Trabalho realizado para a disciplina de Geografia.
Professor: Jonathan Kreutzfeld (edição e revisão).
Por: Ademilson André Viebrantz; Antônio Ferrari Junior;
Caroline Hoffmann; Gustavo Vicenzi; Laércio José Benvenutti Filho; Vitor Probst
Curtarelli
O Brasil é um dos países com maior diversidade de
matriz energética, tendo capacidade (tanto geográfica quando econômica) para
suportar e poder usar de vários tipos de fonte de energia (tradicionais e
alternativas), para suprir a demanda regional e nacional de energia, criada de
várias maneiras.
Definição de Matriz Energética
O aumento abrupto da demanda energética, como a
população global, causa um grande problema, a insuficiência de fontes
energéticas, para manter as facilidades da vida humana e o desenvolvimento
econômico. A partir deste ponto de vista, a comunidade cientifica busca a
ampliação da matriz energética.
Matriz Energética é conceituada como uma
representação dos recursos energéticos fornecidos por um determinado país, por
toda a energia que é disponibilizada, transformada, distribuída e consumida nos
processos produtivos. Sendo também um instrumento de estudo fundamental para a
realização de um planejamento correto, quando se fala em cenários futuros, em
geral de 20 a 25 anos. O Ministério de Minas e Energia, órgão do Poder Federal,
a fim de documentar o consumo, a produção e a comercialização de espécies
energéticas a nível nacional, faz anualmente o Balanço Energético Nacional
(BEN). O BEN é um instrumento fundamental para conhecer atentamente a matriz
energética nacional.
A matriz energética brasileira é composta por
fontes renováveis e não renováveis. As fontes de energia não renovável são,
carvão mineral, urânio, petróleo e seus derivados. Já as fontes renováveis de
energia são a biomassa, hidráulica, solar, eólica e proveniente da cana de
açúcar e seus derivados. Mas lembrando
de que tanto as fontes de energia renovável ou não renovável causam impactos
ambientais e de saúde.
Todas as fontes de energias atuais são impactantes,
umas em um maior potencial e outros em menor. Mas a sociedade considera algumas
fontes de energia renovável como energia limpo, entendo que energia limpa é
aquela que não agride a atmosfera, mas na verdade a energia limpa é aquela que
não gera degradação ambiental.
No Brasil, 45% da energia ofertada é renovável,
diferenciando-se dos demais países que apenas 12,7% da energia é renovável.
Energia Elétrica
No Brasil, a energia elétrica é produzida, principalmente, na forma de
hidroelétricas, termoelétricas e energia nuclear (dando destaque para a energia
hidrelétrica).
FONTES TRADICIONAIS
O sistema hídrico do Brasil é composto por grandes
bacias hidrográficas (como a bacia do Paraná e a bacia Amazônica, que é a maior
do mundo) e, por isso, tem a energia hidroelétrica como principal
representante, no quesito eletricidade. Por ter um baixo custo (a longo prazo),
e gerar uma quantidade alta de energia elétrica, muitos países com uma rede
hidrográfica tão próspera quanto a do Brasil optaram por gerar energia com base
na água, e o Brasil não ficou de fora. Tendo alguns dos maiores geradores
hidrelétricos do mundo, a energia gerada por eles é quase suficiente para
suprir a demanda nacional.
Usina de Belo Monte - PA
Nome
|
Estado
|
Capacidade (MW)
|
Área Alagada (km²)
|
Funcionando
|
Itaipu
|
Paraná
|
14.000
|
1.350
|
Sim
|
Belo-Monte
|
Pará
|
11.233
|
516
|
Não (em construção)
|
São Luiz do Tapajós
|
Pará
|
6.133
|
722
|
Não (em construção)
|
Tucuruí
|
Pará
|
8.370
|
2.850
|
Sim
|
Santo Antônio
|
Rondônia
|
3.568
|
271
|
Não (em construção)
|
Por ser uma fonte de energia barata (gera energia suficiente para pagar
a construção de si própria facilmente), por gerar uma quantidade alta de
energia, ser muito renovável, por utilizar um recurso da natureza sem
consumi-lo (a água), e não causar poluição (como gases tóxicos, por exemplo),
ela é uma das preferidas no mundo. Ela também é muito reconhecida por durar
muito tempo (geógrafos consideram-na uma das mais duradouras e mais rentáveis,
a longo prazo), e por poder ser instalada com uma facilidade razoável no
Brasil, em função do relevo irregular aqui presente, ela é a favorita de
muitos.
