Fiz um levantamento de notícias e selecionei fragmentos onde se busca
explicar o "mensalão", alguns detalhes sobre o julgamento e quem são
os réus. É possível acompanhar o julgamento pelo site do terra.com ao vivo. É inédito um julgamento dessas proporções políticas no STF, um belo tema para redação fora de universidades federais neste ano.
http://noticias.terra.com.br (AO VIVO)
Jonathan Kreutzfeld
Especialista não acredita em decisões radicais em
relação ao julgamento do mensalão
A professora Roseli
Aparecida Martins Coelho, docente da FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e
Política de São Paulo).
“Parte dos estudiosos
com quem tenho conversado acredita que podem existir algumas decisões radicais,
alguns réus podem ir à prisão. Acreditam que pode haver prisões espetaculares,
dos réus mais famosos”, comenta. “Outra parte, no entanto estima que a
tendência é de contemporização. Não deve sair nada dramático”, completa Roseli.
Ministro Joaquim Barbosa lê resumo
das acusações aos 38 réus do Mensalão
Cumprindo o que estava previsto, o
ministro Joaquim Barbosa concluiu nesta quinta-feira (2.8) a leitura de
seu relatório da Ação pena 470, que incrimina 38 réus acusados de participar do
Mensalão, considerado o maior escândalo da história política do país.
A leitura de um resumo do documento, que no total tem 122 páginas, foi o último
capítulo de um dia muito tenso e que gerou grande expectativa pra toda a nação
brasileira.
O ministro iniciou a leitura pontualmente às 18h35 (horário de Brasília) e
apresentou um resumo das acusações. De forma didática, ele apontou o modus
operandi da quadrilha organizada por José Dirceu e petistas e outros
petistas ilustres e também pelo empresário e publicitário Marcos Valério.
Barbosa explicou também que o
petista Sílvio Pereira não será julgado. O secretário-geral do PT fez acordo
com o Ministério Público Federal e prestou serviços comunitários em troca do
fim do processo contra ele. Exemplificou a decisão lembrando que a mesma corte
também decidiu por não julgar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O relator ainda fez menção à compra de apoio político do PP, PL, que mudou
para PR em 2006, para membros do PTB e um parlamentar do PTB.
Importante destacar que Barbosa não leu seu voto sobre a inocênca ou culpa dos
réus. Isso ele só vai fazer depois que todos os advogados apresentarem as
defesas. Foi feita apenas a leitura de um resumo da ação penal, que introduz o
julgamento, antes que defesa e acusação tratem dos temas da denúncia.
O Mensalão ficou caracterizado pela compra, por parte do PT, de apoio
político partidos da base aliada no primeiro ano do governo Lula. A denúncia a
ser apresentada amanhã (3.8) pelo procurador geral da república deve indicar
que recursos públicos foram utilizados para irrigar as contas de empresários e
agentes públicos para fazer caixa dois voltado para campanhas eleitorais.
A história do mensalão
Em maio de 2005, o chefe do Departamento de Contratação e Administração
de Material dos Correios, Maurício Marinho, foi filmado embolsando 3 mil reais
de um empresário. O que parecia ser apenas um flagrante de propina
transformou-se na origem do pai de todos os escândalos quando Marinho revelou
que o dinheiro iria para o PTB, dirigido pelo deputado Roberto Jefferson. Ao
perceber que o governo não se esforçaria para impedir a instauração de uma CPI
para investigar o assunto, Jefferson afundou atirando. A memória curta dos
eleitores não consegue guardar todas as cenas de um dos maiores shows de
horrores que tiveram como palco o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto.
Veja alguns dos melhores momentos do caso que monopolizou a atenção do Brasil
durante três meses.
Acusados nominalmente por Roberto Jefferson, os integrantes da cúpula do
PT, com o endosso do presidente Lula, dispararam negativas. “Nunca ouvi, nunca
conversei, nunca tratei com nenhum parlamentar de troca de apoio por dinheiro”,
rebateu José Genoíno, então presidente do Partido dos Trabalhadores. “Nunca
tinha ouvido falar”, emendou o ex-secretário-geral do partido Silvio Pereira.
O dinheiro utilizado para pagar os parlamentares vinha de “recursos não
contabilizados” doados por empresas para o financiamento de campanhas políticas
e de verbas desviadas de estatais. No dia 12 de agosto, o publicitário Duda
Mendonça, que organizou a campanha vitoriosa de Lula, contou que recebeu
milhões de dólares em contas no exterior, orientado pelo empresário Marcos
Valério.
