segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Acafe 2012 - Questão 55

ACAFE 2012

55) “A responsabilidade não é apenas do clima
adverso. As inundações que se registram, ciclicamente,
no Vale do Itajaí, têm seus efeitos
devastadores potencializados pela imprevidên18
cia e omissão dos poderes públicos. A própria
sociedade tem sua parcela de culpa,...”
Fonte: Editorial: Diário Catarinense, 18 de setembro de
2011
Os deslizamentos em épocas de chuvas prolongadas
acarretam sérios problemas em várias
partes do Brasil. Um caminho a ser percorrido
para enfrentar esses problemas é através da
educação ambiental, enfocando a dinâmica da
natureza.
Nesse sentido, a cobertura florestal tem um
papel importante nas encostas e ele é cumprido
por meio dos atributos abaixo, exceto:
A Retém a maior quantidade de chuva através
da absorção pelas raízes, ficando esta água
armazenada no caule das árvores.

Tudo bem que a alternativa “a” esteja incorreta e que portanto deveria ser assinalada.

B Impede o impacto das gotas, através da
copa e do manto de restos vegetais que cobrem
o solo.

Mas a palavra impede não seria a mais adequada para a frase da alternativa “b” Pressupõe que não ocorra nenhum local onde tenha impacto direto eu particularmente utilizaria a palavra “Reduz”.

C Retira por absorção e devolve à atmosfera
através da transpiração a água da chuva infiltrada.
D Os restos de vegetais e raízes dificultam
sobremaneira a ação erosiva das águas pluviais.

Fica a critério de cada um mandar recurso, quem leu só a “a” e já assinalou não teve problema, mas quem leu a “b”.... Acho difícil alguém anular esta questão uma vez que teriam 2 certas, não sendo só mudar o gabarito...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Divisão do Pará - (Pará, Tapajós e Carajás)

Divisão do Pará

ATUALIDADES — ESCRITO POR  ON NOVEMBER 12, 2011 AT 9:50 AM 
O projeto que prevê um plebiscito sobre a criação do Estado do Tapajós ainda voltará ao Senado. Neste tempo, acredita o governador Simão Jatene, é necessário um esforço pelo esclarecimento das populações envolvidas acerca dos benefícios ou prejuízos que podem advir deste processo de divisão do Pará.
“A população deve ser protagonista e não coadjuvante diante de uma decisão desse porte. Para isso, precisa ser devidamente informada sobre todos os ângulos possíveis”, reitera Jatene.

A Divisão do Pará

NÚMEROS
90% da população do oeste do Pará apoia a criação do Estado do Tapajós, segundo pesquisa realizada pela UFPA em 2010.
60% dos eleitores do sul e sudeste do Pará apoiam a criação do Estado do Carajás.
66 municípios deixarão de fazer parte do Pará caso os dois novos estados sejam criados.
24% do território paraense ou 951.085,80 km² do território do Pará seriam absorvidos pelo Estado de Carajás.
Como Será Feita a Divisão do Pará
O movimento separatista baseia-se muito nas experiências do Goiás e Mato Grosso, que conseguiram progredir socioeconomicamente para efetuar a divisão do estado do Pará.
“A criação de um novo Estado é benéfica tanto para quem se emancipou quanto para quem vive no Estado-mãe. Como o Goiás que aproveita hoje muito mais os seus recursos por não ser mais responsável pela região onde foi criado o Tocantins. Por outro lado, o Tocantins tinha somente 4% do PIB do Estado do Goiás e hoje o Tocantins tem cerca de 40%, se juntar os dois”, pontua Josenir.
Outro ponto positivo elencado pela Amat com a criação do Estado de Carajás é que a região amazônica teria maior representatividade política no cenário nacional. “O Pará, sendo dividido em três unidades federativas, terá mais força política. Na verdade, se trata de uma soma benéfica para todos, já que a criação de mais Estados significa mais cobrança política para a região” destaca Josenir.
Expectativa em 39 municípios
A notícia de que a Câmara dos Deputados aprovou projeto para realização do plebiscito para criação do Estado de Carajás repercutiu nos 39 municípios que deverão compor a nova unidade da federação, caso a maioria da população vote pela separação das regiões sul e sudeste do restante do Pará.
Depois de aproximadamente 20 anos de mobilização pela aprovação do plebiscito, políticos que encamparam a luta comemoram a conquista, considerando-a uma porta para a criação do Estado de Carajás.
Cerca de 500 quilômetros da capital, um dos argumentos dos favoráveis ao novo Estado é que esta distância sempre impediu a chegada de políticas públicas para desenvolver a região e propiciar a melhora da qualidade de vida das pessoas.
As regiões sul e sudeste do Pará possuem três fortes pilares econômicos. Uma é a agropecuária. Com cerca de 20 milhões de cabeças de gado não impressiona apenas pela quantidade, mas também melhor qualidade genética nos animais, considerada a melhor do país.
A atividade madeireira, que sempre foi intensa e depois passou por crise em função da nova realidade ambiental, agora passa por reestruturação, fazendo investimentos em reflorestamento para se adequar às leis e se autossustentar para atender também o mercado exterior. O potencial mineral, que há mais de 20 anos trouxe uma nova cara para o mercado regional, começa a galgar no caminho da verticalização.
Economia dos Novos Estados
Marabá tem um distrito industrial com dez siderúrgicas de ferro-gusa implantadas e com a chegada da Sinobras, uma usina integrada, o município passou a produzir e exportar produtos, como o vergalhão. Agora, a população vive a concretização da Aços Laminados do Pará (Alpa), pela mineradora Vale, que também propiciará a criação de um polo metal mecânico no município.
Somados a esses potenciais, a região ainda tem a hidrelétrica e eclusas de Tucuruí, os rios Araguaia e Tocantins, Serra dos Carajás (maior província mineral do mundo), além de outros projetos minerais que a mineradora Vale possui na região.
Por: Diário do Pará

domingo, 20 de novembro de 2011

Prova Geografia Udesc 2012 1 com Gabarito

GEOGRAFIA
Questão 46

Sobre a população brasileira, pode-se afirmar:
I. No Censo de 2000, a população brasileira era de quase 170 milhões de habitantes. Em 2010,
esse número aumentou para mais de 190 milhões.
II. Na população brasileira, há aproximadamente 97 milhões de mulheres e 93 milhões de
homens.
III. A maioria das famílias brasileiras (91%) é formada por pessoas com laços de parentesco. Mas
existem também as famílias sem parentesco, que podem ser duas ou mais pessoas ou
unipessoais (apenas uma pessoa). O número de famílias unipessoais foi o que mais aumentou:
de 2,4 milhões em 1991 para 4,1 milhões em 2000.
IV. A taxa de fecundidade vem reduzindo, no Brasil, desde a década de 1960.

Assinale a alternativa correta.
a. ( ) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.
b. ( ) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
c. ( ) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.
d. ( ) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
e. ( ) Todas as afirmativas são verdadeiras.

COMENTÁRIO: Estava na pauta das atualidades do ano, teve várias postagens neste blog inclusive uma no dia 17 de novembro.

Questão 47
A extração de minérios pesa na economia de vários países da América do Sul. Assinale a alternativa
que apresenta os maiores produtores de ferro da América Latina.
a. ( ) Bolívia e Argentina
b. ( ) Colômbia e Equador
c. ( ) Brasil e Venezuela
d. ( ) Argentina e Peru
e. ( ) Brasil e Uruguai

COMENTÁRIO: Brasil possui 3 grandes jazidas minerais, Serra dos Carajás, Serra do Espinhaço e Maciço do Urucum. Ambos países possuem grandes porções de rochas antigas em seu território.

Questão 48
O país localizado na América do Sul, que possui geleiras eternas, vulcões, lagos de altitude, florestas
de araucárias, ilhas, praias, áridos desertos e é banhado pelo oceano pacífico, é:
a. ( ) Venezuela
b. ( ) Brasil
c. ( ) Uruguai
d. ( ) Bolívia
e. ( ) Chile


COMENTÁRIO: Sua grande extensão latitudinal e a presença da Cordilheira dos Andes, favorece a formação de diversificadas paisagens. O deserto possui forte relação com a corrente marítima de Humoldt. Também houve postagens relacionadas ao assunto.


Questão 49
Santa Catarina é o segundo maior polo do Brasil. O setor começou a dar os primeiros passos no
século XIX. A crise a partir da década de 1990 e a competição dos produtos chineses obrigaram o
setor a se reposicionar no mercado, investindo na diversificação da cadeia produtiva. O setor que
faz referência à economia catarinense é o:
a. ( ) alimentar
b. ( ) carbonífero
c. ( ) cerâmico
d. ( ) têxtil
e. ( ) calçadista

COMENTÁRIO: É o setor industrial desenvolvido "mais" precocemente no estado de Santa Catarina!

