Trabalho realizado na disciplina de Geografia, supervisionado pelo professor Jonathan Kreutzfeld
Por: Anna Clara Zesch, Beatriz Feliciano Bachmann, Heloise Cristine Lenzi, Marcela Luiza Lauth e Nathália Caniver Moriconi.
INTRODUÇÃO
O tema vem de longe, apesar de seu tratamento ser recente, os problemas relacionados a ele ainda não estão muito claros para uma quantia significativa da população.
Mobilidade urbana é tudo que diz respeito ao deslocamento das pessoas dentro do perímetro urbano. Essa possibilidade de locomoção deve ser proporcionada pela própria cidade, de forma que seus habitantes possam exercer seu direito de ir e vir livremente, de maneira rápida e eficiente. As cidades devem disponibilizar a infraestrutura e as ferramentas para essa movimentação, com transporte público, ferroviário e fluvial.
MOBILIDADE URBANA NO BRASIL
Esse conceito refere-se às condições de deslocamento da população no espaço geográfico das cidades. Geralmente, esse termo é mais empregado ao trânsito de veículos e também de pedestres, seja através do transporte individual (carros, motos, etc.), ou através do uso de transportes coletivos (ônibus, metrôs, etc.).

Uma das maiores causas desse problema de mobilidade urbana é o uso do transporte individual que vem aumentando nos últimos anos, ao invés do uso coletivo de transporte, mesmo este tendo seus problemas também, de superlotação, por exemplo. Esse aumento do uso de veículos como carros e motos são por causa:
· Da má qualidade do transporte público no Brasil;
· Do aumento da renda média do brasileiro nos últimos anos;
· Da redução de impostos por parte do Governo Federal sobre produtos industrializados (o que inclui os carros);
· Da concessão de mais crédito ao consumidor.
Outra questão que precisa ser resolvida é o tempo de deslocamento, que aumenta não só pelos exagerados congestionamentos e trânsito lento, mas também pelo crescimento desordenado delas, com o avanço da especulação imobiliária e a expansão das áreas periféricas, o que contrasta com o excessivo número de lotes vagos existentes. Se as cidades fossem mais compactas, os deslocamentos com veículos seriam mais rápidos e menos habituais.
Entre os anos de 2002 e 2012, segundo dados do Observatório das Metrópoles, enquanto a população brasileira aumentou 12,2%, o número de veículos registrou um crescimento de 138,6%. Há cidades no país que apresentam uma média de menos de dois habitantes para cada carro presente, o que atrapalha na tentativa de um sistema de mobilidade urbana mais sustentável.

POSSÍVEIS SOLUÇÕES
Na visão da maioria dos especialistas em Urbanismo e Geografia Urbana, uma solução seria o uso de transporte coletivo, através de sua melhoria e desenvolvimento. Além disso, o incentivo à utilização de bicicletas, principalmente com a construção de ciclovias e ciclo faixas seria outra opção.
Outras soluções também poderiam ser tomadas, como por exemplo, a adoção do sistema de “rodízio”, como já é feito em São Paulo. E a adoção de pedágios urbanos o que faria com que as pessoas utilizassem menos os veículos para deslocamentos.
MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL

EXEMPLOS DE LUGARES QUE ADOTARAM A MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL
LONDRES: O sistema de transporte da capital britânica é gerido a partir de uma inteligência única. Os horários se encaixam, as tarifas são racionais e a pontualidade não é diferencial é pré-requisito.
As bicicletas circulam livremente, são consideradas as donas das ruas. Há ciclovias, mas em muitas regiões elas não têm proteções laterais ou mesmo sinalização, mas quase ninguém buzina e até os ônibus esperam pacientemente. Os ciclistas sinalizam com o braço antes de dobrar nas esquinas, e assim o trânsito para.
Em Londres não possui só metrô, trem, ônibus, barco, bondinho, táxi ou bicicleta, muitas pessoas preferem caminhar pela cidade. As calçadas são largas e sem buracos, há rampas para cadeirantes e carrinhos de bebê.

CINGAPURA: Foi o primeiro lugar no mundo a cobrar pedágio urbano, no ano de 1975. Está medida inicialmente só foi utilizada em horário de pico matinal. Tempos depois, o pedágio começou a ser cobrado também na hora do rush vespertino. Puderam perceber que os acidentes de carro sofreram redução e houve aumento no número de pessoas que passaram a utilizar o transporte público. Nessa cidade-estado a adoção dessas medidas foi acompanhada por investimentos no serviço de transporte coletivo.
CONCLUSÃO:
Ao término desse trabalho concluiu-se que entre uma série de problemas, o que mais afeta a mobilidade urbana é o excesso de transporte individual. Isso quer dizer que em muitas cidades, há mais veículos do que pessoas, no caso do Brasil.
Notamos que é possível diminuir ou até extinguir o problema da mobilidade urbana, que vêm interferindo no direito de ir e vir de várias pessoas diariamente. Porém, é necessário que cada indivíduo se conscientize e ao invés de ir de carro, que vá a pé ou utilize um transporte coletivo como o ônibus.
Em alguns lugares o sistema é diferente. Em Londres, por exemplo, são as bicicletas que tomam conta das ruas, ou melhor, ciclovias. Além disso, mesmo existindo outros meios de transporte como metrô e ônibus, os próprios moradores preferem sair caminhando.
Por fim, de qualquer forma basta você querer fazer da sua cidade, do seu país, um lugar melhor e mais limpo.
REFERÊNCIAS:
Nenhum comentário:
Postar um comentário