quinta-feira, 22 de junho de 2017

Casamento Gay e Proibição no Brasil e no Mundo

Não bastasse serem alvo de ataques e assassinatos por motivo de ódio no mundo todo, gays, lésbicas e transexuais são tratados como criminosos em vários países e estão sujeitos até à pena de morte em alguns deles.

Relações entre pessoas do mesmo sexo são consideradas crime em mais de 70 países. É a chamada “homofobia de estado”. O número representa 37% do total de estados membros da ONU (Organização das Nações Unidas). Algumas fontes chegam a apontar mais de 80 países. Pelo lado positivo, 47 reconhecem casamento gay, é tratado como um dado positivo, pois pouco tempo atrás esse número era ainda menor.

Direitos lésbicas e homossexuais no mundo - Clique no Mapa

Pesquisando o assunto, uma coisa me chamou a atenção. Muitos sites indicam os países de maioria islâmica como sendo os piores para os homossexuais, na legislação pode até ser. Mas vale ressaltar que o Brasil é um dos mais inseguros do mundo para toda comunidade LGBT! Mais pessoas morrem por este motivo. Ou seja, não ser proibido não demonstra necessariamente aceitação e segurança.


Em 2006, quando foi feito o primeiro estudo, a lista tinha 92 países. Para Aengus Carroll, autor do relatório de 2016, o avanço é lento demais. “Ficamos perplexos de ver por que tantos países têm dificuldade de atender às necessidades básicas de pessoas LGBTI [lésbicas, gays, bissexuais, trans e intersex]”, diz.

As punições variam de multas e prisão à pena de morte. Há também países que não preveem penalidade ou não a aplicam atualmente, mas mantêm a criminalização em seu código penal – ou seja, podem aplicá-la a qualquer momento

O Brasil foi incluído na lista do “reconhecimento”, já que o casamento gay foi reconhecido por via judicial.

Um dos países da lista dos 73 que criminalizam é o Egito, que não penaliza tecnicamente as relações homossexuais em si, mas tem usado a interpretação de algumas leis (como uma que existe contra a libertinagem) para restringir e prender homens gays nos últimos anos. Segundo um relatório de abril deste ano, atualmente há mais de 250 pessoas LGBT cumprindo pena nas prisões egípcias.


Segundo o relatório, 13 países preveem a pena de morte para atos sexuais consentidos entre pessoas adultas do mesmo sexo. Em quatro deles – Sudão, Arábia Saudita, Irã e Iêmen –, a pena é efetivamente aplicada pela Justiça no país todo. Em dois – Nigéria e Somália –, é aplicada em algumas províncias.
Em cinco desses países – Mauritânia, Afeganistão, Paquistão, Qatar e Emirados Árabes Unidos – não há registro de aplicação específica recente e em dois deles (no Iraque e nos territórios controlados pelo Estado Islâmico nesse país e na Síria), os responsáveis por matar sistematicamente e com brutalidade os gays são milícias e grupos não estatais.



Punições atingem mais homens do que mulheres

O relatório da ILGA avalia outros detalhes da “homofobia de estado”. Dos 73 países que criminalizam relações entre pessoas do mesmo sexo, 45 deles aplicam a lei tanto a homens quanto a mulheres. Nos demais, somente os homens estão incluídos. Lembrando que em muitos desses países a mulher não tem direito a muita coisa então não há grande vantagem por aqui.

A ONU reivindica para que os governos entendam que o que está sendo reivindicado não são direitos especiais, mas direitos humanos.

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