terça-feira, 28 de maio de 2013

Aliança do Pacífico e o Mercosul

A Aliança do Pacífico é um acordo comercial entre Colômbia, Chile, Peru e México criado em 6 de junho de 2012 que agora próximo de completar um ano de existência começa a chamar a atenção por seus bons resultados.

Em maio de 2013 na cúpula da Aliança que ocorreu em Cali, o grupo definiu a exclusão total de tarifas para 90% dos produtos comercializados dentro do bloco para, no mínimo, 50% dos itens comercializados, as regras valem a partir de 30 de junho.

No encontro, Joe Biden que é vice presidente dos EUA afirmou ao presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que os americanos querem ser observadores da Aliança do Pacífico.
Fora do bloco, os quatro membros mantêm, somados, acordos de livre comércio com mais de 50 países. Especialistas veem no aliança um possível isolamento do Brasil e do Mercosul.

Com um PIB de 35% do total latino-americano e crescimento que supera os vizinhos do Mercosul, a jovem Aliança do Pacífico desperta o interesse como "a alternativa pró-mercado" do continente.
Diante de um Mercosul com imagem fragilizada por decisões políticas recentes, como a suspensão do Paraguai, e pela lentidão em fechar um acordo de livre comércio com a União Europeia, o grupo formado por Colômbia, Chile, Peru e México tomou para si o papel de "novo motor econômico e de desenvolvimento da América Latina" na definição do presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

De fora, o Brasil acompanha o crescimento do bloco vizinho tentando não mostrar preocupação. Segundo o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, a Aliança "não tira o sono" do Brasil. Para o Itamaraty, não existe "inveja" ou medo de "perder espaço".

No entanto, o contraponto mais liberal ao Mercosul está criado e ganha atenção o que se deve, em parte, pelo papel "pouco ativo" do Brasil e do bloco do sul, na opinião do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

"O Brasil não conseguiu exercer uma liderança capaz de impedir a fragmentação da América do Sul", disse FHC ao Jornal Folha de São Paulo. "Os países do Mercosul, como se sabe, não se esforçaram muito por acordos comerciais e tampouco avançaram na direção de formar um verdadeiro bloco integrado."

O crescimento registrado em 2012 entre os integrantes do grupo do Pacífico foi de 4,9%, em média --índice bem acima dos 2,2% do Mercosul.

E enquanto as negociações de um acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia se desenrolam lentamente após mais de uma década de discussões, a Aliança do Pacífico já atraiu França, Espanha e Portugal como membros observadores.

Para o Brasil, em especial, o bloco do Pacífico ameaça o que era até então uma importante vantagem comparativa do país: o tamanho do mercado. Juntos, os países da Aliança têm população de 209 milhões e PIB de US$ 2 trilhões --importância próxima aos 198 milhões de habitantes e US$ 2,4 trilhões de PIB do Brasil.

Jonathan Kreutzfeld

INFOGRÁFICO – SÍNTESE SOBRE O TEMA




Veja na íntegra o comentário de Reinaldo Azevedo da Revista Veja:

Três países da América do Sul e México formam a Aliança do Pacífico… E o Brasil vai ficando prisioneiro de um Mercosul que é só atraso de vida

 

Enquanto o Brasil segue amarrado a um Mercosul que só existe para criar embaraços, mais um bloco econômico se consolidou. Chile, Colômbia, México e Peru formaram a Aliança do Pacífico: “Instruímos que se conclua a redução tarifária de todo o universo de bens e que ao menos 50% tenham taxa zero desde a entrada em vigência de um acordo, no próximo 30 de junho”, afirmou, segundo informa a Folha, Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia. Por aqui, o Brasil segue enfrentando a má vontade da Argentina e amarrado a um bloco que o impede de firmar acordos bilaterais.
Desde 1991, quando se tornou membro do Mercosul, o Brasil fechou, ATENÇÃO”!, três acordos bilaterais: com Israel, Egito e… Palestina! Só o primeiro está em vigência. Parece piada, mas é assim mesmo. Até 10 de janeiro de 2013, a OMC tinha registrados nada menos de 543 acordos bilaterais. Estavam em vigência 354 deles — a metade havia sido firmada a partir de 2003.
É interessante notar que o Peru integra o novo bloco. O presidente Ollanta Humala, inicialmente um nacionalista com inclinações bolivarianas, parece ter cedido ao pragmatismo. Herdou um país que estava na rota do crescimento e não fez, até agora, nenhuma besteira, distinguindo-se dos pterodáctilos que sobrevoam o continente. A presença do México no grupo facilita a negociação de todos esses países com o Estados Unidos e com a União Europeia.
Só Banânia vai ficando para trás… Afinal, sabem como é, os petistas têm uma missão evangelizadora. Contam com a retomada da Rodada Doha, agora que há um brasileiro no comando da OMC, para mudar o comércio mundial. Com ambições mais modestas, o resto do mundo vai firmando acordos regionais e bilaterais.