Como necessita normalmente de uma área razoavelmente grande, para poder
acumular água suficiente para girar as turbinas e produzir energia, as usinas
hidroelétricas comumente devastam áreas enormes, causando danos ao meio
ambiente, alterações climáticas, mudanças no ciclo hídrico, desmatamento em
grande escala e extinção de algumas espécies. Por ter uma alta rentabilidade,
não apresentar poluição (de forma direta), ser constantemente renovada
naturalmente, e poder sustentar uma grande população, a energia hidroelétrica é
tomada por muitos como “perfeita”, que abusam dela e acabam construindo ela de
maneira exagerada, e em quantidade exagerada, o que faz com que áreas muito
grandes sejam devastadas, causando ainda mais danos ambientais. Além disso, a
sua construção é cara e demorada, e depende muito do clima, podendo ser afetada
por estiagens e secas.
Assim, pode-se afirmar que a energia hidrelétrica no Brasil realmente
funciona, por apresentarmos vastas bacias hidrográficas e um relevo irregular,
ideal para a construção de tais, e por ela gerar uma quantidade alta de energia.
Porém, é preciso ter cuidado ao construí-las, pois elas podem causar danos
irreversíveis ao meio ambiente e as pessoas.
No Brasil, a
energia termoelétrica é menos valorizada que em outros países, para produção de
energia, em parte por produzir muita poluição, e em parte por não ser renovável,
mas mesmo assim ela é representativa. Ela funciona, basicamente, pela queima de
algum material (principalmente combustíveis fósseis, como carvão mineral, gás
natural, gasolina...), que aquece um tonel com água, e o vapor dessa água gira
uma turbina.
Usina de Gás Natural em Duque de Caxias - RJ
Cidade
|
Capacidade (MW)
|
Combustível
|
Funcionando
|
Duque de Caxias
|
1.058
|
Gás Natural
|
Sim
|
Rio de Janeiro
|
1.000
|
Gás Natural
|
Sim
|
Macaé
|
868
|
Gás Natural
|
Sim
|
Macaé
|
639
|
Gás Natural
|
Sim
|
Uruguaiana
|
532
|
Gás Natural
|
Sim
|
Além de ser consideravelmente mais rápida de construir (e, dessa
maneira, podendo suprir uma demanda momentânea de energia mais facilmente),
elas podem ser construídas quase que em qualquer lugar (com relevo favorável ou
não, independente de recursos ambientais), e podem ser construídas próximas aos
locais onde a energia será consumida, diminuindo a quantidade de torres de
transmissão e linhas a serem construídas. Por ser movida a queima, pode usar
praticamente qualquer tipo de combustível, de derivados de petróleo até
biomassa (uma alternativa “reciclada” e menos poluente ao carvão e aos
derivados de petróleo).
Por se basear na queima de combustíveis (comumente fósseis derivados de
petróleo), ela produz uma quantidade enorme de poluentes atmosféricos (como
carbonetos e ácido sulfúrico e carbônico, muito prejudiciais a vida), sendo
considerada a mais degradante do ambiente, a longo prazo. Além disso, ela
necessita de fontes não-renováveis para poder ser utilizada, o que faz com que
ela tenha um custo a longo-prazo alto, por precisar importar o combustível a
ser queimado. Contudo, é uma boa opção para momentos de crise de água.
Assim, a energia termoelétrica é uma fonte importante de energia para o
nosso país, sendo usada de forma estratégica em momentos críticos de falta de
energia (devido a secas, por exemplo), ou em lugares onde a produção de energia
hidroelétrica é muito desfavorável, e onde é complicado chegar para trazer
energia por meio de torres de transmissão. Ela representa apenas 7,5% da
energia do país, porém é de extrema importância.
