terça-feira, 31 de maio de 2011

O cadastro territorial e as irregularidades urbanas

ERBA, D. A. El Catastro Territorial y las Irregularidades Urbanas. LINCOLN INSTITUTE, Programa para América Latina y El Caribe. [Arquivo eletrônico]. 2005, 29p.


Jonathan Kreutzfeld
31/05/2011

Entre las innumerables irregularidades encontradas en las ciudades latinoamericanas, ciertamente una de las más visibles e impactantes es la ocupación ilegal de tierras. Al pensar en los asentamientos humanos que se producen en esas áreas, las primeras imágenes que vienen a la mente son: invasión, pobreza, falta saneamiento, conflicto, mucha basura... La denominación de Villas Miseria que se le da en algunos países es un reflejo fiel de esa visión. (p.2)

Esta é uma triste realidade que podemos observar no território latino americano, construções irregulares e ocupações ilegais respondem por boa parte dos problemas enfrentados. Normalmente busca-se solucionar estes problemas através de programas de regularização fundiária. Bom lembrar que todas as classes sociais se envolvem nestas dificuldades. Uns por invadir, outros por não informar ao poder público. Pequenas melhorias também buscam amenizar as disparidades intraterritoriais (p.2).

É importante que se compreenda a lógica da ocupação urbana. E neste contexto se insere o Estado, o mercado imobiliário e a necessidade. Assim, em breves palavras, cabe ao Estado tentar controlar o mercado para que não ocorram distúrbios na ocupação, pois o descontrole fará com que o mesmo tenha que investir em demasia para sanar os problemas decorrentes da má gestão. Seja envolvendo excessivos recursos repetidamente numa área, seja no melhoramento de áreas mais descentralizadas/ segregadas (p.3-4). “Cuando la demanda por suelo es mayor que la tierra vacante, la ocupación es impulsionada por la necesidad que lleva a la población a asentarse “donde puede” (p.5).

Al proceso de densificación que se está produciendo en las áreas ya ocupadas se suma la frecuente formación de nuevos asentamientos en diferentes sectores de la ciudad, en particular en zonas de alta sensibilidad medioambiental y no aptas para la ocupación humana o económicamente inviables para el desarrollo del mercado formal de suelo. (p.6)

Este fenômeno é bastante problemático e visível em diversas áreas do Brasil, o Vale do Itajaí se insere nesta situação e por isso imprime muitos esforços e recursos no reordenamento de seus territórios. O intuito maior é de não repetir erros do passado ou de outras áreas mais degradadas e de interromper o ciclo vicioso de pobreza e informalidade (p.7).

Em algumas cidades latino americanas estão sendo realizados trabalhos de cadastros territoriais com alguns setores conjugados. São eles o de cartografia (aspecto geométrico), meio ambiente, economia e do setor jurídico. A finalidade seria de criar um cadastro multifinalitário que atenda as várias demandas do poder. (p.7)

A parte cartográfica, que contempla o caráter geométrico, normalmente é submetida no início dos trabalhos. “Una de las primeras medidas que normalmente toman los administradores de los Entes de Regularización es contratar levantamientos territoriales (por Teledetección, Fotogrametría y/o Topografía) para el mapeo de las áreas ocupadas” (p.8). Este trabalho é fundamental para identificar problemas e potencialidades, verificando sempre uma escala adequada para o detalhamento do produto final. O tratamento deve ser realizado com sistemas adequados e por profissionais acurados neste tipo de trabalho (p.15).

Los productos fotográficos y de teledetección imprimen características de objetividad y temporalidad al levantamiento, lo cual los torna una herramienta eficiente en la determinación precisa de la ocupación real existente en el momento en que se inicia el Programa de Regularización. A partir de esa cartografía se conforma un Catastro de Ocupantes que delimita con precisión que famílias serán beneficiadas por el programa. (p.16)

Neste caso é bom destacar que para manter um bom sistema de cadastro multifinalitário é importante manter a base de dados atualizada, pois cada levantamento representa uma fração temporal (p.16).

Melhor do que remediar problemas é prevenir, e no caso de pequenos centros urbanos é possível estabelecer regras e agir rapidamente evitando maiores problemas no futuro. “En pequeños centros urbanos las ocupaciones irregulares “están a la vista” y un equipo de fiscales puede rápidamente verificar su ocurrencia y accionar los mecanismos que la legislación contemple para evitarla, activando así un método de prevención” (p.17).

