quinta-feira, 28 de julho de 2011

BIOMAS – DOMÍNIOS VEGETAIS

FITOGEOGRAFIA

É a ciência que estuda a distribuição geográfica dos vegetais de acordo com as suas características.

BIÓTOPO: Delimitação de um habitat.


CLASSIFICAÇÃO DA PAISAGEM VEGETAL

De acordo com a UMIDADE:

Higrófitas: São vegetais que gostam de climas / ambientes úmidos.

Tropófitas: São vegetais que vivem em climas de precipitação esparsa.

Xerófitas: São vegetais que vivem em ambientes áridos e semiáridos.

Classificação de acordo com as FOLHAS

Latifoliadas: Folhas grandes, normalmente de ambientes tropicais.

Aciculifoliadas: Folhas pontiagudas e pequenas, normalmente de ambientes temperados.

Classificação de acordo com a SAZONALIDADE

Perenifólios:
NÃO PERDEM SUAS FOLHAS

Caducifólios:
PERDE FOLHAS NO FRIO OU SECA.

Segue abaixo domínios vegetais do mundo.


Biomas Do BRASIL


Jonathan Kreutzfeld

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Amy Winehouse

Mais uma grande voz, e de fato grande artista que se vai.

Em meio aos diversos problemas psicológicos que enfrentava, venceu a droga que acabou com sua vida. Podem e vão dizer muitas coisas com relação a morte dela, mas o fato é que ela morreu, tinha uma excelente voz, e fez muita besteira.

Não tem como não fazer clichês no que se refere a esta moça.

Então, basta lamentar.




Jonathan Kreutzfeld

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Agora estão felizes!

Olá!

Esta semana percebi que alguns noticiários estão mais felizes, os jornalistas andavam meio tristes com a idéia de falar de frio. Agora temos sensação térmica de 50oC nos EUA, e claro nem falaram a temperatura real, só a sensação... Tudo bem é notícia eu sei como é. Mas de fato se vende a ideia do aquecimento global e ela existe sim! Mas é comprovado também que clima é cíclico! O que pouco se fala é dos climas urbanos, que devido a sua estrutura retém menos umidade e por isso possui maior amplitude térmica. Gerando noites de inverno muito mais frias que o normal e tardes de verão excessivamente quentes. Mas deixa eles. Pelo menos essa atuação exagerada do jornalismo já gerou algumas coisas boas para a humanidade. Ah ma vá dizer que não ficam felizes de falar de calor e gente morrendo de sede?

Jonathan Kreutzfeld

terça-feira, 19 de julho de 2011

Submarino não tem ideologia. Submarino nazista não existe

Submarino não tem ideologia.Submarino nazista não existe


- Foi encontrado um submarino alemão afundado na costa catarinense durante a II Guerra.
- Parte da imprensa o trata por “submarino nazista”.
- Está errado.
- Submarino não tem ideologia.
- Nazista era a ideologia do partido que estava no poder na Alemanha.
- Chamar o submarino alemão de nazista seria o mesmo que dizer que um submarino russo era comunista.
- Nunca ninguém ouviu falar de submarino comunista, porque, como eu já disse, submarino não tem ideologia.
- Vilfredo Schürmann, que lidera a expedição que encontrou o submarino, refere-se a ele como “submarino alemão”, enquanto chamadas da TV falam em submarino nazista.
- Sempre há tempo para mudar.
- Mais uns dias e a turma acaba acertando.

Achei engraçado isto na coluna do Tonet.

Jonathan Kreutzfeld


Fonte: http://carlostonet.wordpress.com/2011/07/15/submarino-nao-tem-ideologia-submarino-nazista-nao-existe/

A destadinhização dos professores

A destadinhização dos professores

Toda greve de professor é a mesma coisa. São todos tratados como tadinhos e heróis abnegados. Não é bem assim. Parte da falência do ensino público repousa sobre os próprios professores, muitos deles inaptos, despreparados e sem a mínima vontade de realizar um bom serviço. Em meus tempos de colégio público, tive no máximo 30% de professores decentemente capacitados. O resto era tudo enrolão.

Precisamos parar de tratar professor como tadinho. É preciso destadinhizar essa classe, sempre beneficiada com aposentadorias especiais, gratificações de tudo o quanto é tipo e ocupação de cargos políticos dentro das escolas. Uma das primeiras providências é acabar com a eleição direta nas escolas, processo que consome tempo e uma troca de favores que não acaba mais.

Sim, professor deve ganhar bem. Mas deve render o suficiente para merecer. Mas, enquanto o tratarmos como tadinho, viveremos sempre no mesmo circulo vicioso, sem saber se o professor é despreparado porque ganha mal ou ganha mal porque é despreparado.

Outras opiniões sobre a greve (não necessáriamente minha).

http://carlostonet.wordpress.com/

O Dilema da Energia Elétrica

O Futuro da Energia Elétrica no Brasil

A geração de energia elétrica no Brasil tem crescido a uma taxa média anual de 4,2% ao longo dos últimos 25 anos. Durante esse tempo, ela sempre foi dominada pela hidreletricidade, responsável por mais de 80% do total gerado no País hoje. Não somente a hidreletricidade domina a geração de energia elétrica no Brasil, mas também grandes usinas dominam o setor. Aproximadamente 450 usinas hidrelétricas estão em operação. Entre estas, cerca de 25, com uma potência instalada superior a 1.000 MW cada, são responsáveis por mais de 70% da capacidade elétrica instalada total e por mais de 50% da geração total de energia elétrica do País. Para efeitos de registro, essa capacidade totalizava, no final de 2007, aproximadamente 100.000 MW.