Questão 50
A Teoria da Deriva dos Continentes foi enunciada pelo cientista alemão Alfred Lothar Wegener, em
1912. Segundo este autor a Terra teria sido formada inicialmente por um único e enorme
supercontinente que foi se fragmentando e se deslocando continuamente desde o período
Mesozóico, como se fosse uma espécie de nata flutuando sobre um magma semilíquido e
passeando em diferentes direções.
Assinale a alternativa que contém o nome com o qual foi batizado este supercontinente inicial.
a. ( ) Gaia
b. ( ) Placas Tectônicas
c. ( ) Folhelhos de Wegener
d. ( ) Riftis
e. ( ) Pangéia

COMENTÁRIO: A Teoria da Deriva Continental, bem como a da Tectônica de Placas são trabalhadas no conteúdo de Geologia Geral e devido ao terremoto / tsunami no Japão tiveram seus conteúdos fortalecidos!

Questão 51
Em relação à localização das indústrias italianas, é correto afirmar:
a. ( ) Existe uma concentração no Norte do país decorrente do renascimento comercial e urbano,
que facilitou a concentração de capitais e o aumento da população urbana.
b. ( ) Desenvolveu-se, sobretudo nos arredores de Roma, em função do enorme crescimento da
cidade e do porto de Roma.
c. ( ) Concentrou-se na região de Nápoles, que agrupa também boa parte do turismo e da
produção de gás natural, usado pelas indústrias.
d. ( ) A indústria italiana se localiza nas regiões da Sicília e da Sardenha, em função da facilidade
de comércio, mão de obra e matérias primas.
e. ( ) O Sul da Itália é mais industrializado, contrastando com o Norte, mais agrícola e menos
densamente povoado.

COMENTÁRIO: Conteúdo Europa, Milão ao norte da Itália tem índices de qualidade de vida e de desenvolvimento industrial, muito acima dos registrados em Roma (centro) e Nápoles (Sul). Costuma-se dizer que a Itália é o Brasil "ao contrário", pois aqui o sul seria mais desenvolvido (nestes aspectos) do que o norte do país...

Questão 52
São exemplos da indústria de bens de consumo (ou leve):
a. ( ) Indústria de autopeças e de alumínio.
b. ( ) Indústria de automóveis e de eletrodomésticos.
c. ( ) Indústria de plásticos e borracha e de alimentos.
d. ( ) Indústria de máquinas e de aço.
e. ( ) Indústria de ferramentas e chapas e ferro.

COMENTÁRIO: Bem de consumo é o produto finalizado, pronto para o consumidor final.

Questão 53
O novo rearranjo, ou a nova ordem mundial, tem imprimido uma série de modificações ao mundo
contemporâneo. Uma dessas mudanças é a aglomeração de alguns países em blocos. Sobre os
blocos econômicos, pode-se afirmar:
a. ( ) ALCA significa Área de Livre Comércio das Américas, e envolve somente os países do
Mercosul.
b. ( ) A ALCA é a união do Nafta com o MERCOSUL, para fazer frente aos avanços da Comunidade
Europeia.
c. ( ) Fazem parte do Tratado de Livre Comércio da América do Norte – NAFTA o Canadá, o
México e os Estados Unidos.
d. ( ) Os EUA recusaram-se a fazer parte do MERCOSUL, pois amargam o maior déficit da balança
comercial de sua história, algo em torno de US$ 200 bilhões.
e. ( ) A ALCA é uma proposta de Fidel Castro no sentido de criar uma área de livre comércio do
Alasca à Terra do Fogo.

COMENTÁRIO: América, fiz provas nos 3ões com questão muito parecida!!

Questão 54
Observe o mapa abaixo, sobre os domínios morfoclimáticos:
Indique o número correspondente ao domínio morfoclimático:
( ) domínio da caatinga
( ) domínio do cerrado
( ) domínio das pradarias
( ) domínio amazônico
( ) domínio dos mares e morros
( ) domínio das araucárias
( ) faixas de transição

Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo.

a. ( ) 2 – 6 – 1 – 4 – 5 – 7 – 3
b. ( ) 2 – 4 – 6 – 1 – 3 – 7 – 5
c. ( ) 4 – 2 – 1 – 7 – 3 – 5 – 6
d. ( ) 4 – 2 – 6 – 1 – 3 – 5 – 7
e. ( ) 6 – 1 – 3 – 5 – 4 – 2 – 7

COMENTÁRIO: Conteúdo publicado 2x este ano no Blog.

Questão 55
Para alguns autores, a globalização é a fase mais recente da expansão capitalista. Nesta etapa
alguns chefes de Estado têm feito conferências e decidido sobre as maiores operações industriais e
financeiras do mundo. As ações deste grupo privilegiado, também conhecido como G-8, são
decisivas para a economia mundial.
Assinale a alternativa que contém os países que compõem o G-8.
a. ( ) Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Canadá, Itália, Reino Unido e Rússia
b. ( ) Israel, França, Holanda, Dinamarca, China, Taiwan, Suíça e Reino Unido
c. ( ) Alemanha, França, Reino Unido, Espanha, Japão, China, Rússia e Canadá
d. ( ) Japão, China, Estados Unidos, Itália, Bélgica, Holanda, Luxemburgo e Suíça
e. ( ) Alemanha, Itália, Israel, Polônia, Rússia, Canadá, Dinamarca e Grécia

COMENTÁRIO: G8 = 7 nações mais ricas + a Rússia (respeito ao seu passado e poderio militar).

Questão 56
O México e os Estados Unidos são vizinhos com problemas. Sobre esta relação de vizinhança é
correto afirmar, exceto:
a. ( ) O México foi uma das primeiras vítimas do nascente imperialismo norte-americano do
século XIX. Explorando as instabilidades internas do México, os Estados Unidos
conquistaram 1 milhão de km² de territórios originalmente mexicanos. Esses territórios
correspondem aos atuais estados do Texas, Arizona, Novo México e Califórnia.
b. ( ) Os problemas existentes entre México e Estados Unidos foram resolvidos recentemente
com a eleição de Barack Obama, que flexibilizou, por meio de leis, a entrada dos mexicanos
nos Estados Unidos.
c. ( ) A maioria dos norte-americanos tende a menosprezar, ser indiferente ou simplesmente
ignorar os ressentimentos históricos mexicanos. A imagem passada pelo cinema norteamericano
a respeito dos mexicanos é geralmente depreciativa.
d. ( ) O México pode se tornar um problema geopolítico para os Estados Unidos, se as falhas
políticas e econômicas do regime mexicano acirrarem os sentimentos antinorte-americanos.
e. ( ) Os mexicanos buscam postos de trabalho nos Estados Unidos, o que aumenta muito o fluxo
migratório legal e ilegal para o país americano.


COMENTÁRIO: A migração nos EUA teve desde 2001 muitas restrições, bastantante comentadas em sala neste ano que completamos 10 anos do ataque às torres gêmeas.

Questão 57
A região sul do Brasil difere das demais regiões brasileiras no que diz respeito ao clima. Nesta região
o clima é controlado por massas de ar tropicais e polares, e nas demais regiões do país os climas são
controlados por massas de ar equatoriais e tropicais.
Analise as proposições sobre o clima da região sul:
I. Predomina a Massa Tropical Atlântica, que provoca chuvas abundantes, principalmente no
verão.
II. No inverno é frequente a penetração da frente polar, que dá origem a chuvas frontais –
precipitações devidas ao encontro da massa quente com a fria, ocorrendo a condensação do
vapor de água atmosférico.
III. O índice médio anual de pluviosidade é alto, e as chuvas são bem distribuídas durante o ano,
inexistindo uma estação seca.
IV. É um clima que pode ser classificado como mesotérmico, isto é, de médias temperaturas.
V. A amplitude térmica anual é elevada, a maior dos climas brasileiros.
Assinale a alternativa correta.
a. ( ) Somente as afirmativas III, IV e V são verdadeiras.
b. ( ) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
c. ( ) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
d. ( ) Somente as afirmativas II, IV e V são verdadeiras.
e. ( ) Todas as afirmativas são verdadeiras.

COMENTÁRIO: Tranquilo, mas não gosto de questões em que todas estão corretas, gera muita dúvida para o aluno.


Questão 58
O continente africano abriga sociedades extremamente diversas, que falam muitas línguas e
centenas de dialetos. Parte destas línguas existem em função da colonização do continente pelos
países europeus, e parte são originárias nas próprias populações autóctones.
Assinale a alternativa que contém o nome dos países africanos em que a língua portuguesa é falada.
a. ( ) África do Sul e Comores
b. ( ) Nigéria e Gabão
c. ( ) Angola e Moçambique
d. ( ) Namíbia e Uganda
e. ( ) Zimbábue e Quênia

COMENTÁRIO: Muito fácil, ainda mais que só tinha 1 alternativa com Angola.