O deputado Valdemar Costa Neto, acusado de receber dinheiro do PT em
nome da sigla que presidia, o Partido Liberal (atual PR), ensaiou o mesmo
discurso. Mas o depoimento de sua ex-mulher Maria Christina Mendes Caldeira
esmagou a argumentação do deputado. Em menos de duas semanas, Valdemar
renunciou ao mandato para não ser cassado.
As repercussões do mensalão atrapalharam por algum tempo os projetos
políticos dos envolvidos no escândalo, mas não encerraram a carreira dos réus.
José Genoíno, que não conseguiu se eleger deputado federal em 2010, hoje
despacha numa sala no Ministério da Defesa, contratado como assessor especial.
Valdemar Costa Neto aproveitou-se da sobra de votos do palhaço Tiririca para
ganhar uma cadeira na Câmara dos Deputados, de onde continuou comandando o PR.
Aos indignados, resta aguardar o destino dos 38 acusados no Superior Tribunal
Federal (STF), que aceitou a denúncia em 2007, no processo relatado pelo
ministro Joaquim Barbosa.
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/historia-em-imagens/lembrancas-do-mensalao/
Ex-ministro-chefe da Casa Civil da
Presidência da República, em 2003, onde permaneceu até 2005. Foi acusado pelo
ex-deputado petebista Roberto Jefferson de ser o mentor do mensalão. Deixou a
Casa Civil em 2005 e voltou à Câmara dos Deputados, onde teve mandato cassado
em dezembro do mesmo ano e tornou-se inelegível por oito anos. Foi indiciado
por corrupção ativa, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e peculato.
Os 38
acusados
Os réus foram divididos em três grupos: núcleo
principal (ou político); núcleo operacional e financeiro, a cargo do esquema
publicitário; e o núcleo operacional e financeiro. Além desses grupos, há ainda
um grupo formado por políticos, assessores e outros profissionais ligados a
instituições financeiras ou envolvidos na campanha.
Os núcleos eram:
Principal (ou político): formado
pelos políticos José Dirceu, Delúbio Soares, Sílvio Pereira e José Genoíno.
Eles são apontados como os líderes do esquema e tinham o objetivo de pagar
dívidas do PT, negociar apoio político, custear gastos de campanha e outras
despesas do partido e de seus aliados.
JOSÉ DIRCEU
JOSÉ GENOÍNO
Ex-deputado federal e presidente do PT na época
do escândalo do mensalão. Teria feito empréstimos no Banco Rural tendo como
fiador o empresário Marcos Valério. Renunciou à presidência do PT em 2005 e
deixou o cargo de deputado federal. Foi reeleito deputado no ano seguinte.
DELÚBIO SOARES
Ex-tesoureiro do PT. Foi acusado de criar e
executar o esquema do mensalão. Quando o escândalo veio à tona, assumiu a
responsabilidade e disse que o fez por conta própria, eximindo de culpa o
partido e outros líderes da legenda. Foi expulso do PT em 2005.
SILVINHO PEREIRA
Ex-secretário-geral do PT. Organizou e distribuiu
cargos no governo após a eleição de Lula em 2002. É acusado de receber propina
de uma empresa ligada ao esquema. Pediu demissão após o escândalo vir à tona.
Em 2008, fez um acordo com a Procuradoria Geral da União e deixou de ser réu no
processo. Ele cumpriu pena de 750 horas de serviços comunitários. Não trabalhou
mais em cargos públicos.
Núcleo operacional e financeiro, a cargo do esquema publicitário: encabeçado por Marcos Valério, era composto ainda por
Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Rogério Tolentino, Simone Vasconcelos e Geiza
Dias. Segundo a denúncia, em conjunto com os dirigentes do Banco Rural, Marcos
Valério desenvolveu um esquema de utilização de suas empresas para
transferência de recursos financeiros a campanhas políticas. A origem das
verbas era simulada como empréstimo do Banco Rural e não eram declaradas à
Receita Federal.
MARCOS VALÉRIO
Publicitário e dono da SMP&B Publicidade.
Apontado pelo Ministério Público Federal como um dos responsáveis pelo esquema.
Segundo o MPF, tinha a função de operacionalizar o esquema com Delúbio Soares e
seria avalista de diversos empréstimos feitos por outras pessoas ligadas ao
esquema, alguns em nome do PT, nos bancos rural e BMG. É acusado de manter
esquema semelhante com o PSDB em 1998, em Minas Gerais.
