quinta-feira, 31 de março de 2011

Santa Catarina - Rede Urbana

Observando o mapa da rede urbana de SC, percebe-se que o estado não possui nenhuma metrópole. Ou seja, não há uma cidade no estado que supere a marca de 1 milhão de habitantes. Se ampliássemos o mapa perceberíamos que as metrópoles que atendem nosso estado são Curitiba – PR e Porto Alegre – RS.


• Capital Regional – A

FLORIANÓPOLIS: A capital do estado recebe este grau na hierarquia urbana porque exerce influência política e econômica por todo o estado. Na falta de serviços na capital estadual é necessário sair do estado.

• Capital Regional – B

BLUMENAU: 3ª maior cidade do estado exerce influência sobre todo o Vale do Itajaí, importante região econômica do estado.

CHAPECÓ: Recente urbanização ocorrente no oeste do estado polarizou serviços relacionados à agroindústria catarinense nesta cidade. Podemos afirmar que Chapecó é uma das capitais nacionais do agro-negócio.

JOINVILLE: Capital regional “B” que chama a atenção no mapa pois esta pertence a rede urbana do Paraná, polarizada pela cidade de Curitiba. Isto inclui o planalto norte e nordeste de Santa Catarina.

Obs: Todas essas informações se referem ao REGIC – Regiões de Influência das Cidades do IBGE (2007)

Jonathan Kreutzfeld

quarta-feira, 30 de março de 2011

Ficha Limpa - Vale do Itajaí

É um projeto muito falado desde o ano passado. Quem criou já deveria saber do desfecho trágico, com relação às eleições do ano passado. Em contrapartida conseguiu sua aprovação para as próximas eleições, e isso é muito interessante. Bem ou mal, certo ou errado, o fato é que nossa região deve conseguir mais um deputado federal. Ficha suja ou limpa é mais um representante, se isso vai ser bom ou ruim é uma questão que cada um deve avaliar.. Veja abaixo o que está acontecendo neste sentido.
Lembrando que este tema já foi mencionado em VESTIBULAR. Vale a pena ficar por dentro do assunto por mais este motivo então...

Jonathan Kreutzfeld

O candidato a deputado federal João Pizzolatti (PP) deve retornar à Câmara dos Deputados na vaga do deputado pepista Odacir Zonta. O entendimento do Tribunal Regional Eleitoral (TRESC) é que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Lei da Ficha Limpa não altera os votos válidos do Partido Progressista (PP).


Na segunda-feira, o TRESC divulgou nota oficial sobre os desdobramentos da aplicação da Lei da Ficha Limpa. O Tribunal esclareceu que os 131.181 votos obtidos por Pizzolatti na eleição do ano passado já foram somados nos cálculos do quociente eleitoral, que define quantas vagas cada coligação tem direito pela quantidade de votos que obteve. O PP ficou com duas vagas.

Os candidatos mais votados da legenda foram: Esperidião Amin e João Pizzolatti. Mas como Pizzolatti, foi barrado pela Lei da Ficha Limpa, a sua vaga foi ocupada pelo terceiro pepista mais votado da legenda, o candidato Odacir Zonta. Pizzolatti foi condenado por improbidade administrativa, no caso envolvendo a prefeitura de Pomerode.

A decisão do Tribunal cumpre a deliberação do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello, que no dia 14 de dezembro de 2010, determinou ao TRESC que realizasse o reprocessamento dos votos recebidos pelo PP. Ao incluir os votos de Pizzolatti no cálculo dos quocientes eleitoral e partidário, a divisão das 16 vagas permaneceu igual.

— O que deverá mudar é que os votos dados ao candidato a deputado João Pizzolatti, já computados para a legenda, passarão a ser contados nominalmente ao candidato, o que deve acontecer somente depois do julgamento do recurso de Pizzolatti no STF — diz o presidente do TRESC, desembargador Sérgio Torres Paladino.

O STF já avisou que a posse dos candidatos barrados pela Lei da Ficha Limpa não será imediata. Após a decisão do Supremo que a Lei não vale para a eleição de 2010, cada processo será analisado individualmente. O ministro-relator Ayres Britto é quem vai decidir sobre o caso do catarinense e encaminhar os desdobramentos de sua decisão ao TRESC. Após, o Tribunal tomará as medidas para proclamação do novo resultado e a respectiva diplomação.

— A minha vaga não tem discussão — diz Pizzolatti.

O deputado Odacir Zonta afirmou que não contesta o retorno de Pizzolatti a Câmara dos Deputados, mas vai buscar na Justiça uma terceira vaga.

— Vou recorrer no TRESC para que ele refaça os cálculos do quociente eleitoral. No TSE, porque fui diplomado deputado, em um ato jurídico perfeito e na Câmara dos Deputados, que terá que desconstituir meu mandato — diz.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18§ion=Política&newsID=a3257055.xml

segunda-feira, 28 de março de 2011

Santa Catarina - Regionalização

O estado de Santa Catarina possui várias formas de regionalizar-se, algumas são impostas pelas autoridades em esferas estaduais e federais, outras são de própria articulação entre municípios. Neste momento nem falaremos das formas naturais que o estado se divide.

As Meso ou Macro regiões (8)


As SDR´s implementadas pelo governo do estado durante o processo de "descentralização" (36)


As Associações de municípios (20) as quais foram definidas por lideranças dos municípios que se agruparam.


Pode se dizer que por possuir tantas formas arbitrárias de se organizar e tantos interesses envolvidos, fica difícil sempre encontrar uma regionalização IDEAL, e isso ocorre em praticamente todos os estados, distritos ou províncias de qualquer lugar do mundo.

Adiante veremos a questão natural, urbana e econômica.

Como vai a Líbia?

Bom a Líbia vai mal, tem um ditador sumido que governava ela por 42 anos. Fez muita coisa errada durante todo esse tempo e ninguém fez nada. Por algum motivo que não saberemos deflagraram-se vários protestos por lá, alavancados por outros que já ocorreram e ainda ocorrem (Síria, Iêmem, Tunísia, Jordânia...) mas as preocupações estão em cima dos principais produtores de petróleo e a Líbia é um. Estranho né? Outro fato de destaque é a divulgação de vídeos de ataques aéreos muito precisos feitos principalmente por aviões franceses.. Parece até uma grande propaganda..

Veja um pequeno dossiê sobre o que vem acontecendo por lá tire suas próprias conclusões e imagine que a verdade é contada por quem possui o controle das informações no mundo todo...

Forças de cinco países -- Estados Unidos, França, Canadá, Itália e Reino Unido -- começaram a atacar as forças fieis ao ditador líbio Muammar Gaddafi, um dia após o aval da ONU para uma intervenção militar no país africano para conter a onda de violência do ditador contra os rebeldes.

O primeiro-ministro britânico David Cameron confirmou, em um comunicado, que forças do Reino Unido já estão em ação na Líbia. “Foi necessário, legal e justo”, disse o premiê.

Segundo as redes americanas “CNN” e “Fox News”, um navio de guerra dos Estados Unidos, alocado no mar Mediterrâneo, lançou mísseis de cruzeiro contra alvos da Líbia. Ainda não há informações de feridos ou dos alvos atingidos.

Segundo informações do jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de S.Paulo, o aval do presidente dos EUA, Barack Obama, à ofensiva militar contra a Líbia foi expedido durante um encontro privado com a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, na manhã de hoje, no Palácio do Planalto, em Brasília. Em uma entrevista coletiva, o presidente americano Barack Obama confirmou ter autorizado a ação militar na Líbia.

"Estou ciente dos riscos de uma ação militar. Quero que os americanos saibam que o uso da força não foi nossa primeira escolha", disse ele.
Juntos, navios de guerra e submarinos dos Estados Unidos e Reino Unido já teriam lançado 112 mísseis de cruzeiro contra os sistemas antimísseis líbios e alcançado cerca de 20 alvos, segundo informou o Pentágono.

Nessa primeira fase da intervenção, o almirante americano Bill Gortney informou que as operações dos EUA se concentraram na parte ocidental da Líbia.