No Brasil existe um grande e amplo uso de energia nuclear, porém não
para fins de geração de energia elétrica ou de abastecimento para a população,
pois em sua maioria seu uso é feito pela indústria (como é o caso da energia
produzida pelas usinas Angra, as maiores do país), e em parte por postos de
saúde (que usam geradores básicos de energia para suprir a sua demanda, em
momentos de corte de energia).
Usina Angra I e II - RJ
Quanto a produção de energia elétrica a partir de usinas nucleares, o
Brasil possui duas usinas nucleares em funcionamento: Angra 1 e Angra 2, e uma
usina ainda prevista para o ano que vem (2015) a Angra 3.
Usina
|
Município
|
Capacidade (MW)
|
Ano
|
Angra
1
|
Angra dos Reis
|
640
|
1985
|
Angra
2
|
Angra dos Reis
|
1.350
|
2001
|
Angra
3
|
Angra dos Reis
|
1.080
|
2015
|
A energia usada a partir de reatores nucleares no Brasil é algo que pode
ser muito interessante, pois o país é um dos maiores consumidores de energia do
mundo, e seu recurso para a geração da mesma vem de grande parte de
hidrelétricas, que por sua parte tem um custo muito alto e estão muito
vulneráveis a alterações climáticas. O país é o 6º com maior reserva do mundo
de urânio, principal elemento usado na fissura nuclear. Por ser uma energia
fácil de ser produzida, e as usinas serem pequenas em relação a área ocupada
por uma usina hidroelétrica, a quantidade de energia produzida por km² ocupado
é muito alto, tornando-a a assim uma das principais fontes do Brasil.
Por outro lado ainda existe o fato de não se saber o que fazer com os
resíduos nucleares, que podem afetar o meio ambiente se mal guardados, e se o
país se tornar um grande produtor de energia nuclear, poderá se tornar um
grande problema. Além disso, existe o fato de as pessoas terem medo de
problemas que possam ocorrer, como a explosão da usina (como ocorreu em
Chernobyl e Fukushima), e assim não quererem a construção de uma próxima.
A energia nuclear é uma saída rápida, quando é necessária a produção de
uma grande quantidade de energia de maneira rápida e em um espaço pequeno, mas
por causar danos por enquanto desconhecidos ao ambiente, ela deve ser usada com
cautela. Também por usar um “combustível” um pouco escasso (por ser necessário
refinar o urânio), ela não deve ser abusada, por poder causar uma dependência
dela, vulnerável a falta de minérios radioativos.
No Brasil, o petróleo é a principal fonte de energia (não
necessariamente como fonte de eletricidade), assim como no resto do mundo, e é
utilizado principalmente para alimentar motores de veículos na forma de seus
derivados, como gás natural, gasolina, diesel e querosene. Ainda serve para
alimentar certas usinas termoelétricas espalhadas pelo país, que por estarem
localizadas próximas às bacias petrolíferas, não utilizam carvão para ser
queimado, mas sim outros de seus derivados.
Plataforma P56 - RJ
Há alguns anos, o Brasil importava cerca de 60% do petróleo consumido de
outros países (principalmente dos países árabes, ainda os maiores produtores de
petróleo), porém com a descoberta do Pré-Sal no litoral da bacia de Santos
(SP), principalmente, o país é quase que completamente abastecido e suprido
pela sua produção interna atualmente.
O Pré-sal é uma camada de material orgânico decomposto depositado por
baixo de uma placa salina cristalizada (por isso chamado de Pré-sal),
localizado a aproximadamente 5.000 metros de profundidade (podendo chegar a
8.000 metros).
Bacia
|
Estado
|
Ano
|
Bacia de Campos
|
Espírito
Santo
|
1974
|
Bacia de Santos
|
São
Paulo
|
1970
|
Bacia do Espírito Santo
|
Espírito
Santo
|
1960
|
Por ser líquido e ser material orgânico em decomposição, o petróleo pode
ser facilmente transportado e armazenado, e seus derivados facilmente
retirados. Além disso, ele produz uma quantidade de energia grande, para a
quantidade de material a ser usado. É conveniente (isso é, é de fácil
utilização em vários lugares, como termoelétricas, carros, entre outras
ocasiões), e pode ter seus derivados utilizados para várias coisas (não somente
combustível, mas para criação de outros produtos), tornando-o assim o
combustível mais versátil já conhecido.