Questão 59
Sobre o litoral brasileiro, pode-se afirmar:
I. A Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, é uma lagoa costeira formada por uma restinga.
II. Enseada é uma praia com aspecto côncavo.
III. A região pelágica é o relevo submarino propriamente dito, onde se encontram depressões e
montanhas tectônicas vulcânicas.
IV. Recife é uma barreira de origem biológica ou arenosa próxima à praia, diminuindo ou mesmo
bloqueando a ação das ondas.
V. Barra é uma saída para o mar aberto.
Assinale a alternativa correta.
a. ( ) Somente as afirmativas III, IV e V são verdadeiras.
b. ( ) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
c. ( ) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
d. ( ) Somente as afirmativas II, IV e V são verdadeiras.
e. ( ) Todas as afirmativas são verdadeiras.

COMENTÁRIO: Achei a mais difícil pois envolve vários pequenos termos (detalhes) de Geomorfologia.


Questão 60
Santa Catarina possui um litoral de aproximadamente 530 km de extensão, com praias lindas e
aprazíveis, além de uma diversidade de aspectos físicos (região serrana e planalto) com rico valor
histórico e cultural. Tudo isso faz do estado um atrativo “natural” para o turismo.
Relacione as colunas abaixo, localizando os municípios e os atrativos turísticos de cada um.

(1) São Joaquim ( ) Local Histórico de colonização do Estado.
(2) Piratuba ( ) Conhecido pelas praias e esportes náuticos.
(3) Lages ( ) Região serrana com ocorrência de neve.
(4) Garopaba ( ) Neste município ocorre a Festa do Pinhão.
(5) São Francisco do Sul ( ) Importante estância hidromineral.

Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo.

a. ( ) 5 – 4 – 1 – 3 – 2
b. ( ) 1 – 5 – 4 – 3 – 2
c. ( ) 1 – 5 – 3 – 4 – 2
d. ( ) 5 – 2 – 3 – 1 – 4
e. ( ) 2 – 1 – 4 – 3 – 5

COMENTÁRIO: Quem é do estado e sabe apenas 1 ou 2 conseguiu responder! A apostila utilizada em sala contribuía também!


Obs: Gostei bastante da prova, pelo que foi cobrado, apesar de manter a excessiva objetividade com pouca interpretação.


Jonathan Kreutzfeld

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Censo 2010 - Novos dados!














Domínios Morfoclimáticos do Brasil

AB’SABER, Aziz Nacib. Potencialidades Paisagísticas Brasileiras, p.9-26 In: Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.


Jonathan Kreutzfeld
23/03/2011



RESUMO

Qualquer pessoa que adentre as pesquisas na área das ciências naturais percebe com o andar de seus levantamentos, que a paisagem é uma herança e esta é reflexo dos usos que a sociedade faz deste ambiente. O Brasil demorou para se iniciar nas pesquisas referentes as nossas paisagens florestais, pesquisadores estrangeiros, em especial os franceses não tinham facilidade em perceber grandes diferenças entre os nossos biomas. Isso porque nossa diversidade florestal e dinâmica climáticas são muito distintas devido ao próprio tamanho e as nossas dimensões. Foi com o surgimento das universidades brasileiras que se deu o início das pesquisas que definiram as nossas paisagens de forma mais acurada.

DESENVOLVIMENTO

As potencialidades paisagísticas brasileiras são reflexos de heranças relacionadas ao uso que se fez dos recursos naturais ao longo de nossa história. Com o passar do tempo e com pesquisas mais específicas pôde-se perceber que a classificação de nossos domínios morfoclimáticos e fitogeográficos se definem através de sua ordem de grandeza, “... feições de relevo, tipos de solos, formas de vegetação e condições climático hidrológicas”. (p.12) E desta forma foram identificadas as áreas nucleares desses domínios, ou em outras palavras, as áreas mais exclusivas ou intensas desses domínios.
Diante dessas características, percebeu-se também a necessidade de classificar áreas não pertencentes a nenhum domínio específico, estas chamamos de faixas de transição que podem abarcar características de diversos domínios numa mesma paisagem.

Atualmente se reconhece no Brasil seis grandes domínios, quatro intertropicais e dois subtropicais:

“1. o domínio das terras baixas florestadas da Amazônia; 2. o domínio dos chapadões centrais cobertos por cerrados, cerradões e campestres; 3. o domínio das depressões interplanálticas semiáridas do Nordeste; 4. o domínio dos “mares de morros” florestados; 5. o domínio dos planaltos de araucárias...” (p.13) e 6. O domínio das pradarias mistas do Rio Grande do Sul.
O domínio das terras baixas florestadas da Amazônia é representado pela sua elevada precipitação e consequente rede hidrográfica bastante complexa, refletindo em uma diversidade muito grande dentro do próprio domínio. Das terras baixas às altas ocorrem inúmeros diferentes “subnúcleos”. Economicamente, este domínio sofre com os desmatamentos, às frentes agrícolas, mineração e construção de represas para a geração de energia. Da forma desastrosa que vem sendo usada, a Amazônia sofre demasiadamente devido a esta “guerra contra a biodiversidade” (p.14)
Já no domínio das depressões interplanálticas semiáridas do Nordeste podemos destacar a baixa pluviosidade e a desigual distribuição das chuvas como uma de suas principais características, que por si só colaboram com um mosaico bastante heterogêneo dentro do domínio. A exploração precoce desta região do Brasil, refletiu em grandes alterações paisagísticas que consequentemente refletiram drasticamente nas condições sociais da região. Solos pedregosos, inlselbergs, brejos e solos bons embora frágeis caracterizam bem este domínio.
O domínio dos “mares de morros” florestados ocupa boa parte da faixa costeira do Brasil, e por este motivo as alterações paisagísticas são constantes. A sua região caracteriza-se por possuir elevada precipitação principalmente nas áreas mais influenciadas pela maritimidade e de encontro com as regiões serranas. É um domínio que possui rios perenes, bastante anastomosados e o relevo bastante mamelonizado. Sendo assim pode-se encontrar áreas com bastante distinção paisagística. Economicamente tem seus recursos naturais bastante explorados, uma vez que boa parte do domínio encontra-se sobre o escudo cristalino, a agricultura é bastante dinâmica e moderna, assim como a indústria e o setor terciário.
Indo para o interior do Brasil, encontramos o domínio dos chapadões centrais cobertos por cerrados e penetrados por florestas-galeria. Uma formação de primeira ordem assim como a amazônica. Uma de suas principais características seria referente ao solo de baixa qualidade, mas que aliado a condições climáticas favoráveis, torna-se interessante para a prática da agricultura comercial. É um domínio predominantemente planáltico, bastante homogêneo e com paisagens aparentemente monótonas. Importante destacar que este domínio sofreu alterações recentes quanto aos usos que se faz do mesmo.
Em outra região planáltica do Brasil, já em uma área predominantemente subtropical encontramos o domínio dos planaltos das Araucárias. Área menos mamelonizada do que a vizinha “mares de morros” é mais homogênea e climaticamente bastante favorável as atividades agropecuárias, destaque para a suinocultura e a cerealicultura. Possui nas suas escarpas um grande potencial turístico, assim como com suas águas termais que são encontradas principalmente nas regiões basálticas do domínio.
O domínio das pradarias mistas do Rio Grande do Sul é relativamente pequeno quando comparado aos outros domínios brasileiros. Pode ser reconhecido por outras denominações regionais, tais como: coxilhas, pampas, Campanha Gaúcha entre outras. Caracteriza-se por manter uma aparência planáltica embora ocorra em áreas baixas. Possui clima brando, vegetação rasteira e é excepcionalmente plano com leves ondulações. É uma área de pecuária bastante importante para o Brasil e atualmente sofre com a arenização do seu solo, o que é um problema quase irreversível diante das condições de uso e técnicas adotadas atualmente.
Em suma o Brasil em termos paisagísticos é bastante dinâmico. Sofre sobremaneira devido a sua ocupação desordenada e com técnicas inadequadas, tanto em áreas rurais como urbanas. Além disso, destaca-se o excessivo povoamento de algumas regiões obstante a outras áreas bastante inóspitas. Neste assunto não se pode deixar de pensar nos tempos modernos e seus grandes dilemas como o economismo e o ecologismo. Enquanto um não se preocupa com a herança futuro o outro age de forma ingênua e imprecisa. Ab´Saber destaca também que “...nunca houve tanta oportunidade para trabalhar no sentido de evitar a descapitalização de velhas heranças da natureza quanto no fim do terceiro quartel do século XX” (p.26) E já estamos quase na metade do primeiro quartel do século XXI.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Formação étnica do estado de Santa Catarina

FORMAÇÃO ÉTNICA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

• Indígenas

Reúnem-se em três grupos:

XOKLENG no Vale do Itajaí,

GUARANI - KARIJÓS no litoral, entre a região de Florianópolis e litoral norte e;

KAIGANG no oeste do estado.