Por outro lado, existe ainda um enorme potencial hidrelétrico por ser explorado – cerca de 190.000 MW –, espalhado de maneira não uniforme por todo o território nacional. Esse potencial encontra-se fortemente concentrado principalmente na Região Norte (Amazônia) e, como tal, distante dos principais centros consumidores, que se localizam no Sudeste. Esta inviabilidade física de fazer coincidir os recursos de geração de eletricidade no País com sua eventual demanda por energia acarreta altos custos de transmissão, bem como severas restrições para o meio ambiente.

Dilema para o setor energético brasileiro

Do potencial hidrelétrico brasileiro total conhecido, não mais do que 30% é atualmente utilizado, contra mais de 70% na maioria dos países desenvolvidos. E é aí, justamente, que reside grande parte do dilema do setor elétrico brasileiro, bem como a problemática da construção de novas usinas hidrelétricas. Afinal, quanto desse potencial hidrelétrico ainda disponível a sociedade brasileira está disposta a explorar? Como será feita tal exploração, tendo-se como base estudos sobre os impactos ambientais e sociais potenciais que tal ação poderá implicar? Como a sociedade pode avaliar esses impactos em comparação com outros tipos de impactos gerados por alternativas tecnológicas? Entre os danos proporcionados por tais alternativas, podemos citar não só os ambientais e sociais, mas também os econômicos, de dependência tecnológica (quando a tecnologia não é dominada pelo País), de segurança de abastecimento (quando combustíveis importados forem necessários) e de segurança nacional (uma vez que tecnologias como a nuclear podem resultar em outros tipos de riscos).

Atualmente, as outras tecnologias de geração elétrica relevantes no País são a térmica nuclear (responsável por cerca de 4% do total gerado hoje), térmica a gás natural (4%), térmica a diesel e a óleo combustível (3%) e térmica a biomassa (3%). A introdução da biomassa, da energia nuclear e da energia térmica a gás natural reduziu a participação da hidreletricidade de 92%, em 1980, para os 86% de hoje.

Todavia, o forte e continuado aumento do consumo de energia elétrica no País, ao longo dos últimos 25 anos, propiciou que a geração hidrelétrica tenha mais do que duplicado no citado período, em termos absolutos, apesar da queda violenta de consumo registrada com o racionamento de 2001. Além disso, é determinante para que um crescimento ainda mais acentuado, ainda que menor em termos absolutos, tenha se verificado para as alternativas de geração elétrica.

O impacto ambiental, econômico e social

O Brasil vem construindo grandes empreendimentos hidrelétricos desde o começo dos anos 1960. A maior parte deles foi construída durante um período em que havia muito pouca – ou nenhuma – preocupação com os impactos ambientais e sociais de grandes obras de engenharia.

O histórico da implantação de tais empreendimentos registra custos ambientais e de reassentamento de populações atingidas, danos que foram muito subestimados e mesmo desconsiderados. Na época, não havia discussão prévia sobre as alternativas tecnológicas de geração de energia elétrica ou mesmo dos tamanhos e dos formatos dos lagos que seriam criados pelas grandes barragens.

As populações locais eram simplesmente notificadas de que a barragem seria construída e de que teriam que se mudar para outro local. Tais populações eram, muito freqüentemente, indenizadas por suas perdas de maneira totalmente inadequada, normalmente em processos de negociação bastante assimétricos.

Assim, com o passar dos anos, depois de várias experiências bastante negativas – entre estas a construção das hidrelétricas de Itaparica, Sobradinho, Balbina e Tucuruí (as duas últimas na Amazônia) – e de pressões sociais realizadas por movimentos ambientalistas e sociais organizados, o próprio setor elétrico passou a tentar incorporar algumas dessas organizações sociais no processo de concepção e construção de uma usina hidrelétrica.

Oposição da sociedade

Os principais impactos negativos relacionados à construção e à operação de usinas hidrelétricas são normalmente sofridos por aqueles que viviam na área e que tiveram que se mudar. Na maior parte dos casos, as populações rurais reassentadas sofrem perdas consideráveis em seu padrão de vida, normalmente sequer se beneficiando da energia elétrica que começa a ser gerada. Além disso, as grandes hidrelétricas impactam, de maneira desigual, dependendo da região, nos meios físico, biótico e social de seus habitantes.



Nesse sentido, é de se esperar que novas hidrelétricas na Amazônia só irão aumentar a oposição da sociedade à construção desse tipo de empreendimento, previsão que é agravada por duas constatações, entre outras. Uma delas diz respeito à ausência de novas pesquisas mais detalhadas sobre as condições e as especificidades ambientais e sociais da região. A outra refere-se à falta de flexibilidade da política energética brasileira para adaptar seus projetos de engenharia não ao que seria o ideal, mas eventualmente a uma solução de compromisso que leve em conta, ao mesmo tempo, as questões energéticas e as condições ambientais e sociais locais, haja vista a fragilidade ambiental e social dos ecossistemas amazônicos.

Alternativas para a geração de energia

Nesta década, quatro importantes estudos foram realizados para mapear o cenário da oferta e da demanda de energia no Brasil. São eles: Matriz Energética Brasileira: 2003-2023, da autoria de RobertoSchaeffer, Alexandre Szklo e Giovani Machado, da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), relatório de pesquisa preparado, em 2004, para o Ministério de Minas e Energia; Brazil: A Country Profile on Sustainable Energy Development, realizado em 2006 pela International Atomic Energy Agency (IAEA); World Energy Outlook 2006, realizado em parceria pela Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) e pela International Energy Agency (IEA), em 2006; e Plano Nacional de Energia 2030, realizado em 2007 pela Empresa de Pesquisa Energética do Ministério de Minas e Energia (EPE/MME).

