

Esse é um dos destaques da publicação “Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade para o Período 2000/2060 e Projeção da População das Unidades da Federação por Sexo e Idade para o período 2000/2030”, que o IBGE disponibiliza hoje (29/8/2013) na internet.

Além da projeção da população para o país e das unidades da Federação, a publicação traz projeções da fecundidade feminina por faixa etária, da mortalidade, da esperança de vida ao nascer para o país e para as unidades da Federação e do saldo migratório (imigrantes menos emigrantes) internacional e interno, entre outros indicadores.

Observa-se, por exemplo, que a idade média em que as mulheres têm filhos, que está em 26,9 anos em 2013, deve chegar a 28 anos em 2020 e 29,3 anos em 2030.

A esperança de vida ao nascer deve atingir os 80,0 anos em 2041, chegando a 81,2 anos em 2060. Já entre as unidades da Federação, a esperança de vida em Santa Catarina deve alcançar os 80,2 anos já em 2020. Nesse mesmo ano, o Maranhão deve ser o estado com esperança de vida mais baixa (71,7 anos), mas deve chegar a 74,0 anos em 2030 e, assim, ultrapassar Rondônia e Piauí, que estarão com esperanças de vida em 73,8 e 73,4 anos, respectivamente.


Em termos de saldo migratório interno, em 2020 e 2030 a projeção indica que Bahia, Maranhão, Rio Grande do Sul, Ceará, Alagoas, Piauí e Pernambuco deverão ter os maiores saldos negativos (maior número de pessoas saindo do estado), todos acima de 10 mil emigrantes, mantendo a tendência observada nas últimas décadas. A projeção aponta que o estado da Bahia continuará a ter as maiores perdas populacionais na comparação com estes estados citados, com -46,6 mil e -39,3 mil, respectivamente. Já Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Distrito Federal e Espírito Santo devem ter os maiores saldos positivos, todos acima de 10 mil imigrantes. Santa Catarina deve se manter com o maior saldo migratório, 37,1 mil em 2020 e 34,3l em 2030. Essas tendências são as mesmas observadas nos últimos anos.

O conjunto das projeções incorpora as informações mais recentes sobre as componentes do crescimento demográfico (mortalidade, fecundidade e migração), obtidas através dos resultados do Censo Demográfico 2010 e dos registros administrativos de nascimentos e óbitos. Os resultados atuais substituem os da “Projeção da População do Brasil por sexo e idade: 1980-2050 - Revisão 2008”. Essas informações possibilitam uma visão atual da dinâmica demográfica nacional e estadual, considerada na elaboração das hipóteses futuras para as projeções.

A evolução das componentes demográficas no período 2000/2030 resultam em um significativo envelhecimento da população em todas as Unidades da Federação. Contudo, espera-se que em 2030 ainda existam importantes diferenciais regionais na estrutura etária da população. Em 2027 o Rio Grande do Sul já teria um número maior de idosos do que de crianças, ao passo que Acre, Amazonas, Roraima e Amapá ainda teriam cerca de 30 idosos para cada 100 crianças, valores semelhantes aos observados nas Regiões Sul e Sudeste em meados da década de 2000.

A publicação completa pode ser acessada pelo link

O IBGE também divulga, hoje, as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros com data de referência em 1º de julho de 2013. As estimativas populacionais são fundamentais para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos intercensitários e são, também, um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União na distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios. Esta divulgação anual obedece à lei complementar nº 59, de 22 de dezembro de 1988, e ao artigo 102 da lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992. A tabela com a população estimada para cada município foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) de hoje, 29 de agosto de 2013. Está previsto, no artigo 102 da lei nº 8.443, acima citado, que, até 20 dias após a publicação das estimativas, os interessados poderão apresentar reclamações fundamentadas ao IBGE, que decidirá conclusivamente. Em seguida, até 31 de outubro, o IBGE encaminhará as estimativas definitivas ao Tribunal de Contas da União. Os resultados das Estimativas de População 2013, publicados no D.O.U, também podem ser acessados na página




Em 2060, população terá voltado a um patamar próximo ao de 2025

A população total projetada para o Brasil em 2013 foi de 201,0 milhões de habitantes, atingindo 212,1 milhões em 2020, até alcançar o máximo de 228,4 milhões em 2042, quando começará a decrescer, atingindo o valor de 218,2 em 2060, nível equivalente ao projetado para 2025 (218,3 milhões).


Idade média em que as mulheres têm filhos deve chegar a 29,3 anos em 2030

A redução esperada no nível de crescimento da população é decorrente, principalmente, da queda do número médio de filhos por mulher, que vem decrescendo desde a década de 1970. A taxa de fecundidade total (número médio de filhos por mulher) projetado para 2013 é de 1,77 filho por mulher; a projeção é de 1,61 filho em 2020 e 1,50 filho em 2030.