Sua população, somada, é de cerca de 10 mil indivíduos e se encontra em recuperação populacional.


Fonte: http://triboxokleng.com.br

• Portugueses

Os portugueses, em sua maioria açoriana, começaram a chegar a Santa Catarina em 1750, para que colonizassem e protegessem o Sul do Brasil de eventuais ataques de espanhóis.
Como a principal atividade econômica dessa etnia era a pesca eles povoaram principalmente o litoral: São Francisco do Sul, Florianópolis, Itajaí, Imbituba, Laguna...

• Alemães

A imigração alemã em Santa Catarina iniciou em 1829, quando 523 alemães oriundos de Bremen fundaram a colônia São Pedro de Alcântara. A vinda de alemães para o Brasil foi incentivada pelo Imperador Dom Pedro I (veio para o Brasil em 1808), que pretendia povoar o Brasil meridional a fim de promover o crescimento econômico da região.
Diversas outras colônias alemãs foram criadas no estado. As de maior êxito foram as colônias de Blumenau, em 1850, e de Joinville em 1851. Estas duas colônias foram as responsáveis pelo sucesso da colonização alemã no estado.

Quando os alemães vieram para Santa Catarina, lá na Alemanha já haviam várias indústrias, isso favoreceu o desenvolvimento econômico das regiões colonizadas por eles.


Vapor Blumenau – Fonte: www.fcblu.com.br/vapor/index.asp?sub=02

• Italianos

Os italianos começaram a chegar ao estado em 1875 principalmente para a região sul do estado, o calor e algumas doenças levaram ao fracasso.
No início do século XX, italianos vindos do Rio Grande do Sul e de SP passaram a migrar para o Oeste de Santa Catarina, e ali as colônias italianas prosperaram.
O fluxo migratório de italianos no estado foi o mais numeroso.


Catedral que homenageia a Santa Paulina – Nova Trento – SC
Fonte: http://www.arcoweb.com.br

• Poloneses

Em agosto de 1869, chegou ao porto de Itajaí, a bordo do navio "Vitória", o primeiro grupo de emigrantes polacos da Alta Silésia. Ao todo 64 pessoas. Foram assentados na colônia Brusque. Nos anos seguintes, outros navios chegaram trazendo imigrantes da Polônia.
Aproximadamente 5% da população de Santa Catarina descendem de poloneses (290 mil pessoas).

• Ucranianos

1895 – Pequenos núcleos coloniais:
Papanduva, Porto União, Caçador, Canoinhas, Rio Negrinho, Mafra, Jaraguá do Sul...

• Sírio-libaneses

- Fim do século XIX.
- Comerciantes, se espalharam onde havia maior possibilidade de prosperidade pretendida comercialmente.
Florianópolis, Joinville, Laguna, Porto Belo, BNU, Criciúma.

• Outras etnias

Além das etnias já citadas compõem a formação étnica catarinense: africanos, russos, japoneses, austríacos, noruegueses, além de tropeiros gaúchos e paulistas que faziam o transporte de gado entre os estados do Rio Grande do Sul, ao Sul, e de São Paulo, ao Norte, atravessando a Serra catarinense.

Mundo Chinês: Motivos do destaque econômico chinês

Cetisa – Ensino Médio
Professor: Jonathan Kreutzfeld
Disciplina: Sociologia
Aluna: Morgana Aline Voigt
Série: 1º ano A

CHINA

Datada como uma das mais antigas civilizações do mundo, a China passou por diversas transformações de âmbito social, político, econômico e cultural até chegar ao estado hoje conhecido.
Contando com uma história extensa, a civilização chinesa também é marcada por um intenso processo de migração e pela incorporação de outras civilizações. Seu sistema de crenças, filosofia, escrita e organização política são algumas das características que fazem da China uma cultura bastante peculiar.
Nos últimos anos, o processo de globalização da economia proporcionou a ampliação do contato entre a China e as outras civilizações do planeta. Em 2008, a realização dos jogos olímpicos na cidade de Pequim serviu como uma nova oportunidade de diminuir essas “distâncias” entre os chineses e o restante do mundo. A China, mais do que uma antiga civilização, é um mundo ainda a ser descoberto.

• Crescimento Demográfico

Atualmente a China é um dos países que mais cresce no mundo, no contexto econômico, industrial, financeiro, está prestes a se tornar uma potência mundial.
Um destaque em relação aos outros países está no contingente de pessoas, atualmente a população chinesa é a maior do mundo, é de aproximadamente 1,4 bilhão de pessoas; alguns analistas estimam que esse número seja ainda superior, pois muitos pais não fazem o registro do segundo filho temendo repressões por parte do Estado, que estabeleceu uma política de controle de natalidade, dessa forma, esse número pode saltar para cerca de 1,7 bilhão de pessoas.
O crescimento vegetativo ou natural da população chinesa tem sido uma das preocupações do governo chinês nas últimas décadas. O processo para reverter esse dado teve início a partir de 1970, quando os índices de crescimento vegetativo atingiam 2,6% anual, doravante o governo tem buscado formas para conter o crescimento da população, a forma encontrada foi de implantar um criterioso e rigoroso controle de natalidade que ficou conhecido como “política de filho único”.


Política do filho único

Quando os pais não cumprem com o controle proposto pelo governo são submetidos a punições executadas a partir da perda de direitos a programas sociais, além de a pessoa ser obrigada a efetuar pagamento de multas ou correr o risco de ser destituído do emprego.
Por meio de todos esses métodos, alguns deles questionáveis, o governo alcançou uma diminuição de 2,6% para 0,6%, dessa forma evitou que milhares de pessoas agregassem à enorme população chinesa.

• Capitalismo

O governo chinês promoveu a abertura da economia a partir de 1970 e o sistema capitalista foi sendo introduzido na essência da política chinesa.
Após a abertura econômica, o capitalismo, aos poucos, foi demonstrando sinais claros de suas características, esses são percebidos no arranjo espacial do país, pois para alavancar o sistema se fez necessária a realização de grandes construções a fim de abrigar escritórios de grupos empresariais e também um dos símbolos do capitalismo, os shoppings centers.
Como o Capitalismo passa constantemente a ideia de consumo, as ruas das cidades chinesas ficaram tomadas por carros, no entanto, as vias não foram preparadas para isso, recentemente as bicicletas, tradicional meio de transporte da China, vêm sendo substituídas por automóveis.
Além disso, a maioria das residências não possui garagem e não existe estacionamento nas ruas para abrigar os carros, assim tal mudança provoca rapidamente um verdadeiro caos no trânsito das principais metrópoles do país.


Congestionamento na China

A abertura da economia não proporcionou somente mudanças financeiras, mudanças também na vida das pessoas, até mesmo em antigos hábitos da população chinesa. Um exemplo disso são as roupas, anteriormente o governo socialista obrigava o uso de roupas de cor cinza e azul-marinho, no entanto, isso mudou, pois está difundindo o uso de tecidos coloridos e também o jeans.
Com todas essas mudanças, uma grande parcela da população chinesa alcançou melhoria na qualidade de vida, pois tiveram acesso a melhores moradias, alimentação mais balanceada, além de poder adquirir bens de consumo.
Tais fatos evidenciam que a China mudou e continua mudando a serviço do capitalismo.

• Questão Tibetana

O Tibet é uma região localizada ao sudoeste da China cercada por um conjunto de países vizinhos. A Revolução Chinesa de 1949 inaugurou os conflitos atuais envolvendo a região do Tibet. A instalação do movimento liderado por Mao Tsé-Tung, buscou reorganizar os costumes e tradições tibetanas em favor dos princípios ideológicos do comunismo maoísta.
A situação do Tibet abarca um confronto de perspectivas contrárias entre autoridades tibetanas e chinesas. Por um lado as autoridades chinesas reivindicam sua intervenção pelo progresso e benefícios materiais concedidos ao Tibet. Em contrapartida, os líderes tibetanos temem que a inflexibilidade política chinesa ameace as tradições religiosas e a liberdade do povo tibetano.


• Terremoto

Para os chineses, os primeiros meses de 2008 oscilaram entre as expectativas para o início dos jogos olímpicos e as catástrofes naturais, como os terremotos que mataram milhares de pessoas na China.
Uma das principais catástrofes foi o tremor que ocorreu no dia 12 de maio de 2008, com 8 graus na escala Richter (escala que varia de 0 a 9), o abalo sísmico atingiu principalmente a região sudoeste do país, onde encontra-se a província de Sichuan, epicentro do terremoto.
Esse fenômeno foi apontado como o mais forte registrado nas últimas três décadas, que provocou um rasto de destruição, demoliu cerca de 5,4 milhões de casas, 21,4 milhões condenadas e deixou 11 milhões de pessoas desabrigadas.
A catástrofe coincidiu com os preparativos finais para as olimpíadas, desse modo, o elevado prejuízo deixou a nação preocupada, essa que se destaca como uma das grandes potências mundiais.
De acordo com informações do governo chinês, o número de mortos foi acima de 80 mil, incluindo ainda cerca de 23.775 pessoas que estavam desaparecidas nos destroços, na economia o prejuízo ultrapassou as cifras dos 120 bilhões de reais.
Um agravante após a catástrofe foi o surgimento de epidemias propiciadas por causa da decomposição dos corpos dispersos, além de uma enorme quantidade de ratos e falta de água.