Segundo a agência de notícias Reuters, citando uma fonte militar americana, um ataque na costa da Líbia pelas forças dos cinco países está prevista para acontecer ainda hoje.

O ministro das Relações Exteriores francês, Alain Juppé, advertiu que a ação militar contra o regime de Muammar Gaddafi vai continuar "pelos próximos dias".

"As operações vão continuar nos próximos dias até que o regime líbio aceite" todas as exigências do texto adotado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, assinalou Juppé em entrevista à rede de televisão "France 2".

Segundo o chanceler francês, o objetivo da operação militar lançada contra a Líbia é "ajudar o povo líbio a se libertar" de Gaddafi.

Neste sábado, aviões franceses destruíram quatro veículos militares das forças do ditador líbio Muammar Gaddafi em Benghazi, onde a França, em conjunto com outro países, iniciou uma intervenção para conter a onda de violência do ditador contra os rebeldes.

A ação dos caças franceses aconteceu poucas horas depois do anúncio oficial do início da intervenção, feito pelo presidente francês Nicolas Sarkozy.

Segundo o Ministério da Defesa francês, cerca de 20 aviões estavam envolvidos na intervenção anunciada hoje pelo presidente francês Nicolas Sarkozy, para cumprir a resolução do Conselho de Segurança da ONU, que autoriza o recurso à força militar contra o regime de Muamar Gaddafi.

A operação francesa começou por volta das 11h (7h de Brasília) com a decolagem de quatro caças Rafale da base francesa de Saint Diziers. Às 15h (11h) se somaram outros aviões de combate Mirage com o objetivo de "atacar alvos militares" caso fosse constatado que as forças de Gaddafi atuavam contra a população civil.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/03/19/forcas-de-cinco-paises-iniciam-ataques-militares-a-libia.jhtm

quinta-feira, 24 de março de 2011

Domínios Vegetais do Brasil

Texto de apoio para conteúdos relacionados a Domínios vegetais, Biomas...

AB’SABER, Aziz Nacib. Potencialidades Paisagísticas Brasileiras, p.9-26 In: Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.


Jonathan Kreutzfeld
23/03/2011


RESUMO

Qualquer pessoa que adentre as pesquisas na área das ciências naturais percebe com o andar de seus levantamentos, que a paisagem é uma herança e esta é reflexo dos usos que a sociedade faz deste ambiente. O Brasil demorou para se iniciar nas pesquisas referentes as nossas paisagens florestais, pesquisadores estrangeiros, em especial os franceses não tinham facilidade em perceber grandes diferenças entre os nossos biomas. Isso porque nossa diversidade florestal e dinâmica climáticas são muito distintas devido ao próprio tamanho e as nossas dimensões. Foi com o surgimento das universidades brasileiras que se deu o início das pesquisas que definiram as nossas paisagens de forma mais acurada.

DESENVOLVIMENTO

As potencialidades paisagísticas brasileiras são reflexos de heranças relacionadas ao uso que se fez dos recursos naturais ao longo de nossa história. Com o passar do tempo e com pesquisas mais específicas pôde-se perceber que a classificação de nossos domínios morfoclimáticos e fitogeográficos se definem através de sua ordem de grandeza, “... feições de relevo, tipos de solos, formas de vegetação e condições climático hidrológicas”. (p.12) E desta forma foram identificadas as áreas nucleares desses domínios, ou em outras palavras, as áreas mais exclusivas ou intensas desses domínios.
Diante dessas características, percebeu-se também a necessidade de classificar áreas não pertencentes a nenhum domínio específico, estas chamamos de faixas de transição que podem abarcar características de diversos domínios numa mesma paisagem. Atualmente se reconhece no Brasil seis grandes domínios, quatro intertropicais e dois subtropicais: “1. o domínio das terras baixas florestadas da Amazônia; 2. o domínio dos chapadões centrais cobertos por cerrados, cerradões e campestres; 3. o domínio das depressões interplanálticas semiáridas do Nordeste; 4. o domínio dos “mares de morros” florestados; 5. o domínio dos planaltos de araucárias...” (p.13) e 6. O domínio das pradarias mistas do Rio Grande do Sul.
O domínio das terras baixas florestadas da Amazônia é representado pela sua elevada precipitação e consequente rede hidrográfica bastante complexa, refletindo em uma diversidade muito grande dentro do próprio domínio. Das terras baixas às altas ocorrem inúmeros diferentes “subnúcleos”. Economicamente, este domínio sofre com os desmatamentos, às frentes agrícolas, mineração e construção de represas para a geração de energia. Da forma desastrosa que vem sendo usada, a Amazônia sofre demasiadamente devido a esta “guerra contra a biodiversidade” (p.14)
Já no domínio das depressões interplanálticas semiáridas do Nordeste podemos destacar a baixa pluviosidade e a desigual distribuição das chuvas como uma de suas principais características, que por si só colaboram com um mosaico bastante heterogêneo dentro do domínio. A exploração precoce desta região do Brasil, refletiu em grandes alterações paisagísticas que consequentemente refletiram drasticamente nas condições sociais da região. Solos pedregosos, inlselbergs, brejos e solos bons embora frágeis caracterizam bem este domínio.
O domínio dos “mares de morros” florestados ocupa boa parte da faixa costeira do Brasil, e por este motivo as alterações paisagísticas são constantes. A sua região caracteriza-se por possuir elevada precipitação principalmente nas áreas mais influenciadas pela maritimidade e de encontro com as regiões serranas. É um domínio que possui rios perenes, bastante anastomosados e o relevo bastante mamelonizado. Sendo assim pode-se encontrar áreas com bastante distinção paisagística. Economicamente tem seus recursos naturais bastante explorados, uma vez que boa parte do domínio encontra-se sobre o escudo cristalino, a agricultura é bastante dinâmica e moderna, assim como a indústria e o setor terciário.
Indo para o interior do Brasil, encontramos o domínio dos chapadões centrais cobertos por cerrados e penetrados por florestas-galeria. Uma formação de primeira ordem assim como a amazônica. Uma de suas principais características seria referente ao solo de baixa qualidade, mas que aliado a condições climáticas favoráveis, torna-se interessante para a prática da agricultura comercial. É um domínio predominantemente planáltico, bastante homogêneo e com paisagens aparentemente monótonas. Importante destacar que este domínio sofreu alterações recentes quanto aos usos que se faz do mesmo.
Em outra região planáltica do Brasil, já em uma área predominantemente subtropical encontramos o domínio dos planaltos das Araucárias. Área menos mamelonizada do que a vizinha “mares de morros” é mais homogênea e climaticamente bastante favorável as atividades agropecuárias, destaque para a suinocultura e a cerealicultura. Possui nas suas escarpas um grande potencial turístico, assim como com suas águas termais que são encontradas principalmente nas regiões basálticas do domínio.
O domínio das pradarias mistas do Rio Grande do Sul é relativamente pequeno quando comparado aos outros domínios brasileiros. Pode ser reconhecido por outras denominações regionais, tais como: coxilhas, pampas, Campanha Gaúcha entre outras. Caracteriza-se por manter uma aparência planáltica embora ocorra em áreas baixas. Possui clima brando, vegetação rasteira e é excepcionalmente plano com leves ondulações. É uma área de pecuária bastante importante para o Brasil e atualmente sofre com a arenização do seu solo, o que é um problema quase irreversível diante das condições de uso e técnicas adotadas atualmente.
Em suma o Brasil em termos paisagísticos é bastante dinâmico. Sofre sobremaneira devido a sua ocupação desordenada e com técnicas inadequadas, tanto em áreas rurais como urbanas. Além disso, destaca-se o excessivo povoamento de algumas regiões obstante a outras áreas bastante inóspitas. Neste assunto não se pode deixar de pensar nos tempos modernos e seus grandes dilemas como o economismo e o ecologismo. Enquanto um não se preocupa com a herança futuro o outro age de forma ingênua e imprecisa. Ab´Saber destaca também que “...nunca houve tanta oportunidade para trabalhar no sentido de evitar a descapitalização de velhas heranças da natureza quanto no fim do terceiro quartel do século XX” (p.26) E já estamos quase na metade do primeiro quartel do século XXI.

terça-feira, 22 de março de 2011

O Brasil na fase B do quarto ciclo longo de Kondratiev

Este post é para quem se interessa por economia e por ciências sociais em geral. É um fichamento de parte de um artigo do grande advogado, economista e cientista social Ignácio Rangel. Que na sua grande obra estuda, define e analisa a economia brasileira sob uma ótica autêntica criada principalmente por orientações marxistas... Vale a pena ter o livro inteiro... :)


RANGEL, Inácio. O Brasil na fase B do quarto Kondratiev, p. 259-287, In: Obras Reunidas v2. 2ª ed. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.