Por fim, é importante ressaltar que um dos maiores problemas urbanos cadastrais seria a falta de fiscalização. Pois somente ela pode buscar soluções em outros setores, evitando males futuros.

La irregularidad de las construcciones dentro de las favelas forma parte de la irregularidad del propio asentamiento y es tan desconsiderada por los Catastros Territoriales cuanto la(s) propia(s) parcela(s) ocupadas. Algunos autores consideran que la “libertad urbanística” que existe dentro de las favelas por la falta de fiscalización es uno delos motivos por los cuales muchos habitantes optan por vivir en ellas. (p.21)

“Una vez identificada una nueva construcción o una ampliación, por ejemplo, un fiscal procede a la inspección in loco, mide y representa la misma con precisión compatible con la base cartográfica a la cual puede ser incorporada esa información” (p.22).

A cartografia deve ser, no âmbito do planejamento: precisa e atualizada, somente assim todos os demais instrumentos poderão se articular de forma ampla e aprofundada.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Urbano - Trânsito - Brasil

Estudo mostra que incentivos geraram troca de ônibus por carro

As políticas públicas de transporte público foram uma das causas para a mudança no perfil da mobilidade no Brasil
Foto: Terra

A elevação do poder aquisitivo da população, as isenções fiscais do governo para a compra de veículos e as deficiências do sistema de transporte público nas capitais e regiões metropolitanas são os motivos que fizeram com que a população brasileira trocasse o transporte público pelo particular no País. De acordo com um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada (Ipea), nesse ritmo a frota brasileira de automóveis e motos deve dobrar até 2025.

Para se ter uma idéia do crescimento, no Rio de Janeiro, em 1950, eram realizadas 649 milhões viagens de bonde, 216 milhões de ônibus e 20 milhões em automóveis. Em 2005, as viagens de bondes baixaram a zero, as de ônibus subiram para 1,5 bilhão e as de automóveis passaram a 1,6 bilhão.

O aumento da frota e as políticas ineficientes nas cidades, que adotaram sistemas de mobilidade de baixa qualidade e de alto custo, fizeram com que o tempo de deslocamento também aumentasse. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografa e Estatística (IBGE), apontam que, entre 1992 e 2008, o tempo médio de deslocamento casa - trabalho da população nas 10 principais capitais subiu aproximadamente 6%. O percentual de pessoas que gastam mais de uma hora no seu deslocamento casa - trabalho também subiu, de 15,7% para cerca de 19%.

O levantamento mostra que a alta dependência do transporte rodoviário, associada com a degradação das condições de trânsito, têm feito com que o transporte público perca competitividade em relação ao transporte público. "...a ausência de políticas de priorização do transporte coletivo acabam gerando perdas de demanda e receitas para os sistemas públicos, impactando a tarifa cobrada, que, por sua vez, gera mais perda de demanda, retroalimentando o ciclo vicioso".

O resultado desse cenário fez com que as tarifas de ônibus aumentassem cerca de 60% acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o que fez com que ainda menos gente usasse o ônibus como meio de transporte, a queda no período foi de 30%.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/transito/noticias/0,,OI5157468-EI998,00-Estudo+mostra+que+incentivos+geraram+troca+de+onibus+por+carro.html

terça-feira, 24 de maio de 2011

População de SC e Áreas maiores e menores

Olá Alunos!

Eis o mapa de população de SC, eu gerei ele com poucas divisões para facilitar o entendimento. Bom, nem preciso mais falar que é interessante ter noção disso pra UDESC.

Aquele abraço! Isso deu trabalho, não reclame que é mais coisa!!!

Jonathan Kreutzfeld



JOINVILLE (maior população)
População 2010 515.288
Área da unidade territorial (Km²) 1.146,873
Densidade demográfica (hab/Km²) 449,30

SANTIAGO DO SUL (menor população)
População 2010 1.465
Área da unidade territorial (Km²) 73,564
Densidade demográfica (hab/Km²) 19,91

LAGES (maior área)
População 2010 156.727
Área da unidade territorial (Km²) 2.629,789
Densidade demográfica (hab/Km²) 59,60

BOMBINHAS (menor área)
População 2010 14.293
Área da unidade territorial (Km²) 33,767
Densidade demográfica (hab/Km²) 423,28

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Greve dos professores do Estado de SC

Sobre a greve de SC, esta notícia é do começo da movimentação, mas de fato o processo continua e tem muitos estudantes sem aulas ainda nesta data!