Terremoto na China (2008)

Referências

http://www.brasilescola.com/china/
• Acesso em 05/11/2011

http://www.mundoeducacao.com.br/china/capitalismo-na-china.htm
• Acesso em 05/11/2011

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u11715.shtml
• Acesso em 07/11/2011

http://www.educacional.com.br/reportagens/china/capitalismo.asp
• Acesso em 07/11/2011

PIIGS

CETISA POSITIVO – ENSINO MÉDIO
Professor: Jonathan Kreutzfeld
Disciplina: Sociologia
Alunos: Karênia Christina Oss-Emer
Lúi Kewin Schutze
Luiz Paulo Cristofolini
Vitor Loss
Steffen Siegel
1º ano B

PIIGS

A sigla PIIGS é usada para se referir á cinco países da Zona Euro, que foram considerados mais fracos economicamente após a crise financeira de 2008-2009. Estes países são Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha (Spain).
Eles têm tirado o sono de muitos economistas do mundo todo e provocam temores em muitos investidores quanto á capacidade desses governos de conter o alto decifit e de conseguir honrar suas dividas. O decifit acorre quando um país gasta mais do que arrecada.
A possibilidade de calote desses países é considerada a maior ameaça já enfrentada pelo euro, a moeda única européia, desde sua criação. Além disso, esse cenário tem deixado o euro vulnerável e levado a quedas nas principais Bolsas do mundo.
O professor Carlos Eduardo Soares Gonçalves, da FEA/USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo) afirma que os Estados Unidos está se recuperando da crise porque é mais flexíveis. Na Europa, a institucionalidade da economia é mais rígida. Ao mesmo tempo em que regras amortecem a queda, elas dificultam a recuperação desses países.
E ainda o professor explica que esses países já apresentavam, antes do início da crise financeira mundial, uma piora nos gastos fiscais em relação aos demais países da Europa. “A chegada da crise fulminou o orçamento dos Piigs, porque exigiu mais gastos em um momento em que caía a arrecadação, aumentando o déficit. A situação deles é muito frágil.”
A Grécia é o país de maior evidência no grupo. O deficit público, ou seja, as dividas do país é de 12,7% do PIB, é o pior entre os Piigs e é quatro vezes maior do que o permitido pelas regras da zona do euro impostas aos 16 países da União Européia que adotam a moeda, de 3%.
Portugal, Irlanda e Itália vêm logo atrás da Grécia com altas dividas, mas não a superando. Se, para estes quatro países, o problema foi à dívida, na Espanha o problema chama-se desemprego. O país é um triste campeão europeu nesta área, com uma taxa de 19%, que segundo os analistas deve em breve chegar aos 20%.

Referências:
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/PIIGS. Acesso em: 04/11/2011.
Disponível em: http://mundorama.net/2010/03/15/piigs-uma-nova-realidade-europeia-por-hugo-henrique-roth-cardoso/. Acesso em: 04/11/2011.
Disponível em: http://blogs.estadao.com.br/celso-ming/2011/09/14/3077/. Acesso em: 04/11/2011.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

China - Curiosidades

Cetisa Ensino Médio
Professor: Jonathan Kreutzfeld
Disciplina: Sociologia
Alunos: Anny C. Lacerda, Isabel H. Lenzi, Matheus A. F. Volani, Morgana A. Voigt
Série: 1º ano A

CHINA

Com um território de grande extensão, um passado historicamente rico e uma população de 1,3 bilhões de habitantes, a China possui uma importante diversidade cultural. Por ser um país que apresenta um grande crescimento da economia, na atualidade, a China atrai olhares de pessoas do mundo todo, que buscam informações sobre seus aspectos culturais. Na atualidade, este país mescla a cultura tradicional com a modernidade.

Atualmente a China é um dos países que mais cresce no mundo, no contexto econômico, industrial, financeiro, está prestes a se tornar uma potência mundial. Para a compreensão das características do território e dos aspectos políticos, é importante realizar uma análise dos dados humanos e naturais.

A China é denominada de República Popular da China, seu território encontra-se localizado ao leste do continente asiático, a área do país corresponde a 9.536,499 km2, seu espaço é um dos maiores do planeta, com dimensão continental. O imenso território chinês é composto por planaltos que vão de oeste a leste, a sudoeste está situada a maior cadeia de montanhas do mundo, o Himalaia. No centro e a oeste está o planalto do Tibet, ao norte está localizado o deserto de Gobi e o planalto da Mongólia, ao nordeste fica a planície da Manchúria e no sul, a planície da China.

A China possui atualmente uma das economias que mais crescem no mundo. A média de crescimento econômico deste país, nos últimos anos é de quase 10%. Uma taxa superior a das maiores economias mundiais, inclusive a do Brasil. O Produto Interno Bruto (PIB) da China atingiu US$ 6,05 trilhões ou 39,8 trilhões de yuan em 2010 (com crescimento de 10,3%), fazendo deste país a segunda maior economia do mundo (fica apenas atrás dos Estados Unidos). Estas cifras apontam que a economia chinesa representa atualmente cerca de 15% da economia mundial.

Vejamos os principais dados e características da economia chinesa:

- A China é o maior produtor mundial de alimentos: 500 milhões de suínos, 450 milhões de toneladas de grãos;
- Agricultura mecanizada, gerando excelentes resultados de produtividade;
- Aumento nos investimentos na área de educação, principalmente técnica;
- Investimentos em infra-estrutura com a construção de rodovias, ferrovias, aeroportos e prédios públicos. Construção da hidrelétrica de Três Gargantas, a maior do mundo, gerando energia para as indústrias e habitantes;
- Investimentos nas áreas de mineração, principalmente de minério de ferro, carvão mineral e petróleo;
- Controle governamental dos salários e regras trabalhistas. Com estas medidas as empresas chinesas tem um custo reduzido com mão-de-obra (os salários são baixos), fazendo dos produtos chineses os mais baratos do mundo. Este fator explica, em parte, os altos índices de exportação deste país.
- Abertura da economia para a entrada do capital internacional. Muitas empresas multinacionais, também conhecidas como transnacionais, instalaram e continuam instalando filiais neste país, buscando baixos custos de produção, mão-de-obra abundante e mercado consumidor amplo.
- Incentivos governamentais e investimentos na produção de tecnologia.
- Participação no bloco econômico APEC (Asian Pacific Economic Cooperation), junto com Japão, Austrália, Rússia, Estados Unidos, Canadá, Chile e outros países;
- No ano de 2010, com o crescimento do PIB em 10,3%, a economia da China demonstrou que conseguiu consolidar a recuperação com relação a crise econômica mundial de 2008.
- O forte crescimento econômico dos últimos anos gera emprego, renda e crescimento das empresas chinesas. Porém, apresenta um problema para a economia chinesa que é o crescimento da inflação.
- Em 2010 a balança comercial chinesa foi positiva em US$ 190 bilhões com exportações de US$ 1,58 trilhão e importações de US$ 1,39 trilhão.
Embora apresente todos estes dados de crescimento econômico, a China enfrenta algumas dificuldades. Grande parte da população ainda vive em situação de pobreza, principalmente no campo. A utilização em larga escala de combustíveis fósseis (carvão mineral e petróleo) tem gerado um grande nível de poluição do ar. Os rios também têm sido vítimas deste crescimento econômico, apresentando altos índices de poluição. Os salários, controlados pelo governo, coloca os operários chineses entre os que recebem uma das menores remunerações do mundo. Mesmo assim, o crescimento chinês apresenta um ritmo alucinante, podendo transformar este país, nas próximas décadas, na maior economia do mundo.

Curiosidades:

Escrita e idiomas:
A escrita chinesa é baseada em ideogramas (desenhos), sendo que eles representam idéias, objetos, sentimentos, etc. O mandarim é o dialeto mais falado na China, porém, existem outros dialetos.

Religião:
Na China existe uma grande diversidade religiosa. As principais religiões são: Confucionismo e Taoísmo (consideradas também como filosofias de vida), Budismo, Islamismo e Cristianismo.

Culinária:
Os chineses utilizam muitos ingredientes, molhos e temperos em sua culinária. Arroz, peixe, carnes vermelhas, broto de bambú e legumes são utilizados em diversos pratos. Uma espécie de biscoito, fino e crocante, o rolinho primavera, é um dos alimentos chineses mais conhecidos no Ocidente. Um alimento consumido na China, e considerado exótico no Ocidente, é a carne de cachorro.

