sexta-feira, 27 de março de 2015

Objetivos do Milênio para 2015

Em setembro de 2000, 189 nações firmaram um compromisso para combater a extrema pobreza e outros males da sociedade. Esta promessa acabou se concretizando nos 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) que deverão ser alcançados até 2015. Em setembro de 2010, o mundo renovou o compromisso para acelerar o progresso em direção ao cumprimento desses objetivos.

1 – Erradicar a extrema pobreza e a fome

Brasil

O Brasil foi um dos países que mais contribuiu para o alcance global da meta A do ODM 1, reduzindo a pobreza extrema e a fome não apenas pela metade ou a um quarto, mas a menos de um sétimo do nível de 1990, passando de 25,5% para 3,5% em 2012. Isto significa que o país, considerando os indicadores escolhidos pela ONU para monitoramento do ODM 1, alcançou tanto as metas internacionais quanto as nacionais. Outro fator em que houve mudanças foi o analfabetismo na extrema pobreza. Em 1990, a chance de uma família liderada por um analfabeto estar em situação de pobreza extrema era 144 vezes maior que a de uma família liderada por alguém com curso superior. Essa razão diminuiu em 2012 e passou a ser de apenas 11:1.

Mundo

Pessoas em situação de pobreza extrema são aquelas que apresentam uma renda média de R$ 2,36 por dia, ou R$ 71,75 por mês. Segundo dados apresentados pelo Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 2013, o mundo alcançou a meta de reduzir a pobreza extrema à metade do nível registrado em 1990 cinco anos antes do estipulado. Porém, ainda que a parcela da população mundial considerada extremamente pobre tenha passado de 47% para 22%, mais de 1,2 bilhão de pessoas continuam a viver nessa condição. A cada oito indivíduos, pelo menos um não tem acesso regular a quantidades suficientes de alimento para suprir suas necessidades energéticas. Além disso, mais de 100 milhões de crianças continuam em estado de desnutrição, enquanto 165 milhões são raquíticas.

2 – Atingir o ensino básico universal

Brasil

A busca pela universalização da educação primária no país tem focado na ampliação do acesso obrigatório. A percentagem de jovens de 15 a 24 anos com pelo menos seis anos completos de estudo passou de 59,9% em 1990, para 84% em 2012. Ou seja, a percentagem de jovens que não tiveram a oportunidade de completar um curso primário caiu para dois quintos do nível de 1990. Além disso, a desigualdade do acesso à escola pelas crianças de 7 a 14 anos foi superada graças às sucessivas políticas de universalização do ensino que reduziram radicalmente as restrições de oferta de serviços educacionais.

Mundo

A universalização da educação primária é uma meta que o mundo não alcançará até 2015. Segundo o Relatório de Desenvolvimento do Milênio 2013 da ONU, a garantia de que todos os meninos e meninas tenham oportunidade de terminar o ensino primário não será atingida, devido ao lento ritmo de expansão educacional e também por conta das significativas disparidades ainda existentes, principalmente em prejuízo das meninas e das crianças das zonas rurais. No entanto, mesmo com esse panorama, é possível apontar um progresso significativo desde 1990, tendo em vista que a percentagem de crianças que frequentam o ensino primário nos países em desenvolvimento passou de 80% para 90% em 2011. As taxas de alfabetização dos jovens, outro indicador destacado no Relatório, também melhoraram consideravelmente em todo o mundo, apresentando progressos na diminuição da desigualdade de gênero frente o acesso à educação.

3 – Igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres

Brasil

O Brasil tem progredido com os indicadores do ODM 3, principalmente no acesso à educação. De 1990 a 2012, a escolarização dos homens no ensino médio aumentou mais do que a das mulheres, diminuindo a disparidade, já que a desvantagem pertencia a eles. Enquanto em 1990 havia 136 mulheres para cada 100 homens no ensino médio, em 2012 a proporção era de 125 para 100. Tal fato pode ser justificado pela melhoria do fluxo dos alunos no ensino fundamental (ver ODM 2) que, junto com o aumento da oferta de vagas no ensino médio, possibilitou que mais homens pudessem prosseguir com seus estudos. No entanto, a desvantagem masculina no ensino superior aumentou. Em 1990, para cada 100 homens frequentando escolas superiores, havia 126 mulheres e, em 2012, essa razão passou a ser de 100 para 136. Com relação à participação feminina no trabalho, no Brasil, a percentagem de mulheres em atividades fora da agricultura já era de 42,7% em 1992 e passou para 47,3% em 2012. Além disso, as mulheres chegam a representar 59,5% dos empregados no setor não agrícola com educação superior, ou seja, são maioria entre os profissionais que ocupam os melhores e mais bem remunerados postos de trabalho assalariados.