Antes do texto, deixo a minha opinião. Tenho a certeza de que este salário BASE é ridículo diante do que é ser professor, nem falarei das dificuldades. Falo da importância da profissão para o desenvolvimento do país mesmo. Acredito também, profundamente que a maior parte dos professores merece um salário BASE melhor. Agora quero dizer também que pelo pouco que conheci o sistema público de ensino, não gostaria nenhum pouco de ser gestor das pessoas que não fazem o mínimo do seu trabalho. Isso mesmo, tem gente que infelizmente já entra na profissão desacreditada e não faz por merecer nem mesmo o piso. Sei das condições absurdas de trabalho e do salário pífio. Mas se eu concordei em trabalhar por um valor devo me dedicar, no mínimo, pelo bem dos ALUNOS. Outra coisa, de nada adianta os empregadores pagarem mais para quem tiver mais cursos, especializações, se estes forem feitos com o desleixo que alguns levam o seu trabalho. Antes que alguém me critique, sou professor e falo pelo que já vi! E já trabalhei em 9 colégios públicos (estadual e municipal).

Jonathan Kreutzfeld



Professores da rede estadual de ensino de Santa Catarina decidiram entrar em greve após assembleia realizada no final da tarde desta quarta-feira, em Florianópolis. Segundo a Polícia Militar (PM), cerca de 10 mil educadores participaram do protesto, a maior mobilização já realizada pela categoria no Estado.

Ao sair da reunião que definiu a greve, houve um princípio de tumulto por causa de uma decisão da Polícia Militar do Estado de fechar o portão principal do centro de convenções de Florianópolis, impedindo a saída do carro de som e dos trabalhadores.

Segundo o Sindicato dos trabalhadores em educação (Sinte), organizador do evento, a corporação exigia que a caminhada fosse feita por uma passarela de pouco mais e dois metros de largura e não pela avenida Governador Gustavo Richard, como haviam combinado previamente.

De acordo com a Polícia Militar, a medida foi tomada para garantir a segurança dos manifestantes e dos motoristas que trafegavam pela avenida e para evitar um confronto a passagem foi liberada.

Com faixas e cartazes, os docentes cobraram do governo catarinense que pague o piso salarial nacional definido em lei. Após o protesto, os professores caminharam pelo centro de Florianópolis e causaram tumulto no trânsito. Batedores da Polícia Militar e um helicóptero acompanharam a manifestação, que passou pela Assembleia Legislativa e pela secretaria de estado da Educação.

A paralisação geral das atividades em todas as escolas do Estado, que irá afetar 700 mil alunos, está marcada para começar na próxima quarta-feira. Nos próximos dias, os professores devem orientar os pais e os alunos sobre a decisão da greve.

O governo catarinense, que recorreu à Justiça contra o piso nacional do Magistério, apresentou uma proposta de pagamento de R$ 1187 de salário, incluindo os abonos, valor que não foi aceito pela classe. Pela lei, o valor deve ser pago sem a inclusão de benefícios como o abono salarial.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5124166-EI8266,00-Em+protesto+mil+professores+estaduais+anunciam+greve+em+SC.html

Evolução de formas de planejamento urbano

OLIVEIRA, S. M. F. Evolução de formas de planejamento urbano, p.19-23, In: Revista de Administração municipal. Rio de Janeiro, abr/jun, 1985.

Jonathan Kreutzfeld
17/05/2011


O planejamento tanto para os planejadores quanto para os planejados evoluiu de certa forma como uma sucessão de crenças. Tempos atrás se acreditava que os planos seriam capazes de solucionar tudo na vida social só com planos de prancheta (p.08). Em alguns casos se percebe bons resultados de reversão à metropolização excessiva, no entanto a maior parte das disparidades regionais se manteve. Os primeiros planos de fato surgem nos anos 60 e se caracterizavam pela sua ação vertical, e vinha acompanhado da implementação e do crescimento do capitalismo (p.09). A política urbana, embora tenha atendido principalmente aos poderosos, cumpriu mesmo que modestamente seu papel, identificando conflitos, potencialidades e encaminhando às administrações. “O planejamento é uma atividade do pensamento humano que, pelo poder de imaginar a realidade de forma antecipada, constitui uma condição da reprodução da sociedade” (p.10).

