VÍDEO AULA SOBRE PROBLEMAS SOCIAIS E AMBIENTAIS URBANOS
Por: Rebecca Raíssa
Piovesana, Luiza Hansen, Paola Panini, Emily Bertsch, Sabrina Salvador,
Guilermerme Deschamps.
INTRODUÇÃO
Os problemas ambientais no Brasil estão relacionados ao complexo quadro
de crise geral e a falta de uma política quanto ao planejamento da utilização
dos recursos naturais, o qual tem gerado a sua utilização irracional com
algumas perdas irreversíveis, induzindo a importantes implicações econômicas
devido à degradação ambiental.
Os problemas, tanto sociais quanto ambientais, nas áreas metropolitanas,
na maioria das vezes são analisados como se afetassem ao conjunto da população
de maneira indiscriminada. Ainda que isso ocorra, se faz de suma importância
destacar que seus efeitos não atingem igualmente todos os segmentos sociais.
Assim, alguns são mais imediatamente sentidos por determinados grupos, seja por
sua proximidade cotidiana, ou seja, pela escassez de recursos de que estes
dispõem para buscar soluções próprias.
O trabalho está dividido em partes, tendo como base
um conceito mais elaborado sobre as Regiões Metropolitanas no território
brasileiro, com os nomes e mapas das devidas regiões e por fim com seus
problemas sociais e ambientais.
Portanto, o trabalho sobre problemas sociais e ambientais das regiões
metropolitanas pretende abordar de forma clara os conceitos e informações sobre
os principais problemas sociais urbanos no Brasil decorrentes da desigualdade
social e das contradições econômicas que se manifestam no espaço geográfico.
REGIÃO METROPOLITANA
Uma região metropolitana é uma área formada por
vários municípios que apresentam uma estrutura ou aglomeração urbana
interligada entre si ou em torno de uma cidade principal, geralmente uma
metrópole. Assim, uma região metropolitana costuma ter um município-sede e as
demais localidades sendo suas cidades-satélites ou área metropolitana.
Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), a Região Metropolitana “é uma região estabelecida por
legislação estadual e constituída por agrupamentos de municípios limítrofes
(que fazem fronteiras), com o objetivo de integrar a organização, o
planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum”.
Portanto, cada unidade federativa do Brasil tem
autonomia para criar suas Regiões Metropolitanas, sendo a concentração
populacional e a conurbação os principais critérios utilizados. A formação
dessas áreas objetiva a realização de políticas públicas destinadas à melhoria
da qualidade dos serviços públicos, englobando todos os municípios da Região
Metropolitana.
Por exemplo, quando nos referimos ao município de
São Paulo, estamos falando de uma metrópole que centraliza em torno de si uma
região metropolitana. Quando falamos em “Grande São Paulo” ou Região
Metropolitana de São Paulo, estamos incluindo também as suas cidades-satélites,
tais como Guarulhos, Osasco e muitas outras. Essa região, no caso, é formada
por um conjunto total de 39 cidades, a maior aglomeração urbana do Brasil, com
uma população que se aproxima da casa dos 20 milhões de habitantes, segundo
dados do IBGE de 2010.
Atualmente, o Brasil possui 36 Regiões
Metropolitanas, sendo essas:
A implementação de leis para regiões metropolitanas
ocorreu em razão da necessidade de uma maior complementaridade entre as
estruturas que formam essas cidades. Em outras palavras, as cidades de uma
mesma região metropolitana precisam apresentar sistemas de transporte,
comunicação, pavimentação e outros que estejam interligados entre os diferentes
limites municipais. Isso tudo porque essas cidades passaram ou estão passando
por um processo de conturbação, ou seja, um processo em que a área urbana de
duas ou mais cidades fica interligada entre si, de modo a não haver uma
distinção visual entre ambas, ou seja, as áreas urbanas de diferentes
municípios formam uma mesma aglomeração, incluindo aí uma relação
socioeconômica de interdependência, algo característico das regiões
metropolitanas.
Essa “junção” de diferentes municípios desencadeou
problemas nos serviços públicos: transporte, educação, saúde, segurança, entre
outros. Nesse sentido, houve a necessidade de se desenvolver políticas públicas
urbanas integradas entre os municípios envolvidos. Para isso, foram criadas as
Regiões Metropolitanas.
As 10 maiores regiões metropolitanas do Brasil
(2010)
Podemos notar que, apesar de a maioria das regiões
metropolitanas ser liderada por capitais estaduais, isso não necessariamente é
uma regra, tal qual o caso de Campinas, que possui sua própria região
metropolitana sem ser uma capital. Existem também outros casos, como a Baixada
Santista (SP), Londrina (PR), Cariri (CE) e outras.
Um fato curioso é que o estado de Santa Catarina,
cuja população é de 6.248.436 habitantes (11° mais populoso do Brasil), possui
sete regiões metropolitanas. A legislação catarinense considera que um
aglomerado de cidades que reúna 6% da população estadual pode formar uma região
metropolitana.
Essas regiões possuem grande concentração
populacional. Nas últimas décadas, as grandes aglomerações urbanas vêm
crescendo bem mais do que o resto do país. Em 2008, aproximadamente, 56,3
milhões de pessoas (cerca de 30% da população nacional) residiam nas nove
maiores Regiões Metropolitanas do Brasil. A mais populosa é a Região
Metropolitana de São Paulo: 20.309.647 habitantes.
PROBLEMAS SOCIAIS E AMBIENTAIS URBANOS
Dentre muitos munícipios brasileiros, alguns, acabam
atraindo moradores de outros locais, por concentrar serviços, comércio e órgãos
públicos. Isso quer dizer que eles exercem influência econômica, política e
cultural sobre outros lugares, por causa da melhor infraestrutura urbana e dos
serviços que oferecem. São municípios que apresentam uma grande CENTRALIDADE.
São Paulo é a cidade que tem maior poder de atração sobre cidades de todas as
regiões brasileiras.
Essa relação de atração/influência que os
municípios têm uns sobre os outros é o que denominamos REDE URBANA.
Com a migração de indústrias e de pessoas para as
grandes cidades e para municípios vizinhos a elas, ocorre o crescimento urbano
algumas áreas vão sendo densamente ocupadas a ponto de, muitas vezes, não
conseguirmos distinguir um município de outro. Essa grande aglomeração, que une
municípios vizinhos é denominada CONURBAÇÃO.
Devido a esse processo, em algumas áreas, são
definidas as REGIÕES METROPOLITANAS, formadas por um município central e outros
que estão sob sua influência.
Assim, ocorre um constante movimento de entrada e
saída de pessoas entre os municípios que compõem uma região metropolitana, onde
predominam atividades dos setores secundário e terciário. A maioria das regiões
metropolitanas está situada nas regiões Sudeste e Sul. A região metropolitana
de São Paulo é a que apresenta o maior número de municípios (39). Já a chamada
Grande São Luís é a menor das regiões metropolitanas, com apenas quatro
municípios.
Da população considerada pobre, ou extremamente
pobre, a maioria vive nas cidades, principalmente nas regiões metropolitanas.
Nessas regiões vivem 80% da população moradora da favela.
·
Alguns problemas sociais e ambientais das Regiões
Metropolitanas são:

(Hospital público na cidade de São Paulo)
2.
Precariedade nos serviços de saneamento básico é um dos problemas característicos das regiões metropolitanas, fato que
influencia diretamente nos índices de mortalidade infantil.
(Tietê em péssimas condições)

(Sistema de Transporte Coletivo da cidade do Rio de Janeiro lotado)

(em destaque a “pacificação” do Morro do Alemão na cidade do Rio de Janeiro)

(em destaque o acúmulo de lixo em Manaus)
6- Desemprego:
provoca um grande crescimento no número de pessoas que atuam no mercado
informal, além de promover o aumento da violência, pois muitas pessoas, até
mesmo pela falta de oportunidades, optam pelo crime;
7- Acaba formando as favelas que apresentam uma concentração de casebres e barracos em
situação precária, desprovidos, em sua maioria, de serviços públicos básicos,
geralmente estão situadas em áreas de risco e abrigam grandes grupos
criminosos, como o tráfico de drogas.
(Favela na cidade do Rio de Janeiro)
8- Formação de Cortiço
corresponde a moradias que abrigam um grande número de famílias, quase sempre
são cômodos alugados em antigas casas enormes situadas no centro, essas
construções se encontram em condições deterioradas.
9- Loteamentos populares e loteamentos clandestinos, o maior problema desse tipo de habitação
é que quase sempre os loteamentos são clandestinos. As casas são construídas
pelo próprio morador ou em forma de mutirão.
10- Enchentes,
enxurradas e alagamentos: os centros urbanos possuem extensas áreas
cobertas por concreto e asfalto, dificultando a infiltração da água da chuva no
solo. As chuvas em grandes proporções ocasionam um acúmulo muito grande de água
e as galerias pluviais não conseguem absorver toda enxurrada e essas invadem
residências, prédios públicos, túneis e comprometem o trânsito. Seja em caso de
transbordamento de cursos de água, ou do próprio sistema de drenagem
insuficiente.
(em destaque: Enchente em Blumenau, SC)

12- Poluição
sonora, provocada pelo excesso de barulho (dos veículos automotivos,
fábricas, obras nas ruas, grande movimento de pessoas e propaganda comercial
ruidosa). Isso pode ocasionar neuroses na população, além de uma progressiva
diminuição da capacidade auditiva.
13- Carência
de áreas verdes (parques, reservas florestais, áreas de lazer e recreação,
etc.). Em decorrência de falta de áreas verdes agrava-se a poluição
atmosférica, já que as plantas através da fotossíntese, contribuem para a
renovação do oxigênio no ar. Além disso tal carência limita as oportunidades de
lazer da população, o que faz com que muitas pessoas acabem passando seu tempo
livre na frente da televisão, ou assistindo a jogos praticados por esportistas
profissionais (ao invés de eles mesmos praticarem esportes).

(Poluição Visual na cidade de Belém)
Esses são alguns dos problemas vividos nas cidades
brasileiras e que podem ser realidade também em outros países, pois todas as
cidades possuem problemas, porém, os acima citados fazem parte de grandes
aglomerações, e dificilmente serão solucionados. As autoridades não conseguem
monitorar todos os problemas devido ao acelerado crescimento ocorrido no
passado. Ou até mesmo por falta de vontade e competência.
CONCLUSÃO
Concluímos este
trabalho escolar compartilhando conhecimento sobre os problemas sociais e
ambientais das regiões metropolitanas. Destacando conceitos técnicos utilizados
e dando como exemplo diversos problemas derivados do acúmulo de pessoas, tais
como a insuficiência ou má qualidade dos hospitais, precariedade nos serviços
de saneamento básico, sistema de transporte coletivo deficiente e precário,
elevados índices de violência acúmulo de lixo e de esgotos, desemprego,
favelas, cortiços, enchentes problemas no trânsito, poluição sonoro, carência
de áreas verdes, poluição visual, entre outros não especificados.
Fontes:
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/12/confira-o-ranking-das-maiores-regioes-metropolitanas.html
seu trabalho está bem completo e detalhado. muito obrigada, me ajudou bastante
ResponderExcluirTrabalho ótimo estou aprendo muito.
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