Fonte deste texto:


Demais fontes:


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Temas de Atualidades 2013

ATUALIZADO EM 07/11/2013


Olá Alun@s e demais visitantes do Blog!

Segue abaixo links sobre os principais temas de atualidades que foram abordados este ano neste Blog, vale ressaltar que não necessariamente tudo que diz respeito aos principais temas atuais está aqui. Nada substitui diariamente ler ou assistir um jornal, esse é sempre o principal meio de obtenção de informação, assim como sua página inicial com algumas notícias! Boas provas, para aqueles que vão fazer vestibulares de inverno!

Jonathan Kreutzfeld





















Alguns temas como por exemplo crise europeia já são abordados desde o ano passado então seria legal relembrar alguns temas importantes desde lá!





Comissão da Verdade - Ditadura Militar




A presidente Dilma Rousseff (PT) assinou em 16 de maio o decreto que instala a Comissão da Verdade, órgão que vai apurar violações dos direitos humanos durante a ditadura militar. O Brasil é o último país da América Latina a criar esse mecanismo de justiça.

A Comissão Nacional da Verdade foi criada pela Lei 12528/2011 e instituída em 16 de maio de 2012. A CNV tem por finalidade apurar graves violações de Direitos Humanos ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988

O objetivo da comissão é analisar as circunstâncias da tortura, morte e desaparecimento de presos políticos no Brasil no período de 1946 a 1988. O relatório final, elaborado no prazo de dois anos de trabalhos, deve apontar o nome dos responsáveis pelos crimes. Apesar disso, ninguém será julgado em razão da Lei da Anistia.

O foco das investigações serão os desaparecidos políticos durante o regime militar. De acordo com dados do dossiê Direito à Memória e à Verdade, publicado em 2007, há 150 casos de desaparecidos políticos no país.

A primeira Comissão da Verdade foi instaurada em Uganda, em 1974. Até 2010 havia 39 comissões em atividade no mundo.



GRUPOS DE TRABALHO DA COMISSÃO DA VERDADE



Jonathan Kreutzfeld

terça-feira, 14 de maio de 2013

Os portos no Brasil e a MP dos portos



Atualmente está em discussão na câmara dos deputados a Medida Provisória dos Portos (MP 595/2012) que gera muita polêmica dividindo o governo e instigando a população sobre sua importância, uma vez que muito se fala mas não se explica os porquês da sua relevância.
Vou resumir brevemente o que está acontecendo e descrever um pouco o sistema portuário brasileiro.

O SISTEMA PORTUÁRIO BRASILEIRO


Na figura exposta acima temos todos os portos brasileiros administrados pelo poder público seja federal, estadual ou municipal. A fonte deste conteúdo foi retirada do próprio site do governo federal conforme consta nas referências.
Falando em portos públicos é importante ressaltar que “porto” é uma instituição pública e os privados tem como denominação terminais portuários, e são eles os principais responsáveis por toda a discussão política atual.
Na verdade, eles fazem em tempo muito menor do que se espera em um porto público, custa menos e é menos burocrático.  E para quem trabalha com transporte, tempo é dinheiro sim.

Mas então qual é o problema?

É que muitos portos são administrados por estados e municípios e estes não querem perder o controle do negócio e da arrecadação que os mesmos possuem. Outro problema é que a eficiência dos privados compromete o funcionamento dos públicos que perdem movimentação para a concorrência. Próximo de nós temos o caso de Itajaí e Navegantes onde o terminal portuário de Navegantes abraça fortemente a movimentação portuária da região. Como consequência disso, os trabalhadores também reclamam pois portos públicos pagam melhor e há estabilidade no trabalho para a maior parte dos trabalhadores.