Jonathan Kreutzfeld
22/03/2011


RESUMO

Os ciclos longos de Kondratiev representam o ciclo de ascensão e recesso do regime capitalista. Nicolai Kondratiev definiu o capitalismo sob uma ótica independente e acabou desagradando tanto os comunistas, que não queriam acreditar em ascensão pós crise do capitalismo e os capitalistas não se agradaram por acreditarem ser capazes de impedir que as mesmas ocorressem. Com relação a fase recessiva do quarto ciclo proposto, Rangel explora os conceitos de Kondratiev e demonstra que o Brasil não enfrenta as crises da mesma forma que os principais países desenvolvidos e os de economia planificada.

DESENVOLVIMENTO

A fase “A” do quarto ciclo de Kondratiev ocorre entre os períodos de 1948, ou seja, no pós Segunda Guerra Mundial e termina no ano de 1973, quando a crise do petróleo assola os principais países envolvidos no conflito em especial os capitalistas. Esta fase ascendente triplica a produção dos Estados Unidos e praticamente quadruplica nas demais nações capitalistas. A fase “B” que se inicia a partir de 1973 foi considerada semelhante aquela ocorrida no ano de 1929.
Considerando a crise de 1929, vale lembrar que o Brasil da década de 30 foi revolucionário e onde ocorreu de fato o início da industrialização. Rangel destaca que o Brasil sempre tem encontrado meios de se ajustar a esta conjuntura dos ciclos. Em 1975 por exemplo o Proálcool desperta como uma das alternativas encontradas para reduzir as importações de petróleo. Lembrando que nesta época o Brasil ainda era extremamente dependente do petróleo externo. Outros países não tiveram tanta facilidade em se ajustar ao ciclo recessivo. Estes tiveram que reduzir substancialmente seus bens e serviços, repercutindo no menor conforto de seus habitantes, que ascenderam junto com o ciclo ascendente.
A Guerra Fria, ou o pós guerra, resultaram em grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento, o que acabava gerando sucessivas novas crises pois mais rapidamente o capital investido era substituído. Mas novas demandas foram surgindo e o desenvolvimento tecnológico tornou-se cada vez mais dinâmico. Por este motivo os ciclos de Kondratiev possuem sucessivos ciclos curtos dentro dos ciclos longos, pode se relacionar a esta dinâmica de “envelhecimento precoce”.
Diante dos problemas econômicos decorrentes dos ciclos longos em fase recessiva, vários países tomaram o planejamento como a essência da saúde econômica. Rangel cita a União Soviética que passou a desenvolver planos vintenal (1960-1980) e assim conseguiu verificar grande crescimento na geração de energia e por consequência disto na produção industrial também.
No Brasil havia alternativas inesgotáveis de geração de energia e assim o país as explorou, é o caso da energia hidráulica e é citada também a possibilidade nuclear que de forma mais branda o país também adotou. Embora nosso país então não precisasse se preocupar tanto com os seus recursos energéticos, acabou se tornando muito dependente dos combustíveis líquidos, e isso gerava uma demanda tecnológica intensa no que diz respeito à obtenção e o tratamento dos mesmos.
Durante o ciclo “B” de Kondratiev, os países do terceiro mundo em geral, tiveram que desenvolver-se tecnologicamente para enfrentar suas crises, e resolveram a partir da ampliação de sua produção industrial, energética e tiveram que fazer isso para substituir as importações. No Brasil o resultado aparente foi bom, mas para os planejadores surgia então um novo problema: “o exército de reserva” referindo-se ao campo que também precisaria de uma revolução tecnológica e como conseqüência geraria novas demandas nas cidades. E diante disto alterações institucionais também seriam necessárias, pois novos desafios surgiriam.

CONSIDERAÇÕES FINAIS


A fase “B” do ciclo de Kondratiev trouxe ao Brasil novos desafios, assim como em todos os países do terceiro mundo, planificados e os desenvolvidos. Não somente nesta fase recessiva em escala mundial, o Brasil consegue assegurar crescimento, mesmo que por alguns períodos de forma modesta. A substituição das importações foi parte do sucesso brasileiro perante outras nações semelhantes economicamente. As alternativas energéticas também tiveram substancial importância. Sucesso ou sorte o Brasil enfrentou de forma criativa os desafios que surgiram. Vale lembrar que este artigo de Rangel data de 1981 e considerando o que veio à seguir, mais precisamente na metade da década de 90, pode-se dizer que foi um período de estabilidade e aparelhamento “preparatório” para o próximo decênio que foi bastante ascendente. Embora, lógico não haja menção ao período em seu artigo.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Obama no Brasil

Bom, o Obama é um sujeito extremamente elegante e cordial, mas veio ao Brasil em busca de um lugar seguro para fazer negociações referentes a ENERGIA E ESPORTES, então não é só pra dançar e discursar que ele veio não. Como assim?

ENERGIA: os EUA precisam de novos parceiros para comprar petróleo, em síntese o deles está no fim (Texas e Louisiana) o Oriente médio tem problemas políticos sérios e a Venezuela também possui uma relação tensa com eles. Há também o interesse deles em importar nossa tecnica de produção de etanol, ou quem sabe de comprar ele de nós! Devemos tomar cuidado principalmente no que diz respeito ao etanol! Não vamos destruir ainda mais as florestas para abastecer a economia deles enquanto nós pagamos caro por ele. Já com relação ao petróleo é interessante que alguém invista (e não controle) o Pré-Sal já que o Brasil nem a Petrobrás tem grana para custear o projeto em curto prazo.

ESPORTES: Os EUA possuem interesse em fornecer seus serviços principalmente nas grandes obras de infra-estrutura que serão realizadas no Brasil para a Copa e para as Olimpíadas. Me PARECE bom.

Jonathan Kreutzfeld

Química entre Dilma e Obama muda relações Brasil-EUA




Aquilo que um diplomata brasileiro classificou como uma “química muito favorável” entre Dilma Rousseff e Barack Obama, mudou as relações entre o Brasil e os Estados Unidos e pode influir em todo o continente americano. Depois de anos de anti-americanismo de Lula da Silva, a reaproximação entre os dois gigantes do continente é o saldo mais concreto e positivo da visita de dois dias de Obama ao Brasil e do encontro de quase duas horas a sós com Dilma.

Apesar das diferenças ideológicas, os dois concordaram em inúmeros assuntos discutidos e, principalmente, na necessidade de trabalharem juntos pelo desenvolvimento da região e pela paz no mundo. Numa clara mudança de atitude, Obama reconheceu a importância e a liderança do Brasil na América do Sul e deixou claro que a relação com os EUA tem que ser em base de igualdade e não de subalternidade. Dilma mostrou-se favorável a um estreitamento das relações e a parcerias em várias áreas, mas vincou que a tal igualdade de tratamento passa pela diminuição das barreiras comerciais dos EUA ao Brasil.

A cordialidade nas relações interessa aos dois lados e muito. O Brasil precisa da tecnologia, dos investimentos dos EUA para manter o ritmo de crescimento, e do apoio americano para se consolidar como líder regional. Os EUA precisam das gigantescas reservas de petróleo brasileiras, para não dependerem tanto dos árabes e da Venezuela, e vêem nos 190 milhões de consumidores do mercado brasileiro uma forma de sairem da recessão, pois cada mil milhões de dólares exportados significam a criação de mais 5000 novos empregos.

Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/quimica-entre-dilma-e-obama-muda-relacoes-brasil-eua

domingo, 20 de março de 2011

Crescimento Urbano R

Bom acho interessante re-postar este pequeno artigo, em breve teremos a votação do novo código florestal brasileiro. E pretendo fazer algum trabalho referente ao que deve ocorrer, mas por enquanto então deixo este material para leitura de quem ainda não viu e tem interesse no assunto.

Crescimento Urbano

Mais um ano se passou e percebemos na cidade de Blumenau e região, um grande crescimento do mercado imobiliário, são cerca de 5 mil unidades só em nosso município. E isso tudo é muito bom. Dados do novo censo (2010) mostram dados interessantes sobre o crescimento vegetativo da cidade e seus movimentos migratórios. Percebeu-se que a cidade cresce dentro de parâmetros considerados ideais pela ONU. A região norte da cidade está sendo explorada pelo mercado e deve centralizar boa parte dos investimentos públicos e privados nos próximos anos.

É nesse ponto que eu gostaria de chegar, como será esse desenvolvimento urbano? Bom, o projeto Blumenau 2050 tem boas intenções com relação à organização urbana do município em vários aspectos. Mas gostaria de ressaltar a necessidade de não cometer na nova área de expansão urbana do município os mesmos erros cometidos nas micro bacias do ribeirão da velha e do garcia. Erros que por sinal continuam acontecendo como no caso do bairro Victor Konder onde obras iniciadas pós-desastre de 2008 invadem áreas de preservação permanente.

Acredito na possibilidade de um crescimento racional embora preferisse e recomendaria o crescimento zero como discutido no Eco 92, evento que reuniu centenas de chefes de estado em prol da racionalização do uso dos recursos ambientais.

Espero que não se pense logo em soluções estruturais como retificação de rio na região das Itoupavas para evitar problemas hidrológicos. Outra pretensão com relação a questão ambiente/urbano em nosso município seria de que tudo isso não se norteasse pela nova legislação ambiental municipal que fere não só as legislações hierarquicamente acima da mesma como também o ego de quem se preocupa com as pessoas e o ambiente em que vivemos.

http://clipimobiliario.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6704:crescimento-urbano&catid=142:artigo

http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,182,3139817,16078

quarta-feira, 16 de março de 2011

Santa Catarina - Ficha Técnica - Parte I

Caros alunos! Trabalharei com vocês sobre o nosso querido estado ao longo do ano, mas para os que gostam de se antecipar e ver algumas coisas já vamos iniciar com alguns posts sobre isto.

Ficha técnica: (Dados Wiki e IBGE)

Limites: Paraná (N), Rio Grande do Sul (S), Argentina (O) e Oceano Atlântico (L).
Área: 95.346 km².
Municípios: 293
População: 6.118.743 (2009)
PIB: 104 bilhões de reais. (2009)
PIB per capita: 18 mil reais. (2009)
IDH: 0,84 alto (2005 oficial) 2º melhor
Fuso Horário: Greenwich -3
Clima: Subtropical
Altitude média: 600 metros
Morro mais alto: Igreja 1827m (Urubici/Urupema)

Localização:

Nosso estado é muito bem localizado pois se encontra relativamente próximo de importantes pólos econômicos da América do Sul isso nos favorece bastante!!

Desastre nuclear

Olha, falando exlusivamente do problema nuclear gostaria de deixar um ponto de vista.

A energia nuclear é eficiente, cara e quando está tudo certinho com o sistema gera relativamente pouca poluição. Mas acontece que por mais sistemas de segurança que tenhamos nessas usinas, parece que o reator uma vez criado jamais poderá ser extinto. Muito perigoso isso tudo não? Com certeza é necessário discutir muito esse assunto. Pois pelo que sei (TV...)temos mais de 500 usinas em funcionamento e cerca de 100 ou até 200 para serem construídas nos próximos anos. E se uma usina do Japão catastróficamente explode de vez por lá pode afetar por exemplo a costa oeste dos Estados Unidos. Temos muito com o que nos preocupar, pois temos muitas possibilidades de conflitos atualmente no mundo e não podemos correr o risco de que essas usinas estratégicamente podem ser atacadas em vários lugares do mundo causando um terror mundial.

É muito triste isso e precisamos discutir muito as fontes energéticas, e entes disso: ECONOMIZAR que é uma das melhores formas de evitar que mais e mais usinas sejam construídas.

JK

terça-feira, 15 de março de 2011

Desastre nuclear no Japão

Bom, agora sim é um desastre nuclear mesmo.

Um novo foco de incêndio foi descoberto na manhã de quarta-feira no Japão (noite desta terça-feira em Brasília) na seção nordeste do prédio do reator 4 na usina nuclear japonesa de Fukushima Daiichi, disse um funcionário da Tokyo Electric and Power Co. (Tepco), que administra a instalação.

O novo incêndio acontece um dia depois de uma explosão provocar um primeiro incêndio e danificar o teto do edifício que abriga o reator, anunciou a imprensa japonesa.

Os novos problemas na usina aproximam o Japão de um desastre nuclear. Mesmo antes do segundo incêndio, o governo japonês afirmou nesta terça-feira que os níveis de radiação após os incidentes atingiram níveis que podem afetar a saúde humana.

O nível teria voltado ao normal após algumas horas, de acordo com o porta-voz Yukio Edano. A Tepco, informou que, no momento do pico de radiação, uma hora de exposição superava em oito vezes o limite legal permitido para um ano. Por sua vez, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), a radiação detectada na usina caiu de forma significativa após a extinção do primeiro incêndio no reator 4 do complexo.

Em pronunciamento na televisão, o primeiro-ministro Naoto Kan pediu calma à população e recomendou àqueles que vivem a menos de 30 km da usina que não saiam de casa. Kan também determinou que os moradores que ainda estão a menos de 20 km da usina deixem o local. "Ainda há um risco muito alto de que mais radiação vaze", afirmou.

Cerca de 800 funcionários da usina também foram retirados do local, segundo a Tokyo Electric Power. Outros 70 continuam trabalhando para tentar conter o desastre. Segundo o presidente da Autoridade Francesa de Segurança Nuclear (ASN), André-Claude Lacoste, o acidente nuclear de Fukushima alcançou um nível de gravidade maior do de Three Mile Island, em 28 de março de 1979, mas não chegou ao nível de Chernobyl, de 1986.

"Está muito claro que estamos em um nível seis, que é intermediário entre o que aconteceu na ilha Three Mile e Chernobil", disse o presidente da ASN, Andre-Claude Lacoste, em Paris nesta terça-feira

O temor de que possa haver o derretimento dos núcleos dos reatores do complexo nuclear, que fica 250 km a nordeste de Tóquio, aumentou após uma nova explosão na manhã desta terça-feira (horário do Japão), a terceira desde o terremoto que atingiu o país há quatro dias. A explosão ocorreu no reator 2, que os engenheiros tentavam estabilizar. Outros dois reatores já haviam sofrido explosões.

Um incêndio no reator 4 nesta terça-feira também teria queimado barras de combustível e levado a vazamentos radioativos.

Segundo a agência de notícias japonesa Kyodo News, foram detectados níveis de radiação mais altos ao sul de Fukushima. Em Tóquio, os níveis estariam acima do normal, mas sem apresentar riscos à saúde, segundo o governo.

Outras explosões

Na manhã de segunda-feira, uma explosão no reator número 3 da usina deixou 11 feridos, um deles em estado grave. A explosão foi sentida a 40 quilômetros da usina e fez com que uma imensa coluna de fumaça tomasse o local.

Já a primeira explosão ocorreu no sábado, quando o reator 1 teve problemas. Desde então, foram retiradas cerca de 185 mil pessoas de um raio de 20 quilômetros da usina e 22 estão sob tratamento por exposição à radiação.

