terça-feira, 26 de setembro de 2017

Redação nota 1000 – Desigualdade social no Brasil

Este ano teremos uma série de postagens de redações que atingiram nota máxima, considerando os critérios do Enem e ou de importantes vestibulares do Brasil.

A redação a seguir foi proposta e corrigida pelo professor Antônio Carlos Rocha do terceiro ano do Ensino Médio da Escola Barão.

Desigualdade social no Brasil

Por Filipe Eduardo Skorek Batista

A desigualdade entre as camadas sociais está presente no contexto brasileiro desde o seu descobrimento. A exploração dos escravos no período colonial e a situação de pobreza extrema presente tanto nas grandes cidades quanto no interior são exemplos, um histórico e outro atual, que explicitam o fato de que o Brasil é um dos países mais desiguais do mundo, cenário que precisa ser mudado.

Desigualdade - Paraisópolis - Morumbi
Segundo uma matéria do jornal “O Globo”, o Brasil é o décimo país mais desigual do planeta. Essa situação é gerada e agravada pela má distribuição de renda e pela baixa oferta de empregos à população, que afeta, além da qualidade de vida do cidadão, a situação econômica do país, que remedia a problemática através de políticas assistenciais que não se mostram eficazes contra a disparidade econômica nacional.

Além disso, a má gestão de impostos e a não aplicação do dinheiro público em medidas que diminuiriam eficazmente a desigualdade social e auxiliariam a economia, como o incentivo ao microempreendedorismo e a reforma agrária, agrava o cenário. Isso faz com que recursos importantes sejam desperdiçados com ações fúteis do governo que acabam servindo como pano de fundo para atos corruptos e desvios de verba constantemente.

Portanto, para que haja uma eficaz redução da desigualdade social no Brasil, deve-se repensar e aumentar os investimentos nessa área, através de um maior incentivo ao empreendedor e à reforma no campo, gerando, consequentemente, empregos e uma diminuição efetiva na disparidade social. Ademais, é necessário aprimorar a qualidade da educação pública, além de ampliar o acesso à mesma, para que todos os cidadãos tenham as mesmas oportunidades, visando tornar a sociedade mais igual e, principalmente, mais justa.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Redação Nota 1000 – A questão indígena no Brasil

Este ano teremos uma série de postagens de redações que atingiram nota máxima, considerando os critérios do Enem e ou de importantes vestibulares do Brasil.

A redação a seguir foi proposta e corrigida pelo professor Antônio Carlos Rocha do terceiro ano do Ensino Médio da Escola Barão do Rio Branco de Blumenau - SC.

A questão indígena no Brasil

Por Gabriel Thiem

Como já é de conhecimento comum, as dificuldades pelas quais os povos indígenas brasileiros passam não começaram recentemente, mas sim já existem há um bom tempo. No período colonial, eles sofreram com o processo de aculturação por parte dos europeus e hoje são prejudicados por atividades extrativistas e agropecuárias, além de terem sua cultura desvalorizada. Dessa forma, é evidente que o tratamento da questão indígena no Brasil precisa de modificações urgentes.

Em primeiro lugar, é importante perceber que, embora muitas pessoas falem que os índios de nosso país não são mais os mesmos de antigamente, pois já estão inseridos no processo capitalista, esses povos não deixam de fazer parte da cultura indígena. Por esse motivo, eles ainda merecem o devido respeito e devem ter seus costumes preservados e direitos resguardados, em vez de sofrerem com ações de grandes empresas e latifundiários.

Além disso, é preciso notar que a cultura dos povos nativos brasileiros é parte integrante da própria cultura nacional, a qual o Estado é encarregado de preservar. Então, da mesma maneira que construções europeias antigas são tratadas com cuidado em estados como Rio de Janeiro e Minas Gerais, os ensinamentos e as práticas indígenas merecem toda a atenção do governo e da população.