Tais estudos são os mais completos e atuais já realizados sobre o tema para o Brasil. Seu objetivo consistia em analisar as opções tecnológicas que se colocam para o País atender suas demandas de energia para os próximos 25 anos.

Todos eles demonstram que a hidreletricidade sempre continuará a ter uma participação majoritária na matriz elétrica brasileira, ainda que a sua importância seja reduzida um pouco ao longo do tempo. Mesmo assim, em valores absolutos, a hidreletricidade será a fonte primária que mais crescerá no período.

Conforme os estudos apontam, esta participação majoritária é prevista com base no crescimento esperado para o mercado brasileiro de energia elétrica ao longo dos próximos 25 anos, crescimento que apresenta variações sutis entre os diferentes relatórios. Além disso, eles levaram em conta as tecnologias atuais e seus custos técnicos, bem como as evoluções dessas tecnologias no decorrer do citado período.

As pesquisas ainda tiveram como referencial os custos atuais dos combustíveis e suas projeções de custos futuros, além dos potenciais, das reservas e dos recursos energéticos nacionais conhecidos. Por fim, também foram considerados os limites de dependência externa vistos como satisfatórios, mediante a importação de energia, e as restrições ambientais locais e globais, entre outras, ao longo dos próximos 25 anos.

Opções escassas

Como o Brasil é relativamente pobre em reservas de carvão – ainda hoje a principal fonte primária para a geração de energia elétrica no mundo – e caso fortes restrições sejam impostas à exploração do potencial hidrelétrico ainda remanescente no País, em particular na região amazônica, poucas alternativas restam, conforme atestam as conclusões dos quatro estudos. As pesquisas apontam, entre tais alternativas, as usinas térmicas a gás natural e, principalmente, as usinas nucleares, complementadas por fortes esforços para uma utilização mais eficiente da energia da biomassa e das usinas eólicas.

Mas assim como as hidrelétricas apresentam problemas de ordem principalmente ambiental local, térmicas a gás oferecem sérios riscos relativos à confiabilidade do suprimento de gás. Isso ocorre num momento em que o Brasil ainda é fortemente dependente da Bolívia, uma vez que as reservas nacionais ainda não foram desenvolvidas e ainda não existem usinas de regasificação de gás natural líquido, que poderia ser importado de outros países. Térmicas a gás natural também podem criar problemas de competição, principalmente devido ao uso da água. Na verdade, esta é uma limitação comum a todas as térmicas, que fazem uso de água para resfriamento.

Outros problemas das térmicas a gás referem-se à poluição atmosférica local e, principalmente, à emissão de gases de efeito estufa. Questões delicadas que se impõem não só ao Brasil, considerando-se que governos de diversas nações atualmente discutem os impactos ao meio ambiente como os desafios mais graves com os quais a humanidade já se defrontou.

Usinas nucleares, por sua vez, além de caras contam com problemas técnicos para a destinação final do combustível gasto, que apresenta elevado potencial tóxico para o planeta por dezenas de milhares de anos. Além disso, as usinas também são vulneráveis a ameaças terroristas e estão sujeitas a riscos tecnológicos elevados, o que explica boa parte da oposição popular mundial a essa tecnologia.

Já outras tecnologias, tais como a eólica, que apresentam uso eficiente e fontes alternativas, não trazem problemas maiores, com exceção dos custos, que são elevados para a viabilização de locais para seu desenvolvimento e sua geração. De igual forma, essas tecnologias apresentam um potencial relativamente limitado para suprir uma parte substancial da demanda de energia elétrica no País nos próximos 25 anos. Isso ocorre principalmente pela ausência de políticas específicas e devido à falta de investimentos maciços, a curto e médio prazos, para incentivar mais claramente a utilização dessas fontes. De fato, tanto o uso mais eficiente da energia quanto a geração eólica encontram-se fortemente subexplorados no Brasil de hoje.

Falta de diálogo com a sociedade

A sociedade brasileira precisa ser informada sobre os prós e contras que as diferentes tecnologias para a geração de energia elétrica implicam, de forma que um pacto ou consenso seja buscado a fim de que o País possa avançar no entendimento de que custos, de várias ordens, sempre advirão da expansão de um parque gerador elétrico como o nosso.

Dado o estágio de desenvolvimento econômico e social do Brasil hoje, um aumento no consumo de energia elétrica fatalmente ocorrerá ao longo das próximas décadas, em maior ou menor grau, em função das tecnologias de uso final empregadas e do próprio comportamento da economia. Nesse sentido, o pior cenário possível seria faltar energia elétrica.

Provavelmente, o Brasil deverá diversificar sua matriz elétrica ao longo do tempo, embora a hidreletricidade ainda se mantenha, pelos próximos 20 anos, como a fonte de geração de energia elétrica mais importante. Todavia, é possível explorar ainda uma parte do potencial hidrelétrico brasileiro disponível, inclusive na Amazônia, mas tal decisão precisa ser compartilhada com a sociedade como um todo, para que os impactos gerados por essa ação venham a ser entendidos, aceitos e equacionados da melhor maneira possível.

Segundo os estudos, a preocupação mundial crescente com relação às mudanças climáticas traz um elemento novo em favor das hidrelétricas, da geração eólica, da geração elétrica a partir da biomassa e da eficiência energética, na medida em que tais fontes não contribuem, direta e significativamente, para as emissões de gases de efeito estufa.