As explosões foram precedidas por problemas no sistema de resfriamento dos reatores, que pararam de funcionar em consequência do terremoto que atingiu o país na sexta-feira, seguido por um tsunami.

As explosões em Fukushima causaram preocupação em diversos países do mundo com suas próprias instalações. Os governos da Índia, Alemanha, Suíça e Áustria também anunciaram mudanças em seus programas nucleares.

Revisão de magnitude

Especialistas do Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS) elevaram de 8,9 para 9 a magnitude do terremoto de sexta-feira, o que o torna o quarto mais forte já registrado no mundo desde 1900, informou a instituição.

Até agora, o mais forte terremoto do Japão tinha acontecido em 1933. Com 8,1 graus de magnitude, o tremor atingiu a região metropolitana de Tóquio e matou mais de 3 mil pessoas. Os tremores de terra são comuns no Japão, um dos países com mais atividades sísmicas do mundo, já que está localizado no chamado "anel de fogo do Pacífico".

O país é atingido por cerca de 20% de todos os terremotos de magnitude superior a 6 que acontecem em todo o planeta.

Matéria completa em:
//ultimosegundo.ig.com.br/mundo/novo+incendio+atinge+reator+4+de+usina+nuclear+do+japao/n1238170412772.html

segunda-feira, 14 de março de 2011

Terremoto no Japão II

Neste fim de semana assisti um filme chamado "A estrada" e esses tempos vi um filme que falava sobre a extinção da raça humana, não acredito muito nisso de que o mundo vai acabar em 2012 etc e tal, mas é de se pensar por que certas coisas acontecem... Sempre busquei a ciência para tentar resolver todas as minhas dúvidas, e continuarei fazendo isso, não que eu não acredite em Deus, mas me custa acreditar que Ele seria capaz de fazer qualquer mal, mesmo que indireto. Penso também em tudo o que fazemos de bom e ruim com nosso planeta, e sempre chego a conclusão de que só nós temos a perder com esse enfrentamento com a natureza, sabemos muito pouco sobre ela. Se nem bem conseguimos compreender a dinâmica da atmosfera, quem dirá o quanto sabemos sobre o interior dela ou sobre a Astronomia? O fato é que deveriamos ter mais calma e precaução nos nossos estudos devemos respeitar mais a natureza do que simplesmente alterá-la. Segue abaixo texto e fotos sobre o acontecido no Japão..

Um terremoto atingiu nesta sexta-feira a costa nordeste do Japão e sacudiu com força edifícios em Tóquio. De acordo com a Agência Geológica dos EUA (USGS), o abalo foi de 8,9 graus na escala Richter. No entanto, a Agência Meteorológica do Japão informou que o terremoto foi de de 7,9 graus. O tremor teria deixado várias pessoas feridas. O potente tremor, que sacudiu edifícios em Tóquio, foi seguido por duas réplicas, ambas de 6,4 graus, informou o USGS em seu site.

O terremoto teve epicentro no Oceano Pacífico, a 130 km da península de Ojika, e a uma profundidade de dez km, na mesma região onde há dois dias ocorreu um tremor de 7,3 graus que não deixou danos. O sismo ocorreu às 14h46 da hora local (2h46 de Brasília) e alcançou 7 graus na escala japonesa - o nível máximo.


A Polícia de Miyagi, uma das províncias afetadas, informou que há "vários feridos" na região devido ao terremoto, segundo a agência local Kyodo. A emissora de TV local NHK transmitiu imagens que mostram colunas de fumaça saindo de edifícios na ilha de Odaiba, na baía de Tóquio.

A Agência Meteorológica do Japão emitiu um alerta de alto risco de tsunamis, com ondas de até seis metros em Miyagi e de até três metros em Iwate, onde os habitantes que se encontram perto do litoral foram orientados a se dirigir para terrenos elevados.

A mesma recomendação foi lançada nas províncias de Fukushima, Ibaraki e Aomori, além da costa da província de Chiba, contígua a Tóquio. Na capital japonesa, o terremoto, um dos mais fortes dos últimos anos, disparou os alarmes dos edifícios e fez com que as pessoas saíssem assustadas às ruas, ao tempo que interrompeu as linhas de telefonia celular.


Terremoto paralisa trem-bala e aeroportos
Os serviços do "Shinkansen", o trem-bala do Japão, e os dois aeroportos de Tóquio ficaram temporariamente paralisados após o terremoto. Segundo a agência Kyodo, o aeroporto internacional de Narita suspendeu temporariamente suas atividades para analisar se há danos nas pistas, enquanto o de Haneda, mais próximo ao centro, também fechou.

A rede do "Shinkansen", que conecta as principais metrópoles, ficou suspensa nas regiões afetadas, enquanto as autoridades japonesas enviaram um avião das Forças Aéreas para avaliar os danos causados pelo tremor.

Duas usinas nucleares na província oriental de Fukushima, no litoral do Pacífico, também estão paralisadas pelo terremoto, que disparou os alarmes em grande parte do território japonês, incluindo Tóquio.

"Anel de fogo do Pacífico"
O Japão, situado no "anel de fogo do Pacífico", sofre frequentes terremotos, que raramente causam vítimas devido às rígidas normas de construção vigentes no país.

Após o terremoto que ocorreu há dois dias, a Agência Meteorológica japonesa advertira que durante uma semana poderia haver réplicas, embora tenha sido estimado que a intensidade máxima seria de 4, pela escala japonesa.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Pomerode debaixo d´água

Mais uma vez uma cidade do Vale do Itajaí fica debaixo da água. Tudo bem que às vezes chove demais, mesmo assim fica a dia de uma postagem anterior "Solução contra enxurradas". Imagine que cada casa pudesse absorver 100mm de chuva do que cai no seu telhado teriamos uma mitigação de uns 10-20% de chuva da área total... é de se pensar não é..

Segue notícia do Santa referente às chuvas em Pomerode e região.

A chuva da noite de quinta-feira deixou Pomerode debaixo d'água. Entre as 18h e 20h, choveu 144 milímetros e fez o Ribeirão do Testo, que passa no Centro da cidade, transbordar. Casas, lojas, empresas, parte do Distrito Industrial e até o quartel do Corpo de Bombeiros foram atingidos. As pessoas começaram a contabilizar os prejuízos na manhã desta sexta-feira, assim como trabalho de limpeza.


Mais em: http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/jsc/28,8,571,26443,1,Chuva-deixa-Pomerode-debaixo-d-agua.html

Terremoto no Japão

Seguinte, muitos perguntam sempre como ocorre um tsunami, eu costumo resumir da seguinte forma:
Imagine que de alguma forma ocorreu a elevação parcial e repentina do fundo de uma piscina, bom se isso acontecesse teríamos a expulsão de parte da água da mesma não é? Depois essa água até pode voltar pra piscina mas terá feito alguns estragos no seu entorno. É mais simples do que falar orogenia, covergencia de placas, hipocentro, epicentro... isso pode se aprender depois de entender....
Bom é isso, leia abaixo notícia do Jornal EXTRA.



O Centro de Pesquisas de Tsunami gerou em um computador uma simulação dos efeitos da tsunami que atingiu o Japão, nesta sexta-feira. A onda gigante foi provocada por um terremoto com magnitude de 8,9 graus na escala Richter, o maior tremor já registrado na história do país. As imagens (acima e abaixo) mostram a simulação do deslocamento da tsunami no mundo.