Arte:
A arte chinesa é marcada bela beleza dos vasos em cerâmica pintados, artesanalmente, com motivos culturais da China. A arte em seda também é outro aspecto importante.

Música:
A música chinesa é tocada com a utilização de vários instrumentos, sendo que os mais importantes são: flauta, instrumentos de corda, gongos, tímpanos e pratos.

Invenções:
Os chineses contribuíram muito para o desenvolvimento do conhecimento no mundo todo. As principais invenções chinesas são: papel, pólvora, leme de navegação, estribo, bússola, etc.

http://www.brasilescola.com/china/china-pais-que-mais-cresce.htm
http://www.suapesquisa.com/geografia/economia_da_china.htm
http://www.suapesquisa.com/paises/china/cultura_chinesa.htm

Afeganistão - Breve Histórico

CETISA – Ensino Médio.
Alunos: Anna Paula Blitz.
Julia Aramam.
Lara Krambeck
Matheus Andriani.

Professor: Jonathan Kreutzfeld.
Disciplina: Sociologia.
Série: 1o B.

Afeganistão

Passado

Vamos voltar ao tempo para entender o Afeganistão de hoje.
Em plena Guerra Fria e a disputa dos EUA e da URSS pela implementação dos países ao capitalismo ou ao socialismo, a URSS tenta negociar com o Paquistão a aderência do socialismo. O Paquistão, desinteressado, recusou.
No ano seguinte, a URSS invadiu o país, bombardeando vilarejos e prendendo civis.
Guerrilheiros religiosos, financiados pelos EUA e pela Arábia Saudita, formaram a principal resistência à ocupação, usando motivos religiosos como motivo contra a invasão. Entre esses guerrilheiros, estava o futuro líder da rede Al-Qaeda, Osama bin Laden.

Isso foi o suficiente para acabar com qualquer estrutura do Afeganistão, que já era um país pobre e desorganizado.

No fim da URSS, o Afeganistão teve a saída dos invasores soviéticos, porém, restava apenas um país afundado numa amarga crise financeira e com uma precária estrutura. Alguns governos assumiram, mas foi em 1996 que o principal governo assumiu: o Talibã. Grupo muçulmano radical que apoiava o terrorismo, principalmente o grupo Al-Qaeda e que possuía um governo ditatorial e fora dos padrões da atualidade.

Atualidade: ataque de 11/09/2001.

O dia 11 de setembro de 2001 mudou a história do mundo e, em particular, do Afeganistão. Depois dos atentados com aviões nas torres gêmeas de Nova York, os americanos exigiram que o Talibã entregasse o chefe da rede Al-Qaeda, que havia assumido a autoria dos ataques. Com a recusa do grupo, os EUA invadiram o Afeganistão, dando início à chamada Operação Liberdade Duradoura, aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU, para derrubar o Talibã.
Com ajuda americana, a Aliança do Norte (grupo de afegãos que lutavam contra o Talibã desde a década de 1990) tomou a capital e cidades importantes.
A invasão, no entanto, não acabou com os ataques dos militantes talibãs. Dez anos depois, eles ainda tentam tomar o poder. A maioria cruzou a fronteira com o Paquistão e organiza de lá a sua volta ao comando, com ataques mais complexos. Segundo um relatório da inteligência americana, citado pela agência de notícias Reuters, o número de talibãs subiu de 7 mil em 2006 para 25 mil pessoas em 2009.
Atualmente, os talibãs realizam os atentados terroristas para atingir os invasores no Paquistão, principalmente americanos, e também pela a ideologia radical do Talibã, que prevê que quanto mais pessoas não-muçulmanas forem mortas, melhor será o seu lugar no paraíso, principio da rede de terrorismo Al-Qaeda.

Afeganistão na atualidade

Apesar de ter recebido ajuda e doações de dinheiro de diversos países e da ONU, o Afeganistão ainda é um país que vive em estado precário, tendo índices absurdos de pobreza, desemprego, mortalidade, mortalidade infantil e também o país com a maior taxa de refugiados no mundo.
Sua economia se baseia na produção do “ópio”, droga feita a partir da flor paipola, sendo o maior produtor do mundo.




Referências

http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Afeganist%C3%A3o_%282001%E2%80%93presente%29

http://pt.wikipedia.org/wiki/Taliban

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/07/raio-x-da-guerra-afeganistao.html

PIIGS - A Crise na Europa

PIIGS

PIIGS, termo criado na década de noventa é usado, principalmente pela imprensa britânica para o grupo de países Portugal, Itália, Grécia e Espanha. O termo em Inglês significa porcos e é utilizado pois na crise de 2008/2009, as economias dos quatro países foram consideradas vulneráveis, já que houve grande endividamento e déficit público do PIB nesses países.
O termo usado em Setembro de 2008 pelo jornal Financial Times causou revoltas e protestos de empresários espanhóis e do Ministro da Economia Português. O termo também já havia sido usado por jornais como: Newsweek,The Economist ou The Times.
O termo original era PIGS, porém no fim de 2008 a Irlanda foi incluída e então o termo passou a ser P (Portugal) I (Itália) I (Irlanda) G (Grécia) S (Espanha) (PIIGS).Mais recentemente, também a Reino Unido foi incluído no termo, que, por isso, ganhou mais um G, transformando-se em PIIGGS.
Como a lista de economias com problemas não parou de crescer, um novo termo foi criado pela imprensa anglo-saxônica -STUPIDs - de modo a incluir Espanha, Turquia, Grã-Bretanha, Portugal, Irlanda e Dubai.
O rombo nas contas públicas dos países do PIIGS ultrapassam muito os índices recomendados pela União Européia em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) desses países.
O problema dos PIIGS começou com a crise de 2008, e até hoje continuam se agravando cada vez mais.

- 17 de outubro de 2011 - A dívida dos países Grécia, Itália, Espanha, Portugal, Bélgica e Irlanda, detida pelos bancos da região européia somava cerca de 845 bilhões de euros no final de 2010, segundo dados apurados nos balanços dos bancos e disponíveis do Financial Times, OCDE e na The Banker.

-Um país dos PIIGS ganhou destaque recentemente com suas dívidas, a Grécia, que por irresponsabilidades fiscais, governamentais, dos bancos e especulativas gastou mais do que seu orçamento permitia, aliando-se ao desemprego no país causado pela crise de 2008. Essa dívida atingiu o marco histórico da Grécia, superando 300 milhões de euros e cresce cada vez mais, porém, o país tem a ajuda de governos e planos de outros países

-Atualmente, a crise do PIIGS já afeta a União Européia como um todo, não de maneira determinante, mais esse contexto levou alguns países mais estruturados economicamente, como Inglaterra, e Alemanha a procurar alternativas de ajuda econômica aos países do PIIGS.




Cetisa Ensino Médio
Matéria: Geografia
Grupo: Bruno Bittencourt, Filipe Floriani, Lucas A. Haake, Nickolas Stabellini

Referencias:
http://pt.wikipedia.org/wiki/PIIGS
http://www.tudosobreconcursos.com/a-crise-do-piigs

Muamar Kadafi - Líbia

Muamar Kadafi



Muamar Kadafi assumiu o poder na Líbia após golpe militar em 1969. Coronel, então com 27 anos, ele depôs a monarquia e implantou a ditadura no país. Kadafi nacionalizou boa parte das atividades econômicas do país, entre elas a extração de petróleo. Após anos de repressões e relações internacionais tensas, têm início manifestações contrárias ao regime militar.
Embalados pelos protestos que se espalham por diversas regiões árabes em 2011, manifestatantes tomaram as ruas da Líbia, em ação contrária à prisão de Fathi Terbil, advogado e ativista dos direitos humanos responsável por ações jurídicas de um grupo de famílias de prisioneiros mortos no Massacre de Abu Salim, em 1996. Desde fevereiro, protestos se espalham no país e pedem a saída de Kadafi do poder.
Em razão dos conflitos, apesar da sangrenta reação das forças pró-Kadafi, o ditador perdeu o controle de boa parte do país. Desde então, teve início uma busca ao ex-líder. Em outubro, o Conselho Nacional de Transição anunciou a captura - e depois a morte - de Kadafi. Poucos momentos depois, uma multidão ocupou as ruas de Trípoli, capital líbia, para comemorar o que simbolizaria o fim do governo mais longo tanto na África quanto no mundo árabe.