Desde o início da ocupação do território brasileiro, a ocupação se deu através de fluxos econômicos e os investimentos ocorriam sempre entorno desta necessidade de crescimento econômico que o capitalismo impunha. Foi assim com pau Brasil, cana, ouro, látex, café, entre muitos outros ordenamentos que ocorreram no país em decorrência da busca pelo crescimento econômico. A agricultura e a indústria de outra forma também contribuíram para a organização do espaço brasileiro (p.11). Algumas intervenções identificadas em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro obtinham algumas obras que repeliam os mais pobres do convívio público junto com as classes mais favorecidas. As obras (estradas, pontes) que beneficiavam principalmente os menos necessitados levavam o caráter de “desenvolvimento” (p.11). A maior parte dos planejamentos que surgiram na década de 30 era realizada sob um ângulo territorial quase nunca social econômico e institucional. Neste período o planejamento realizado pelo Estado tinha o interesse de [...] controlar e dirigir as atividades econômico-financeiras.

Neste momento, fica reconhecida a falência dos mecanismos de mercado em regular a economia (p.12). No pós Segunda Guerra Mundial em 1956 o governo estabeleceu metas, internacionalizou a economia e fortaleceu a iniciativa privada. Neste período, o governo passa a ter mais força como instrumento de governo e a capital vai para o centro do país, surgindo assim Brasília. Logo após, uma intensa crise tenta por a ideia de planificação da economia em prática o que acaba deflagrando a ditadura militar. A ditadura impõe formas de planejamento pautadas na eficiência e racionalidade acompanhada de muita desconfiança das instituições tradicionais do governo. “As ações do Estado, a partir de então, podem ser vistas como um conjunto de medidas para facilitar a expansão rápida da economia em molde capitalista, com a participação do capital estrangeiro [...]” (p.13). Neste período o governo deixa de ser democrático passando ao autoritarismo e de alguma forma o planejamento se reforça, mas numa ilusão de expansão econômica e de forte descrença à classe política (p.14). No período militar o planejamento era bastante profissional e havia outra grande ilusão de que através dele ocorreria uma grande transformação social (p.15). O técnico era o grande pilar dos planejamentos, sempre sob a verificação centralizadora do governo, o que tirava do próprio técnico o seu poder de implantar (p.15).

Ou seja, neste período havia uma especialização muito interessante nos planejamentos, no entanto havia pouca implementação do que se planejava no papel. No que diz respeito à participação popular o governo fingia ouvir a população criando perguntas que já preparava a população para aceitar o que já havia sido decidido. Surgem nesta época os Planos Diretores, e neste contexto (p.16). Nos Planos Diretores se analisava os aspectos físicos, sociais, institucionais e econômicos de forma multidisciplinar, assim quase sempre não ocorria uma interação entre os itens. Com o “milagre econômico” acabando, tanto a população, como os planejadores iniciam a década de 80 bastante descrentes com o andamento do governo. Mas havia animação com a aproximação de uma ampliação da participação político-partidária. Um novo dilema surge: “Como conciliar nossas técnicas com os novos ares da democracia do futuro?”. De desafio, a gestão democrática tornou-se solução à falta de recursos (p.17). Com a abertura se previa um planejamento urbano voltado a questão social, pois o capitalismo havia causado uma grande concentração de renda, o que de fato representa o próprio capitalismo (p.18). O país estava na mão de monopólios em busca de elevados lucros que acabavam aumentando a injustiça social. Com as próprias palavras do autor “A metrópole capitalista é o cenário da luta pela sobrevivência e o palco do consumo e do lucro” (p.19).

Por fim o texto destaca a situação do país na metade da década de 80. Enfatiza-se um descaso das administrações municipais com os mais pobres, favorecendo sempre a classe proprietária dos meios de produção, não distribuindo a mais-valia de forma mais equitativa, o que deveria ser uma de suas funções (p.20). Para o período pós ditadura o autor menciona “[...] que as mudanças na vida institucional brasileira podem despertar novas formas de planejamento [...]”. E acredita que isso possa ocorrer em conjuntamente com a parte técnica e a participação das camadas mais populares da sociedade (p.23).

