Trinta anos se passaram
desde 26 de abril de 1986, quando um grande acidente atingiu a usina nuclear de
Chernobyl, na Ucrânia - então, uma das repúblicas da antiga União Soviética.
A explosão causou
um incêndio que durou 10 dias e lançou imensas quantidades de
material radioativo no meio ambiente da região, bem como por extensas áreas da
Europa, especialmente Ucrânia, Belarus e Rússia. A área em volta da usina foi
evacuada, e a zona de exclusão, que se estende por um raio de 30 km, é
patrulhada por policiais armados com fuzis AK-47. A Organização Mundial da
Saúde estima que mais de 4 mil pessoas morreram em decorrência
do acidente nuclear.
Na verdade, a região
nunca foi totalmente evacuada. As regras de exclusão variam de acordo com os
níveis de radiação. A usina, fechada em 2000, não tem residentes oficiais.
Trabalhadores envolvidos na desativação da usina e na descontaminação da área
têm permissão para morar na cidade de Chernobyl, a uma distância de 15 km da
usina, mas ainda assim há um limite para o número de semanas consecutivas que
podem passar no local.
Desde o acidente, a radiação em toda a região possui monitoramento
dos índices de radiação, em 1986 todo o continente europeu praticamente foi
afetado pelos altos índices.
Pripyat
é uma cidade fantasma, a 4 km da usina. Construída em 1970 especialmente para
funcionários e suas famílias, ainda nos tempos em que a Ucrânia ainda era parte
da extinta União Soviética. Tinha capacidade para 50 mil pessoas. Os residentes
foram evacuados em uma operação maciça, 36 horas depois da explosão.

Coletar
objetos na zona de exclusão é expressamente proibido, em especial as máscaras
de gás usadas pelos trabalhadores conhecidos como liquidatários que trabalharam
nas operações de resgate. Estima-se que 600 mil pessoas foram
recrutadas para ajudar a apagar o incêndio e limpar a área.
O
governo ucraniano estima que apenas 5% dos membros de equipes de resgate e
limpeza ainda vivos estão saudáveis. Pessoas trabalhando na usina precisam ser
checadas regularmente em estações de medição de radiação. E não têm permissão
para por coisa alguma no chão.
O
Reator Quatro encontra-se coberto por um "sarcófago" feito de
concreto e aço, que se encontra em estado ruim. Um consórcio internacional
espera substituí-lo no ano que vem.
Quando
o novo domo, orçado em US$ 2,2 bilhões, for instalado, terão início os
trabalhos de remoção da antiga estrutura e de entulho.
DRONE SOBREVOA CHERNOBYL (PRIPYAT)
Jonathan Kreutzfeld
Veja postagens anteriores sobre Energia Nuclear
ENERGIA NUCLEAR: BOM OU RUIM?
DESASTRE NUCLEAR NO JAPÃO
O MUNDO PRECISA DE UMA REVOLUÇÃO ENERGÉTICA
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