RAMON CARDOSO
Sócio da empresa de Marcos Valério na
SMP&B. Acusado de envolvimento em empréstimos fraudulentos realizados
pelo banco BMG ao PT e ao grupo de empresas pertencentes a Marcos Valério.
CRISTIANO DE MELO
Era sócio-presidente e foi acusado de participar
de empréstimos e distribuição de recursos a políticos para conseguir firmar
contratos de publicidade com o governo. Em depoimento, negou participação no
escândalo e disse que desconhecia parte das atividades de Marcos Valério.
ROGÉRIO LANZA TOLENTINO
Advogado da SMP&B e apontado como braço
direito do empresário Marcos Valério.
SIMONE REIS
Diretora financeira da SMP&B. Teria feito
saques diretamente na Agência do Banco Rural em Brasília e entregue a
parlamentares.
GEIZA DIAS
Ex-funcionária da agência SMP&B, de
Marcos Valério. Seria uma das responsáveis pelo repasse de verbas a pessoas
ligadas ao esquema. Sua defesa alega que Simone nunca soube de pagamentos
feitos a parlamentares, partidos políticos e outras pessoas, com a finalidade
descrita na denúncia. Ela sustenta que, na qualidade de mera funcionária, nunca
questionou seus superiores sobre o destino das quantias descritas na denúncia,
além de não ter obtido qualquer vantagem com os fatos descritos na acusação do
Ministério Público
Núcleo operacional e financeiro: composto por José Roberto Salgado, Ayanna Tenório, Vinícius Samarane
e Kátia Rabello. De acordo com a denúncia, este grupo estabelecia “mecanismos
de operacionalização dos vultosos pagamentos em espécie às pessoas indicadas
pelo núcleo de Marcos Valério de forma a possibilitar a não identificação dos
efetivos beneficiários, bem como burlar a legislação e normas infralegais que
estabelecem a necessidade de identificação e comunicação às autoridades
competentes de operações com indicativos de lavagem de dinheiro. Além disso, o
grupo é acusado de “injetar cifras milionárias nas contas da quadrilha para
viabilizar o cometimento dos crimes” denunciados.
KÁTIA RABELLO
Presidente do Conselho de Administração do Banco
Rural. Acusada de ter negociado empréstimos para o PT e alimentar o valerioduto
– esquema liderado por Marcos Valério. A atuação de Kátia seria para conseguir
vantagens na liquidação do Banco Mercantil do Pernambuco. É apontada também
como sócia de uma empresa nas Ilhas Cayman.
JOSÉ ROBERTO SALGADO
Vice-presidente do Banco Rural. É acusado de ter
facilitado empréstimos para o PT e para as empresas de Marcos Valério.
VINÍCIUS SAMARANE
Ex-diretor do Banco Rural na época do escândalo.
Atualmente, é o vice-presidente da mesma instituição. É acusado de facilitar
empréstimos para o PT.
AYANNA TENÓRIO
Ex-vice-presidente do Banco Rural. Acusada de
autorizar empréstimos a membros do esquema.
Outros acusados: Os demais
acusados eram, em sua maioria, os “mensaleiros” – políticos que recebiam
dinheiro em troca de votos em favor do governo. Além disso, fazem parte deste
grupo alguns empresários acusados de lavagem de dinheiro, assessores e o publicitário
Duda Mendonça e sua sócia Zilmar Fernandes Silveira.
O ex-deputado Jose Janene também fazia parte da
lista dos mensaleiros. Ele morreu em setembro de 2010.
JOÃO PAULO CUNHA
Deputado federal pelo PT e presidente da Câmara
dos Deputados na época do escândalo do mensalão. Documentos do Banco Rural
apontam que a mulher do deputado teria feito um saque de R$ 50 mil. O dinheiro
teria sido dado pela empresa de publicidade SM&PB, do empresário Marcos
Valério. Cunha foi julgado e absolvido pelo Plenário da Câmara e reeleito em
2006 e 2010. Está em seu quinto mandato como deputado estadual. Atualmente é
candidato à prefeitura de Osasco.
GUSHIKEN
Ex-ministro da Secretaria de Comunicação da
Presidência da República. Quando o escândalo veio à tona ele deixou de ser
ministro e passou a ocupar o cargo de chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos.