No entanto, é interessante notar que, ao mesmo tempo em que as fontes renováveis de energia representam, de um lado, uma alternativa para a mitigação da mudança global do clima, de outro, pelo fato de que são dependentes das condições climáticas, estão potencialmente sujeitas aos impactos do próprio fenômeno que pretendem evitar. Apesar disso, benefícios econômicos, políticos, sociais e ambientais de se investir em eficiência energética e em fontes alternativas excedem, em muito, as potenciais vulnerabilidades ambientais associadas a essas fontes de energia, hoje e no futuro.

* Roberto Schaeffer é professor do Programa de Planejamento Energético da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ).

Jonathan Kreutzfeld

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O fim do mundo? Arma geofísica

Olá Pessoal!

Já ouviram falar em conspiração, estudos para eliminar grande parte da população, provocar terremotos ou coisa assim?

Dê uma olhada nesta página!

HAARP: o projeto militar dos EUA que pode ser uma arma geofísica
Futuro da comunicação ou arma de destruição em massa? Saiba o que envolve um dos projetos mais polêmicos do governo americano.

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/8018-haarp-o-projeto-militar-dos-eua-que-pode-ser-uma-arma-geofisica.htm#ixzz1S7YYPtsA

http://www.tecmundo.com.br/8018-haarp-o-projeto-militar-dos-eua-que-pode-ser-uma-arma-geofisica.htm

terça-feira, 12 de julho de 2011

Belo monte: Bom ou ruim?

O texto abaixo discute os possíveis impactos ambientais da construção da Hidrelétrica de Belo Monte (terceira maior hidrelétrica do mundo) no Pará.
Vale a pena ler e se inteirar da questão sobre todos os seus aspectos, que são muito bem esclarecidos pelos autores. A informação de qualidade é essencial para a tomada de decisões seguras.


Será que o Brasil precisa de Belo Monte?

CI-Brasil (Ong Conservation International – Brazil) divulga posicionamento sobre hidrelétrica; a ONG trabalha com índios Kayapó há mais de 18 anos.
Contexto: O projeto ressurge como uma obra estratégica, apresentada por meio de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) de mais de 20 mil páginas, como a possível terceira maior hidrelétrica do mundo, perdendo apenas para a usina Três Gargantas (China) e para Itaipu (Brasil-Paraguai).

A hidrelétrica de Belo Monte propõe o barramento do rio Xingu com a construção de dois canais que desviarão o leito original do rio, com escavações da ordem de grandeza comparáveis ao canal do Panamá (200 milhões m3) e área de alagamento de 516 km2, o equivalente a um terço da cidade de São Paulo.

Questão energética: A UHE de Belo Monte vai operar muito aquém dos 11.223 MW aclamados pelos dados oficiais, devendo gerar em média apenas 4.428 MW, devido ao longo período de estiagem do rio Xingu, segundo Francisco Hernandes, engenheiro elétrico e um dos coordenadores do Painel dos Especialistas, que examina a viabilidade da usina. Em adição, devido à ineficiência energética, Belo Monte não pode estar dissociada da ideia de futuros barramentos no Xingu. Belo Monte produzirá energia a quase 5.000 km distantes dos centros consumidores, com consideráveis perdas decorrentes na transmissão da energia.
Esse modelo ultrapassado de gestão e distribuição de energia a longas distâncias indica que o governo federal deveria planejar sua matriz energética de forma mais diversificada, melhor distribuindo os impactos e as oportunidades socioeconômicas (ex.: pequenas usinas hidrelétricas, energia de biomassa, eólica e solar) ao invés de sempre optar por grandes obras hidrelétricas que afetam profundamente determinados territórios ambientais e culturais, sendo que as populações locais, além de não incluídas nos projetos de desenvolvimento que se seguem, perdem as referências de sobrevivência.

Questão ambiental: A região pleiteada pela obra apresenta incrível biodiversidade de fauna e flora. No caso dos animais, o EIA aponta para 174 espécies de peixes, 387 espécies de répteis, 440 espécies de aves e 259 espécies de mamíferos, algumas espécies endêmicas (aquelas que só ocorrem na região), e outras ameaçadas de extinção. O grupo de ictiólogos do Painel dos Especialistas tem alertado para o caráter irreversível dos impactos sobre a fauna aquática (peixes e quelônios) no trecho de vazão reduzida (TVR) do rio Xingu, que afeta mais de 100 km de rio, demonstrando a inviabilidade do empreendimento do ponto de vista ambiental. Segundo os pesquisadores, a bacia do Xingu apresenta significante riqueza de biodiversidade de peixes, com cerca de quatro vezes o total de espécies encontradas em toda a Europa. Essa biodiversidade é devida inclusive às barreiras geográficas das corredeiras e pedrais da Volta Grande do Xingu, no município de Altamira (PA), que isolam em duas regiões o ambiente aquático da bacia. O sistema de eclusa poderia romper esse isolamento, causando a perda irreversível de centenas de espécies.

Outro ponto conflituoso é que o EIA apresenta modelagens do processo de desmatamento passado, não projetando cenários futuros, com e sem barramento, inclusive desconsiderando os fluxos migratórios, que estão previstos nos componentes econômicos do projeto, como sendo da ordem de cerca de cem mil pessoas, entre empregos diretos e indiretos.