ALGUNS LINKS PARA TERMINAIS PORTUÁRIOS (PORTOS PRIVADOS)






ENTENDA A MP DOS PORTOS

Esta parte foi retirada de:

Texto cria novas regras para exploração de terminais pela iniciativa privada.
Principal critério para concessão é maior eficiência com menor tarifa.
O que é
A medida provisória 595/2012, conhecida como MP dos Portos, estabelece novos critérios para a exploração e arrendamento (por meio de contratos de cessão para uso) para a iniciativa privada de terminais de movimentação de carga em portos públicos.
Objetivo
A intenção do governo, que encaminhou o texto ao Congresso Nacional em dezembro do ano passado, é ampliar os investimentos privados e modernizar os terminais, a fim de baixar os custos de logística e melhorar as condições de competitividade da economia brasileira.
Tramitação
A comissão especial formada por deputados e senadores aprovou o relatório que foi objeto de acordo com o governo, mas com emendas (alterações). A matéria tem até o próximo dia 16 de maio para ser votada nos plenários da Câmara e do Senado – do contrário, a medida provisória perderá a validade. Se aprovada nas duas Casas, a MP será enviada para sanção da presidente Dilma Rousseff, que poderá vetar os pontos com os quais não concordar.
Como é e como fica
A Lei dos Portos, de 1993, determina que ganha a licitação para arrendamento de um terminal portuário em um porto público a empresa que pagar ao governo federal o maior valor pela outorga (concessão do serviço). Com a MP, passa a valer o critério de maior eficiência com menor tarifa – ganha a licitação aquele que oferecer a maior movimentação possível de carga pelo menor preço por tonelada.
Contratos novos
Uma emenda aprovada pela comissão especial garantiu a extensão para até 50 anos dos novos contratos de concessão de terminais. A intenção do governo era que a validade máxima de 50 anos fosse aplicada apenas para os contratos de 25 anos (25 anos prorrogáveis por mais 25). Com a aprovação da emenda, na prática, um contrato de cinco anos pode ser estendido por 45, desde que o arrendatário ofereça uma contrapartida de investimento. De acordo com a Liderança do Governo no Senado, se aprovado nos plenários da Câmara e do Senado, esse artigo poderá ser vetado pela Presidência.
Contratos antigos
No texto encaminhado pelo governo, os contratos em vigor – muitos vencidos e que se mantêm válidos graças a decisões judiciais – só devem ser prorrogados se ainda existir essa possibilidade contratualmente. Uma emenda aprovada pela comissão especial torna obrigatória a renovação de todos os contratos, o que garantiria a vigência de vários arrendamentos anteriores a 1993 por mais dez anos.
Portos privados
Com a nova legislação, os terminais de uso privado (TUP), localizados fora do porto organizado, deixam de ter a obrigatoriedade de movimentar somente carga própria. Cabe ao dono do terminal escolher se quer trabalhar apenas com carga de terceiros ou com carga de terceiros mais carga própria. Essa modalidade de porto, totalmente baseada no investimento da iniciativa privada, precisa de autorização mediante chamada pública, um tipo de processo seletivo que dispensa licitação.
Porto-indústria
Diferente do texto encaminhado pelo governo, a proposta aprovada por parlamentares incluiu os chamados terminais industriais, também de origem privada. A diferença em relação aos TUPs é que esses terminais só podem movimentar carga própria e precisam apenas de uma autorização do governo, sem a necessidade de passar por seleção.
Portos estaduais 
Pela antiga legislação, os portos administrados por estados têm autonomia para elaborar licitação e definir tarifas. A MP tirava toda a autonomia dos governos estaduais, deixando essa competência a cargo da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq) e da Secretaria Especial de Portos, vinculada à Presidência da República. O texto aprovado pela comissão especial definiu que esses dois órgãos podem delegar poderes para o estado.
Trabalhadores portuários
A medida provisória não classificava como trabalhadores dos portos os guardas portuários, responsáveis pela segurança das áreas portuárias. O texto previa a terceirização do setor. Após paralisações de portuários, ameaças de greve e várias rodadas de negociação com governo e parlamentares, a categoria acabou incluída. O trabalho de portuários também ficou reconhecido no texto como uma categoria “diferenciada” – outro pleito dos empregados. Com isso, fica determinado que os acordos coletivos precisam ser feitos pelos sindicatos, o que fortalece essas entidades.

AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DOS PORTOS BRASILEIROS




Na figura abaixo é possível verificar a movimentação dos portos no Brasil, com destaque para o que fica em Vitória e o de São Luis que movimentam muita carga devido à mineração de MG e PA. O valor bem maior em Santos deve-se ao tipo de carga exportada de maior valor (industrializada).