quinta-feira, 19 de maio de 2011

BLUMENAU - Sinopse do Censo Demográfico

BLUMENAU - Sinopse do Censo Demográfico 2010

População residente 309.011 pessoas
Homens 151.542 homens
Mulheres 157.469 mulheres
Domicílios recenseados 110.294 domicílios
Base Territorial Área da unidade territorial 519,835 Km²
Produto Interno Bruto dos Municípios 2008 PIB per capita a preços correntes 24.958,67 Reais
Ensino - matrículas, docentes e rede escolar 2009
Matrícula - Ensino fundamental - 2009 40.648 Matrículas
Matrícula - Ensino médio - 2009 11.446 Matrículas
Docentes - Ensino fundamental - 2009 1.803 Docentes
Docentes - Ensino médio - 2009 583 Docentes
Serviços de Saúde 2009 Estabelecimentos de Saúde SUS 128 estabelecimentos
Estatísticas do Registro Civil 2009 Nascidos vivos - registrados - lugar do registro 4.306 pessoas
Finanças Públicas 2008 Receitas orçamentárias realizadas - Correntes 551.946.032,20
Reais Despesas orçamentárias realizadas - Correntes 465.610.544,90
Reais Valor do Fundo de Participação dos Municípios - FPM 35.876.617,83
Reais Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2008 Número de unidades locais 17.457 Unidades
Pessoal ocupado total 137.768 Pessoas

terça-feira, 17 de maio de 2011

Ano internacional das Florestas - 2011


Ano Internacional das Florestas

As florestas representam 31% de toda a área terrestre do Planeta. Devido à sua importância, a ONU (Organizações das Nações Unidas) resolveu declarar 2011 como o Ano Internacional das Florestas. Isso porque elas são responsáveis pela melhoria da qualidade do ar, da água, do solo e da vida de todos os seres que habitam a Terra.
Crédito: Divulgação
A marca criada para o Ano Internacional das Florestas

Além disso, as árvores liberam oxigênio – gás fundamental para a respiração dos seres vivos – e protegem o solo, evitando a erosão. As florestas são, ainda, as casas de centenas de milhares de diferentes espécies animais e vegetais. Elas são responsáveis diretamente pela sobrevivência de 1,6 bilhão de seres humanos, além de 80% da biodiversidade terrestre.
Com essa proposta, a ONU tem como principal meta incentivar a conservação e a gestão sustentável de todos os tipos de florestas do Planeta, ou seja, incentivar a preservação das florestas, promover o seu desenvolvimento e conscientizar as comunidades que vivem em áreas florestais, para que possam explorar os recursos de forma controlada, sem causar prejuízos à natureza.

Curiosidades sobre as florestas

1. A Rússia, o Brasil, o Canadá, os Estados Unidos e a China, juntos, contam com metade da área de florestas do mundo.

2. A média de devastação florestal anual nos último 15 anos é de aproximadamente 13 milhões de hectares anuais, o equivalente à área do Estado do Amapá.

3. Entre 2000 e 2005, a média de devastação de florestas vem caindo lentamente, estimando-se que a derrubada diária atual corresponda a 20 mil hectares.

4. Entre 1990 e 2005, as áreas destinadas à preservação das formações florestais aumentaram em 32%, ou 96 milhões de hectares.

5. Atualmente, apenas 36% da área florestal global pode ser considerada primária – onde não ocorre ação humana direta –, estando grande parte concentrada no continente americano.

6. Apenas 20 países do mundo são capazes de monitorar o impacto de fatores naturais (como incêndios, pragas, doenças e distúrbios climáticos) sobre as florestas, o que demonstra a necessidade da democratização da tecnologia de monitoramento desses ambientes.

7. Existe uma relação direta entre desenvolvimento humano e preservação florestal, sendo os países ricos os que mais preservam e os pobres os que mais devastam.

8. A maioria dos incêndios florestais é causada por ação humana.

9. O Japão é o país que apresenta a maior extensão de floresta plantada com o objetivo de preservação.

10. Aproximadamente 4% das florestas do globo são principalmente utilizadas com os propósitos de recreação, educação e turismo, sendo o continente europeu o que mais faz esse tipo de uso da sua área florestal.

Fonte: PortalPositivo

Muito mais informações nas aulas sobre Biomas e Biomas do Brasil de 1o ao 3o EM.

Jonathan Kreutzfeld

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Climas do Brasil - CONTI

CLIMAS DO BRASIL – STRAHLER E CONTI (RESUMO)
(Jonathan Kreutzfeld)

OUTRA IMPORTANTE CLASSIFICAÇÃO É A DE CONTI QUE INSERE O TROPICAL DE ALTITUDE, ESTA SENDO A PRINCIPAL DIFERENÇA COM RELAÇÃO AO MAPA DE STRAHLER.

O clima equatorial aparece na faixa da Amazônia. Possui temperaturas médias elevadas, variando entre 25° e 27° Celsius. Nessa região acontecem chuvas abundantes durante todo o ano. O clima equatorial é quente úmido, e a vegetação característica é de floresta bem densa.