Questão cultural e impactos da obra sobre as populações indígenas: O projeto tem desconsiderado o fato de o rio Xingu (PA) ser o ‘mais indígena’ dos rios brasileiros, com uma população de 13 mil índios e 24 grupos étnicos vivendo ao longo de sua bacia. O barramento do Xingu representa a condenação dos seus povos e das culturas milenares que lá sempre residiram.
O projeto, aprovado para licitação, embora afirme que as principais obras ficarão fora dos limites das Terras Indígenas, desconsidera e/ou subestima os reais impactos ambientais, sociais, econômicos e culturais do empreendimento. Além disso, é esperado que a obra intensifique o desmatamento e incite a ocupação desordenada do território, incentivada pela chegada de migrantes em toda a bacia e que, de alguma forma, trarão impactos sobre as populações indígenas.
Como já exposto, o Trecho de Vazão Reduzida afetará mais de 100 km de rio e isso acarretará em drástica redução da oferta de água. Os impactos causados na Volta Grande do Xingu, que banha diversas comunidades ribeirinhas e duas Terras Indígenas – Juruna do Paquiçamba e Arara da Volta Grande, ambas no Pará -, serão diretamente afetadas pela obra, além de grupos Juruna, Arara, Xypaia, Kuruaya e Kayapó, que tradicionalmente habitam as margens desse trecho de rio. Duas Terras Indígenas, Parakanã e Arara, não foram sequer demarcadas pela Funai. A presença de índios isolados na região, povos ainda não contatados, foram timidamente mencionados no parecer técnico da Funai, como um apêndice.

A noção de afetação pelas usinas hidrelétricas considera apenas áreas inundadas como “diretamente afetadas” e, por conseguinte, passíveis de compensação. Todas as principais obras ficarão no limite das Terras Indígenas que, embora sejam consideradas como “indiretamente afetadas”, ficarão igualmente sujeitas aos impactos físicos, sociais e culturais devido à proximidade do canteiro de obras, afluxo populacional, dentre outros. O EIA desconsidera ou subestima os riscos de insegurança alimentar (escassez de pescado), insegurança hídrica (diminuição da qualidade da água com prováveis problemas para o deslocamento de barcos e canoas), saúde pública (aumento na incidência de diversas epidemias, como malária, leishmaniose e outras) e a intensificação do desmatamento, com a chegada de novos migrantes, que afetarão toda a bacia.
Polêmicas: O processo de licenciamento da UHE Belo Monte tem sido cercado por polêmicas, incluindo ausência de estudos adequados para avaliar a viabilidade ambiental da obra, seu elevado custo, a incerteza dos reais impactos sobre a biodiversidade e as populações locais, a ociosidade da usina durante o período de estiagem do Xingu, e a falta de informação e de participação efetiva das populações afetadas nas audiências públicas.
No final de dezembro de 2009, os técnicos do Ibama emitiram parecer contrário à construção da usina (Parecer 114/09, não publicado no site oficial), onde afirmam que o EIA não conseguiu ser conclusivo sobre os impactos da obra: “o estudo sobre o hidrograma de consenso não apresenta informações que concluam acerca da manutenção da biodiversidade, a navegabilidade que garante a segurança alimentar e hídrica das populações do trecho de vazão reduzida (TVR) e os impactos decorrentes dos fluxos migratórios populacionais, que não foram dimensionados a contento”. A incerteza sobre o nível de estresse causado pela alternância de vazões não permite inferir com segurança sobre a manutenção dos estoques de pescado e das populações humanas que desses dependem, a médio e longo prazos. Ainda segundo o parecer técnico, para “a vazão de cheia de 4.000m3/s, a reprodução de alguns grupos de peixes é apresentada no estudo como inviável”, ou seja, o grau de incerteza denota um prognóstico extremamente frágil.

No início deste ano (01/02/10), o governo federal anunciou a liberação da licença prévia para a construção da UHE Belo Monte sob 40 condicionantes, nem todas esclarecidas. A licença foi liberada num tempo recorde e o leilão, que deveria acontecer em abril, foi adiantado para o início de março deste ano. Como a única voz dissonante, o ministro do Meio Ambiente enfatizou a concessão de R$1,5 bilhão como medidas mitigatórias ao projeto, um valor relativamente pequeno em relação ao custo estimado da obra (R$30 bilhões) e incerto para os impactos que ainda se desconhece.
Vale lembrar que uma bacia e seus povos repletos de história e diversidade social, ambiental e cultural nunca terão preço capaz de compensar tamanha riqueza.

Fonte: Resumido de Envolverde/SOS Mata Atlântica

Recursos Naturais: Florestas e Rios do Brasil

Olá pessoal!

Esse ano é o ano internacional das florestas, vale a dica!

Jonathan Kreutzfeld

Após mudanças na legislação, o controle da emissão de poluentes dos veículos ficou bastante rigoroso e as previsões assustadoras não se concretizaram: os carros continuam circulando por São Paulo, mas agora numa versão bem mais ecológica. Esse exemplo bem que poderia ser seguido em outros casos de ameaças ambientais, como nos sete casos que listamos abaixo.



