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Paraisópolis - Morumbi |
O levantamento mostra, por exemplo, que quem mora em uma das regiões mais ricas da cidade, o Jardim Paulista, vive em média 79 anos e 4 meses. Já quem mora no Jardim Ângela, no extremo sul da capital, não chega aos 56 anos. Uma diferença de mais de 40% na expectativa de vida.
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Desigualdade de Expectativa de Vida |
A mortalidade
infantil é 20 vezes maior na Sé, região central da cidade, que em Perdizes,
bairro de classe média alta. Dos 96 distritos da cidade, 33 não têm um
único leito hospitalar, 37 não contam com bibliotecas públicas e 54 não contam
com cinemas. Risco de jovem ser vítima de homicídio no Campo Limpo é 16
vezes maior do que na Vila Mariana.
Esses são apenas alguns exemplos entre os 30 indicadores que “O Mapa da Desigualdade” usa para mostrar a desigualdade na maior cidade do país. O estudo mostrou que, entre 2013 e 2016, houve melhoras em 17 desses indicadores, mas, para o coordenador geral da Rede Nossa São Paulo, Jorge Abrahão, as conquistas ainda são muito pequenas para acabar com as diferenças.
Sonora:
“A gente tá caminhando muito na linha tênue das margens de erro. As políticas
que a gente têm construído na cidade não tem dado conta de enfrentar o problema
da desigualdade.”
O
Mapa da Desigualdade começou a ser feito há cinco anos e é divulgado
anualmente.
Jonathan Kreutzfeld
Fonte:
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