O epicentro do terremoto foi localizado a 24 quilômetros de profundidade e a 130 quilômetros a leste da cidade de Sendai, no nordeste do Japão. Os gráficos mostram a amplitude da onda a partir de dados coletados em pontos do Pacífico.

http://extra.globo.com/noticias/mundo/terremoto-tsunami-atingem-japao-veja-fotos-1261778.html

quinta-feira, 10 de março de 2011

Solução contra as enxurradas

Segue abaixo matéria publicada no Jornal de Santa Catarina referente a mitigação de enxurradas através de pequenos coletores/reservatórios residenciais. Parabéns para a Furb pelo projeto, ele será muito importante para minha pesquisa também. Fico muito feliz em saber que mais pessoas acreditam nisso. E espero que isso aconteça de verdade na casa das pessoas, e que as residencias também contribuam evitando a impermeabilização total do terreno. ACREDITO MUITO MAIS NISSO PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS DE ENXURRADAS DO QUE EM GRANDES PROJETOS. Mas acho mais demorado conseguir isto do que grandes projetos, afinal demora um pouco para os indivíduos acreditarem que juntos podem fazer algo de bom para a cidade.
...
Casa-modelo construída por professores e alunos da Furb, em Blumenau, armazena até 100 milímetros de chuva em um diaVocê já pensou em ajudar a amenizar os problemas das enxurradas e, ainda por cima, economizar água? Motivado pelos estragos causados pelas enxurradas, um grupo de professores e alunos dos cursos de engenharias Química, Elétrica e Civil da Furb, em Blumenau, se reuniu para desenvolver um sistema para captar e reaproveitar a água da chuva e outro para armazená-la no terreno. O projeto chamado de vala de infiltração ou trincheira aponta caminhos para o problema.

Segundo o professor de Engenharia Civil Ademar Cordero, os dois sistemas são totalmente viáveis e podem ser implantados em qualquer residência, pronta ou em construção. Na Furb, a edificação fica em um terreno de 100 metros quadrados. Para a captação e o reaproveitamento da água, o custo é de R$ 3 mil.

O valor das valas de infiltração depende da quantidade de brita que será usada para enchê-las. O metro cúbico da pedra custa, em média, R$ 98 e enche um metro quadrado. Na casa-modelo foram usados cerca de 14 metros cúbicos de pedra, totalizando cerca de R$ 1,4 mil.

Os dois sistemas são capazes de armazenar 11 mil litros de água, o que corresponde a 100 milímetros (mm) de chuva. Nas enxurradas de fevereiro em Blumenau, por exemplo, não choveu mais que 60 mm. Se estiver vazio, o reservatório dará conta de absorver até 100 mm em um só dia. A água captada e armazenada em um tanque será usada no vaso sanitário, para lavar calçadas e molhar o jardim, pois não é potável.

Casa-modelo experimenta materiais sustentáveis

A água da trincheira será descartada, porém, de forma lenta e gradual, sem competir com a que já escorre pela rua. Parte desta água se infiltrará no solo até encontrar um manancial subterrâneo. A outra chegará às galerias pluviais somente após o excesso de chuva ter passado.

O ideal, para o professor Cordero, é que os interessados em instalar os sistemas de captação e contenção da água da chuva procurem a orientação de um engenheiro, especialmente para dimensionar o tamanho da vala e fazer as ligações de água.

Para o Secretário de Serviços Urbanos, Éder Marchi, o projeto merece atenção da iniciativa privada, pois é uma forma da comunidade ajudar a diminuir os impactos cada vez mais intensos da chuva. Ele afirma que a secretaria continuará limpando ruas e tubulações e o desassoreamento de ribeirões, mas reforça:

– Quanto mais gente puder cooperar, melhor.

Os dois sistemas foram implantados em uma casa-modelo no campus 2 da Furb. A casa também é fruto de um projeto para testar materiais ambientalmente corretos. As paredes foram feitas com placas cimentáveis de madeira mineralizada (fibras de pinos com um pouco de cimento) e o telhado com caixas tetra-pak.

Também foram instalados painéis para captação de energia solar. Depois de pronta, a casa será usada como escritório ou laboratório. O projeto é financiado pela Financiadora de Estudos e Projetos.

daniela.pereira@santa.com.br

DANIELA PEREIRA | Blumenau

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a3230741.xml&template=3898.dwt&edition=16624§ion=213

quarta-feira, 9 de março de 2011

Adote um cão

Só quem tem e ama cachorros sabe como é importante saber que tem gente que se preocupa com os animais, segue abaixo texto de apresentação desta ONG tão importante para Blumenau e região!


A APRABLU é uma organização não governamental (ONG), formada por voluntários que dedicam parte de seu tempo a iniciativas e/ou atividades que visam ao bem-estar e à proteção dos direitos dos animais.

Fundada em 1999 com o nome de ACAPRA-BLU - Associação Catarinense de Proteção aos Animais, filiada à ACAPRA de Florianópolis, foi recentemente rebatizada de APRABLU - Associação Protetora de Animais de Blumenau, tornando-se assim independente e merecendo maior crédito entre os simpatizantes de nossa cidade. Não possuímos ainda sede própria nem local para acomodar os animais que recolhemos. Somos mantidos por doações de voluntários e patrocinadores, e não recebemos nenhum apoio financeiro da Prefeitura Municipal ou outro Órgão Público.

Seguimos os princípios da famosa Declaração Universal dos Direitos dos Animais, proclamada em 27 de janeiro de 1978 em Bruxelas pela UNESCO e subscrita por quase todos os países do mundo, incluído o Brasil.

Blumenau ainda não possui um abrigo para animais abandonados, portanto não podemos assumir o grande número de pedidos que nos chegam diariamente. Procuramos sim, recolocar estes animais em novas famílias que respeitem suas necessidades básicas. Trabalhamos na orientação da “Posse Responsável” de animais domésticos e esclarecemos o maior número possível de pessoas, que se tornarão multiplicadores da causa.

Mais informações: http://www.aprablu.com.br/home/

Armazenamento de água de chuva

Segue abaixo texto sobre coleta e armazenamento de água de chuva. Eu acredito nisso para nossas cidades!

A água encontra-se disponível sob várias formas e é uma das substâncias mais comuns existentes na natureza, cobrindo cerca de 70% da superfície do planeta. É encontrada principalmente no estado líquido, constituindo um recurso natural renovável por meio do ciclo hidrológico. Todos os organismos necessitam de água para sobreviver, sendo sua disponibilidade um dos fatores mais importantes a moldar os ecossistemas. É fundamental que os recursos hídricos apresentem condições físicas e químicas adequadas para sua utilização pelos organismos, eles devem conter substâncias essenciais à vida além de estar isentos de outras substâncias que possam produzir efeitos deletérios aos organismos que compõem as cadeias alimentares. Assim, disponibilidade de água significa que ela está presente não somente em quantidade adequada em uma dada região, mas também que sua qualidade deve ser satisfatória para suprir as necessidades de um determinado conjunto de seres vivos (biota). (BRAGA ET AL, 2006)
Atualmente, com o aumento da demanda devido ao crescimento populacional, a água tem se tornado um recurso natural cada vez mais escasso. Uma das maneiras viáveis para a minimização do problema é a captação de água de chuva, onde a água captada pode ser utilizada para fins domésticos, tais como descargas em vasos sanitários, torneiras de jardins, lavagens de roupas, de calçadas, automóveis e até para o consumo humano, desde que receba o devido tratamento.
Com um sistema de captação de água de chuva é possível reduzir o consumo de água potável e consequentemente os gastos, minimizar alagamentos, enchentes, racionamentos de água e ainda preservar o meio ambiente reduzindo a escassez dos recursos hídricos, além de minimizar o arraste de lixos e resíduos de automóveis para os corpos hídricos através das águas pluviais.

Projetos interessantes em: http://www.engeplas.com.br/agua.html

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/52287/1/Estudo-de-vantagens-da-captacao-de-agua-de-chuva-para-uso-domestico/pagina1.html#ixzz1G95hnade

Hipocrisia Ambiental R

Já faz algum tempo que as pessoas se preocupam excessivamente com o clima e os desastres decorrentes “dele”. Termos como o Aquecimento Global e as Mudanças Climáticas são constantemente utilizados para explicar problemas como enxurradas, deslizamentos e degelos. O que as pessoas se esquecem, no entanto, é que os problemas globais nada mais são do que reflexo de problemas locais em grande escala.