Desmatamento e destruição de rios são os problemas que mais preocupam os ambientalistas

Mata Atlântica

Restam só 7% de sua vegetação original. O desmatamento nos últimos 100 anos a transformou numa das florestas mais ameaçadas do planeta. Segundo dados de entidades como a Conservação Internacional e a SOS Mata Atlântica, hoje se perde um campo de futebol de vegetação a cada quatro minutos! Essa destruição põe em risco também a fauna da região: de 271 mamíferos que habitam a floresta, 160 só existem lá e podem desaparecer

Rio São Francisco


A construção de hidrelétricas já afetou bastante um dos principais rios brasileiros. A vegetação em volta dele foi desmatada e, segundo a Conservação Internacional, isso tem provocado o assoreamento - a obstrução por sedimentos - de trechos do São Francisco, pois chuvas simples causam deslizamentos das margens. Outro problema é a introdução no rio de peixes de hábitats diferentes, o que já provocou um sério desequilíbrio ecológico e a extinção de várias espécies que habitavam o São Francisco

Floresta Amazônica

O desmatamento da maior floresta tropical úmida do mundo ocorre por vários motivos, como o uso de áreas para a pecuária, para a agricultura e a extração ilegal de madeiras. A taxa anual de desmatamento é de cerca de 25 500 km2. Se ela continuar perdendo a cobertura vegetal nesse ritmo, especialistas não se cansam de alertar que a Amazônia poderá no futuro se tornar um grande deserto. É que são as próprias árvores que dão a umidade necessária para a região e tornam o solo fértil para outras plantas

Cerrado

A vegetação típica da região central do Brasil perdeu, em apenas 30 anos, 60% de sua área original, segundo a Conservação Internacional. Do que sobrou, menos de 2% estão protegidos em parques ou reservas. Nesse ritmo de desmatamento, várias ONGs afirmam que em pouco tempo o cerrado estará numa situação pior que a da Mata Atlântica. A expansão agropecuária, a mineração e a abertura de estradas são os principais problemas

Rio Xingu

A maior ameaça ao rio que cruza o Pará e Mato Grosso é a construção da hidrelétrica de Belo Monte, que deverá ser a terceira maior do planeta. Apesar da necessidade concreta de se ampliar a produção de energia no país, especialistas dizem que a obra terá um grande impacto ambiental. Além de uma possível mudança no fluxo do rio, a barragem de Belo Monte e outras complementares poderão inundar uma imensa área de vegetação nativa

Cubatão e São Sebastião

As duas cidades abrigam inúmeros oleodutos da Petrobrás. A Fundação SOS Mata Atlântica afirma que os dutos estão velhos, rachados, podendo se romper e causar um grande acidente ecológico nas praias e nos mangues da região. A Petrobrás se defende, por meio de sua assessoria: "Somos uma indústria de risco, mas desde 2000 investimos 6 bilhões de reais em segurança. Os principais dutos foram automatizados com sensores e recebem manutenção a cada dois anos"

Sul da Bahia

Hoje restam 25% de cobertura verde original da região. Florestas são desmatadas para dar lugar a grandes hotéis, áreas previstas para virar parques nacionais estão abandonadas e a extração de madeira ainda existe. Entidades como a The Nature Conservancy (TNC) e a SOS Mata Atlântica se preocupam principalmente com as cercanias de Porto Seguro. Empresários hoteleiros rebatem garantindo que as novas construções têm procurado preservar o máximo de floresta nativa.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quais-sao-as-principais-ameacas-de-desastres-ecologicos-no-brasil

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Viagem do Conhecimento - Florestas

Ele plantou 9 milhões de árvores

Então pessoal, como falei, vou postar conteúdos daNational Geographic para auxiliar na preparação para a prova!

Detalhe, com meus queridos alunos do Cetisa, em 2010 plantamos 150 árvores então junto com esse senhor são 9.000.150 árvores!

Jonathan Kreutzfeld

Ele plantou 9 milhões de árvores


O engenheiro agrônomo Jorge Bellix de Campos trabalha voluntariamente como presidente da ONG Associação Mata Ciliar

Deste viveiro da Associação Mata Ciliar, localizado em Pedreira (SP), saem de 700 a 800 mil mudas por ano para proteger nascentes e margens de rios.

No fundo de seu quintal, o menino Jorge Bellix de Campos só tinha olhos para duas coisas: as jabuticabas pretinhas, pedindo para serem colhidas e devoradas ali mesmo, e a vista privilegiada do Morro do Cristo. Aos 10 anos, ele já sonhava em cobrir com árvores aquelas encostas peladas. Se possível, incluindo muitas jabuticabeiras, para dividir com os passarinhos, e talvez algum jequitibá, a espécie predileta do avô libanês.

Hoje, aos 50 anos, Jorge ainda mora na mesma casa, em Pedreira, interior de São Paulo. Lembra com carinho das primeiras lições de jardinagem aprendidas em família, em especial com uma tia, pintora de mão cheia e amante da natureza. Recorda os ensinamentos do avô, admirador das matas brasileiras. Continua fã de jabuticabas e jequitibás. Formou-se engenheiro agrônomo e multiplicou o sonho de criança por muitas encostas e vales de todo o Estado - e até dos estados vizinhos.

Seja como profissional da Casa da Agricultura ou como presidente voluntário da Associação Mata Ciliar, ele é responsável pelo plantio de cerca de 9 milhões de árvores nativas. Por enquanto...

A grande maioria foi destinada à restauração ou ao enriquecimento de matas ciliares e à proteção de nascentes. Quer dizer, além de plantador de florestas, Jorge Bellix é protetor das águas. Avesso a confetes, porém, ele não hesita em declinar do tapete vermelho para percorrer as trilhas de barro das florestas recém-plantadas ou as 'ruas' lotadas de mudas em formação, no viveiro da ONG, de onde saem 800 mil futuras árvores por ano, de 250 espécies diferentes. Chega a rodar 300 km por dia em estradas vicinais para orientar produtores rurais ou dar palestras em escolas.

