- Compromisso de impulsionar o crescimento;
- Preocupação pela crise que atinge a Europa.
Esse foi o resultado da reunião realizada em Los Cabos no México nesta
terça feira dia 19 de junho de 2012.
Frases de efeito foram destacadas no relatório final do encontro:
A presidente Dilma Rousseff
destacou que no G20 existe "um consenso" de que as políticas de
ajuste fiscal não são suficientes para se enfrentar a crise, e que deve haver espaço para estímulos
fiscais aos investimentos.
"O G20 se compromete a
adotar as medidas necessárias para reforçar o crescimento mundial e restaurar a
confiança".
"No caso de a situação
econômica se deteriorar ainda mais, os países que dispõem de uma margem de
manobra fiscal suficiente estão dispostos a coordenar e aplicar as medidas
orçamentárias necessárias para apoiar a demanda interior"
"Atuaremos conjuntamente
para reforçar a recuperação e responder às tensões nos mercados
financeiros"
Existe a "percepção da
importância da consolidação fiscal acompanhada de crescimento", insistiu
Dilma, que destacou que há um clima de preocupação e cooperação entre as nações
desenvolvidas e emergentes ante a crise que golpeia a Europa.
Os presidentes e chefes de Estado
do G20 concordaram em dar um respaldo aos membros europeus do grupo, que atenue
as pressões dos mercados sobre as economias do Velho Continente.
Os europeus, por sua vez, se
comprometeram a tomar "todas as medidas necessárias para proteger a
integridade e a estabilidade da zona do euro", além de afirmarem apoio à
Grécia para permaneça no euro.
Os Estados Unidos inclusive
pediram aos europeus para que deem mais tempo à Grécia para adequar-se às
exigências feita pelo segundo resgate financeiro internacional de 130 bilhões
de euros, sem o qual o país já teria entrado moratória.
O presidente francês, François
Hollande, destacou que a Europa "deve contar com sua própria
resposta" à crise, sem esperar uma "resposta do exterior", e
enfatizou a necessidade de França e Alemanha trabalharem
"conjuntamente".
"É preciso afirmar a vontade
dos europeus de solucionar todas as questões presentes na zona do euro",
explicou.
A chanceler alemã, Angela Merkel,
defendeu "uma mescla adequada de reequilíbrio orçamentário e de estímulo
ao crescimento simultaneamente" para relançar a economia europeia.
Merkel reiterou seu pedido por
"uma cooperação mais profunda" entre os países da Europa.
Sobre a Grécia, Merkel estimou
que "as eleições não podem questionar os compromissos assumidos por
Atenas. Não podemos por em perigo os passos da reforma que temos
acordado". "O governo grego tem que cumprir e cumprirá seus
compromissos".
Nas discussões sobre o comércio,
a presidente Dilma pediu aos sócios do G20 disposição para relançar a Rodada
Doha de liberalização comercial da OMC em 2014.
O Brasil "propõe que em 2014
seja reaberta a discussão da Rodada de Doha", bloqueada pela questão dos
subsídios agrícolas dos países ricos, disse Dilma aos jornalistas. "Não
aceitamos prorrogar por prorrogar".
Dilma, que deixou Los Cabos
antecipadamente devido à Rio+20, afirmou que no seio do G20 muitos países
compartilham dessa posição sobre 2014 como data limite para que sejam
estabelecidas novas negociações na Organização Mundial do Comércio.
"Caso se prorrogue isto...
não haverá Doha", advertiu Dilma sobre as negociações para promover o
comércio mundial.
Jonathan Kreutzfeld
Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5846888-EI294,00-G+fecha+compromisso+de+crescimento+preocupado+com+Europa.html
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