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Parada Militar em Pyongyang |
Nesta
postagem vamos verificar algumas informações sobre este país que vem ficando
tão famoso ultimamente.
Capital: Pyongyang
Área:
120.540 km²
Demografia
População
total: 25.155.317
habitantes
Homens: 12.299.766 habitantes
Mulheres: 12.855.551 habitantes
População
em área rural 39,28 %
População
em área urbana 60,72 %
Taxa
média anual do crescimento da população: 0,528
%
Economia
Total
do PIB: 16.1 bilhões de US$
Só
para ter uma ideia, se convertido em reais na cotação de hoje (R$3,15), o PIB
da Coreia do Norte é equivalente ao da cidade de Recife no Brasil que tem 50
bilhões de reais de PIB, porém com apenas 4 milhões de habitantes, contra 25
milhões lá no país asiático. Em suma, o país coreano é proporcionalmente 6
vezes mais pobre do que a média de Recife.
População
de idade economicamente ativa: 77,1 %
Vale
ressaltar neste item que os dados sobre sua economia entre outros, nem sempre
são precisos e ou reconhecidos pela comunidade internacional.
É um país um pouco
maior em área do que o estado de Santa Catarina, com população um pouco menor
do que o Sul do Brasil e com a riqueza equivalente aos municípios de Blumenau,
Florianópolis e Joinville somados.
Pode
parecer horrível, e do ponto de vista da proporcionalidade é muito ruim mesmo.
E parece bem pouco provável que com estes dados o país possa ser muito
evoluído. Aí vem algumas questões importantes:
-
quem será que pode ajudar este país a fazer coisas importantes?
-
qual o volume de ajuda que este país realmente faz ao país?
-
quanto custa fazer as coisas num regime totalitarista?
Estas
respostas certamente contribuiriam muito para entendermos de fato, porque se
preocupamos tanto com a capacidade deste país.
Indicadores sociais
Os
dados abaixo são de órgãos ligados diretamente a ONU e estão nas fontes ao fim
da postagem.
Calorias
consumidas: 2.108 Kcal/dia
Esperança
de vida ao nascer: 70,3
anos
Expectativa
de escolaridade: 12
anos
População
com acesso a água potável: 100 %
População
com acesso a rede sanitária: 82 %
População
subnutrida: 41,6 %
Alfabetização
da pop. maior que 15 anos: 100,0 %
Histórico
País
do sudeste asiático, banhado pelo Oceano Pacífico, localizado na porção norte
da Península da Coreia. Limita-se com a República da Coreia, China e Rússia. O
topônimo Coreia deriva-se de Koryo, "alto e belo", nome da dinastia
que governou o país de 918 a.C. até 1392 d.C.
A
península, que desde meados do Século XX está dividida em dois países, era o
mesmo país, povoado originalmente por povos de linguagem tungu. Estes emigraram
da Sibéria, estabelecendo-se, entre os Séculos X e VIII a.C., como diversos
grupos tribais ao longo da península. O mais importante destes grupos foi o
Antigo Choson, que se estabeleceu na bacia do rio Taedong. Por volta do Século
IV a.C. o povo choson aglutinou outras tribos que estavam assentadas entre as
bacias dos rios Liao e Taedong. No ano 108 a.C., o império chinês venceu os
choson e os redividiu em quatro colônias chinesas: Tchen-fan, Hiuan-t'ou,
Lin-toun e Lo-lang.
Mais
tarde, a Coreia encontrou sua identidade e integridade política, embora
acompanhasse o modelo de governo chinês, baseados no confucionismo.
A
partir do Século I a.C., a península se dividiu em reinos rivais de Koguryo,
Paeckche e Silla. Os três reinos se fundiram em um Estado, após sucessivas guerras,
com o reino de Silla prevalecendo sobre os demais. Ao final do Século VII, o
reino de Silla começou a declinar. Em 918, Wang Kong fundou Songak, atual
Kaesong, na República Popular Democrática da Coreia e em 936 voltou a unificar
a península, fundando a dinastia Koryo, que dá nome ao país.
No
Século XIII, Koryo foi invadida por mongóis, que passaram a ter grande
influência na corte. E, 1392, Yi Song-gye fundou a dinastia Choson (Yi) que
duraria até 1910. Neste ano, o Japão anexou a Coreia.
Guerra
da Coreia
A guerra da Coreia foi um conflito
militar que ocorreu entre os anos de 1950 a 1953. Tendo de um lado a Coreia do
Norte apoiada pela China, e do outro, a Coreia do Sul, com apoio dos Estados
Unidos (EUA) e as forças das Nações Unidas.
O conflito foi extremamente violento
e levou a morte cerca de 3 milhões de pessoas.
Até 1945 a Coreia era um território de domínio japonês, quando o Japão foi derrotado na Segunda Guerra Mundial e assinou a sua rendição, os EUA e a ex-URSS naquele momento as principais nações mundiais, concederam então autonomia e soberania aos coreanos e a Coreia.
