sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Feliz Natal e Ano Novo!!!

OLÁ!

FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO PARA TODOS!!

ESPERO QUE 2011 TENHA SIDO UM GRANDE ANO PARA TODOS OS MEUS ALUNOS, COLEGAS E VISITANTES DO BLOG! E QUE 2012 SEJA AINDA MELHOR!!

MUITO OBRIGADO A TODAS AS PESSOAS QUE CONTRIBUEM COM ESTE BLOG, COM A EDUCAÇÃO E COM A MINHA PESSOA!

ABRAÇOS

JONATHAN KREUTZFELD




Só volto a atualizar este Blog em 2012.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Discursiva UFSC 2012 - Tira dúvida

Questão Discursiva 2 - GEOGRAFIA - UFSC 2012

“Foi embora e eu fiquei pensando onde é que se podia passar com aquelas oito carretas para conseguir chegar em Belo Horizonte, com aquele peso todo e com aquela chuva caindo sem parar, e acabando com tudo o que era estrada. Cada carreta estava com trinta toneladas de milho em cima. Eu é que havia feito os cálculos para ver se as oito davam para trazer todo aquele milho que a refinação tinha comprado lá na Bahia.”

FRANÇA JÚNIOR, Oswaldo. Jorge, um brasileiro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. p. 23.


a) O texto acima descreve o deslocamento de cargas entre um município da Bahia e a capital de Minas Gerais. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os estados citados pertencem, respectivamente, a quais macrorregiões?

Comentário: O IBGE trabalha com macrorregiões (norte, nordeste, sudeste, centro oeste e sul) e a questão fala que é de acordo com o IBGE, a "outra" classificação seria a de Complexos Regionais (Amazônia, Nordeste e Centro Sul) "proposta" por geógrafos renomados...

RESPOSTA: Nordeste e Sudeste.


b) A partir dos anos 1950 o Brasil se industrializou de forma acelerada. O governo, durante este período, estabeleceu o que ficou conhecido como “tripé econômico”. Esta estrutura permaneceu e foi aprofundada ainda mais com a instalação do regime militar em 1964. Sobre o processo de industrialização no Brasil, identifique cada um dos atores econômico-produtivos desse chamado “tripé econômico”.

COMENTÁRIO: Prefiro citar: http://www.algosobre.com.br/historia/milagre-economico-o.html

c) O climograma abaixo representa o tipo climático predominante em Belo Horizonte. Considerando a classificação climática de Arthur Strähler, identifique o clima de Belo Horizonte, bem como a massa de ar que mais o influencia durante o ano.

COMENTÁRIO: http://geografia-ensinareaprender.blogspot.com/2011/05/climas-do-brasil-conti.html


RESPOSTA: A classificação de Strahler considera Tropical a classificação com Strahler e Conti considera Tropical de Altitude Também. Portanto Tropical não pode ser zerado, pelo contrário, deve ser considerado. Quanto a massa de ar, esta correto MTA (Massa Tropical Atlântica).


Climograma de Belo Horizonte (MG)


MOREIRA, Igor. Construindo o espaço humano. vol 5. São Paulo: Ática, 2002. p. 195.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O Pará não se diviviu

Maior parte do eleitorado mora onde continuaria sendo o Pará, e optaram por não perder a arrecadação dos que seriam Tapajós e Carajás.

Abandono da população marca Santarém e Tapajós
Por Danilo Macedo

Marabá (PA) – O plebiscito realizado nesse domingo 11 no Pará mostrou que 66,6% dos eleitores que foram às urnas são contra a divisão do estado para a criação de dois novos: Carajás e Tapajós. No entanto, nas cidades que deveriam se tornar capitais dessas novas unidades da Federação, Marabá e Santarém, respectivamente, a votação expressiva acima dos 90% a favor da divisão demonstra a insatisfação e o sentimento de abandono da população.

Esse sentimento pode ser justificado pelos baixos investimentos estaduais nos municípios das duas regiões. De acordo com dados do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), os gastos e investimentos estaduais per capita feitos em Carajás e no Tapajós são bem menores do que em municípios que permaneceriam no Pará.

Tom emotivo marca campanha pró e contra a divisão do Pará
Em 2010, enquanto o governo estadual gastou 1.908 reais para cada habitante nessa região, em Carajás foram cerca 536 reais e no Tapajós, 373 reais. Em relação aos investimentos, o valores foram R$ 223,01, R$ 95,96 e R$ 60,20, respectivamente.

Para a pedagoga Magda Alves, que assistiu à apuração no telão colocado em frente ao Tribunal Regional Eleitoral em Marabá, os mais de 90% de votos da cidade a favor da criação do estado de Carajás são o grito de uma região dizendo que precisa de atenção. “Tem que haver mudança na gestão pública, no direcionamento dos recursos, na maneira como nossos políticos eleitos se comportam em relação à nossa região, tudo isso tem que mudar”.

A advogada Cláudia Chini disse, logo após o resultado, que “esse plebiscito demonstrou a indignação de uma população que está há décadas largada pelo descaso dos governantes”. Moradores de Marabá, procedentes em grande parte de outros estados, também mostram insatisfação quando falam da divisão. “Não temos educação, saneamento, segurança, as cidades mais violentas do país nós estamos encampando aqui e, infelizmente, não temos representatividade no Congresso”, disse Cláudia.

O governador do Pará, Simão Jatene, que antes do plebiscito de manifestou publicamente contra a divisão do estado, falou em “pacto pelo Pará” após o resultado e disse que o debate sobre a divisão exige uma rediscussão sobre responsabilidades com a esfera federal.

No site do governo na internet, Jatene diz que o Estado não está conseguindo chegar onde as pessoas estão e que é o momento de todo o país refletir sobre isso. Ele admitiu que o sentimento das pessoas é genuíno porque realmente há distância e ausência, “uma insuficiência do Estado brasileiro” em relação a essas populações. Para o governador, o caminho, no entanto, não é a separação.