O que acontece quando aumenta o preço do álcool? Os donos de carro flex optam pelo combustível que faz bem ao meio ambiente ou ao bolso? Quem coleta água de chuva nos seus telhados para minimizar a quantidade de água que vai para o rio? E quantos alardeiam que a água no mundo vai acabar? Quantos respeitam os planos diretores e mantém um percentual do terreno sem impermeabilização? Enfim daria para citar muitos outros momentos de hipocrisia da sociedade, em uma ou outra situação.

Então, por que sempre que alguém tenta resolver um problema a sociedade se volta contra as soluções? Por que invés de fazermos alguns pequenos esforços para minimizar esses problemas, estamos sempre nos defendendo, alegando que é muito caro, muito trabalhoso, ineficiente...

O esgoto, ou melhor, a privatização dele em Blumenau, é um exemplo claro de como cobramos por melhorias, mas nos negamos a dar qualquer contrapartida. As pessoas querem ter água limpa, e pagam por isso, mas quando a água já está poluída, acreditam que podem devolvê-la desta maneira ao meio ambiente. Com o tratamento do esgoto contribuímos para uma vida local melhor e o que obviamente reflete em uma melhoria globalizada.

Não que não tenhamos que cobrar que os trabalhos sejam feitos de maneira transparente e eficaz. O que não podemos é deixar de fazer nossa parte, contribuindo nem que seja com a polêmica da vez, a taxa de tratamento do esgoto. Mesmo que o trabalho seja lento, ele vale a pena. Chega de pensar no meio ambiente de maneira hipócrita, egoísta e nada social. Vamos, de uma vez por todas, parar de criticar e contribuir com nosso futuro.

Jonathan Kreutzfeld
Publicado em http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,182,2789000,13984

quinta-feira, 3 de março de 2011

Carnaval

Já que no carnaval ninguém fala de outra coisa vamos falar de carnaval também! Afinal nesse mundo globalizado quem não entra nas "tendências" está fora de moda.

Vou falar um pouco do que vejo na estrada durante esses feriados festivos:

- Ultrapassagens desnecessárias, perigosas e;
- pelo acostamento;
- Carros grudados na traseira do meu carro;
- Zigue zague na pista;
- Pessoas excessivamente bêbadas;
- Rápido demais...

Não vou dizer que sou a perfeição atrás do volante, mas pelo amor de Deus, encha a sua cara, durma na rua, no seu carro, sei lá só não inventa de aparecer entre os 20 que devem morrer só neste feriadão. Muito menos se você estiver com seus filhos, esposa, cachorros...

Tenham todos um excelente feriadão!!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Bolsa Família

Vejamos primeiro os dados novos...

OS NOVOS VALORES

- Com a correção anunciada por Dilma, o menor valor pago pelo programa passa de R$ 22 para R$ 32 (reajuste de 45%) e o maior, de R$ 200 para R$ 242 (21%)
- O benefício pago a famílias com adolescentes de 16 e 17 anos será reajustado em 15,2%, passando de R$ 33 para R$ 38
- O reajuste médio dos benefícios pagos pelo programa é de 19%. Com isso, o valor médio recebido pelas famílias inscritas passa de R$ 96 para R$ 115
- O maior reajuste, 45%, é do benefício destinado a famílias com crianças e adolescentes de até 15 anos, que passa de R$ 22 para R$ 32.

Quando eu vejo algo desse tipo fico pensando, com um mínimo de 545 reais que de acordo com os principais intitutos de pesquisa do Brasil, corresponde a cerca de 1/4 do que uma família deveria ter para sobreviver. Fico decepcionado, mas piora ainda mais quando o remédio vem em doses homeopáticas de 30, 50 ou 100 reais. Muitos podem dizer: Ah mas isso é importante para quem recebe, mas disso eu não discordo. Discordo de um mínimo ridículo, programas sociais ridículos, enquanto a fome persiste, a falta de emprego em muitos lugares também! E nossa classe política não faz nada (porque bolsas não representam quase nada) para mudar este cenário.
Tirar as pessoas da pobreza é muito mais do que dar dinheiro, é levar estudo, água, saúde e trabalho!Que é o que praticamente todo político sabe falar e não faz nunca.
Daí vai ter gente que olhando essas notícias sobre o aumento do bolsa família vai dizer: Olha só! O aumento bem maior do que o que eu vou receber, o do salário mínimo também ó... Então tente sustentar uma família com 545 reais acrescidos de 50, 100 reais por filho pra ver se é bom viver assim... Troca de vida com essas pessoas??

Vestibular

Mais um ano se inicia e eu juntamente com milhares de colegas e milhões de alunos sabemos que ser um terceiranista não é fácil.
São muitas provas na escola, churrascos com a turma, aulões de sábado, de véspera, apostilas e mais apostilas...
Antes de colocar um texto pronto a respeito do que um aluno vestibulando deve saber quero deixar o meu recadinho.
Não é fácil não!!! Isso mesmo, não quero e jamais desestimularia um aluno com relação ao vestibular. Mas todos que almejam sair de sua cidade, estudar nas melhores universidades devem saber que tem bastante gente pensando nisso e que também estão nervosos, estudando muito (nem todos) etc e tal. No nosso caso aqui no Vale do Itajaí - SC temos muitos alunos por exemplo que querem ir pra UFSC e UDESC principalmente nos campus que ficam na Ilha da Magia (Floripa) então vou repetir o que já digo em sala de aula: Ir morar em Floripa depende de muuuuito estudo, esforço mesmo. O papito de vocês normalmente só vai deixar vocês morarem lá se for pra ficar realmente entre os melhores e sem os custos de uma universidade particular, afinal já tem bastante custo manter alguém na ilha inflacionada imobiliáriamente falando.
Tudo de bom pra vocês neste ano, não precisa pirar não, mas não deixe o tempo passar!!!


1. Comece descartando algumas dúvidas. É isso que eu quero? Por que eu quero fazer esse curso? Não é uma vontade dos meus pais ou simplesmente um desejo de ganhar dinheiro? A psicóloga conta que é importante pensar no lado prático da vida, mas que escolher uma profissão apenas a partir da sua futura rentabilidade pode, emocionalmente, sair caro mais adiante.

2. Mantenha o foco. A fase dos 17, 18 anos, é uma fase de grupo, de balada, de querer estar com pessoas que não fazem parte do núcleo familiar. Porém, quando se trata de vestibular, é diferente. "Como diz aquela música do Charlie Brown Jr., 'cada escolha, uma renúncia, essa é a vida', o que tem tudo a ver com essa época", compara Juliana. O vestibulando vai ter que entender que esse é um período de dormir mais cedo, sair menos. "Mas no momento em que ele entende que isso é apenas um período, as renúncias ficam mais fáceis", afirma.


3. Não exagere na dose. Sim, o aluno deverá abdicar de muitas coisas, mas não de tudo e não sempre. "Já está mais que comprovado por especialistas em educação que só estudar não é um bom método", aconselha. "É fundamental que se tenha momentos de lazer e que se respeite os próprios limites".

4. Estabeleça metas a curto prazo. Saber que daqui quase 12 meses, o vestibulando terá que enfrentar um grande exame não ajuda muito na hora de estudar. Então se organize em prazos menores, semanais ou mensais. E confie mais em você mesmo, já que a quantidade de conteúdo é enorme. ¿Não é que ele não pode estudar todos os assuntos possíveis de cair no vestibular, é que ninguém pode. É humanamente impossível. Então, às vezes o estudante já domina um tema, mas pela insegurança de dar branco na hora da prova, estuda aquilo de novo. Priorize as suas dificuldades.

5. Saiba que o vestibular não depende só de você. "O aluno estará na mão de todos os seus concorrentes", já que o desempenho deles influencia diretamente na concorrência das vagas. "As metas que planejamos na vida também estão sujeitas a questões externas. Porém, é importante olhar pra a futura profissão, sonhar com aquilo e não desistir. Não passar de primeira na prova, desamina. Entretanto, isso não significa que não vai dar certo na segunda", afirma a especialista.

