quarta-feira, 26 de março de 2014

Pichações em Blumenau

Quatorze anos atrás fui morar com minha família em São Paulo capital, tinha quinze anos, já conhecia a cidade visitando, no entanto não como morador. Detestava o ar pesado e aquele monte de paredes pichadas, lixo, barulho entre outros inúmeros defeitos. Em menos de um ano voltamos para Blumenau.

Não que nossa cidade em algum dia tenha sido perfeita, mas já foi bem melhor. Vou com frequência para Timbó e vejo lá a Blumenau que vivi na década de 1990. Ruas limpas, pessoas menos estressadas, algumas crianças que ainda brincam nas ruas. Mas o motivo de eu ter escrito este texto é talvez um pouco menor aos olhos de alguns, mais está me incomodando há algum tempo.

No centro de Blumenau e não só por ali, vejo paredes, praças, muros e monumentos depredados e pichados da mesma forma que só antes via lá em São Paulo. Ainda não temos índices de violência, educação e saúde tão ruins quanto por lá. Mesmo assim isso me incomoda assim como os assassinatos que hoje por aqui também acontecem e nem nos chocamos mais.

Percebo que comerciantes, moradores e poder público já estão cansando de pintar muros pichados e eles vão ficando. É o errado se transformando em banal, assim como os assaltos, assassinatos entre outras coisas erradas. Os corretos devem ser mais persistentes do que os incorretos, não devemos desistir, muito menos achar tudo isso normal.

O fotógrafo blumenauense Jaime Batista também já se indignou com a situação:


O Professor e Colunista Viegas Fernandes da Costa também já falou à respeito:


E o advogado Cezar Wolff


O Jornal de Santa Catarina já vem falando disso a algum tempo:


As imagens abaixo foram feitas em um passeio de apenas cinco minutos entre o Centro e o bairro Victor Konder. (Duas já foram repintadas)










Jonathan Kreutzfeld

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