O sistema de GPS (Global Positioning
System), que já existe há mais de 30 anos, é fundamental em várias áreas: nos
orienta no trânsito, ajuda na navegação marítima, no transporte aéreo, na
segurança de cargas nas estradas. Ninguém se perde com os satélites enviando informações
de posicionamento e tendo uma base de mapas carregada no aparelho.
Chamamos todos os sistemas de
posicionamento global de GPS por um simples motivo: é americano e o mais
popular de todos.
Em 2018, os japoneses vão inaugurar
um sistema de localização por GPS muito mais preciso do que os já conhecidos GPS de origem americana, GALILEO de origem europeia e que possui
uma configuração mais abrangente do que promover precisão em posicionamento e
está longe ficar pronto. Em funcionamento pleno também tem o GLONASS de origem russa que também se
popularizou por contribuir com o posicionamento global em smartphones e demais
aparelhos com a função.
Todos esses outros “concorrentes” do
GPS surgiram, pois todos os países querem ter grande precisão em tempo real,
coisa que os americanos não fornecem, por exemplo, aos russos. E são sistemas
semelhantes, com dezenas de satélites orbitando e contribuindo com a
triangulação necessária para o calculo preciso de posição.
Obviamente a China não fica pra trás
neste segmento. O BEIDOU aparece
como mais uma alternativa ao GPS americano, com direito a tecnologia Made in China bem como todo o envio de
material satelital feito pelos próprios. Nada de ajuda de nações amigas. É
chinês e pronto. Este começou a ser construído em 2000 e ficará pleno em 2020.
“MICHIBIKI”
o GPS Japonês
O Quasi-Zenith Satellite System
(QZSS) ou mais carinhosamente chamado de Michibiki é na verdade um projeto governamental
japonês com parcerias das gigantes Mitsubishi Electric e Hitachi.
O foguete que levou o novo satélite
foi lançado da base de Tanegashima, no Sul do Japão.
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Base de Tanegashima, Japão |
O GPS que a gente conhece funciona
bem, mas os japoneses acreditam que podem desenvolver um sistema melhor. O que
existe hoje tem uma margem de erro de dez metros, ou seja, os satélites não
fazem distinção se dobra uma esquina ou se está em outro ponto. O que os
japoneses estão fazendo é reduzir essa margem de erro de dez metros para dez
centímetros.
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Michibiki e os satélites em movimento |
O GPS hoje é possível com
informações enviadas por satélites geoestacionários, que ficam parados
orbitando sobre pontos fixos na Terra. O sistema japonês será diferente: serão
quatro satélites ao todo, três sempre em movimento, fazendo um traçado em forma
de oito.
Um ficará parado sobre Tóquio.
Assim, mudando de posição, os especialistas garantem que não haverá área de
sombra, sem sinal, por exemplo, em locais cercados por prédios muito altos.
Com a margem de erro praticamente
zerada, também vai ser mais fácil desenvolver outras aplicações: os carros que rodam sozinhos, sem
motorista, terão mais precisão; ficará mais segura a entrega de mercadorias por
drones; e até encontrar pessoas desaparecidas, como idosos, problema grave num
país com uma população que envelhece rápido.
Por enquanto, dois satélites foram
lançados, mas a promessa é que em 2018 o japonês já terá um GPS para chamar de
seu.
Jonathan
Kreutzfeld
Fonte:
vai curintia
ResponderExcluirTeu cu, curintia!
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