Trabalho
realizado na disciplina de Geografia, supervisionado pelo professor Jonathan
Kreutzfeld
Por: Adrian Patrick Leicht , Cauê Henrique
Schmitz, Emanuelle Cristiny Monte dos Santos , Gabriela Diemer Guillande ,
Joana Fernandes Hugen, Nicholas Lorenz Linshalm
Mata Atlântica e as
Questões Ambientais
AULA BIOMAS BRASILEIROS
Características
•
Presença de árvores de médio e grande porte que formam uma floresta densa e
fechada.
•
Fauna com grande diversidade de espécies de mamíferos, anfíbios, aves, insetos,
peixes e répteis.
•
As árvores de grande porte formam um microclima na mata, produzindo sombra e
umidade.
•
Grande biodiversidade com a presença de diversas espécies animais e vegetais.
•
É no território da Mata Atlântica que habita a maior parte da população
brasileira, com cerca de 115 milhões de pessoas, o que corresponde a 61% dos
habitantes do Brasil. Esses dados são do Censo Demográfico realizado pelo IBGE
em 2010.
•
Na região da Serra do Mar, forma-se na Mata Atlântica uma constante neblina.
•
Sua área abrange a costa leste, sudeste e sul do Brasil e, além disso, uma
parte do Paraguai e da Argentina.
•
É a segunda maior floresta em extensão do Brasil.
Florestas que compõem
a Mata Atlântica
É
considerado florestal qualquer grande área de terra coberta de árvores ou outra vegetação que produza
madeira, onde as copas se tocam formando um “teto” verde. Em geral compostas por árvores e mesclando arbustos, gramíneas entre
outras variáveis.
Floresta Ombrófila
Densa
Floresta Ombrófila
Mista
Floresta Ombrófila
Aberta
Floresta Estacional
Decidual
Floresta Estacional
Semidecidual
Ecossistemas
Agregados
Mangues - é um ecossistema
costeiro de transição entre os biomas terrestre e marinho. O termo aplica-se a
zonas úmidas características de regiões tropicais e subtropicais.
Restingas - é um espaço geográfico
formado sempre por depósitos arenosos paralelos à linha da costa, de forma
geralmente alongada, produzido por processos de sedimentação, onde se encontram
diferentes comunidades que recebem influência marinha, podendo ter cobertura
vegetal em mosaico.
Campos de Altitude - Em biogeografia,
a designação campos de altitude lato sensu se refere a três tipos de vegetação
de altitude da América do Sul: campos de altitude stricto sensu, campos
rupestres e páramos.
E quanto resta
deste Bioma no Brasil?
O bioma abrange área de cerca de 15% do total do território brasileiro, o que inclui 17 Estados, dos quais 14 são costeiros. Hoje, restam apenas 12,4% da floresta que existia originalmente e, desses remanescentes, 80% estão em áreas privadas.

De
acordo com a INPE, no último ano foram destruídos 11.399 hectares (ha), ou 113
Km², de áreas de Mata Atlântica acima de 3 hectares nos 17 estados do bioma. No
ano anterior, o desmatamento tinha sido de 12.562 hectares (125 Km²).
A Mata Atlântica é um Hotspot brasileiro!
Mata Atlântica em
Santa Catarina
Sua
área de ocorrência são planícies e serras litorâneas do território estadual, em
ambientes que a influência marítima marca com intensidade, com índice de
umidade de maior elevação e amplitude térmica de menor elevação. É uma
cobertura vegetal do tipo higrófila, latifoliada, perenifólia, densa e
heterogênea.
Com uma extensão territorial de 95.985 km2, dos quais 85%, ou 81.587 km2, estavam originalmente cobertos pela Mata Atlântica, Santa Catarina situa-se hoje como o terceiro Estado brasileiro com maior área de remanescentes da Mata Atlântica, resguardando cerca de 1.662.000 hectares (16.620 Km2), ou 17,46% da área original. Registra-se que a área do Estado corresponde tão somente a 1,12% do território brasileiro.
Santa
Catarina é um dos cinco estados brasileiros que mantêm índices considerados
inaceitáveis de desmatamento, de acordo com a Fundação SOS Mata Atlântica e o
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Problemas
Ambientais
Caça predatória e comércio ilegal:
O
comércio ilegal ainda é uma atividade muito presente no Brasil. De acordo com a
ONU, o comércio ilegal de espécies gera algo em torno de US$ 1,5 milhão.
Biopiratas se passam muitas vezes por turistas ou cientistas, sendo muitas
vezes guiados por índios nativos.
Queimadas e incêndios:
Os
desmatamentos e as queimadas são comuns para que haja terreno para agricultura.
Muitas vezes, acabam causando a extinção de espécies, reduzem a biodiversidade
existente, provocam erosões e tiram nutrientes do solo. Além disso, as
queimadas ainda prejudicam a atmosfera.
Desmatamento ilegal:
A
exploração da madeira, quando controlada, contribui para a formação de
empregos, porém a exploração ilegal ainda é muito presente, estando também relacionada
com o tráfico de espécies animais da região.
Industrialização:
Quando
o Brasil entrou no processo industrial, as árvores começaram a ser o recurso
natural para o funcionamento das indústrias, como carvão vegetal e lenha. Com o
progresso das indústrias, a eletricidade se tornou indispensável para o bom
funcionamento das mesmas, assim foram construídas hidrelétricas em espaços que
antes eram repletos de árvores, contribuindo para o desmatamento. Na região
sudeste, 269 usinas foram construídas onde antes havia 17.130 km² de vegetação.
Pesca predatória e poluição dos rios:
Peixes
como o Pacu, a Traíra e o Dourado são afetados pela pesca predatória, graças ao
seu sabor, e da pesca esportiva descontrolada. Além disso, a poluição dos rios
da Mata Atlântica, através de escoamento de esgotos e descarte de lixo em suas
águas, vem afetando os peixes, os levando a morte. De acordo com a fundação SOS
Mata Atlântica, mais de 20 toneladas de peixes foram retiradas dos rios em
2014.
Nenhum comentário:
Postar um comentário