Os países que integram o chamado grupo dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) propuseram a formação de um banco de desenvolvimento só para eles.
Muito
antes da festa oficial de abertura, já havia trabalho nos bastidores nas
equipes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. São países de quatro
continentes e que, juntos, causam inveja no resto do mundo por causa dos
índices de crescimento.
Os
líderes dos cinco países do BRICS se reuniram em Durban, na África do Sul. A
presidente Dilma Rousseff teve encontros individuais com todos os
dirigentes.
O
Brasil já assinou um acordo com a China de R$ 60 bilhões para garantir o
comércio entre os dois países mesmo no caso de uma crise internacional de
crédito, um dinheiro que mantém os negócios entre os dois países em qualquer
situação.
A
preocupação dos BRICS de se protegerem da crise de outros países fez com que
eles pensem em criar um fundo de emergência de US$ 100 bilhões para socorro
mútuo.
O
Brasil também parece ser o mais animado com a criação de um banco de
desenvolvimento dos BRICS. Fazer obras sempre foi uma solução para botar a
economia para funcionar, e é essa a ideia que está por trás da criação do banco
dos BRICS.
“Não
exclui os bancos já existentes como o Banco Mundial, o BID, o Banco Africano,
mas vem se somar a essa instituição, porque nós precisamos de várias fontes de
financiamento”, afirma Guido Mantega, ministro da Fazenda.
O
Acordo de Cooperação Multilateral e Cofinanciamento para o Desenvolvimento
Sustentável dos BRICS busca estabelecer as bases para a coordenação e troca de
informações entre as instituições de desenvolvimento dos cinco países no
sentido de aprimorar seus mecanismos de desenvolvimento sustentável e fomentar
parcerias nessa área.
De acordo com o interesse e as regras de cada instituição, poderão ser firmados acordos para financiar projetos ligados à sustentabilidade e à economia de baixo carbono. São exemplos nesse sentido, projetos infraestrutura alinhados a princípios de desenvolvimento sustentável ou de mitigação e adaptação a mudanças climáticas, bem como investimentos em energias renováveis e eficiência energética ou que promovam usos sustentáveis da biodiversidade, de ecossistemas e regeneração de recursos naturais, além de ações de desenvolvimento, difusão e transferência de tecnologias ambientalmente sustentáveis.
Já o Acordo Multilateral dos BRICS para o Co-financiamento de Infraestrutura na África busca facilitar a celebração de pactos bilaterais entre os bancos de desenvolvimento do bloco para apoiar projetos naquele continente. Outro objetivo é promover e facilitar o comércio de bens, serviços e os investimentos entre os países dos BRICS e a África.
Por meio dos acordos bilaterais a serem celebrados no futuro, os países poderão estruturar e co-financiar projetos de interesse mútuo no continente, apoiando, por exemplo, investimentos de empresas de seus respectivos países.
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