O clima tropical aparece na maior parte do Brasil, principalmente na zona central. Está presente nos estados de Roraima, Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte, Paraíba, Tocantins, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo. Suas principais características são: temperaturas elevadas, variando entre 18°C e 22°C. É marcado por estações bem definidas, tendo o período das chuvas (verão) e o período da seca (inverno).

Outro tipo de clima presente no Brasil é o tropical de altitude. É encontrado nas partes mais elevadas do planalto atlântico, aparecendo nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, que compõem a região sudeste do país. As temperaturas nessas regiões variam de 18°C a 22°C, podendo esquentar muito no período do verão. O frio também aparece mais intenso, podendo ocorrer geadas no inverno.

O clima tropical atlântico é também conhecido como tropical úmido. É o clima que se estende pelo litoral do país, do Rio Grande do Norte ao Paraná. A variação térmica oscila entre 18°C e 26°C, esquentando muito no período do verão. As chuvas nesse clima variam. No sudeste estão presentes em maior quantidade na época do verão, enquanto no nordeste concentram-se em maior volume no período do inverno.

No Brasil também existe uma faixa de clima semiárido, localizada no nordeste do país. Essa faixa corresponde ao sertão nordestino e aos “vales médio e inferior do rio São Francisco”, passando pelos Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Bahia. As temperaturas são elevadíssimas, acima dos 27°C, e a ausência de chuvas predomina em quase todo o ano. As mesmas aparecem de forma escassa, somente entre os meses de janeiro a abril, deixando a região praticamente sem água no resto do ano.

O clima subtropical é caracterizado pelo frio, com temperaturas médias de 18°C. As geadas são freqüentes, chegando a nevar em algumas regiões mais atingidas pelo inverno. Nessa estação, as temperaturas chegam facilmente a 0°C, podendo cair ainda mais. As chuvas na região acontecem o ano todo, sendo bem distribuídas, o que favorece a definição das quatro estações do ano.

Fonte: Atlas geográfico escolar. IBGE. 2007

Climas do Brasil - STRAHLER

CLIMAS DO BRASIL – STRAHLER E CONTI (RESUMO)
(Jonathan Kreutzfeld)


Uma das classificações de clima mais importantes referente ao Brasil é a de ARTHUR STRAHLER, que assim basicamente se define:

Clima equatorial (Rosa)
Com médias térmicas e pluviométricas elevadas, chuvas bem distribuídas ao longo do ano. É o caso da Amazônia.

Clima Tropical (Bege)
Com chuvas de verão e estiagem no inverno. E o clima da região Centro-Oeste, parte do Nordeste e Norte Ocidental.

Clima semi-árido (Amarelo)
Caracterizado pela escassez e irregularidade das chuvas ao longo do ano; é o clima do Polígono das Secas ou sertão do Nordeste.

Clima subtropical (Azul)
É o clima do sul do país; apresenta médias térmicas menores de 20º C, devido à influência da massa polar atlântica.

Litorâneo úmido
(Verde)
É um clima de elevada influência da maritimidade e de massas tropicais marítimas, baixa amplitude térmica devido à umidade elevada.

sábado, 7 de maio de 2011

Na mesma moeda - Blumenau

É hoje! 07/05 saída em frente à Vila Germânica 17 horas.

Leve notas de 50 reais e peça nota fiscal.

Ligue o Pisca-alerta.

Jonathan Kreutzfeld

Mais informações:
http://namesmamoeda.com.br/2011/05/05/blumenausc-07052011/

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Corredores de ônibus em Blumenau

Hoje fiz algo diferente.

Eu fui no 1o dia das apresentações do Inventário Florístico Florestal de SC, que foi no Teatro Carlos Gomes, no centro de Blumenau. Então pensei, vou de ônibus e assim já vejo como estão as coisas no transporte coletivo. Saí 13:10 de casa e cerca de 13:20 peguei o busão. (Saí da R. dos Caçadores rumo ao centro). Fiquei de pé e pude observar a educação das pessoas em conceder lugar sentado aos mais velhos. Que bom, ao menos era assim quando eu andava sempre de bus. Posso dizer que apesar do trânsito (que é para todos) me parece que a única coisa que deixa o trajeto mais longo é o fato de sair da R. João Pessoa e ir até o terminal da PROEB. Mas não é o fim do mundo. Vale ressaltar que quando o ônibus chega ao corredor exclusivo na rua Sete, é muito legal, realmente ajuda bastante o ônibus a ganhar um pouco de tempo. Levei menos de 20 minutos para chegar ao ponto do Shopping.
Na volta, fui ao ponto perto da prefeitura, ali esperei uns 15 minutos para vir o bus 31 da R. dos Caçadores neste tempo passaram 3 do número 11, 3 do número 30 e 2 do número 12. Então acredito que o 31 tinha acabado de passar pois passaram mais ônibus de outras linhas. Voltei no bus aceitavelmente cheio, fiquei de pé novamente sem problemas em cerca de 20 minutos.
Detalhe importante: gastei R$5,10 no percurso todo, se eu tivesse ido de carro teria gastado uns 7 reais de estacionamento e mais uns 3 reais de combustível. Teria ganho um pouco de tempo sim, mas no fim acho que valeu a pena (5 reais) e pretendo fazer mais vezes.