Foi durante o trabalho de educação ambiental na escola do Jardim São Nilo, aliás, que surgiu a ideia de reflorestar a beira do rio Jaguari, sua primeira campanha de peso. O bairro era isolado do resto da cidade de Pedreira e um dos objetivos do plantio era fazer a conexão com o centro. A comunidade abraçou o plantio. De 1986 a 1992, mutirões de crianças, pais e professores plantaram e cuidaram das mudinhas numa faixa de 2 quilômetros por até 20 metros de largura. Aos poucos, o verde se interpôs entre a estrada e o rio. As aves voltaram, ajudaram a adensar o plantio, e outros animais repovoaram a área. Passados 25 anos, visto de cima, o rio mal aparece por detrás das copas fechadas!

Algumas daquelas crianças agora são professores, mas continuam a chamar Jorge para cursos e palestras, e novas campanhas de plantio. Ou simplesmente para mostrar aos alunos que ele existe, confirmando as histórias contadas em aula. De vez em quando, um jovem segura o plantador de florestas pelo braço e agradece suas lições. Lições de mudar vidas. Que prêmio poderia ser melhor?

Mesmo com resultados assim, ainda há muito trabalho pela frente. "Segundo dados oficiais, o Estado de São Paulo tem um déficit de 100 mil quilômetros lineares de matas ciliares. Isso significa bilhões de mudas! E não basta plantar: é preciso cuidar, proteger do fogo, das pragas e do gado, roçar, adubar". Como se não bastasse, é preciso vencer barreiras culturais também. Além de equilibrar pontes sobre o imenso fosso entre a realidade e a legislação feita em gabinetes, longe de quem trabalha a terra. "Passamos 20 anos convencendo o produtor a plantar mata ciliar, a abrir mão de um pouco da produção para ganhar em qualidade de água, tentando compensar no ganho de produtividade. Conseguimos demonstrar que investir em floresta não é fazer papel de bobo", pondera Jorge. "Então, há pouco mais de 5 anos, acirrou-se a discussão sobre o Código Florestal e o poder público veio com obrigações, multas e prazos. Quebrou-se a confiança. Voltamos à situação dos anos 1970!"

Com paciência, o agrônomo procura esclarecer as dúvidas sobre os encargos despejados sobre os agricultores. Explica qual tipo de manejo se pode fazer em Reservas Legais; como deve ser delimitada a faixa de Áreas de Preservação Permanente; onde plantar; o que plantar; como obter matas mais vigorosas. A carência de informações se estende, inclusive, até a casa dos produtores rurais. "Detectamos a necessidade de instalação de fossas sépticas. Começamos um projeto em 2007 e instalamos 180 unidades, evitando que o esgoto seja jogado in natura nos rios. Até o final de 2012 instalaremos mais 300 fossas. Nossa meta é chegar, um dia, às pocilgas e aos currais, evitando também a descarga de dejetos de animais na água".

É uma meta ambiciosa, bem ao estilo do presidente da Associação Mata Ciliar. Como tem feito ao longo dos últimos 25 anos, ele certamente conseguirá garimpar patrocínios e contará com a dedicada equipe de amigos e voluntários para viabilizar mais um sonho em favor do bem comum.

E aquelas encostas peladas da infância? Ainda não estão como Jorge Bellix quer, inteiramente cobertas. Mas os pés do Morro do Cristo não estão mais descalços, hoje se refrescam à sombra das árvores plantadas às margens do rio Jaguari. E uma matinha tímida cresce também num dos flancos. Mais alguns anos e o inveterado plantador de florestas estica seu dedo verde até o topo! Quem viver verá...

Fonte: NATIONAL GEOGRAPHIC http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/especiais/florestas/plantador-matas-ciliares-627814.shtml

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Auxílio Reclusão

http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22

Tirem suas próprias conclusões.

Jonathan Kreutzfeld

Viagem do Conhecimento 2011

Olá Alunos!

Em agosto ocorrerá a primeira etapa do concurso da National Geographic!

Irei várias vezes atualizar o blog com postagens retiradas diretamente do site do concurso!

A prova será aplicada com alunos de 1o ano EM, 9o ano EF, e 8o ano EF.


Jonathan Kreutzfeld

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Frio recorde no sul - Previsão do tempo BNU - Neve na Serra

Taí, não me lembro de frio assim por aqui não! :S

Recorde em décadas, quem já teve aula comigo já deve saber que não sou contra falar em mudanças climáticas, mas trato com cuidado do "aquecimento global"...




Notícia da Veja

A forte massa de ar frio e seco que chegou a Santa Catarina no domingo derrubou as temperaturas em todo o estado. Na madrugada desta segunda-feira, a mínima em Urubici, município na região da serra catarinense, chegou a -6,2 graus Celsius. A sensação térmica foi de -27 graus de acordo com o Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Ciram).

Em Florianópolis a mínima foi de 4,6 graus e em São Joaquim chegou a -4,7 graus. Em algumas cidades do oeste e centro do estado ocorreu formação de geada. A previsão é que a massa de ar frio atue durante toda a semana em Santa Catarina, mantendo as temperaturas baixas e com possibilidade de geada.

Frio recorde em Porto Alegre - Porto Alegre registrou nesta segunda a madrugada mais fria do ano, com temperatura mínima de 2,2 graus de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O recorde anterior na capital gaúcha era do dia 28 de junho, quando os termômetros marcaram 4,2 graus Celsius.

São Paulo - A capital paulista registrou, nesta segunda, a tarde mais fria do ano. Os termômertros registraram 15,6 graus por volta das 15 horas. O recorde anterior havia sido registrado em 9 de junho, com 18,9 graus no horário. A previsão é de madrugada gelada, com mínimas em torno de 8ºC.

