Quatorze anos atrás fui morar com minha família em São Paulo
capital, tinha quinze anos, já conhecia a cidade visitando, no entanto não como
morador. Detestava o ar pesado e aquele monte de paredes pichadas, lixo,
barulho entre outros inúmeros defeitos. Em menos de um ano voltamos para
Blumenau.
Não que nossa cidade em algum dia tenha sido perfeita, mas
já foi bem melhor. Vou com frequência para Timbó e vejo lá a Blumenau que vivi
na década de 1990. Ruas limpas, pessoas menos estressadas, algumas crianças que
ainda brincam nas ruas. Mas o motivo de eu ter escrito este texto é talvez um
pouco menor aos olhos de alguns, mais está me incomodando há algum tempo.
No centro de Blumenau e não só por ali, vejo paredes,
praças, muros e monumentos depredados e pichados da mesma forma que só antes
via lá em São Paulo. Ainda não temos índices de violência, educação e saúde tão
ruins quanto por lá. Mesmo assim isso me incomoda assim como os assassinatos
que hoje por aqui também acontecem e nem nos chocamos mais.
Percebo que comerciantes, moradores e poder público já estão
cansando de pintar muros pichados e eles vão ficando. É o errado se
transformando em banal, assim como os assaltos, assassinatos entre outras
coisas erradas. Os corretos devem ser mais persistentes do que os incorretos,
não devemos desistir, muito menos achar tudo isso normal.
O fotógrafo blumenauense Jaime Batista também já se indignou com a situação:
O Professor e Colunista Viegas Fernandes da Costa também já falou à respeito:
E o advogado Cezar Wolff
O Jornal de Santa Catarina já vem falando disso a algum tempo:
Jonathan Kreutzfeld
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