Em linhas gerais isso deve prolongar o frio do inverno e reduzir as chuvas na região Sul do Brasil.
A temperatura do Oceano
Pacífico equatorial oriental encontra-se em declínio. Desvios monitorados pelo
centro meteorológico norte americano (NCEP-NOAA) indicam redução de 0,5°C na
região indicada.
A
anomalia (La Niña)
Além das águas
superficiais, áreas em grande profundidade também indicam resfriamento
mostrando que neste ano mal teremos neutralidade climática. A tendência é de
uma rápida transição de El Niño para La Niña. Análises do Instituto
Internacional de Pesquisa, da Universidade de Columbia (IRI), de 16 de junho de
2016, indicam que a chance de
desenvolvimento do fenômeno La Niña aumenta para 49% no trimestre
junho-julho-agosto prosseguindo para até 76% entre novembro de 2016 e janeiro
de 2017. Normalmente, fenômenos La Niña são menos intensos, porém mais
duradouros que os fenômenos El Niño. Tanto que o desvio de temperatura previsto
por simulações dinâmicas monitoradas pelo IRI indicam desvio de até -0,9°C
desde o trimestre outubro-novembro-dezembro até o trimestre
dezembro-janeiro-fevereiro ante o +2,3°C registrado durante o último fenômeno
El Niño no mesmo período do ano passado.
Efeitos
Para o Brasil, a maior
parte dos efeitos será sentido no decorrer do próximo período de chuva, entre a
primavera e verão. Agora no inverno, seja El Niño ou La Niña, a estação
normalmente é seca. Somente na Região
Sul, os efeitos do La Niña serão sentidos já a partir da próxima estação com
tendência de acumulado de chuva MENOR que o registrado no mesmo período do ano
passado, embora a chuva seja tão frequente o observado em 2015.
Jonathan Kreutzfeld
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