Já
faz algum tempo que a reaproximação de Cuba e EUA vem sendo anunciada, aqui
mesmo tenho textos anteriores sobre o assunto que aprofundam a situação e a
história dos embargos entre outros temas.
Segue:
Porém
agora a situação parece ainda melhor, no final de seu governo, Barack Obama
deve conquistar uma reaproximação. Em visita ao país agorinha em março de 2016,
Obama deve lutar fortemente para que isso se efetive no congresso e que um
futuro possível presidente republicano não possa desfazer com facilidade. (Sem
contar que essa atitude pode fortalecer os democratas no pleito de 2016).
Segue
abaixo dados de pesquisa organizada pelo New York Times e a rede de TV CBS sobre a opinião da população estadunidense sobre a provável reaproximação.
Segundo
o estudo, 58% dos americanos estão de acordo com a reaproximação, contra apenas
25% contrários, um resultado virtualmente idêntico ao obtido por uma pesquisa
parecida em julho do ano passado, quando os dois países reabriram suas
embaixadas.
Esta
tendência é mais marcada entre os eleitores do Partido Democrata (69%) e entre
os eleitores que se declaram independentes (57%). Mas entre os eleitores do
conservador Partido Republicano, cujos líderes criticam a política de Obama em
relação a Cuba, 44% também estão de acordo com a retomada das relações.
Uma
maioria, 52%, de americano também está de acordo com a forma que Obama conduz
essa delicada aproximação. Em dezembro de 2014, quando Washington e Havana
anunciaram o início da aproximação, essa porcentagem era de 44%.
Segundo
a pesquisa, a maioria dos americanos também deseja o fim do embargo econômico
imposto por Washington a Cuba há meio século.
São
55% favoráveis ao fim do embargo, em uma tendência que novamente é mais
evidente entre os democratas (64%) e os independentes (56%).

Ainda,
62% dos pesquisadores acham que o restabelecimento das relações com Cuba será
bom para os Estados Unidos, e 40% esperam que levará a reformas no sistema
político cubano.
No
entanto, 69% dos americanos querem o fim dos privilégios migratórios para os
cubanos, para que sejam tratados como todos os imigrantes que chegam ao país.
Em
compensação a pesquisa mostra de 52% dos americanos são contra o fechamento da
prisão de Guantánamo, contra apenas 38% que acham que isso seria melhor.
Jonathan Kreutzfeld
Fonte:
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