Assim, fica claro que a forma como os índios são tratados no Brasil precisa de alterações. As leis atuais, muitas vezes desrespeitadas, não conseguirão promover a manutenção da cultura nativa a longo prazo. Por isso, fazem-se necessárias novas políticas públicas de proteção aos povos indígenas que não deixem impunes aqueles que violarem seus direitos. Somando-se a isso a contínua conscientização da população por meio do foco maior dado ao assunto no currículo escolar, as mudanças poderão ser atingidas.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Resumo: Furacão Irma

O Irma foi o furacão mais forte já registado na bacia do Oceano Atlântico fora do Caribe e golfo do México, assim como o mais forte furacão atlântico em termos de ventos máximos sustentados desde o Wilma, em 2005, e o mais intenso em termos de pressão desde o Dean, em 2007.
  
Ciclone – refere-se a um movimento de ar giratório que se apresenta em uma grande área, envolvendo centenas de quilômetros. Costuma apresentar ventos com velocidades iguais ou superiores a 120 km/h e é bastante destrutivo, pois atinge um grande número de áreas.

Tornado – também é um movimento de ar giratório, mas que se estabelece em uma área menor, embora se apresente em velocidades maiores, que giram em torno dos 500 km/h ou mais. O grau de destruição do tornado, nos pontos onde passa, é até maior que o do ciclone, porém atinge uma área mais restrita.

Os ciclones (tufão e furacão) abrangem áreas muito amplas

Os ciclones dividem-se em tropicais e extratropicais. Os últimos ocorrem em áreas de latitudes médias, por um sistema de baixa pressão e sem calor em seu núcleo; já os primeiros apresentam-se em áreas tropicais, por um sistema de alta pressão e com grande calor em seu núcleo. Dessa forma, tufão e furacão são dois tipos de ciclones tropicais.

A diferença entre furacão e tufão é apenas a localização geográfica onde ocorrem, pois receberam nomes distintos nas diferentes regiões em que se apresentaram.

Furacão – forma-se no Oceano Atlântico ao norte, no Mar do Caribe, no Golfo do México e no Oceano Pacífico próximo ao litoral da América do Norte.

Tufão – forma-se no Oceano Pacífico a leste da Linha Internacional de Data, próximo ao Japão, ao sul da Ásia e também na porção leste do Oceano Índico.

VÍDEO QUE EXPLICA A DIFERENÇA ENTRE OS FENÔMENOS



Irma foi também o primeiro furacão de categoria 5 a afetar as Ilhas de Sotavento setentrionais, e o segundo registado a atingir Cuba com tal intensidade, após um furacão registado em 1924. Adicionalmente, Irma fez landfall (landfall seria o equivalente ao epicentro de um terremoto) do furacão, o lugar de maior intensidade)em Florida Keys com ventos de 215 km/h,  tornando-o o furacão mais forte a atingir a Flórida em termos de velocidade do vento desde o Charley em 2004.

Origem


Formou-se em Cabo Verde e partiu da costa africana, abasteceu-se de calor e umidade próximo ao caribe e rapidamente aumentou de intensidade, tornando-se um furacão de categoria 2 na escala de Simpson em apenas 24 horas. Logo após, tornou-se um furacão de categoria 3, sendo considerado assim um grande furacão. A intensidade flutuou durante os dias seguintes, devido a uma série de ciclos de reposição da parede do olho. Em 5 de Setembro, tornou-se um furacão de categoria 5, a maior da escala, atingindo no início do dia seguinte a sua maior intensidade, com ventos de 298 km/h. Isto torna ele o segundo maior furacão do Oceano Atlântico pela velocidade dos ventos, apenas ultrapassado pelo Allen, em 1980, que alcançou velocidades de 306 km/h. Irma manteve esses ventos de 295 km/h durante 37 horas, ultrapassando o recorde do Allen, que manteve ventos de 285 km/h durante 18 horas.

Danos e Consequências

Causou danos catastróficos em Anguilla, Antigua e Barbuda, Bahamas, Ilhas Turcas e Caicos, Ilhas Virgens, Porto Rico, São Bartolomeu e São Martinho

No dia 10 de setembro de 2017 o furacão havia causado pelo menos 30 mortes: uma em Anguilla, uma em Barbados, uma em Barbuda, onze nas Antilhas Francesas, três em Porto Rico, duas no lado holandês de São Martinho, quatro nas Ilhas Virgens Americanas, e quatro nos Estados Unidos contíguos.

Estados Unidos

Irma atingiu Florida Keys com categoria 4 e ventos de até 215 km/h, depois de ganhar força durante a noite. Se desloca de modo lento para a costa oeste da Flórida continental a 15 km/h.

