Um forte terremoto de 7,8 graus de magnitude atingiu o
Equador na noite de sábado 9 de abril de 2016. De acordo com o governo são oficialmente registradas 660 mortes e 32 desaparecidos. Fato interessante ocorreu no dia 30 do mesmo mês. Um idoso de 72 anos foi encontrado vivo nos escombros 13 dias após o fenômeno. O tremor foi o mais forte desde
1979.
Como
a escala Richter é exponencial, só pra ter uma ideia, a energia total liberada
foi aproximadamente 20 vezes maior que a do terremoto do Japão na madrugada de
sábado que foi de 7,3 graus na mesma escala.
Não
existe uma relação causal entre os terremotos do Equador e do Japão. Cerca de
vinte terremotos de magnitude 7 ocorrem todo ano no mundo e temos milhares de
menores ocorrendo diariamente nas diversas placas tectônicas existentes.
O sismo
O
epicentro ocorreu no oceano Pacífico, a 28 da costa equatoriana e a 173 da
capital, Quito, e o foco do tremor estava a 20 quilômetros de profundidade. A região está no encontro das placas de Nazca e Sul americana. Quase 200 réplicas, algumas com intensidade de até 6,1 graus, ocorreram depois
do tremor principal, podendo se prolongar por até três dias. Foi um dos piores
terremotos na última década na América Latina, juntando-se a uma lista que
inclui o tremor de 2007 no Peru, com quase 600 mortos, o de 2010 no Chile (mais
de 150 vítimas fatais) e a catástrofe daquele mesmo ano no Haiti, com mais de
300.000 mortos.
Mobilização
Internacional
O
presidente Rafael Correa anunciou que o Equador receberá o apoio de equipes de
resgate da Colômbia e do México. O presidente, que estava fora do país desde o
domingo, 10 de abril, chegou à base aérea de Manta (oeste) às 18h30 locais
(20h30 de Brasília) e tem previsto visitar as principais regiões afetadas pelo
sismo, após o que falará com jornalistas, segundo a mesma fonte.
O
presidente já estima prejuízos financeiros na casa dos 3 bilhões de dólares e
os números não param de subir.
Jonathan Kreutzfeld
Fonte:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/04/numero-de-mortos-em-terremoto-no-equador-passa-de-400.html
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