Mundo

Segundo o Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 2013, o mundo estaria muito próximo de atingir a meta de eliminar as disparidades entre os sexos em todos os níveis educacionais até 2015. Todavia, enquanto em algumas regiões do mundo as mulheres estão sub-representadas, em outras, na América Latina em particular, são os homens que se apresentam em menor número. A participação feminina no mercado de trabalho e a representação política das mulheres também são metas que fazem parte dos ODM 3, embora a média global de mulheres no parlamento ainda seja de apenas 20%

4 – Reduzir a mortalidade na infância

Brasil

Segundo o Relatório Nacional de Acompanhamento dos ODM 2013, o Brasil já alcançou a meta de redução da mortalidade na infância, estando à frente de muitos países. O principal indicador da meta A é a taxa de mortalidade entre crianças menores de 5 anos, que expressa a frequência de óbitos nessa faixa etária para cada mil nascidos vivos. A taxa passou de 53,7 em 1990 para 17,7 óbitos por mil nascidos vivos em 2011 e, de acordo com as tendências atuais, é possível que em 2015 seja alcançado um resultado superior à meta estabelecida para este ODM. O Brasil também já atingiu a meta estabelecida em relação às mortes de crianças com menos de 1 ano de idade, passando de 47,1 para 15,3 óbitos por mil nascidos vivos, superando a meta de 15,7 óbitos estimada para 2015.

Mundo

De acordo com o Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 2013, elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU), a taxa mundial de mortalidade na infância caiu 47% em 22 anos. Entre 1990 e 2012, o índice passou de 90 para 48 mortes por mil nascidos vivos. Ainda que essa evolução signifique que 17 mil crianças deixaram de morrer a cada dia, muito ainda deve ser feito para atingir a meta global de 75% de redução na taxa. Só no ano de 2012, 6,6 milhões de crianças menores de 5 anos morreram ao redor do mundo por doenças evitáveis.

5 – Melhorar a saúde materna

Brasil

O desempenho do Brasil na redução da mortalidade materna foi melhor que as médias registradas nas nações em desenvolvimento e na América Latina, embora o país ainda enfrente grandes desafios para alcançar a meta A. De 1990 a 2011, a taxa de mortalidade materna brasileira caiu em 55%, passando de 141 para 64 óbitos a cada 100 mil nascidos vivos. O alcance da meta B, contudo, está muito próximo. Em 2011, 99% dos partos foram realizados em hospitais ou outros estabelecimentos de saúde, sendo que cerca de 90% das gestantes fizeram quatro ou mais consultas pré-natais. Para abarcar outras dimensões da saúde da mulher, o Brasil estipulou para si uma terceira meta: deter e inverter a tendência de crescimento da mortalidade por câncer de mama e colo de útero até 2015. O país já atingiu a meta em relação ao câncer de colo de útero, mas a mortalidade por câncer de mama tem avançado.

Mundo

O quinto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM 5) busca melhorar a saúde materna. De acordo com o Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 2013, a despeito da redução ocorrida desde 1990, o mundo não alcançará a meta A até 2015. Nos países em desenvolvimento, a mortalidade materna caiu de 440 para 240 óbitos por 100 mil nascidos vivos, uma redução de 45% entre 1990 e 2010. Na América Latina, que apresenta uma situação consideravelmente melhor, o percentual de queda foi semelhante, passando de 130 para 72 óbitos maternos a cada 100 mil nascidos vivos. A meta B também não será alcançada, pois a percentagem de partos atendidos por profissionais de saúde treinados – um dos seus principais indicadores – era de aproximadamente 66% no mundo em desenvolvimento em 2011, e apenas 51% das gestantes realizavam ao menos quatro consultas de pré-natal

6 – Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças

Brasil

No Brasil, a taxa de detecção de HIV/aids se estabilizou nos últimos dez anos, em torno de 20 por 100 mil habitantes diagnosticados por ano, e o coeficiente de mortalidade pela doença diminuiu. Os registros entre crianças menores de 5 anos também caíram consideravelmente entre 2001 e 2012, passando de 5 para 3,4 por 100 mil habitantes. A estabilidade da taxa de detecção em um contexto de crescente aumento da capacidade de diagnóstico sinaliza, ao mesmo tempo, a interrupção da propagação da doença e a redução da incidência, tal como exigido pela meta A do ODM 6.

Mundo

O Relatório ODM de 2013 considera que o mundo não conseguiu alcançar a meta B de universalizar até 2010 o tratamento de pacientes com HIV/aids. Em 2011, nos países em desenvolvimento, a terapia chegava a apenas 55% das pessoas que necessitavam. A ONU reconhece, no entanto, a expansão do acesso ao tratamento nos últimos anos e salienta que a universalização é possível, desde que haja disposição política para promovê-la. Os dados do Relatório também mostram que a meta A já foi alcançada. Nos países em desenvolvimento, de 2001 a 2011, o número de novas infecções anuais por HIV para cada 100 pessoas de 15 a 49 anos caiu de 0,09 para 0,06. Apesar da redução significativa da disseminação da doença, a ONU alerta para a infecção de 2,5 milhões de pessoas todos os anos.