Em Key West a situação é “extremamente perigosa e potencialmente letal”, afirmou o Serviço Meteorológico Nacional (NWS).

No total, as autoridades americanas ordenaram que 6,3 milhões de pessoas deixassem as suas casas na Flórida. Mais de um milhão já haviam recebido uma ordem de evacuação obrigatória na Flórida e na Geórgia, o que provocou uma fuga de centenas de milhares de pessoas de carro e gerou grandes engarrafamentos.

Bahamas e Cuba

Irma passou na sexta-feira pelo sudeste das Bahamas e não deixou vítimas ou danos importantes. O poderoso furacão atingiu Cuba pelo arquipélago de Camagüey, situado no norte da Ilha, na madrugada de sábado, com ventos firmes de 260 km/h.

“Afetou gravemente” as províncias de Camagüey e de Ciego de Avila, segundo as autoridades. Ilhas turísticas permaneciam isoladas. As primeiras informações mencionam grandes danos materiais, mas não foi registrada nenhuma morte oficialmente. O litoral noroeste registrava fortes inundações, de Matanzas a Havana, “com ondas de entre 6 e 9 metros”, informou o Instituto de Meteorologia cubano. A água do mar, que atingiu o simbólico Malecón, avançou 250 metros na capital. Ao menos 1,5 milhão de moradores abandonaram suas casas na ilha, onde os ventos derrubaram árvores e postes de energia elétrica.

Haiti

No Haiti a passagem do furacão causou inundações e deixou vários feridos no nordeste do país, informou o serviço de Proteção Civil. O furacão passou um pouco mais ao norte do que o previsto, o que fez o impacto no país, um dos mais pobres do mundo, menor do que o esperado.

República Dominicana

Na quinta-feira, o furacão começou a atingir a República Dominicana.
Os ventos de 285 km/h e as chuvas obrigaram a retirada de 19.000 pessoas. No total, 2.135 casas ficaram danificadas.

Porto Rico

O furacão se aproximou da parte norte de Porto Rico na noite de quarta-feira e na manhã de quinta-feira, com ventos de até 295 km/h, que provocaram cortes no fornecimento de energia elétrica e fortes chuvas. Pelo menos duas pessoas morreram e mais da metade da população de três milhões de habitantes ficou sem eletricidade.

Ilhas Virgens americanas e britânicas

Cinco pessoas morreram nas Ilhas Virgens americanas depois da passagem do furacão, anunciaram o governador, Kenneth Mapp, e o serviço de emergências. O furacão varreu a ilha francesa de Saint Barth e depois Saint Martin, que inclui uma parte francesa e outra holandesa.

De acordo com o serviço de meteorologia francês Météo France, os ventos alcançaram os 360 km/h. Dez pessoas perderam a vida na zona francesa de Saint Martin e duas na parte holandesa. Os danos são “enormes” e Paris e Haia denunciaram saques. O instituto público de resseguros da França (CCR) calcula os danos em Saint Barth e no lado francês de Saint Martin em 1,2 bilhão de euros (1,45 bilhão de dólares).

No arquipélago britânico de Anguilla, um homem morreu no desabamento de uma casa.

Barbuda

Irma atingiu a ilha de Barbuda na quarta-feira com ventos que alcançaram os 295 km/h, deixando um morto.

O primeiro-ministro, Gaston Browne, disse que a ilha ficou “totalmente devastada”.

Jonathan Kreutzfeld

Fonte:





sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Estimativa de População dos Municípios - IBGE

Este ano o IBGE divulgou as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros, com data de referência em 1º de julho de 2017. Estima-se que o Brasil tenha 207,7 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento populacional de 0,77% entre 2016 e 2017, um pouco menor do que a taxa 2015/2016 (0,80%).

SANTA CATARINA

A população de Santa Catarina chegou a 7.001.161 milhões, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União. O número é 1,3% maior do que 6.910.553 milhões do número de 2016.

Em SC, Joinville continua como a maior cidade do Estado com 577.077 habitantes, um crescimento de 1,3 em relação a 2016. Já a Capital está com 485.838 moradores, 1,6% a mais do que no ano passado. Blumenau, a terceira maior cidade catarinense, tem agora 348.513 pessoas, enquanto em São José, a quarta maior, são 239.718.