CUSTOS PARA EXPORTAR

Esta parte foi retirada de:

Então, iniciemos pela comparação do comércio exterior. Nesse aspecto, os números indicam os custos dos obstáculos burocráticos e de logística com que se deparam os traders. O tempo indicado é o de movimentação em terra entre a grande cidade e o porto mais importante. Não estão incluídos os custos de tarifas.
Brasil: posição 130. Exigimos sete documentos para exportar e oito para importar, o prazo médio de exportação é de 13 dias e o de importação é de 17. E, o que nos mata são os nossos custos: US$ 2.215 para exportação por contêiner de 20 pés cúbicos (volume de 31m3) e de US$ 2.275 para importação.
Comparativamente aos outros países componentes do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) praticamente empatamos com a Índia – classificada como 127, ganhamos da Federação Russa 162, e perdemos bastante da China, que ficou em 68ª posição.
Em que ganham de nós? São menos eficientes na documentação para exportar – oito documentos, e perdem nos tempos médios – 21 na exportação e 24 na importação. Mas, em compensação, exigem menos documentos para importar – somente cinco, e os custos logísticos são de US$ 580 por contêiner exportado, e US $ 615 no importado. Nossos custos são 3,81 e 3,7 vezes maiores!
Entretanto, como existe uma série de custos não contabilizados no caso da China, vamos nos comparar a países da América Latina. Peguemos o caso do Chile, posicionado como 48º país quanto à facilidade de comercializar com o exterior.
Quais são suas vantagens? Um documento a menos para exportar, dois a menos para importar, prazo menor para importar, e, novamente, custos bem menores do que os nossos: 55,75% a menos para exportar e 57,6% a menos para importar.

Se alguém quiser minha opinião, sou à favor da MP no entanto sou contra todos os governos em qualquer esfera, que deixa tudo apodrecer para que depois aclamamos por privatizações!

Jonathan Kreutzfeld

REFERÊNCIAS




Simulado ACAFE 2013


Obs: Feito somente referente ao conteúdo de Geografia Mundial e do Brasil

Jonathan Kreutzfeld

54) O Brasil possui grande parte do seu território na Amazônia. Além dos estados da Região Norte, a Floresta abrange áreas de outros estados. Assinale a alternativa que apresenta somente estados abrangidos pela Floresta Amazônica.

A => Maranhão e Sergipe;
B => Mato Grosso e Mato Grosso do Sul;
C => Mato Grosso e Maranhão;
D => Goiás e Minas Gerais.

55) Observe o mapa abaixo.

Brasil: Atuação das Massas de Ar

Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas no mapa pelos números arábicos.


I. O número 1 representa a Massa Equatorial Atlântica.
II. O número 2 representa a Massa Tropical Continental.
III. O número 3 representa a Massa Tropical Atlântica.
IV. O número 4 representa a Massa Tropical Continental.
V. O número 5 representa a Massa Polar Atlântica.

Assinale a alternativa correta.

A => Somente as afirmativas I, III, IV e V são verdadeiras.
B => Somente as afirmativas I, II e V são verdadeiras.
C => Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
D => Somente as afirmativas IV e V são verdadeiras.

56) Observe o mapa:



MAGNOLI, D; OLIVEIRA, G; MENEGOTTO, R.
"Cenário gaúcho: representações históricas e geográficas".

Com base nas informações contidas no mapa e nos seus conhecimentos, é INCORRETO afirmar:

A => O êxodo rural constitui um dos sintomas do impacto da modernização. A urbanização acelerada refletiu a cisão entre a força de trabalho e os meios de produção na economia rural modernizada.
B => A Região Sul experimentou, na década de 70, forte movimento de saída de migrantes que se transferiram para o Brasil central e para o litoral do Nordeste brasileiro.
C => Os migrantes do RS que buscavam novas fronteiras agrícolas transferiram-se, especificamente, para o MT, MS e, em menor número, para RO, GO, TO, oeste da BA e centro e sudeste do PA.
D => Na década de 70, sob o impulso da construção da usina de Itaipu, o fluxo migratório transbordou as fronteiras brasileiras, atingindo as terras do Paraguai, Argentina e Uruguai junto às faixas de fronteiras da Região Sul.

57) Observe o mapa a seguir:


Uma viagem ao longo do Estado do Paraná, de Paranaguá a Foz do Iguaçu, conforme mostra o mapa, permite:

A => que se mantenha, ao longo de todo o percurso, o mesmo tipo climático, tropical úmido, sem estação de chuva e verão ameno, desde o litoral até as margens do rio Paraná.
B => que se percorra, ao longo de tal travessia, a maior parte do curso do rio Paranapanema e de seu vale.
C => que se constate que a distância latitudinal percorrida em tal viagem seja mais extensa do que a distância longitudinal percorrida no mesmo trajeto.
D => que se atravesse as principais unidades do relevo paranaense: a planície costeira e os planaltos de Curitiba, os Campos Gerais e de Guarapuava, respectivamente.