Por ser composto de hidrocarbonetos, libera muitas substâncias tóxicas
na atmosfera quando queimado, podendo gerar danos como efeito estufa, inversão
térmica, etc. Também existe o risco de vazamentos no mar, enquanto é
transportado da base para a terra, e o seu refinamento é relativamente caro.
Sobretudo, há o problema para chegar às jazidas de petróleo no Pré-sal, já que
elas se encontram a milhares de metros de profundidade, e sob várias camadas de
rocha cristalina, o que faz com que, mesmo sendo um combustível de extrema
importância, ele ainda é difícil de ser obtido na maioria dos lugares (exceto
na Arábia, lá você cava um buraco de dois metros e achou petróleo).
FONTES ALTERNATIVAS
Biomassa
Biomassa é todo recurso renovável naturais de matéria orgânica, seja de
origem vegetal ou animal, que pode ser utilizada na produção de energia. Assim,
plantas, animais e seus derivados (como: Fezes, e todas as matérias orgânicas
que o ser vivo gera) são considerados biomassa.
O processo de renovação da biomassa é natural do ciclo do carbono. A
decomposição ou a queima da matéria orgânica ou de seus derivados provoca a
liberação de CO2 na atmosfera. As plantas, através da fotossíntese, transformam
o CO2 em água nos hidratos de carbono, que compõe sua massa viva, liberando
oxigênio.
Usina de Biomassa em Lages - SC
A utilização da biomassa como fonte no Brasil é crescente, destacando-se
a cana de açúcar na produção do etanol e biodiesel. A oferta energética por
biomassa é crescente na matriz energética brasileira pelo fato de ser favorável
ao consumidor cujo preço é inferior à do petróleo e seus derivados.
Como toda fonte de energia gera algum impacto ao meio ambiente e na
sociedade, a biomassa também faz parte desta regra, uma vez que enseja o
desflorestamento, seja pela parte de retirada da madeira para a produção do
carvão vegetal ou para o cultivo da cana de açúcar. A cana de açúcar necessita
de uma grande extensão territorial favorável à agricultura para o seu plantio,
o que demanda a destruição do bioma local, substituindo-o pela monocultura.
O incentivo a este tipo de energia favorece à expansão das fronteiras
agrícolas, que no caso do Brasil pode atingir certos biomas especialmente
protegidos como, Floresta Amazônica, Mata Atlântica e a Zona Costeira. Conforme
o artigo 225, §4°, da Constituição Republicana. Strapasson coloca os possíveis
impactos ambientais decorrentes do plantio de cana de açúcar para uso de fonte
energética.
· Redução da biodiversidade, causada pelo
desmatamento e pela implantação da monocultura;
· Contaminação das águas superficiais e subterrâneas
e do solo, por meio da prática excessiva de adubação química, corretivos
minerais e aplicações de herbicidas e defensivos agrícolas;
· Compactação do solo, pelo tráfego de máquinas
pesadas, durante o plantio, tratos culturais e colheita;
· Assoreamento de corpos d’água, devido à erosão do
solo em áreas de reformas;
· Emissão de fuligem e gases do efeito estufa, na
queima, ao ar livre, de palha, durante o período de colheita;
· Danos à flora e fauna, causados por incêndios
descontrolados;
· Consumo intenso de óleo diesel, nas etapas de
plantio, colheita e transporte;
· Concentração de terras, rendas e condições
subumanas do trabalho do cortador.
Energia Solar
Usina Fotovoltaica em Tubarão - SC
A radiação do sol pode ser utilizada diretamente como fonte de energia
térmica, para aquecimento de fluidos. Esta radiação (raios solares) também pode
ser convertida diretamente em energia elétrica, através de efeitos
termoelétrico e fotovoltaico.