Texto retirado de http://noticias.terra.com.br/educacao/vestibular/noticias/0,,OI4933581-EI12889,00-Confira+dicas+para+um+ano+tranquilo+para+o+vestibulando.html

Karmann Ghia

Esse post é pra quem gosta ou não de carros e conhece ou não este carrinho maravilhoso. Quem admira carros sabe que não é só dinheiro que envolve a magia desta maravilha criada pelo ser humano e sim o estilo, a autenticidade do projeto, a esportividade ou menos que isso a paixão.
Então vamos falar um pouco deste que fez história no Brasil sob um projeto alemão que se baseou nos desenhos de outro alemãozinho mais caro, o Porsche.


No Brasil ele foi produzido com motores VW 1.2, 1.5 e 1.6 a ar, o mesmo do fusquinha. Refletindo em um desempenho parco, levando o pequeno de pouco mais de 4m até no máximo 140 km/h. Mas seu desenho esportivo moldado com estanho motivou muitos apaixonados a "tunar" seus carros para ter um desempenho mais condizente com o desenho.
A produção iniciou com o design mais clássico, para choques salientes, painel de jacarandá em algumas versões e havia a opção conversível, muito rara de ser encontrada nos dias de hoje. A maior parte dos que rodam por aí hoje são de KG´s cortados. Passou-se a década de 60 e no início da década de 70 ele sofre algumas alterações estéticas e depois ele é descontinuado, muda de nome e fica feio. Bom esta é a minha opinião.

Fiz este texto com o que sei sobre o carrinho, como apaixonado por ele, sem a intenção de que isso seja uma referência para restauradores etc.
Ah como de vez em quando procuro uns pra "comprar" já vou dizendo que por menos de 30 mil é difícil conseguir um bom KG mesmo que seja pra restaurar.

terça-feira, 1 de março de 2011

Avaliação do Comitê quanto ao JICA

Pra quem não sabe a (JICA) Agência de Cooperação Internacional do Japão fez levantamentos referentes às possibilidades estruturais e não estruturais da Bacia do Itajaí para mitigação e minimização de cheias, enxurradas e deslizamentos, escorregamentos...
Resumindo a grana que pode vir para estas ações é grande, podendo passar de 2 bilhões de reais. É grana né! Então tem muita gente interessada nos rios, ribeirões etc. Mas acontece que felizmente, quem decide sobre onde passa o rio e como passa é o Comitê. Que é formado pela população, empresários, agricultores... Ah e claro por ESPECIALISTAS. Como eu já mencionei anteriormente a questão ambiental não é mais coisa de "ambientalista" e sim um grande problema social quando não é bem gerida ou planejada. Ainda bem que temos um Comitê, senão acho que já teriamos grandes escorregadores de concreto pra dentro do Itajaí!

Segue abaixo a avaliação do Comitê quanto ao projeto JICA que se lê "Jaica" OK! É gringo!


Avaliação do Comitê

- Contenção das águas de chuva nos arrozais - aprovado
- Aumentar a capacidade da Barragem Oeste e Sul - aprovado
- Criar barragem de pequeno porte em sete locais ao longo da Bacia - rejeitado
- Comportas no canal antigo do Rio Itajaí Mirim em dois lugares - deve ser estudado
- Canal extravasor no Rio Itajaí-Açu - deve ser estudado
- Nova barragem de contenção para Brusque - rejeitado
- Alargar/aprofundar calha de rio ou melhorar canais de rios e ribeirões em Rio do Sul, Taió, Timbó, Blumenau e Itajaí (são seis ações) - rejeitado
- Dique em anel em Ilhota - rejeitado
- Fortalecer e ampliar a rede de medição do sistema de alerta de enchentes- aprovado
- Medidas estruturais para (prevenção de) os desastres de escorregamentos - aprovado
- Mitigação (prevenção) dos desastres de escorregamentos (projeto piloto) - aprovado
- Sistema de alerta/alarme dos desastres de escorregamentos e enchentes bruscas - aprovado

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/jsc/19,6,3220695,Comite-da-Bacia-Hidrografica-analisa-propostas-dos-japoneses-para-o-Vale-do-Itajai.html

As vantagens da poupança...

Entre as diversas formas de investimento, a caderneta de poupança é a mais antiga do País e considerada a de menor risco pelos economistas. Recomendada para poupadores com um perfil conservador, as contas de poupanças rendem o mesmo em qualquer banco e sua taxa de retorno é fixa, de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), que é calculada diariamente pelo governo.

A atratividade do investimento tem apresentado queda nos últimos anos. Em 2010, por exemplo, o rendimento da poupança foi o mais baixo desde 1967, quando o poupador obteve ganho de 6,9%, de acordo com a consultoria Economatica.

Segundo economistas, mesmo a poupança sendo um investimento considerado seguro, as sucessivas baixas de rendimento podem torná-la menos interessante e fazer com que investidores migrem para outras modalidades como os títulos públicos, os CDBs ou ações.

"A poupança é um produto de massa e uma mudança de investimento não é algo simples para o pequeno poupador, que precisa de uma segurança que pode tirar o dinheiro a qualquer momento", diz o professor de economia da Faculdade Rio Branco Carlos Eduardo Stempniewski.

Um fator que reforça a ideia de investimento seguro da poupança é garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até o valor de R$ 60 mil. Ou seja, caso o banco onde o investidor tem sua poupança quebre, o FGC garante a devolução de até R$ 60 mil.

Sobre o valor dos ganhos não são cobrados impostos, fator que torna o investimento atraente. "Há o incentivo em relação à isenção no Imposto de Renda (IR) e não há taxas administrativas, o que são pontos positivos da poupança", analisa Stempniewski. "Os fundos de renda fixa, as ações ou outros investimentos costumam cobrar taxas administrativas anuais".

Para quem pretende começar a investir e não tem muita disciplina com as finanças, a poupança é uma opção para iniciar e ir aos poucos diversificando a carteira com aplicações que tenham maior rentabilidade. Investimentos agressivos, segundo especialistas, exigem um maior valor como investimento inicial. A aplicação inicial da poupança varia de acordo com os bancos. A Caixa Econômica Ferderal, por exemplo, não estipula um valor mínimo de aplicação.




Outras aplicações consideradas de baixo risco - como Certificado de Depósito Bancário (CDB) e Recibos de Depósito Bancário (RDB) - são títulos de renda fixa que podem render mais do que a poupança, com uma rentabilidade que pode ser pré ou pós-fixada (prefixadas têm taxas de juros e o pós-fixado está atrelada à TR acrescida taxa de juros). Mas, são cobradas taxas administrativas e há descontos do Imposto de Renda (IR).

Os Títulos Públicos (Tesouro Direto) também podem render mais do que a poupança. Há diferentes tipos de títulos do governo e cada um tem uma rentabilidade; alguns chegam a 12% ao ano. Contudo, esse investimento requer conhecimentos de internet, pois é feito somente online, e o investidor tem que pesquisar sobre o assunto, explica o professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) Armando Castelar Pinheiro.

Para Pinheiro, a diferença da aplicação em poupança - além do baixo risco e da facilidade de poder retirar o dinheiro a qualquer momento (liquidez) - é simplicidade do seu funcionamento. "É uma aplicação que você coloca o dinheiro e esquece. É um investimento com comodidade, pois não exige um acompanhamento rigoroso do mercado, como em outras operações", explica.

Um levantamento da Caixa Econômica Federal mostra que os jovens com idade entre 25 e 40 anos são os principais aplicadores em poupança (55,13% do total de clientes da Caixa). Segundo o banco, a maior parte das contas estão nas regiões Sudeste e Nordeste do País, chegando a 69,54% do total das contas ativas.

"O perfil de quem procura a poupança é de um investidor conservador e que prefere não arriscar", afirma o professor de finanças da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) Mário Amigo. "O grande atrativo é a isenção de taxas e impostos, mas, para aquele investidor que se interessa e tem dinheiro para investir, existem outras opções mais interessantes e que rendem mais".

Mônica Pestana
Direto de São Paulo
Fonte: terra.com.br