terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Desastres Urbanos: Classificação Técnica



Diante dos atuais e desastrosos eventos ambientais urbanos que o Brasil vem enfrentando, vou fazer duas postagens sobre o assunto. A primeira que segue, é técnica, referente a classificação de alguns eventos que estamos observando. Para esta finalidade vou colocar por aqui um subcapítulo de minha dissertação de mestrado que teve revisão de literatura que abordava diretamente esses problemas em uma bacia hidrográfica específica da minha cidade. A próxima postagem abordará especificamente o problema atual enfrentado principalmente pela região sudeste do Brasil.

Jonathan Kreutzfeld

CLASSIFICAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS E DESASTRES

Diversos eventos hidrológicos já atingiram e tem atingido a bacia hidrográfica em análise. De acordo com Castro (2003), evento pode ser definido como “Acontecimento. Em análise de risco, ocorrência externa ou interna ao sistema, envolvendo fenômeno da natureza, ato humano ou desempenho do equipamento, que causa distúrbio ao sistema.”. Ainda de acordo com Castro (2003) o evento adverso por sua vez se define por “Ocorrência desfavorável, prejudicial, imprópria. Acontecimento que traz prejuízo, infortúnio. Fenômeno causador de um desastre”. E o evento catastrófico como “Evento de difícil ocorrência; todavia, quando ocorre, gera sérias consequências”. Ainda também são constatados eventos críticos que são eventos definidos como os que dão início a cadeia de incidentes, a menos que um sistema de segurança interfira para minimizá-lo. 

O desastre é definido como resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema (vulnerável), causando danos humanos, materiais e/ou ambientais e consequentes prejuízos econômicos e sociais (Castro, 1998) apud Kobiyama, (2006:07).

Ainda de acordo com Castro (1998) apud Kobiyama (2006), os desastres podem ser classificados quanto à intensidade, a evolução, a origem e a duração.

Intensidade

Este pode ser subdividido em quatro níveis de magnitude, conforme mostra o quadro 1:

Quadro 1 – Classificação dos desastres em relação à intensidade

Nível
Intensidade
Situação


I
Desastre de pequeno porte, onde os impactos causados são pouco importantes e os prejuízos pouco vultuosos.
(Prejuízo ≤ 5% do PIB municipal)
Facilmente superável com os recursos do município.


II
De média intensidade, onde os impactos são de alguma importância e os prejuízos são significativos, embora não sejam vultosos.
(5% < Prejuízo ≤ 10% do PIB)
Superável pelo município, desde que envolva uma mobilização e aministração especial.


III
De grande intensidade, com danos importantes e prejuízos vultosos.
(10% < Prejuízo ≤ 30% do PIB)
A situação de normalidade pode ser restabelecida com recursos locais, desde que complementados com recursos estaduais e federais.
(Situação de Emergência)

IV
Com impactos muito significativos e prejuízos muito vultosos.
(Prejuízo > 30% do PIB)
Não é superável pelo município, sem que receba ajuda externa. Eventualmente necessita de ajuda internacional.
(Estado de Calamidade Pública)
Adaptado de Castro (2003).

Evolução

Segundo Castro (1999), há três tipos de desastres relacionados à evolução. Os desastres súbitos, que são os que se caracterizam pela rápida velocidade com que o processo evolui. Ao contrário do anterior, os graduais, caracterizam-se por evoluírem em etapas de agravamento progressivo, como as inundações graduais e as secas. O outro tipo é a soma de efeitos parciais, que se caracteriza pela ocorrência de numerosos acidentes semelhantes, cujos impactos, quando somados, definem um desastre de grande proporção.

Origem

Este critério também se caracteriza por três tipos (Castro, 1999), os naturais, que são aqueles provocados por fenômenos naturais extremos, que independem da ação humana, os humanos, que são aqueles causados pela ação ou omissão humana, como os acidentes de trânsito e a contaminação de rios por produtos químicos e, os desastres mistos associados às ações ou omissões humanas, que contribuem para intensificar, complicar ou agravar os desastres naturais. Castro ressalta que é muito difícil que algum desastre seja classificado como natural, uma vez que normalmente seria possível prever o mesmo.

Alguns outros agravantes são verificados em desastres nas bacias hidrográficas, tais como a retirada da mata ciliar, erosão e assoreamento dos rios, que amplia a incidência de inundações e a impermeabilização do solo, favorecendo o aumento da incidência de inundações bruscas ou enxurradas (Kobiyama, 2006:12).