A utilização de uma superfície escura para a captação transformará a
energia solar em calor. O uso de células fotovoltaicas, ou seja, painéis fotovoltaicos
resultarão em eletricidade. Os equipamentos necessários à produção do calor são
chamados de coletores e concentradores – pois, além de coletar, às vezes é
necessário concentrar a radiação em um só ponto. Este é o princípio de muitos
aquecedores solares de água.
A maior parte do território brasileiro está localizada relativamente
próxima da linha do Equador, de forma que não há grandes variações na duração
solar do dia. Em média, a insolação diária é superior a seis horas, o que
viabiliza o desenvolvimento da energia solar.
No Brasil, não há lei federal que determine a obrigatoriedade de
percentuais mínimos na geração de energia para aquecimento de água e
eletricidade. No entanto, a cidade de São Paulo promulgou a Lei n° 14.459/2007,
sancionada pelo Prefeito Gilberto Kassab, tornando obrigatória a preparação de
todas novas casas e edifícios para o uso dos aquecedores solares de água. Casas
e apartamentos com quatro ou mais banheiros, incluindo lavabos, são obrigados a
instalar os aquecedores solares.
Energia Eólica
Usina Eólica de Bom Jardim da Serra - SC
Os moinhos de vento foram inventados na Pérsia no século V. Naquela
época, estes eram usados para bombear água para irrigação. No Brasil, esta
realidade não é muito distinta, uma vez que o vento é usado principalmente para
produzir energia mecânica no bombeamento de água na irrigação.
Os mecanismos básicos de um moinho de vento não mudaram desde então: o
vento atinge uma hélice que ao movimentar-se gira um eixo que impulsiona uma
bomba, gerando eletricidade.
A geração eólica ocorre pelo contato do vento com as pás do cata-vento.
Ao girar, essas pás dão origem à energia mecânica que aciona o rotor do aero
gerador, produzindo a eletricidade. A quantidade de energia mecânica
transferida está diretamente relacionada à densidade do ar, à área coberta pela
rotação das pás e à velocidade do vento.
A ANEEL (A Agência Nacional de Energia Elétrica)
afirma ainda que os “ventos brasileiros” são favoráveis à produção de energia
eólica, pois estes possuem uma presença duas vezes superior à média mundial e a
volatilidade, cuja oscilação da velocidade é 5%, o que aumenta a
previsibilidade do volume a ser produzido. Outro fator positivo é a maior
velocidade dos ventos em períodos de estiagem, possibilitando a operação das
usinas eólicas num sistema complementar com as usinas hidrelétricas.
No Ceará, a Central Eólica de Prainha tem capacidade para 10 MW
(megawatts), a partir da instalação de 20 turbinas de 500 KW (quilowatts). Na Paraíba,
são 13 turbinas de 800 KW e potência de 10.200 KW. Até o ano de 2003, a
potência eólica total instalada no país era 22 MW. Em 2008, foi registrada a
geração de 273 MW provenientes da energia eólica, o que significa que, nos
últimos cinco anos, a taxa média anual de crescimento foi 65%.
A Atlas do Potencial Eólico de
2001, editado pela ANEEL, aponta para um potencial de geração de energia eólica
de 143 mil MW no Brasil. Volume este superior à potência total instalada no
Brasil, em novembro de 2008, qual seja, 105 mil MW.
Considerações Finais
O Brasil possui uma das mais variadas matrizes energéticas, usando desde
fontes renováveis e naturais (como a hidroelétrica), até fontes de recursos
esgotáveis e não renováveis (como termoelétricas e usinas nucleares citadas), e
supre sua demanda energética das maneiras mais variadas e possíveis para o
momento, podendo suportar várias crises e problemas energéticos sem perder
muita capacidade elétrica. Além disso, nota-se que ele tem capacidade para
suprir a própria demanda de vários combustíveis e recursos por muito tempo
daqui em diante (como, por exemplo, a necessidade de carvão, petróleo e urânio
do Brasil já está suprida por, pelo menos, 50 anos). Porém, se as fontes
energéticas não forem remanejadas e usadas de maneira consciente e lógica,
podem acabar muito mais cedo do que o esperado, tornando assim o Brasil
dependente novamente de outros países.
obrigado me ajudou muito
ResponderExcluir