Vou deixar bem claro que minha amostragem foi este pequeno roteiro, não estou querendo dizer que sempre é assim ou qualquer coisa parecida.

Jonathan Kreutzfeld

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ranking IDH mundo 2010

Posição País Valor do IDH 2010

Desenvolvimento humano muito alto

1 Noruega 0.938
2 Austrália 0.937
3 Nova Zelândia 0.907
4 Estados Unidos 0.902
5 Irlanda 0.895
6 Liechtenstein 0.891
7 Holanda 0.890
8 Canadá 0.888
9 Suécia 0.885
10 Alemanha 0.885
11 Japão 0.884
12 Coreia do Sul 0.877
13 Suíça 0.874
14 França 0.872
15 Israel 0.872
16 Finlândia 0.871
17 Islândia 0.869
18 Bélgica 0.867
19 Dinamarca 0.866
20 Espanha 0.863
21 Hong Kong, China (RAE) 0.862
22 Grécia 0.855
23 Itália 0.854
24 Luxemburgo 0.852
25 Áustria 0.851
26 Reino Unido 0.849
27 Singapura 0.846
28 República Tcheca 0.841
29 Eslovênia 0.828
30 Andorra 0.824
31 Eslováquia 0.818
32 Emirados Árabes Unidos 0.815
33 Malta 0.815
34 Estônia 0.812
35 Chipre 0.810
36 Hungria 0.805
37 Brunei 0.805
38 Qatar 0.803
39 Bahrein 0.801
40 Portugal 0.795
41 Polônia 0.795
42 Barbados 0.788
Desenvolvimento humano alto

43 Bahamas 0.784
44 Lituânia 0.783
45 Chile 0.783
46 Argentina 0.775
47 Kuait 0.771
48 Letônia 0.769
49 Montenegro 0.769
50 Romênia 0.767
51 Croácia 0.767
52 Uruguai 0.765
53 Líbia 0.755
54 Panamá 0.755
55 Arábia Saudita 0.752
56 México 0.750
57 Malásia 0.744
58 Bulgária 0.743
59 Trinidad e Tobago 0.736
60 Sérvia 0.735
61 Belarus 0.732
62 Costa Rica 0.725
63 Peru 0.723
64 Albânia 0.719
65 Rússia 0.719
66 Cazaquistão 0.714
67 Azerbaijão 0.713
68 Bósnia-Herzegóvina 0.710
69 Ucrânia 0.710
70 Irã 0.702
71 Macedônia 0.701
72 Maurício 0.701
73 Brasil 0.699
74 Geórgia 0.698
75 Venezuela 0.696
76 Armênia 0.695
77 Equador 0.695
78 Belize 0.694
79 Colômbia 0.689
80 Jamaica 0.688
81 Tunísia 0.683
82 Jordânia 0.681
83 Turquia 0.679
84 Argélia 0.677
85 Tonga 0.677
Desenvolvimento humano médio

86 Fiji 0.669
87 Turcomenistão 0.669
88 República Domenicana 0.663
89 China 0.663
90 El Salvador 0.659
91 Sri Lanka 0.658
92 Tailândia 0.654
93 Gabão 0.648
94 Suriname 0.646
95 Bolívia 0.643
96 Paraguai 0.640
97 Filipinas 0.638
98 Botsuana 0.633
99 Moldova 0.623
100 Mongólia 0.622
101 Egito 0.620
102 Uzbequistão 0.617
103 Micronésia 0.614
104 Guiana 0.611
105 Namíbia 0.606
106 Honduras 0.604
107 Maldivas 0.602
108 Indonésia 0.600
109 Quirguistão 0.598
110 África do Sul 0.597
111 Síria 0.589
112 Tadjiquistão 0.580
113 Vietnã 0.572
114 Marrocos 0.567
115 Nicarágua 0.565
116 Guatemala 0.560
117 Guiné Equatorial 0.538
118 Cabo Verde 0.534
119 Índia 0.519
120 Timor-Leste 0.502
121 Suazilândia 0.498
122 Laos 0.497
123 Ilhas Salomão 0.494
124 Camboja 0.494
125 Paquistão 0.490
126 Congo 0.489
127 São Tomé e Príncipe 0.488
Desenvolvimento humano baixo