TEMPERATURA NO SUL EM 04/07/2011


PREVISÃO DO TEMPO PARA BLUMENAU E REGIÃO


Jonathan Kreutzfeld

Fontes: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/sensacao-termica-chega-a-27-graus-em-sc e http://clictempo.clicrbs.com.br/previsaodotempo.html/brasil/mapas/Blumenau-SC/

Análise da Paisagem II

Mais duas imagens para tentar compreender e identificar o lugar pela paisagem.
É pra ser fácil, alguns aspectos limitam bastante o local.

Obs: as 2 são do mesmo país.



Jonathan Kreutzfeld

El Niño e La Niña

O EL NIÑO

O El Niño é um fenômeno causado pelo aquecimento das águas do Pacífico além do normal e pela redução dos ventos alísios na região equatorial. Sua principal característica é a capacidade de afetar o clima a nível mundial através da mudança nas correntes atmosféricas.

O nome “El Niño” foi escolhido pelo fato do fenômeno de aquecimento das águas na costa do Peru acontecer em dezembro, próximo ao Natal, e faz referência ao “Menino Jesus” ou, em espanhol “Niño Jesus”. O fenômeno já era conhecido entre os pescadores da região por causar diminuição na oferta de pescados nesse período, mas, só ganhou fama mundial após o período de 1997 a 1998 quando alcançou seu período de maiores efeitos.

O El Niño provoca o enfraquecimento dos ventos alísios na região equatorial, ou seja, nos ventos que sopram de leste para oeste, provocando mudanças nas correntes atmosféricas que irão acarretar em precipitações e secas anormais em diversas partes do globo, além de aumento ou queda de temperatura, também anormais.

Os ventos alísios ao soprar no sentido leste-oeste, resfriam a superfície do mar próxima ao litoral do Peru e, de certa forma, “empurram” as águas mais quentes na direção contrária, caracterizando uma diferença de temperatura entre as duas regiões. Então, na região de águas mais quentes ocorre a evaporação mais rápida da água e a formação de nuvens. Para isso, ou seja, para formar as nuvens, o ar quente sobe ao mesmo tempo em que o ar mais frio desce na região oposta, formando o fenômeno que os meteorologistas chamam de “célula de circulação de Walker”. A ocorrência deste outro fenômeno forma outro, conhecido como “ressurgência”, ou, afloramento das águas frias do oceano à superfície, dando continuidade ao ciclo.

O El Niño é justamente a ocorrência anormal desses fenômenos ocasionada pelo superaquecimento das águas do Pacífico.

Ao se tornar mais quentes que o normal, as águas oceânicas do Pacífico tendem a evaporar mais rapidamente e em uma região, ou superfície, mais extensa, e não apenas na parte oeste como ocorreria normalmente.

Os principais impactos causados pelo fenômeno no Brasil são:

- secas na região norte, aumentando a incidência de queimadas;
- precipitações abundantes na região sul, principalmente nos períodos de maio a julho e aumento da temperatura;
- aumento da temperatura na região sudeste, mas sem mudanças características nas precipitações;
- secas severas no nordeste;
- e tendência de chuvas acima da média e temperaturas mais altas na região centro-oeste.

Na Colômbia há a redução das precipitações e na vazão dos rios, no Equador e noroeste do Peru ocorre justamente o contrário, enquanto que na região do altiplano da Bolívia e do Peru o el Niño causa secas intensas.

O fenômeno do El Niño vem sendo registrado desde 1877, tendo alcançado seu pico no período de 1997 a 1998, quando houve o maior número de catástrofes. O El Niño ocorre periodicamente com variação de 1 a 10 anos entre cada ocorrência.

Outro termo para se referir ao El Niño é a sigla “ENOS” de “El Niño Oscilação-Sul” que designa a interação atmosfera-oceano, associada às alterações nos ventos alísios e nos padrões normais de Temperatura da Superfície do Mar (TSM).

E 2011 TEREMOS EL NIÑO OU LA NIÑA?

PREVISÃO DE NEUTRALIDADE NO PACÍFICO PARA INVERNO DO BRASIL

Nos últimos meses, boa parte do Oceano Pacífico Equatorial passou a ser dominado por TSM (temperatura da superfície do mar) próximo à normalidade, o que aponta para o estabelecimento de condições de neutralidade dos fenômenos climáticos globais. Destaque também para a persistência de anomalias positivas na porção do extremo leste do Pacífico (região Niño 1.2) e enfraquecimento das águas quentes próximas à Indonésia. Entretanto, ainda observam-se padrões de anomalias da circulação atmosférica que refletem aspectos da La Niña, mas que tendem a continuar desconfigurando. Com isso, para o trimestre julho-agosto-setembro de 2011 a expectativa é que predominem condições de neutralidade na região do Pacífico Equatorial, ou seja, sem atuação de La Niña ou El Niño.

No Atlântico Tropical, houve leve resfriamento de TSM principalmente próximas à costa da Região Nordeste e persistência de anomalias positivas de TSM na região do Mar do Caribe (costa do extremo norte da América do Sul). Este comportamento pode ter contribuído para o deslocamento da ZCIT (Zona de Convergência Intertropical) para norte de sua climatologia na segunda quinzena de maio e em torno da climatologia na primeira quinzena de junho, e o que por sua vez provocou diminuição do volume de chuva no norte da Região Nordeste, enquanto que o extremo norte da Região Norte segue com regime acima da média em junho. (INFORMAÇÃO DO SITE RETIRADA EM JULHO/2011)


Fonte: http://enos.cptec.inpe.br/ TEM MUITA INFORMAÇÃO NO SITE ORIGINAL

Jonathan Kreutzfeld