Santos (1979:57) diz que a realidade dos mais variados ambientes urbanos brasileiros é representativa de um estágio histórico dos movimentos de mudanças sociais e ecológicas combinadas, que discutem e modificam permanentemente o espaço em questão. De acordo com Cunha & Guerra:

A urbanização e a emergência dos problemas ambientais urbanos obrigam os estudiosos dos impactos ambientais a considerar os pesos variados da localização, distância, topografia, características geológicas, morfológicas, distribuição da terra, crescimento populacional, estruturação social do espaço urbano e processo de seletividade suburbana ou segregação espacial (Cunha & Guerra, 2009:27).

Assim sendo, o estudo dos impactos ambientais urbanos possui inúmeras variáveis que devem ser levadas em conta na análise ambiental, em especial, a estruturação social e a segregação espacial na ocupação da terra urbana, bem como as características naturais da área estudada.

ENCHENTES E ENXURRADAS

De acordo com Tucci (1993), enchente é quando um curso de água recebe mais água proveniente de precipitação do que sua capacidade de drenagem, inundando áreas ribeirinhas ou o leito maior de seu curso, as planícies de inundação (Figura 2). O leito menor é aquele que está ocupado permanente pelas águas do rio, também chamado de canal principal. Já Castro (1999) define enchente como o evento em que as águas elevam-se de forma paulatina e previsível, mantém em situação de cheia durante algum tempo e, a seguir, escoam-se gradualmente. Normalmente, as inundações graduais ou enchentes são cíclicas e nitidamente sazonais. Em média esses eventos ocorrem com tempo de retorno[1] na ordem de dois anos.

Figura - Caracterização dos leitos de escoamento de um rio. À esquerda, uma visão em planta de um trecho de um rio, e à direita, o perfil transversal da seção A-A’.


Fonte: Tucci (1997:05)

De acordo com Tucci (1997), as enchentes em áreas urbanas são relacionadas a dois processos, que ocorrem isoladamente ou de forma integrada, a urbanização e as enchentes naturais. As enchentes naturais atingem áreas ribeirinhas, ou seja, atingem a população que ocupa o leito maior dos rios.

É importante ressaltar que Tucci (1993); Kobiyama (2006); Guerra & Marçal (2006); Cunha & Guerra (2009) e Guerra (2011) utilizam os termos inundação, cheias e enchentes recorrentemente, assim é importante ressaltar qual será a definição abordada nesta pesquisa.

O Ministério das Cidades, também utiliza uma definição específica onde as enchentes ou cheias são definidas pela “elevação do nível d’água no canal de drenagem devido ao aumento da vazão, atingindo a cota máxima do canal, porém, sem extravasar (Ministério das Cidades, 2007:90)”. Assim o conceito de inundação se refere ao “processo de extravasamento das águas do canal de drenagem para as áreas marginais (planície de inundação, várzea ou leito maior do rio) quando a enchente atinge a cota acima do nível máximo da calha principal do rio (Ministério das Cidades, 2007:91)”. Enxurrada define-se como o “escoamento superficial concentrado e com alta energia de transporte” (Ministério das Cidades, 2007:94).
Esta dificuldade referente aos conceitos que envolvem os eventos hidrológicos é ressaltada por Kobiyama que diz:

O fato é que até hoje diversas vezes as inundações graduais vêm sendo registradas como inundações bruscas e vice versa. Isto nem sempre é devido à falta de conhecimento, mas sim devido à dificuldade de identificação do fenômeno em campo e à ambigüidade das definições existentes (2006:47).

O quadros 2 e 3 apresentam a descrição dos eventos hidrológicos onde se pode perceber às diversas formas de conceituar os fenômenos entre diversos autores.

Quadro 2 – Diversas definições de inundação gradual *
Termo
Autor
Definição


Flood


NFIP (2005)
Uma condição geral ou temporária, de parcial ou completa inundação, de dois ou mais acres de uma terra normalmente seca, ou duas ou mais propriedades, proveniente da inundação de águas continentais ou oceânicas.


Flood


NWS/NOAA (2005)
A inundação de uma área normalmente seca causada pelo aumento do nível das águas em um curso d’água estabelecido como um rio, um córrego, ou um canal de drenagem ou um dique, perto ou no local onde as chuvas precipitaram.

Inundações Graduais ou Enchentes


CASTRO (1999)
As águas elevam-se de forma paulatina e previsível, mantém em situação de cheia durante algum tempo e, a seguir, escoam-se gradualmente. Normalmente, as inundações graduais são cíclicas e nitidamente sazonais.


Inundações Ribeirinhas



TUCCI E BERTONI (2003)
Quando a precipitação é intensa e o solo não tem capacidade de infiltrar, grande parte do volume escoa para o sistema de drenagem, superando sua capacidade natural de escoamento. O excesso de volume que não consegue ser drenado ocupa a várzea inundando, de acordo com a topografia, as áreas próximas aos rios.