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Guerra da Coreia |
A Coreia é separada pelo paralelo 38°, como ficou estabelecido na Conferência de Potsdam. Esta demarcação divide a Coreia em dois sistemas políticos
opostos: Coreia do Sul (República da Coreia), capitalista por influência
dos EUA, e Coreia do Norte (República Popular Democrática da Coreia),
comunista, apoiada pela União Soviética.
Os combates são violentos e as
tropas da ONU avançam pelo território da Coréia do Norte. Em outubro, os
norte-coreanos são empurrados de volta para o rio Yalu, aproximando-se da
fronteira chinesa. A China então, sentindo-se ameaçada envia o seu exército
para ajudar a Coréia do Norte. Com este auxílio, as forças militares das Nações
Unidas são expulsas e retornam para a Coreia do Sul e, em 4 de janeiro de 1951,
os chineses conquistam Seul, capital da Coréia do Sul.
Entre fevereiro e março do ano seguinte, uma nova ofensiva norte-americana, empurra as tropas chinesas e norte-coreanas de volta ao paralelo 38º. A partir disso, as posições permanecem inalteradas, prolongando esta guerra por mais dois anos, com muitas mortes dos dois lados. Ao longo de quase três anos, um sangrento combate entre irmãos mancha a história de uma das culturas mais notáveis da Ásia.
Em 27 de julho de 1953 os países decidem por um Armistício (Um armistício não é o mesmo que um acordo de paz, e sim um acordo de não agressão) que foi assinado na cidade de Panmunjom. O acordo mantém a fronteira definida em 1948 e constitui uma zona desmilitarizada entre as duas Coréias. O conflito, no entanto, continua sem solução definitiva, e a tensão permanece, com ameaças constantes pairando no ar entre os dois países até hoje.
Os dois governos reivindicam o poder sobre a totalidade do território coreano, o que torna a área de fronteira uma região de crise e incidentes.
Entre
1954 e 1961, Kim II Sung assinou tratados de assistência militar com a URSS e
com a China. Em 1972, ele se tornou presidente vitalício da República Popular
Democrática da Coreia. Com a sua morte, em 1994, seu filho, Kim Jong II,
assumiu o poder, como se o país fosse uma espécie de "monarquia
comunista". Atualmente, a República Popular Democrática da Coreia guarda
extrema dependência da China, praticamente sua única aliada. Em outubro de
2006, a República Popular Democrática da Coreia explodiu uma bomba atômica
apesar dos protestos da comunidade internacional. A ONU aprovou sanções
econômicas ao país e, em tempos recentes, o governo norte-coreano concordou em
desistir do seu programa militar atômico em troca de ajuda internacional. O
líder atual do país é Kim Jong-un.
Poder Bélico
A tabela abaixo revela com base num comparativo de informações do site
globalfirepower, o poder bélico conhecido e quantitativo de Estados Unidos e
Coreia do Norte.
Como
esperado, os EUA estão no primeiro lugar mesmo sem considerar o nível tecnológico
das armas. Já a Coreia do Norte fica com a 23ª colocação, o que não é pouca
coisa não, o Brasil por exemplo na mesma lista é 17º, o Canadá 25º e a vizinha Coreia
do Sul 11º.
Vale
ressaltar ainda que as informações de ogivas nucleares e prováveis armas com
capacidade de uso não estão na lista deste site e não se tem noção exata da
capacidade norte-coreana. Na verdade a Coreia do Norte é que se autodeclara uma
potência nuclear.
Comparativo bélico Coreia do Norte x Estados Unidos
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MLRS em ação |
Apesar de perder na maioria de itens super importantes, é relevante o poder numérico terrestre que a Coreia possui, principalmente quando se trata de MLRS que são aqueles veículos que possuem vários mísseis conforme imagem ao lado. Mas estes podem ser tecnologicamente facilmente destruídos por alguns destroyers americanos que podem facilmente chegar ao seu litoral. Ou a Coreia teria que ter alguma tecnologia ultrassecreta mesmo.
Vale
considerar também que não seria bacana bombardear imensamente um país com
inúmeros reféns inocentes, teria que ter coragem de enviar tropas terrestres e
tirar do poder os “culpados” protegendo os inocentes. E aí o bicho pega pois os
americanos, desde a segunda guerra mundial não vencem nada nessas condições e a
capacidade dos soldados coreanos que são treinados por 10 anos obrigatoriamente
pode aparecer e tornar o conflito (caso houvesse lógico) bastante cruel como já
foi entre 1950-1953.
Jonathan Kreutzfeld
Curiosidades
O
link abaixo leva a um excelente artigo sobre a Coreia do Norte e leva a
diversos outros links que possuem temas interessantes e esclarecedores sobre o
tema.
THE PROPAGANDA GAME - LEGENDADO E COMPLETO
Repórter brasileira que esteve por lá.
Fonte:
professor, parabéns pelo trabalho. Haverá temas para redação nos vestibulares de inverno? Obrigado
ResponderExcluirDesculpe a demora, creio que as postagens deste semestre auxiliam para o caso de ter alguns desses temas em redação. É a finalidade também das mesmas além de auxiliar em questões. att
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