Nem líbios sabem o que fazer da liberdade

Fazia quase três semanas que o Conselho Nacional de Transição (CNT) havia tomado Trípoli, e agora avançava sobre os últimos redutos de Kadafi. Khris nem sequer pegara em armas. No início da revolução, seu irmão fora flagrado em um posto de controle militar levando 25 mil dinares (US$ 17 mil) que sua família havia juntado para ajudar os rebeldes de Zlitan, de onde provém. Mas ele sentia que se tinha exposto o suficiente para sua vida estar ameaçada, e fazia planos de contingência em caso da volta de Kadafi.
Dois dias depois da queda de Trípoli em 23 de agosto, Fawzie Hajjaj, uma viúva de 40 anos, festejava com seu filho, Khalil, de 9 anos, na Praça Verde, rebatizada Praça dos Mártires. "Só vamos dormir tranquilos quando ele (Kadafi) for preso", dizia Fawzie, cuja participação na revolução fora cuidar de manifestantes feridos na sua casa. "Cada um de nós ajudou como pôde", testemunhou sorrindo.
Os combatentes de Misrata que cercavam Sirte se impacientavam com a demora da liderança civil em autorizar o avanço sobre a cidade. "Nossa revolução não terá acabado enquanto não pegarmos Kadafi", assinalava Salem Daghmai, um taxista de 35 anos que se engajara nos combates desde o começo, em Misrata. "Será um desastre se Kadafi fugir do país, porque vai se rearmar e voltar. Precisamos pegá-lo."
Depois de suportar por quatro décadas as provas cotidianas de onipotência de Kadafi, na forma de uma violência sem controle nem limites, os líbios continuavam vivendo o pesadelo de seu retorno triunfal. O alívio dessa angústia pessoal é uma das sensações que eles experimentam agora com a notícia da morte do ditador. Inversamente, ela consolida uma sensação jamais experimentada pelos líbios: a de que eles podem ser donos do seu destino.
'Escravidão'. "Vivíamos como escravos", repetia, no início da revolução, o contador Sohaib Bogerma, de 27 anos, que trabalha para uma firma escocesa em Benghazi. "Nunca aceitaremos voltar para a vida que tínhamos. Agora vamos até o fim." Como ele, muitos integrantes da classe média, com bons empregos e vida confortável, explicavam que nada disso valia a pena, na falta da liberdade.
Muitos ocidentais têm perguntado o que os líbios farão com essa liberdade, que caminho tomarão: o da democracia, o de uma teocracia islâmica ou o de uma nova ditadura, dada a falta de familiaridade do mundo árabe-muçulmano com os valores democráticos. A verdade é que nem os líbios sabem. Ao longo dos últimos oito meses, eles se concentraram em aniquilar Kadafi, no sentido físico, o que foi conseguido apenas ontem.
Antes do levante iniciado no dia 17 de fevereiro, o máximo a que eles aspiravam eram reformas no interior do regime, como as prometidas por Seif al-Islam, filho e aparente sucessor de Kadafi. Os líbios nunca se perguntaram antes que papel gostariam que o Islã tivesse na política, ou que sistema político seria melhor para eles. Na Líbia, não havia perguntas. Apenas uma resposta: Kadafi.
Portanto, é uma questão totalmente em aberto que Líbia está nascendo hoje - assim como que Egito, que Tunísia e, muito provavelmente, que Síria brotarão da Primavera Árabe.

Sem Kadafi, nasce a 'Líbia livre'

Imagens filmadas por um cinegrafista amador mostram o "coronel" ferido, mas ainda vivo, antes de ser declarado morto pelo Conselho Nacional de Transição (CNT), o órgão máximo do movimento rebelde. Quase indiferente às suspeitas de uma execução sumária, multidões festejaram nas ruas de Trípoli o que consideram ser a "Líbia livre".
O cerco a Sirte, cidade de 100 mil habitantes a 450 quilômetros da capital, já se prolongava por um mês. Nas últimas horas, porém, o rebeldes avançaram ao chamado Setor 2, ou Dollar, o coração da cidade. Segundo autoridades do CNT ouvidas pelo Estado na quarta-feira, em Trípoli, esperava-se que "cinco ou seis ‘personalidades’ do regime" estivessem cercadas na região.
Às 8h30, Kadafi e líderes do regime, como seu filho Moutassin e o ex-ministro da Defesa, Abu Bakr Yunis Jabar, fugiam do centro da cidade num comboio quando foram interceptados por um bombardeio de aviões de França e Estados Unidos, sob o comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Por terra, os rebeldes alcançaram os veículos. Imagens amadoras gravadas e divulgadas no YouTube mostram os últimos instantes de vida do ditador. Ferido e debilitado - após ser retirado de uma tubulação de esgoto, segundo a rede de TV CNN -, Kadafi é cercado de guerrilheiros, que gritam "Allah u akbar (Deus é maior)".
A notícia da prisão espalhou-se então por todo o país. Por volta de 11h, os primeiros gritos e disparos de comemoração começaram em Trípoli. Por volta de 12h30min, a morte de Kadafi foi anunciada por Abdelhakim Belhadj, chefe militar do CNT - confirmação sucedida de uma foto do ditador ensanguentado. No momento em que as imagens foram mostradas pelas emissoras de TV árabes, uma explosão de festa tomou Trípoli e multidões foram às ruas portando armas e bandeiras da nova Líbia.
Em meio à celebração, no Hotel Radisson Blu - uma das sedes do governo provisório -, Mahmoud Jibril, primeiro-ministro do CNT, confirmou a morte do ditador, mas não as circunstâncias de sua execução. "Esperávamos este momento há muito tempo. Muamar Kadafi está morto", disse, completando, em tom conformista: "Eu gostaria de tê-lo capturado vivo. Mas ele está morto". Questionado pelo Estado após seu pronunciamento, Jibril não explicou as circunstâncias da morte. "Não posso garantir que ele não tenha sido morto em um ataque aéreo", reafirmou. À noite, o premiê disse que o ex-líder morreu em consequências de ferimentos durante uma troca de tiros entre forças do CNT e kadafistas.
Instantes depois, o ministro das Finanças e do Petróleo do CNT, Ali Tarhouni, informou que Kadafi não havia morrido no bombardeio. "Até onde sabemos, ele não foi morto no ataque aéreo. Foi durante choque com os rebeldes de Misrata", afirmou. Ao longo do dia, rumores sobre um jovem que teria assassinado o ditador com um tiro de pistola Browning Hi Power 9mm, dourada, pertencente ao arsenal de Kadafi, circulavam pelo país.
Alheia às dúvidas, a multidão se jogou às ruas de Trípoli e outras grandes cidades do país para comemorar o que muitos consideram o fim da revolução armada iniciada em 17 de fevereiro de 2010, que teria deixado cerca de 25 mil mortos no país. A morte também põe fim a 42 anos de protagonismo de Kadafi e sua família na cena política da África e do Oriente Médio. Determinado a virar a página da história, o CNT informou que a produção de petróleo começa a ser restabelecida no país. Antes do conflito interno, a Líbia produzia 1,6 milhão de barris por dia. Atualmente, a produção seria de 350 mil barris.

Referencias:
http://www.estadao.com.br/especiais/quatro-decadas-de-ditadura-na-libia,131869.htm
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,nem-libios-sabem-o-que-fazer-da-liberdade-,788275,0.htm
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,nem-libios-sabem-o-que-fazer-da-liberdade-,788275,0.htm
http://topicos.estadao.com.br/kadafi

EGITO

CETISA – Ensino Médio
Professor: Jonathan Kreutzfeld
Disciplina: Sociologia
Alunos: Alexandre Censi Kuss
Amanda Letícia Zatelli
Eduardo Lanzana
Guilherme Henrique Pianezzer
Mayara Lais Sandri
Série: 1º A

EGITO

Desde o ano de1981, Hosni Mubarak governou o Egito, foi um ditador que durante anos reprimiu qualquer tipo de manifestação popular e política nas ruas.
No Egito, as manifestações iniciaram com o “Dia da Revolta”, evento ocorrido em 25 de janeiro de 2011, a partir de então uma onda de protestos civis começaram a tomar o Egito e a enfrentar conflitos com as Forças de Segurança e as Forças Armadas do país. As maiorias dos manifestantes, formada por jovens nascidos em meados da década de 80, exigiam, por meio da queda de Mubarak, o fim da crise econômica, do desemprego, e da corrupção no Egito.
As principais manifestações foram em Cairo, Suez e Alexandria. Na organização dos protestos esteve presente o grupo Movimento 6 de Abril, grupo político oposicionista que convocou milhares de estudantes e trabalhadores às ruas. A maioria da população egípcia é islã sunita, porém até as mulheres fizeram parte do protesto.
No dia 29 de janeiro de 2011, o presidente Mubarak resolveu romper o silencio: “Pedi ao governo para renunciar e formarei um novo Gabinete. Como presidente do país, garanto que estou protegendo a população e garantindo a liberdade, desde que a lei seja respeitada. As pessoas querem mais empregos, preços mais baixos, menos pobreza. Sei que todos esses temas são necessários, e trabalho por eles todos os dias. No Egito, o poder está com o presidente”.
O resultado obtido pelo protesto foi a criação de um cargo de vice-presidente e um novo ministério. Para desestabilizar os protestos, o governo de Mubarak determinou o toque de recolher, cortou as telecomunicações e a internet. A internet foi um dos principais veículos de comunicação da juventude egípcia para espalhar pensamentos contra a ditadura e marcar pontos de concentração popular, ato mantido pelos civis apesar da proibição do acesso à rede.
http://www.not1.com.br/egito-2011-conflitos-e-manifestacoes-motivos-e-protestos-atualidades/
Acesso em: 05 de novembro de 2011
http://www.infoescola.com/historia/crise-politica-no-egito/
Acesso em: 05 de novembro de 2011