7 – Garantir a sustentabilidade ambiental

Brasil

Com mais da metade do seu território coberto por florestas, o Brasil é um dos celeiros da biodiversidade mundial e tem contribuído para preservá-la, através da diminuição das taxas de desmatamento em todos os biomas nacionais, da Amazônia ao Pampa. O Brasil já cumpriu integralmente a meta C e, em 2012, as porcentagens de pessoas sem acesso à água e ao esgotamento sanitário já estavam abaixo da metade do nível de 1990. Ademais, a meta D do ODM 7 visa alcançar, até 2020, uma melhora significativa na vida de pelo menos 100 milhões de habitantes de assentamentos precários. No Brasil, a população urbana em condições de moradia inadequada já caiu de 53,3% em 1992 para 36,6% em 2012.

Mundo

Segundo o Relatório ODM 2013, parte da meta C foi atingida cinco anos antes do prazo, com a população mundial sem acesso a água potável passando de 24% para 11% entre 1990 e 2010. Mais de 200 milhões de moradores de assentamentos precários ganharam acesso à água potável e ao esgotamento sanitário, ou passaram a viver em casas construídas com materiais duráveis ou com menor adensamento. Além disso, o Relatório também ressalta a redução de 98% do consumo de substâncias que destroem a camada de ozônio, embora também tenham sido registradas tendências preocupantes, como a superexploração dos estoques pesqueiros.

8 – Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento

Brasil

A diplomacia brasileira tem no multilateralismo comercial foco importante de trabalho, tanto na perspectiva de reforma do sistema internacional quanto na relevância que desempenha para impulsionar o desenvolvimento dos países mais pobres, visando ampliar os canais de participação das nações em desenvolvimento na reconfiguração da ordem econômica internacional. O Brasil vem participando ativamente, e de forma propositiva, para garantir o êxito da Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), que tem como objetivo central tornar o sistema multilateral do comércio mais justo e equilibrado, de forma a contribuir para a promoção do desenvolvimento socioeconômico.

Mundo

A formação de uma parceria global para o desenvolvimento é o compromisso estabelecido no oitavo Objetivo de Desenvolvimento do Milênio, voltado principalmente aos países com maior grau de desenvolvimento, históricos doadores no campo da cooperação internacional. Um dos principais indicadores – a relação entre a renda nacional bruta e o montante comprometido por eles com cooperação e assistência internacional – tem apresentado queda. De acordo com o Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 2013, esse valor vem sendo reduzido desde 2010, quando representava 0,32%, passando para 0,29% em 2012. Entretanto, países como o Brasil, a Turquia e os Emirados Árabes Unidos têm aumentado significativamente suas iniciativas de assistência e cooperação internacional.

Fonte:






quinta-feira, 19 de março de 2015

Guerra do Vietnã: 40 anos depois

A história colonial e a independência

A região do atual Vietnã foi parte da Indochina, colônia francesa desde o final do século XVIII. O processo de descolonização processou-se após a Segunda Guerra Mundial, a partir de violenta luta envolvendo as tropas francesas e os guerrilheiros do Viet Minh (Liga para a Independência do Vietnã) ligada ao Partido Comunista, que por sua vez havia sido fundado em 1930 por Ho Chi Minh.

O movimento guerrilheiro travou suas primeiras lutas em 1941, durante a 2° Guerra contra o domínio japonês e manteve a luta contra a França quando essa, após a o final da Grande Guerra, tentou recuperar seu domínio a partir dos bombardeios promovidos sobre a região norte do Vietnã. De 1946 a 54 desenvolveu-se a Guerra da Indochina, onde os norte vietnamitas, liderados pelo Viet Minh e com o apoio da China, derrotaram os Franceses, obrigando Paris a aceitar a independência.

A Conferência de Genebra (1954) reconheceu a independência do Laos, Camboja, e do Vietnã, dividido em dois pelo paralelo 17: ao norte formou-se a República Democrática do Vietnã, pró soviética e ao sul formou-se a república do Vietnã, pró ocidental, determinando ainda que em 1956 realizar-se-ia um plebiscito para promover a unificação do país.

A Guerra e o seu estopim (1955-1964-1975)

Em 1955 o primeiro ministro Ngo Dinh Diem liderou um golpe militar que depôs a monarquia e organizou uma república ditatorial, que recebeu apoio norte americano, executando principalmente uma política repressiva, desdobramento da Doutrina Truman que preocupava-se em conter a expansão socialista.

A violenta política repressiva, associada aos gastos militares e a estagnação da economia fez com que surgissem os movimentos de oposição, destacando-se a Frente de Liberação Nacional e seu braço armado, o exército vietcong.