River Flood


MEDIONDO (2005)
O transbordamento do curso do rio é normalmente o resultado de prolongada e copiosa precipitação sobre uma grande área. Inundações de rio acontecem associadas a sistemas de grandes rios em trópicos úmidos.
Fonte: Kobiyama (2006:48) * Neste trabalho compreendido como enchente.

Quadro 3 – Diversas definições de inundação brusca - enxurrada
Termo
Autor
Definição


Flash flood


NWS/NOAA (2005)
Uma inundação causada pela pesada ou excessiva chuva em um curto período de tempo, geralmente menos de seis horas. Também, às vezes uma quebra de barragem pode causar inundação brusca, dependendo do tipo de barragem e o período de tempo que ocorre a quebra.

Flash flood
CHOUDHURY et al. (2004)
Inundações bruscas são inundações de curta vida e que duram de algumas horas a poucos dias e originam-se de pesadas chuvas.


Flash flood


KÖMÜSÇÜ et al. (1998)
Inundações bruscas são normalmente produzidas por intensas tempestades convectivas, a qual causam rápido escoamento, e o dano da inundação geralmente ocorre dentro de horas da chuva que a causa e afeta uma área muito limitada.
Inundação Brusca ou Enxurrada

CASTRO (1999)
São provocadas por chuvas intensas e concentradas em regiões de relevo acidentado, caracterizando-se por súbitas e violentas elevações dos caudais, os quais se escoam de forma rápida e intensa.


Flash flood


MEDIONDO (2005)
É um evento de inundação de curta duração com uma rápida elevação da onda de inundação e rápida elevação do nível das águas. São causadas por pesadas, geralmente curtas precipitações, como uma chuva torrencial, em uma área que frequentemente é pequena.

Flash flood

WMO (1994)
Em bacias pequenas, de rápida resposta com tempo de concentração menor de seis horas, intensa precipitação pode criar uma inundação brusca.
Fonte: Kobiyama (2006:48)

Conforme já mencionado anteriormente, este trabalho utilizará a terminologia de enchente na concepção de inundação gradual, e de enxurrada, no entendimento de inundação brusca, respaldados no fato de que estes termos são os mais comumente utilizados localmente e os fenômenos são assim compreendidos pela população da região do Vale do Itajaí por todo um histórico de convívio com os eventos hidrológicos.

Diante disso, é possível acrescentar também que as enchentes aumentam a sua frequência e magnitude devido à impermeabilização do solo e à construção da rede de condutos pluviais. O desenvolvimento urbano pode também produzir obstruções ao escoamento como aterros, pontes, drenagens inadequadas, obstruções ao escoamento junto a condutos e assoreamento dos canais de drenagem. Podemos assim, afirmar que a urbanização interfere no aumento da incidência das enchentes e enxurradas, como podemos observar na figura 3, quando a vazão é rapidamente aumentada e atinge seu ponto máximo em um tempo muito menor para as áreas urbanas que nas áreas rurais.

Neste contexto é importante expressar o significado de alagamento que é utilizado para definir os processos decorrentes ou não dos problemas de natureza fluvial, causando o acúmulo momentâneo de águas em um dado local por problemas de deficiência no sistema de drenagem devido a seu baixo coeficiente de escoamento superficial (Tucci, 1993).

Figura – Hidrograma area urbanizada e não urbanizada


Fonte: Tucci (1995)

As enchentes urbanas são conseqüência de dois processos que podem ocorrer de forma simultânea ou isolada. De acordo com Tucci:

·               Por causas naturais – ocorrem em áreas ribeirinhas, são sazonais e cíclicos, e podem atingir a população que ocupa inadivertidamente as margens dos rios. Evidencia a falta de planejamento do uso do solo e de fiscalização;
·               Pela urbanização – são enchentes provocadas pelo processo de ocupação urbana, com impermeabilização dos solos, retilinização dos ribeirões e rios, entre outros.  (Tucci, 1995:16)

DRENAGEM URBANA

A drenagem urbana, de acordo com Tucci (1995), é o conjunto de medidas que possibilitam melhorar o escoamento da água que percorre o meio urbano visando minimizar riscos à população, diminuir os prejuízos causados por enchentes, enxurradas e alagamentos e possibilitar o desenvolvimento urbano de forma harmônica, articulada e sustentável.