• Manifestantes pedem que Exército acelere transição de poder no Egito
Milhares de manifestantes se reuniram nesta sexta-feira (28) na Praça Tahrir, no Cairo, para pressionar os militares no governo a acelerar a transferência de poder para civis, e um líder islâmico afirmou que seus seguidores iriam realizar uma manifestação se o Exército não respondesse. O Exército do Egito assumiu o controle depois que uma revolta popular derrubou o presidente Hosni Mubarak em 11 de fevereiro, prometendo transferir o poder para um governo civil eleito dentro de seis meses. Mas os principais generais dizem agora que eles poderiam permanecer no poder até que eleições presidenciais sejam realizadas no final de 2012 ou início de 2013, citando um calendário prolongado das eleições parlamentares e um período de seis meses para escrever a nova constituição. A praça estava cheia de cartazes acusando o líder do conselho militar no governo, o marechal Mohamed Hussein Tantawi, de tentar se manter no poder.

http://g1.globo.com/revolta-arabe/noticia/2011/10/manifestantes-pedem-que-exercito-acelere-transicao-de-poder-no-egito.html – Acesso em 06 de novembro de 2011

• Campanha presidencial de ElBaradei enfrenta divisões no Egito
O candidato à presidência do Egito Mohammed ElBaradei sofreu um revés no sábado, quando partidários abandonaram a campanha em protesto contra ao gerenciamento de sua candidatura, dizendo que o ex-chefe da agência nuclear da ONU havia se isolado de sua base.
Ativistas em um dos maiores blocos eleitorais do Egito deixaram seus postos na campanha e nove províncias congelaram suas atividades, culpando a má administração da campanha pela queda da popularidade de ElBaradei. Seu gabinete central nega as acusações.
O Nobel da Paz não é mais visto como um dos favoritos na disputa eleitoral, e a briga interna pode enfraquecer ainda mais suas chances antes da eleição presidencial marcada para o final de 2012.
Uma pesquisa de opinião coloca o ex-chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em sétimo lugar entre os candidatos.
Analistas independentes e diplomatas ocidentais, embora elogiem a integridade e as habilidades diplomáticas de ElBaradei, questionam se ele tem apelo para atrair votos de egípcios comuns, preocupados com questões locais e não com conquistas internacionais.
ElBaradei não foi encontrado para declarações, mas seu gabinete central disse que ele estava ansioso em se reunir com os partidários e que já havia se encontrado com 'mais de 1.500 voluntários' recentemente.
'Essa campanha está fracassando porque há uma lacuna entre o dr. Mohammed ElBaradei, que os egípcios consideram distante e isolado deles', disse Mohammed Gouda, que dirigia a campanha em Sharqiya. Outros dois partidários, Saad Bahar e Ahmed Hassan, foram afastados por apoiarem Gouda.
Ativistas na cidade de Port Said também deixaram a campanha, enquanto líderes em outras nove províncias disseram em um comunicado conjunto que haviam suspendido as atividades até que ElBaradei se reunisse com eles.
Após seu retorno ao Egito, em 19 de fevereiro de 2010, ElBaradei liderou um movimento de reforma, dizendo que os egípcios deveriam se levantar contra os 30 anos de governo autoritário do presidente Hosni Mubarak. Um ano depois, Mubarak foi derrubado em um levante popular em 11 de fevereiro.
Grupos de jovens e a oposição egípcia reunindo secularistas, liberais, partidos islâmicos e grupos de esquerda rapidamente se uniram a ElBaradei. Mas oito meses depois da queda de Mubarak, ele está atrás de outros candidatos.
O ex-chefe da Liga Árabe Amr Moussa é visto como o favorito por muitas pessoas. Outros candidatos bem posicionados incluem o membro da Irmandade Muçulmana, Abdel Monem Abul Futuh, e o ex-comandante da Força Aérea Ahmed Shafiq.
Marwa Awad - 05/11/2011 16h57 – Atualizado em 05/11/2011 16h57.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/11/campanha-presidencial-de-elbaradei-enfrenta-divisoes-no-egito.html – Acesso em 07 de novembro de 2011.

11 de setembro de 2001

O World Trade Center: Foi um complexo de sete edifícios, mais conhecido apenas pelas torres gêmeas, construídos em Lower Manhattan, na cidade de Nova York. O complexo abriu em 4 de Abril de 1973 e foi destruído em 2001, durante os ataques de 11 de Setembro.
À época, foram considerados os edifícios mais altos do mundo, superando o Empire State Building. Atualmente, o terreno abriga o Museu e Memorial Nacional do 11 de setembro e outros cinco novos arranha-céus estão sendo construídos. O complexo foi projetado no início da década de 1960 por Minoru Yamasaki em parceria com as empresas Associates of Troy, do estado de Michigan, e Emery Roth and Sons de Nova York.
As torres gêmeas de 110 andares usaram o método estrutural de seções tubulares. A pedra fundamental do edifício foi lançada no dia 5 de Agosto de 1966. A Torre Norte foi concluída em Dezembro de 1972 e a Torre Sul foi finalizada em Abril de 1973. Sua construção envolveu a escavação de inúmeros metros cúbicos de terra, usados posteriormente na criação do parque Battery Park City, a oeste de Lower Manhattan. O custo da construção foi de US$400 milhões. Localizado no coração financeiro da cidade de Nova York, o complexo possuía 1.24 milhão de m² de área útil. O World Trade Center pegou fogo parcialmente em 13 de Fevereiro de 1975 e sofreu um ataque a bomba em 26 de Fevereiro de 1993.

11 de Setembro de 2001: Um poderoso e terrível ataque terrorista ocorreu na manhã do dia 11 de Setembro de 2001 (exatamente às 8h48m e 9h03m locais), atingindo as duas torres do maior conjunto comercial do mundo, o World Trade Center, em Nova Iorque, que veio abaixo horas após ter sido parcialmente destruído por duas aeronaves comerciais Boeing 767, com um total de 157 passageiros a bordo. Eles haviam decolado de Boston (às 7h58m com 65 passageiros e às 7h59m com 92 passageiros e ambos com destino a Los Angeles).
Logo em seguida outra aeronave Boeing 757 da American Airlines, que havia decolado às 8h10m do Aeroporto de Dulles em Washington, com destino a Los Angeles, com 64 ocupantes (58 passageiros, 4 comissários e 2 pilotos), atingia em cheio o prédio do Pentágono, destruindo parte do conjunto e matando muitos funcionários do governo federal americano (exatamente às 9h43m). Outra aeronave Boeing 757, que havia decolado do Aeroporto de Newark em Nova Iorque às 8h01m com destino a São Francisco, foi sequestrada e derrubada, às 10h10m, caindo em Shanksville, a 130 quilômetros ao sul de Pittsburgh, na Pensilvânia, com 38 passageiros, 5 tripulantes e 2 pilotos (45 pessoas). No total foram quatro sequestros simultâneos, todos perfeitamente estudados e friamente consumados por terroristas árabes, provavelmente bancados pelo milionário saudita Osama Bin Laden, que hoje vive no Afeganistão e possui uma fortuna pessoal estimada de US$ 300 milhões (R$ 1,1 bilhão se convertido à época).

Pentágono: O avião atingiu a ala sudoeste do edifício e atravessou os anéis E, D e C. Calcula-se que tenham morrido em torno de 130 funcionários do governo americano. O local atingido abriga gabinetes executivos do Exército, além dos escritórios da Secretaria de Guerra. Fica em frente ao heliporto usado por autoridades. Previa-se que o presidente George W. Bush usaria essa instalação ainda naquela manhã, quando retornasse da Flórida. Ou seja, tudo leva a crer que os terroristas possuíam informantes dentro do próprio governo dos Estados Unidos. Um dos pilotos que comandou a destruição possuía dois cursos superiores na Alemanha e teve diversos treinamentos nos Estados Unidos. Daí se pode observar que o plano foi orquestrado friamente e por pessoas de alto gabarito e muita determinação.





Referencias

http://www.portalbrasil.net/reportagem_atentado_wtc.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/World_Trade_Center