Já fazem mais de 15 anos
que a América do Sul tem uma onda “bolivariana”,” esquerdista”, “comunista” ou
como achar melhor denominar...

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Talvez nem todas as
pessoas reconheçam ao menos isso, mas foi um ciclo importante quando se trata
de democracias. Muitos erros foram cometidos, o Paraguai e o Chile já possuem
governantes de correntes ideológicas diferentes e com a derrota na Argentina,
parece que o fim de um ciclo está ocorrendo...
Depois de 12 anos de
kirchnerismo, o liberal Mauricio Macri, da coligação Cambiemos (Mudemos), foi
eleito presidente da Argentina na noite deste domingo (22). Com 99,17% das
seções apuradas, ele vencia com 51,40% do candidato da posição, Daniel Scioli.
Macri perdeu no primeiro turno, obtendo 34,3% nas urnas, e também foi derrotado
nas prévias de agosto.
Segundo o jornal Clarín,
Macri, que é atual prefeito de Buenos Aires e líder do Partido Proposta
Republicana (PRO), fez 4 milhões de votos a mais do que no primeiro turno. Sua
coligação ganhou em nove das 24 províncias argentinas, enquanto nas eleições de
25 de outubro ele havia vencido somente em cinco.
Em seu discurso de
vitória, o novo presidente, que assume em 10 de dezembro, prometeu trabalhar
para unir os argentinos e para ter boas relações com todos os países do mundo.
De acordo com o jornal, o governo de Macri será histórico por ele ser o
primeiro engenheiro a comandar a Casa Rosada e um empresário que vive fora da
política, ligado a marketing e aos esportes – ele já presidiu o clube Boca
Juniors.
Macri terá que retomar
algumas relações externas deixadas de lado por Cristina Kirchner, que incluem
Brasil e Estados Unidos, e combater a alta inflação e a desvalorização do peso.
Ele afirmou que uma de suas políticas será eliminar o câmbio flutuante, imposto
por Cristina em 2011. No último debate antes das eleições deste domingo, Scioli
argumentou que uma vitória do oposicionista significaria um desgaste aos
programas sociais conquistados na última década. Macri, no entanto, se
comprometeu a manter os benefícios lançados nos últimos governos, assim como a
estatização de empresas como Aerolíneas Argentinas e a petrolífera YPF.
Jonathan Kreutzfeld
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