Mais
bombas atingiram a região síria de Guta Oriental nesta sexta-feira 23 de fevereiro,
em um ataque descrito por uma testemunha como o pior até agora, antes de uma
votação do Conselho de Segurança da ONU para pedir um cessar-fogo de 30 dias em
toda a Síria.
Pelo
sexto dia seguido, aviões de guerra têm atacado a densamente povoada região
agrícola e último reduto rebelde perto da capital síria, Damasco. O agravamento
da violência deixou ao menos 417 mortos e centenas de feridos até agora,
segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
O conflito que vai
completar 7 anos em 2018, tem origens que passam pela Primavera Árabe, no
Oriente Médio e na África, e por outros episódios do complexo contexto geopolítico
da região. Mais de 400 mil mortes e quase
dez milhões de refugiados já se retiraram do país.
Ao
contrário de outras postagens feitas por aqui anteriormente, agora podemos
dizer que em território Sírio, os maiores agentes da guerra civil são apenas o
Governo Sírio de Assad e as pequenas áreas de rebeldes que lutam contra o
governo. O Estado Islâmico da Síria e do Iraque ISIS atualmente se apresenta
bastante reduzido e não é mais o principal ator deste conflito.
O
governo de Assad recebe uma contundente ajuda russa a cerca de 2 anos o que
praticamente eliminou a presença do Estado Islâmico e suprimiu a ação dos
rebeldes contra o governo desde que os EUA retiraram apoio aos grupos.
Jonathan Kreutzfeld
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