De acordo com o mesmo autor, o controle das enchentes urbanas é um processo permanente, que deve ser mantido pelas comunidades visando à redução do custo social e econômico dos impactos dos eventos adversos. O controle não deve ser visto como uma ação isolada seja no tempo ou no espaço, mas como uma atividade em que a sociedade, como um todo, deve participar de forma contínua. De um modo geral, os desastres naturais ocorrem devido à relação homem – natureza, no caso, em decorrência da tentativa de domínio da natureza por parte do homem (Kobiyama, 2006:01).

O aumento populacional e o desenvolvimento econômico forçam cada vez mais a população, em especial a de baixa renda, a mudar para as áreas de risco, seja de escorregamentos ou de enchentes, devido ao alto custo dos lotes regularizados no espaço urbano, e que, por sua vez, são menos adequadas para o adensamento populacional e para a agricultura. “Para diminuir a vulnerabilidade e ter uma vida mais segura, deve ser realizada a prevenção e a mitigação dos desastres naturais envolvendo todos os atores, sejam públicos e da sociedade (Kobiyama, 2006:03)”. Neste contexto se insere o planejamento das cidades. Para que as cidades possam construir seu plano de futuro é necessário promover um diagnóstico técnico amplo da realidade do município e assim definir o conjunto de ações mais adequadas para conduzir a situação atual aos objetivos desejados (PMB, 2012:07).

As enchentes urbanas são um problema crônico no Brasil, devido principalmente a gerência inadequada do planejamento da drenagem e à filosofia errônea dos projetos de engenharia. Essa filosofia se reflete na idéia preconcebida de engenheiros de que, a boa drenagem é aquela que permite escoar rapidamente a água precipitada sobre a área de intervenção. As conseqüências desses erros têm produzido custos extremamente elevados para a sociedade como um todo. No entanto, a melhor drenagem é aquela que drena o escoamento sem produzir impactos ao local e nem à jusante (Tucci, 1995).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para reduzir os impactos das enchentes e enxurradas devem ser tomadas algumas medidas, podendo estas ser de caráter estrutural ou não estrutural. As medidas estruturais podem ser extensivas ou intensivas. Medidas extensivas são as que agem na bacia, procurando modificar as relações entre a precipitação e a vazão, como a alteração da cobertura vegetal do solo, que reduz e retarda os picos de cheias e controla a erosão do solo. As intensivas agem no rio, podendo: (a) acelerar o escoamento (exemplo diques, polders e melhoramentos fluviais), (b) retardar o escoamento (exemplo reservatórios e bacias de amortecimento) e (c) desviar o escoamento (exemplo canais de desvio). As medidas não estruturais podem ser adicionadas em regulamentação do uso do solo, edificações à prova de inundações, recuperação de mata ciliar, seguro de enchentes, sistemas de previsão e alerta de enchentes e enxurradas além de serviços de Defesa Civil. A combinação dessas medidas permite restringir os impactos dos eventos hidrológicos e melhorar o planejamento da ocupação das áreas inundáveis (Tucci, 1993).

REFERÊNCIAS

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CASTRO, Antônio Luiz Coimbra de. Manual de Desastres: desastres naturais. Brasília: Ministério da Integração Nacional, 2003. 182p.

DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA. Projeto de Prevenção e Mitigação de Desastres na Bacia do Rio Itajaí. In: Fórum Permanente de Prevenção de Desastres Naturais do Vale do Itajaí. Blumenau. 2012.
DEFESA CIVIL DO ESTADO DE SANTA CATARINA. Enchentes 2008. Disponível em: http://www.desastre.sc.gov.br/. Acessado em outubro de 2011.
FRANK, Beate; PINHEIRO, Adilson. Enchentes na Bacia do Rio Itajaí: 20 Anos de Experiências. Edifurb, 2003. 237p
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KOBIYAMA, Masato. et al. Prevenção de desastres naturais: conceitos básicos. Curitiba: Ed. Organic Trading, 2006. 109p
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Diretrizes estratégicas para o Fundo de Recursos Hídricos de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Brasília. Brasil: MCT, 2001.
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SOUZA, Marcelo Lopes de. Mudar a Cidade: uma introdução critica ao planejamento e gestão urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.
TUCCI, C. E. M. Hidrologia: Ciência e Aplicação. UFRGS. 1ª ed. Porto Alegre. Edusp. 1993. 943p
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TUCCI, C. E. M; SILVEIRA, A. Gerenciamento da Drenagem Urbana. 1ª ed. Porto Alegre. IPH – UFRGS. 2001. 46p.



[1] Também conhecido como período de recorrência ou tempo de recorrência, é o intervalo de tempo estimado de ocorrência de um determinado evento. É definido como o inverso da probabilidade de um evento ser igualado ou ultrapassado (Tucci, 1993).

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