Segundo a promotoria, teria desviado verbas do Fundo de Investimento VISANET,
constituído com recursos do Banco do Brasil S/A para o PT e para o grupo de
Marcos Valério. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu,
entretanto, que ele fosse absolvido do processo por falta de provas.
HENRIQUE PIZZOLATO
Ex-diretor de marketing do Banco do Brasil. Junto
com Gushiken, é acusado de desviar verbas do Fundo de Investimento VISANET,
constituído com recursos do Banco do Brasil S/A para o PT e para o grupo de
Marcos Valério.
PEDRO SILVA CORREIA NETO
Era diretor do PP na época do escândalo e estava
em seu sexto mandato. Foi cassado em 2006. É acusado de receber, junto com
outros parlamentares, cerca de R$ 4,1 milhões como propina entre os anos de
2003 e 2004.
PEDRO HENRY
Deputado do PP na época do escândalo e reeleito
em 2010, mesmo após ser considerado fica-suja. Também foi acusado de receber
cerca de R$ 4,1 milhões como propina, junto com outros parlamentares.
JOÃO CLÁUDIO GENU
Filiado ao PP e ex-assessor de Janene. Foi agente
administrativo do Ministério da Cultura e demitido por improbidade
administrativa. Acusado de recebimento de vernas de forma ilegal.
ENIVALDO QUADRADO
Sócio das empresas Bônus Banval Participações
Ltda e Bônus Banval Commodities Corretora de Mercadoria Ltda. No esquema do
Mensalão, teria recebido verbas do grupo de Marcos Valério. Confirmou a
realização de vários saques a pedido de Simone Vasconcelos e Marcos Valério em,
no mínimo, quatro oportunidades, totalizando R$ 605 mil. Em 2008, foi preso no
Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, com 361,445 euros
escondidos na cueca, meias e bagagens.
BRENO FISCHBERG
Ex-diretor da corretora Bonus Banval. Teria
praticado crimes de lavagem de dinheiro do valerioduto por meio da corretora
Natimar, beneficiando líderes do PP.
CARLOS ALBERTO QUAGLIA
Ex-sócio da corretora Natimar. Teria facilitado
um esquema de lavagem de dinheiro para líderes do PP por meio de sua empresa.
VALDEMAR COSTA NETO
Deputado e ex-presidente do PL na época do
escândalo. Acusado de montar uma estrutura criminosa voltada para a prática dos
crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Admitiu ter recebido
dinheiro do PT em troca de apoio ao governo. Renunciou em 2005 para evitar a
cassação. Articulou a fusão do PL com o Prona para criação do PR e atualmente é
um dos líderes do partido. Foi eleito deputado em 2006 e reeleito em 2010.
JACINTO DE SOUZA
Apontado como homem de confiança de Valdemar da
Costa Neto. Teria feito saques de contas ligadas ao valerioduto.
ANTÔNIO DE PÁDUA
Irmão de Jacinto Lamas. Também acusado de
realizar saques de contas do valerioduto.
BISPO RODRIGUES
Conhecido como o Bispo Rodrigues, o ex-deputado
federal é fundador da Igreja Universal. Foi acusado de receber vantagens
indevidas do núcleo de Marcos Valério em troca de votos em favor do governo no
Plenário da Câmara. Teria mandado um motorista buscar R$ 150 mil do Banco
Rural. Renunciou ao mandato em 2005 para evitar a cassação. Não ocupou mais
cargos públicos, mas ainda teve o nome envolvido em outros escândalos, como a
Operação Sanguessuga da Polícia Federal.
ROBERTO JEFFERSON
Ex-deputado federal e presidente do PTB na época,
é um dos principais nomes do escândalo. Foi ele quem denunciou o esquema,
inicialmente à imprensa e depois à Justiça. Divulgou nomes dos parlamentares
que estariam ligados ao caso, acusando-os de receber periodicamente recursos do
Partido dos Trabalhadores em razão do seu apoio ao Governo Federal. Foi cassado
em 2005 e perdeu seus direitos políticos por oito anos. Aposentado como
deputado, recebe cerca de R$ 8,8 mil de proventos da Câmara.
EMERSON ELOY PALMIERI
Tesoureiro informal do PTB. Confirmou ter
recebido verbas do empresário Marcos Valério.
ROMEU FERREIRA
Ex-deputado pelo PTB. Acusado de receber verbas
de forma ilegal do valerioduto. Foi reeleito deputado federal por MG em 2010
pelo PSD.
