sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Como vai a Síria?

Nesta penúltima semana de fevereiro de 2018, a Síria tem registrado alguns dos piores momentos de sua guerra civil que já dura mais de seis anos.

Mais bombas atingiram a região síria de Guta Oriental nesta sexta-feira 23 de fevereiro, em um ataque descrito por uma testemunha como o pior até agora, antes de uma votação do Conselho de Segurança da ONU para pedir um cessar-fogo de 30 dias em toda a Síria.

Pelo sexto dia seguido, aviões de guerra têm atacado a densamente povoada região agrícola e último reduto rebelde perto da capital síria, Damasco. O agravamento da violência deixou ao menos 417 mortos e centenas de feridos até agora, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

O conflito que vai completar 7 anos em 2018, tem origens que passam pela Primavera Árabe, no Oriente Médio e na África, e por outros episódios do complexo contexto geopolítico da região. Mais de 400 mil mortes e quase dez milhões de refugiados já se retiraram do país.
  


Ao contrário de outras postagens feitas por aqui anteriormente, agora podemos dizer que em território Sírio, os maiores agentes da guerra civil são apenas o Governo Sírio de Assad e as pequenas áreas de rebeldes que lutam contra o governo. O Estado Islâmico da Síria e do Iraque ISIS atualmente se apresenta bastante reduzido e não é mais o principal ator deste conflito.

O governo de Assad recebe uma contundente ajuda russa a cerca de 2 anos o que praticamente eliminou a presença do Estado Islâmico e suprimiu a ação dos rebeldes contra o governo desde que os EUA retiraram apoio aos grupos.
                     
Jonathan Kreutzfeld

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