Além da queda do nível de fecundidade, projeta-se que o padrão etário de fecundidade por idade da mulher também se altere, conforme já vem sendo observado na última década, em direção a um envelhecimento da fecundidade no Brasil. Segundo a projeção, a idade média em que as mulheres têm seus filhos, que está em 26,9 anos em 2013, deve chegar a 28 anos em 2020 e 29,3 anos em 2030.


Acre deve manter a maior taxa de fecundidade em 2030: 1,75 filho por mulher

Enquanto, em 2013, algumas unidades da Federação apresentam taxas de fecundidade muito superiores à média nacional, como o Acre, com 2,59 filhos em média por mulher, o Amazonas e Amapá, com 2,38 e 2,42 filhos em média por mulher, respectivamente, em 2030, os valores máximos da fecundidade serão de 1,75 filho, em média, para o Acre e 1,45 filho em Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

Esperança de vida ao nascer para ambos os sexos deve chegar a 80,0 anos em 2041

A projeção indica que a esperança de vida ao nascer, que em 2013 chegou a 71,3 anos para homens e 78,5 anos para mulheres, em 2060, deve atingir 78,0 e 84,4 anos, respectivamente, o que representa um ganho de 6,7 anos médios de vida para os homens e 5,9 anos para as mulheres. Para ambos os sexos, a esperança de vida ao nascer do brasileiro chegará aos 80,0 anos de idade em 2041.

Razão de dependência deve atingir valor mínimo em 2022

A queda da fecundidade, acompanhada do aumento na expectativa de vida, vem provocando um envelhecimento acelerado da população brasileira, representado pela redução da proporção de crianças e jovens e por um aumento na proporção de idosos na população.

O envelhecimento afeta a razão de dependência da população, que é representada pela razão entre os segmentos economicamente dependentes (abaixo de 15 e acima de 64 anos de idade) e o segmento etário potencialmente produtivo (15 a 64 anos de idade), ou seja, a proporção da população que teoricamente deveria ser sustentada pela parcela economicamente produtiva.

As razões de dependência, que eram de 46,0 em 2013 (ou seja, cada grupo de 100 indivíduos em idade ativa teria que sustentar 46 indivíduos) atingirão o valor mínimo em 2022 (43,3) quando voltarão a subir, chegando em 2033 no mesmo nível verificado em 2013, até atingir 66,0 em 2060. O processo de redução das razões de dependência, conhecido como “bônus demográfico” ou “janela de oportunidade”, proporciona ao país oportunidades decorrentes de uma menor parcela da população a ser sustentada pelo grupo economicamente ativo. Contudo, quando as razões de dependência voltam a subir, esta “janela” começa a fechar-se. No caso, a principal parcela da população a ser sustentada, anteriormente composta majoritariamente por crianças, agora passa a ser de idosos. Em 2060, o percentual da população com 65 anos ou mais de idade será de 26,8%, enquanto em 2013 esse percentual era de 7,4%.

Santa Catarina deverá manter a maior esperança de vida ao nascer

Na projeção para as unidades da Federação, Santa Catarina, que hoje já é a que tem a maior esperança de vida ao nascer para ambos os sexos, deve se manter nessa posição, com 80,2 anos já em 2020, chegando a 82,3 anos em 2030. No outro extremo, o Maranhão terá a menor esperança de vida ao nascer em 2020, 71,7 anos. Já em 2030 essa posição deve ser ocupada pelo Piauí, com 73,4 anos.

Entre os homens, os valores de esperança de vida mais elevados, projetados para 2030, serão observados em Santa Catarina, de 79,1 anos e São Paulo, de 78,1 anos. Os valores mais baixos serão os do Piauí, de 68,8 anos e do Pará, de 70,4 anos. Entre as mulheres, os valores mais altos também serão de Santa Catarina, de 85,4 anos, seguida de Espirito Santo, com 84,7 anos. Rondônia, de 77,2 anos e Roraima, de 77,5 anos experimentarão as mais baixas esperanças de vida feminina.

Bahia deve ter maior saldo migratório negativo e Santa Catarina, o maior saldo positivo

A tendência dos volumes migratórios é de redução, em termos de saldo migratório (entrada de imigrantes menos a saída de emigrantes), a projeção indica que, em 2020 e 2030, a Bahia deve ter o saldo migratório com os maiores valores negativos, -46,6 mil e -39,3 mil, respectivamente. Nos mesmos anos, Maranhão, Rio Grande do Sul, Ceará, Alagoas, Piauí e Pernambuco também terão saldos migratórios negativos ainda expressivos, acima de 10 mil emigrantes. Já as unidades da Federação que devem ter os maiores saldos positivos, acima de 10 mil imigrantes, nos dois anos são Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Distrito Federal e Espírito Santo. Santa Catarina deve se manter na liderança, com um saldo de 37,1 mil imigrantes s em 2020 e 34,3 mil em 2030.



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