JOSÉ RODRIGUES BORBA
Ex-deputado federal. Teria recebido verbas do
valerioduto para votar a favor do governo. Renunciou em 2005. Atualmente, é
prefeito de Jandaia do Sul, no Paraná.
PAULO ROBERTO ROCHA FALCÃO
Ex-deputado federal (PT-PA). Acusado de receber
verbas do valerioduto para votar a favor do governo. Entre 2002 e 2006 seu
patrimônio aumentou em mais de 1000%. Renunciou em 2005 e foi reeleito deputado
em 2006 e 2010.
ANITA LEOCÁDIA PEREIRA DA COSTA
Assessora de Paulo Rocha (PT-PA). Teria recebido
R$ 620 mil em nome do deputado. Pediu demissão após o escândalo vir à tona.
PROFESSOR LUIZINHO
Ex-deputado pelo PT e líder do governo na Câmara
na época do escândalo. Teria recebido R$ 20 mil do valerioduto. O dinheiro foi
sacado na agência do Banco Rural em Brasília por José Nilson dos Santos, seu
assessor parlamentar. Escapou da cassação, mas não conseguiu se reeleger para
nenhum cargo que disputou depois do escândalo.
JOÃO MAGNO DE MOURA
Ex-deputado federal pelo PT-MG. Teria recebido
cerca de R$ 350 mil das empresas de Marcos Valério. Após ter sido denunciado,
admitiu ter recebido recursos por orientação de Delúbio Soares. Foi absolvido
do processo de cassação em 2006. Atualmente, não ocupa nenhum cargo público.
ANDERSON ADAUTO
Ex-ministro dos Transportes. Teria recebido,
junto com seu chefe de gabinete, José Luiz Alves, R$ 1 milhão do valerioduto. O
dinheiro teria sido recebido por meio do seu Chefe de Gabinete pela sistemática
de lavagem disponibilizada e operacionalizada pelos dirigentes do Banco Rural.
JOSÉ LUIZ ALVES
Chefe de gabinete do ex-ministro dos Transportes
Anderson Adauto. Teria recebido, junto com o ex-ministro, R$ 1 milhão do
valerioduto. O dinheiro foi recebido por meio de um esquema de lavagem de
dinheiro encabeçado por membros Banco Rural.
DUDA MENDONÇA
Publicitário e responsável pela campanha
vitoriosa e pela mudança na imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
em 2002. Confessou ter recebido cerca de R$ 10 milhões e uma conta nas Bahamas.
A conta teria sido aberta por instrução do também publicitário Marcos
Valério.
ZILMAR FERNANDES
Sócia de Duda Mendonça. Teria dividido o dinheiro
recebido do valerioduto com Mendonça. Também é acusada de ter feitos saques de
cerca de R$ 250 mil do Banco Rural.
JOSÉ JANENE
Ex-líder do PP na época do escândalo. Também
acusado de receber cerca de R$ 4,1 milhões como propina, junto com outros
parlamentares. Morreu em 14 de setembro de 2010.
Ótimo esse esquema-resumo! Salvou minha vida, pois eu estava totalmente desinformada sobre o Mensalão e vou prestar um concurso domingo que exige atualidades. Agora estou por dentro das notícias da nossa "bela e limpa" política! Obrigada e torçam por minha aprovação!!!
ResponderExcluirMuito obrigado! Penso que pro vestibular é isso mesmo! Mas depois pretendo postar os resultados do julgamento. Torço por você sim! Obrigado.
ExcluirAdorei. Prestarei vestibular logo, logo e precisava disso pra atualidades. Vlw
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBem bacana mesmo. Eu decidi tirar minha cabeça de avestruz do buraco e me informar um pouco, e isso ajudou um bocado a criar uma base para entender as notícias.
ResponderExcluirObrigado! O tema não estava entre os meus principais de atualidades mas pela quantidade de acessos nessa postagem até eu mesmo achei que seria top no Enem, mas ficou nos movimentos migratórios.
ExcluirObrigado, ajudou muito, eu que estou prestes a fazer a prova do ENEM 2012, estava precisando de uma explicação com essa, está de parabéns!
ResponderExcluirMuito bom e eficiente esse post ... Pra quem vai fazer o ENEM 2012 como eu,isso é bastante interessante !
ResponderExcluirgostei e muito bom e bem explicado
ResponderExcluireu não estou achando o resumo mas é bem legal esse obrigada!!!!!!!!!
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