A força do movimento guerrilheiro contra o governo capitalista determinou a entrada dos EUA na guerra, enviando 10.000 conselheiros militares para o Vietnã do Sul. Em princípio a Guerra do Vietnã restringiu-se ao sul, no confronto entre os vietcongs e as tropas governamentais apoiadas pelos EUA. Somente em 1964, sob o pretexto de ataques à embarcações norte americanas no Golfo de Tonquim, é que os EUA passaram a bombardear a Vietnã do Norte, fazendo com que a guerra atingisse diretamente esse país, que até então ajudava os vietcongs no sul com alimentos e armas.
Um dos principais momentos da guerra ocorreu em 1968, quando tropas do norte e dos vietcongs desfecharam a Ofensiva do Tet, comandada pelo General Giap, alcançando Saigon (capital do sul) e outras cidades importantes, impondo importantes derrotas aos norte americanos.

Este fato fez com que o descontentamento nos EUA aumentasse, ocorrendo várias manifestações contra a participação na guerra. No entanto, o presidente Nixon em 1972 ampliou ainda mais o conflito ao bombardear região do Laos e Camboja, tentando destruir a Trilha de Ho Chi Minh, responsável pelo abastecimento dos vietcongs; além de retomar os intensos bombardeios sobre as cidades do norte, utilizando-se de armas químicas e bloquear os portos, tanto o norte como os guerrilheiros mantiveram-se em luta, desgastando o exército norte americano, forçando o governo a aceitar o Acordo de Paris.

A saída dos EUA da guerra em 1973, fez com que o conflito seguisse de forma localizada, envolvendo as forças de resistência do Vietnã do Sul, que mantiveram-se em luta até 1975, quando o governo de Saigon rendeu-se.

NÚMEROS DA GUERRA

Total de americanos participantes: 8.722.000
Número de americanos mortos: 58.193
Número de vietnamitas mortos: mais de 1 milhão


Foram jogadas sobre o Vietnã mais toneladas de bombas do que todas as lançadas durante a 2ª Guerra Mundial, além de experiências com armas químicas e bacteriológicas. Os Estados Unidos gastaram mais de 150 bilhões de dólares, destruíram cerca de 70% de todos os povoados do norte e inutilizaram mais de 10 milhões de hectares de terra.



VÍDEO QUE MOSTRA A FUGA DESESPERADA DOS AMERICANOS EM SAIGON (1975)


Muitos são os filmes de Hollywood interessantes sobre a Guerra do Vietnã, mas destaco Apocalypse Now e Platoon como os melhores, e que representam muito bem o caos vivido durante a guerra. 

DOCUMENTÁRIO DA DISCOVERY CHANNEL SOBRE A GUERRA DO VIETNÃ


NÚMEROS DO VIETNÃ ATUAL


Área: 331.689 km² (65.º)
Fronteira: República Popular da China, Laos e Camboja
População: 91.519.289 hab. (14.º)
PIB (nominal): US$ 187,848 bilhões
IDH (2013): 0,638 (121.º) – médio

RESUMO DO CONFLITO EM 5 MINUTOS



domingo, 15 de março de 2015

Venezuela: Parlamento autoriza Maduro a governar por decreto

Em forte crise desde 2012 devido à queda do valor do petróleo e problemas internos relacionados à queda de produção industrial e agropecuária, Maduro recebe autorização para governar por decreto. Este ato pode complicar a situação do governo perante à oposição das ruas e do próprio parlamento.


Finanças públicas
Receitas
116,3 mil milhões (2012)
Despesas
175,3 mil milhões (2012)


Nicolás Maduro: Decreto permite ao presidente do país latino a aprovar leis sem autorização do parlamento até o final de 2015

Caracas, 15/03/2015 - O legislativo venezuelano concedeu neste domingo ao presidente Nicolás Maduro poder de governar por decreto, para combater o que ele classifica como agressão dos Estados Unidos em meio à escalada das tensões com a administração de Barack Obama.

O poder de decreto, chamado de lei anti-imperialista, dá a Maduro a capacidade de aprovar leis sem autorização do parlamento até o final deste ano. Antes do final do prazo, o país realiza importantes eleições parlamentares.

Analistas acreditam que o Partido Socialista, do governo, sofrerá um revés nessas eleições. A Venezuela enfrenta uma séria crise econômica e isso vem afetando a popularidade de Maduro, levando o índice de aprovação ao seu governo para cerca de 20%, segundo pesquisas.

Menos de um mês atrás, o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, foi preso sob acusação de conspirar contra o governo.

Muitos críticos de Maduro acreditam que o presidente usará os novos poderes para aumentar ainda mais a repressão contra opositores.

Mais informações sobre a VENEZUELA.






Fontes: