quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Redação nota 1000 – O Verdadeiro Tesouro

Este ano teremos uma série de postagens de redações que atingiram nota máxima, considerando os critérios do Enem e ou de importantes vestibulares do Brasil.

A redação a seguir foi proposta e corrigida pela professora Juliana Doerlitz do terceiro ano do Ensino Médio do Cetisa (Centro Educacional Timbó S/A).

Tema: Imigração no Brasil

O verdadeiro tesouro

Por Caio Jacinto

Imigrantes haitianos com carteira de trabalho brasileira
O Brasil tem sido o destino de imigrantes de diversas localidades do mundo por décadas, desde a sua colonização. O amplo território nacional e as oportunidades de ter uma vida digna são fatores que atraem as pessoas de outros países para o Brasil. E esses povos trazem consigo seus hábitos, seus costumes e suas crenças, fatores que tornam a cultura brasileira tão diversificada.

O fato de a imigração no Brasil ser tão frequente neste século, não muda a identidade de diversificação do país. Afinal, ela foi formada justamente através do processo de imigração. Diferentemente de países europeus, por exemplo, os quais ao longo da história, têm demonstrado certa incompatibilidade de miscigenação por parte de outros povos.

Para o Brasil, enquanto houver oportunidades de vida digna a tais povos, a única e relevante consequência será a de aumento de diversidade cultural. Por isso deveriam ser criados órgãos governamentais de assistência a imigrantes, no intuito de prestar assistência a essas pessoas até que elas se reestabeleçam principalmente no trabalho e na moradia. Porém, muitas vezes, na árdua busca desse recomeço, acabam deparando-se apenas com preconceito, rejeição e críticas.


Portanto, o papel do homem na sociedade é o de acolher o próximo, afinal, este poderá estar em necessidade posteriormente. Dessa forma, o mundo poderia ser muito mais diversificado e pacífico sem o tamanho apreço pelas raízes comportamentais. Afinal, o verdadeiro tesouro se encontra na troca de ideias e experiências, e não no próprio fechamento numa espécie de “bolha de autopreservação” rejeitando qualquer tipo de contato com o diferente. Enquanto a variedade do saber é oprimida, a ignorância do homem o cega.

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