58) Aziz Ab'Saber, considerado um dos geógrafos mais importantes do mundo, falando de suas angústias de brasileiro para o caderno ALIÁS, declarou que "os governantes e os políticos não têm noção de escala e sabem que o povo também não tem". Segundo ele, o semi-árido tem 750 mil quilômetros quadrados, no mínimo, e a transposição das águas do São Francisco não vai resolver o problema dessa região. Para Aziz, é preciso também saber a quem irá servir a transposição: se aos capitalistas, que têm fazendas e moram em apartamentos chiques em Fortaleza ou Recife, ou aos pobres da região, "pessoas que passaram a vida resistindo à seca".

(Adaptado de: AB'SABER, Aziz. "Ab'Saber: os
meridianos da independência". Jornal da Ciência: órgão da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, dez. 2004.)

Com base no texto e nos conhecimentos de Geografia, assinale a alternativa correta.

A => Segundo Ab'Saber, um planejamento adequado para a região teria de ser elaborado com base em mapas de escala cartográfica pequena, que apresentam informações mais detalhadas.
B => O aumento da oferta de água em algumas áreas do semiárido não garante a distribuição equitativa desse recurso.
C => Aziz Ab'Saber defende que a transposição deve beneficiar preferencialmente os grandes produtores da região, pois os pobres já se acostumaram às restrições impostas pela seca.
D => O semiárido corresponde ao domínio da vegetação de cerrado, condicionando, em conjunto com o clima, a baixa fertilidade dos solos.

59) Observe a figura abaixo:


Com base nos seus conhecimentos sobre a região nordeste é correto o que se afirma em:

I – O número 1 representa o Meio Norte.
II – O número 2 representa o Agreste.
III – O número 3 representa a Zona da Mata.
IV – O número 2 representa o Sertão.
V – O número 4 representa a Zona da Mata.

Assinale a alternativa correta.

A => Somente as afirmativas I, III, IV e V são verdadeiras.
B => Somente as afirmativas I, II e V são verdadeiras.
C => Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
D => Somente as afirmativas I, IV e V são verdadeiras.

60) Em 2013, Venezuela e Paraguai elegeram novos presidentes. Assinale a alternativa correta referente ao assunto.

A => O presidente eleito na Venezuela foi Hugo Chávez.
B => O Paraguai elegeu Nicolás Maduro.
C => A Venezuela elegeu Margareth Tatcher.
D => Horácio Cartes foi eleito no Paraguai.




GABARITO

54 – C
55 – A
56 – B
57 – D
58 – B
59 – D
60 – D

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Crise europeia e PIIGS

Pergunta feita por uma aluna (via blog para e-mail) referente ao assunto PIIGS e crise europeia, achei interessante postar pois pode ser dúvida de mais pessoas.

Obs: Ela está fazendo trabalho sobre a Espanha.

Jonathan Kreutzfeld

Pergunta: 

Gostaria de saber se você pode me ajudar, falando o porque da Espanha estar em crise,e qual é uma possível solução que o governo pode tomar para que a crise seja resolvida, quais os países aliados a ela,e se há mais algum bloco como o PIIGS que ela participa.

Resposta:

Recomendo que continue pesquisando sobre a Espanha, entre no site do governo deles, tente ler jornais de lá, ou até mesmo o site da ONU.


Vou falar aqui um pouco mais sobre o assunto então:

- PIIGS não é um bloco, e sim uma sigla criada pelo banco mundial para se referir aos países em crise na Europa (Portuga, Irlanda, Itália Grécia e Spain ou Espanha).

Bloco econômico que ela pertence é a União Europeia, recomendo estudar um pouco mais este importante bloco.

- Os países europeus que estão em crise, estão nesta condição por vários motivos:

- há muita corrupção
- não fizeram reformas previdenciárias, a população envelheceu e continua trabalhando a mesma quantidade de anos, neste caso se aposentam cedo demais e isso dá prejuízo para a previdência. outro problema é a estrutura administrativa que é muito cara, com cargos públicos bem remunerados até demais. outro seria o fato de que a Europa atingiu um elevado nível de desenvolvimento, onde não há muito mais o que crescer a não ser que haja exploração de algum território fora da Europa  como uma colônia de antigamente. Ainda mais um aspecto, diz respeito ainda à segunda guerra mundial que destruiu vários países que não necessariamente estavam envolvidos na guerra como foi o caso da Grécia  os países foram destruídos por uma guerra que não era deles e tiveram que pegar dinheiro emprestado para se reconstruir, e agora vem a tona pois quem não consegue pagar uma dívida precisa achar um culpado.

Fato interessante é que Alemanha e Inglaterra vão relativamente bem economicamente e a Margareth Tatcher foi importantíssima para a estabilidade atual que a Inglaterra tem atualmente pois fez reformas no governo polêmicas mas necessárias já há 20 anos atrás!