128 Quênia 0.470
129 Bangladesh 0.469
130 Gana 0.467
131 Camarões 0.460
132 Mianmar 0.451
133 Iêmen 0.439
134 Benin 0.435
135 Madagáscar 0.435
136 Mauritânia 0.433
137 Papua-Nova Guiné 0.431
138 Nepal 0.428
139 Togo 0.428
140 Ilhas Comores 0.428
141 Lesoto 0.427
142 Nigéria 0.423
143 Uganda 0.422
144 Senegal 0.411
145 Haiti 0.404
146 Angola 0.403
147 Djibuti 0.402
148 Tanzânia 0.398
149 Costa do Marfim 0.397
150 Zâmbia 0.395
151 Gâmbia 0.390
152 Ruanda 0.385
153 Maláui 0.385
154 Sudão 0.379
155 Afeganistão 0.349
156 Guiné 0.340
157 Etiópia 0.328
158 Serra Leoa 0.317
159 República Centro-Africana 0.315
160 Mali 0.309
161 Burkina Fasso 0.305
162 Libéria 0.300
163 Chade 0.295
164 Guiné-Bissau 0.289
165 Moçambique 0.284
166 Burundi 0.282
167 Níger 0.261
168 República Democrática do Congo 0.239
169 Zimbábue 0.140

Desenvolvidos
OCDE 0.879
Não-OCDE 0.844
Em desenvolvimento
Estados Árabes 0.588
Leste asiático e Pacífico 0.643
Europa e Ásia Central 0.702
América Latina e Caribe 0.704
Sul da Ásia 0.516
África Subsaariana 0.389

Desenvolvimento humano muito alto 0.878
Desenvolvimento humano alto 0.717
Desenvolvimento humano médio 0.592
Desenvolvimento humano baixo 0.393

Países menos desenvolvidos 0.386

Mundo 0.624

Jonathan Kreutzfeld

Fonte: http://www.pnud.org.br/pobreza_desigualdade/reportagens/index.php?id01=3600&lay=pde#

Nova metodologia do IDH

O índice de desenvolvimento humano (IDH) é gerado a partir de dados e educação, longevidade e renda. É gerado pelo PNUD da ONU. Este índice pretende verificar a qualidade de vida das pessoas com base em dados quantitativos.

Mesmo com a adoção da nova metodologia, o Brasil continua situado entre os países de alto desenvolvimento humano, como em 2009.

Atualmente temos as seguintes categorias de IDH:

Uma das mudanças, por exemplo, está no cálculo da renda. O Rendimento Nacional Bruto per capita substituiu o Produto Interno Bruto per capita, para incluir o rendimento de remessas externas e do apoio internacional ao desenvolvimento.

Na educação, os anos de escolaridade esperados para as crianças em idade escolar substituem as matrículas brutas, e a média de anos de escolaridade da população adulta substitui as taxas de alfabetização de adultos, para proporcionar uma imagem mais completa dos níveis de educação. A esperança de vida permanece como o principal indicador para a saúde.

No antigo IDH, os países eram classificados no intervalo de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido o país. Quanto mais próximo de zero, menos desenvolvido. Com a nova metodologia, a classificação dos países é baseada nas categorias "muito alto", "alto", "médio" e "baixo".

Agora, dividiu-se o ranking de 169 países em quatro partes:

os de desenvolvimento humano muito alto são a parcela de 25% que está no topo da tabela;
os de alto desenvolvimento são os 25% seguintes;
os de médio, outros 25%;
e os de baixo desenvolvimento, os 25% últimos.

O relatório 2010 também inclui três novos índices: o Índice de Desenvolvimento Humano ajustado à Desigualdade (IDH-D), o Índice de Desigualdade e Gênero (IDG) e o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM).


Fonte: PNUD in http://www.pnud.org.br/pobreza_desigualdade/reportagens/index.php?id01=3600&lay=pde