Os números ainda consolidam Chapecó como o quinto maior município catarinense, desta vez com 213.279 pessoas. Até 2015 o posto era de Criciúma, que agora tem 211.369 moradores.


O município de São Paulo continua sendo o mais populoso do país, com 12,1 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,5 milhões de habitantes), Brasília e Salvador (cerca de 3,0 milhões de habitantes cada). Dezessete municípios brasileiros têm população superior a 1 milhão de pessoas, somando 45,5 milhões de habitantes ou 21,9% da população do Brasil. Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro de menor população, 812 habitantes, seguido de Borá (SP), com 839 habitantes, e Araguainha (MT), com 931 habitantes. Estima-se que, de 2016 para 2017, quase um quarto dos municípios (24,746%) do país tiveram redução de população.

No ranking dos estados, os três mais populosos estão na região Sudeste, enquanto os cinco menos populosos estão na região Norte. O líder é São Paulo, com 45,1 milhões de habitantes, concentrando 21,7% da população do país. Roraima é o estado menos populoso, com 522,6 mil habitantes (0,3% da população total).

As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos. Esta divulgação anual obedece ao artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013.

As populações dos municípios foram estimadas por um procedimento matemático e são o resultado da distribuição das populações dos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos munícipios. O método baseia-se na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010). As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010.

A tabela com a população estimada para cada município foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) de hoje. A nota metodológica e as estimativas das populações para os 5.570 municípios brasileiros e para as 27 unidades da federação podem ser consultadas aqui.
  
MUNICÍPIOS COM MAIS DE 1 MILHÃO DE HABITANTES
ORDEM
UF
MUNICÍPIO
POPULAÇÃO 2017
SP
São Paulo
12.106.920
RJ
Rio de Janeiro
6.520.266
DF
Brasília
3.039.444
BA
Salvador
2.953.986
CE
Fortaleza
2.627.482
MG
Belo Horizonte
2.523.794
AM
Manaus
2.130.264
PR
Curitiba
1.908.359
PE
Recife
1.633.697
10º
RS
Porto Alegre
1.484.941
11º
GO
Goiânia
1.466.105
12º
PA
Belém
1.452.275
13º
SP
Guarulhos
1.349.113
14º
SP
Campinas
1.182.429
15º
MA
São Luís
1.091.868
16º
RJ
São Gonçalo
1.049.826
17º
AL
Maceió
1.029.129
TOTAL
45.549.898
% em relação ao total BRASIL
21,9%
TOTAL BRASIL
                    207.660.929
 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas - DPE, Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS.

Em 2017, pouco mais da metade da população brasileira (56,5% ou 117,2 milhões de habitantes) vive em apenas 5,6% dos municípios (310), que são aqueles com mais de 100 mil habitantes.

Os municípios com mais de 500 mil habitantes (42) concentram 30,2% da população do país (62,6 milhões de habitantes). Por outro lado, a maior parte dos municípios brasileiros (68,3%) possui até 20 mil habitantes e abriga apenas 15,5% da população do país (32,2 milhões de habitantes).

Quando se excluem as capitais, os dez municípios mais populosos são Guarulhos (SP), Campinas (SP), São Gonçalo (RJ), Duque de Caxias (RJ), São Bernardo do Campo (SP), Nova Iguaçu (RJ), Santo André (SP), São José dos Campos (SP) Osasco (SP), e Jaboatão dos Guararapes (PE).

OS  MUNICÍPIOS COM MAIS DE 500 MIL HABITANTES, EXCETO CAPITAIS
ORDEM
UF
MUNICÍPIO
POPULAÇÃO 2017
SP
Guarulhos
                        1.349.113
SP
Campinas
                        1.182.429
RJ
São Gonçalo
                        1.049.826
RJ
Duque de Caxias
                           890.997
SP
São Bernardo do Campo
                           827.437
RJ
Nova Iguaçu
                           798.647
SP
Santo André
                           715.231
SP
São José dos Campos
                           703.219
SP
Osasco
                           697.886
10º
PE
Jaboatão dos Guararapes
                           695.956
11º
SP
Ribeirão Preto
                           682.302
12º
MG
Uberlândia
                           676.613
13º
SP
Sorocaba
                           659.871
14º
MG
Contagem
                           658.580
15º
BA
Feira de Santana
                           627.477
16º
SC
Joinville
                           577.077
17º
MG
Juiz de Fora
                           563.769
18º
PR
Londrina
                           558.439
19º
GO
Aparecida de Goiânia
                           542.090
20º
PA
Ananindeua
                           516.057
21º
ES
Serra
                           502.618
TOTAL
                      15.475.634
% em relação ao total BRASIL
7,5%
TOTAL BRASIL
                    207.660.929
 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas - DPE, Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS.

Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro de menor população, estimada em 812 habitantes em 2017, seguido de Borá (SP), com 839 habitantes, e Araguainha (MT), com 931 habitantes. Esses três municípios eram os únicos no país com menos de mil habitantes em 01/07/2017.

Considerando a composição das Regiões Metropolitanas e Regiões Integradas de Desenvolvimento (RIDES) de 31 de dezembro de 2016, a RM de São Paulo é a mais populosa, com 21,4 milhões de habitantes, seguida da RM do Rio de Janeiro (12,4 milhões de habitantes), da RM de Belo Horizonte (5,9 milhões de habitantes), e da Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e Entorno (4,4 milhões de habitantes). Entre as Regiões Metropolitanas ou RIDES, 28 possuem população superior a 1 milhão de habitantes e somam 97,9 milhões de habitantes, representando 47,1% da população total.

O conjunto das 27 capitais totaliza 49,4 milhões de habitantes, representando 23,8% da população do país. A maior taxa de crescimento geométrico entre as capitais, no período 2016-2017, foi a de Palmas (2,48%) e a menor, a de Porto Alegre, (0,26%).

POPULAÇÃO DAS CAPITAIS EM ORDEM DECRESCENTE DE POPULAÇÃO
ORDEM
UF
NOME DO MUNICÍPIO
POPULAÇÃO 2017
TCG
SP
 São Paulo 
                 12.106.920
0,57%
RJ
 Rio de Janeiro 
                   6.520.266
0,33%
DF
 Brasília 
                   3.039.444
2,09%
BA
 Salvador 
                   2.953.986
0,54%
CE
 Fortaleza 
                   2.627.482
0,68%
MG
 Belo Horizonte 
                   2.523.794
0,41%
AM
 Manaus 
                   2.130.264
1,71%
PR
 Curitiba 
                   1.908.359
0,76%
PE
 Recife 
                   1.633.697
0,50%
10º
RS
 Porto Alegre 
                   1.484.941
0,26%
11º
GO
 Goiânia 
                   1.466.105
1,21%
12º
PA
 Belém 
                   1.452.275
0,43%
13º
MA
 São Luís 
                   1.091.868
0,82%
14º
AL
 Maceió 
                           1.029.129
0,73%
15º
RN
 Natal 
                      885.180
0,86%
16º
MS
 Campo Grande 
                      874.210
1,18%
17º
PI
 Teresina 
                      850.198
0,33%
18º
PB
 João Pessoa 
                      811.598
1,23%
19º
SE
 Aracaju 
                      650.106
1,34%
20º
MT
 Cuiabá 
                      590.118
0,81%
21º
RO
 Porto Velho 
                      519.436
1,61%
22º
SC
 Florianópolis 
                      485.838
1,68%
23º
AP
 Macapá 
                      474.706
1,98%
24º
AC
 Rio Branco 
                      383.443
1,69%
25º
ES
 Vitória 
                      363.140
1,00%
26º
RR
 Boa Vista 
                      332.020
1,72%
27º
TO
 Palmas 
                      286.787
2,48%

TOTAL

                        49.475.310

% em relação ao total BRASIL
23,8%

TOTAL BRASIL
                      207.660.929

 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas - DPE, Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS.

De 2016 para 2017, a taxa geométrica de crescimento populacional do país foi de 0,77%, menor do que a estimada para o período 2015/2016 (0,80%), conforme a Projeção de População 2013.

Quase um quarto dos 5.570 municípios brasileiros (24,7% 24,5% ou  1.3781.364) tiveram taxas geométricas negativas, ou seja, apresentaram redução populacional. Em mais da metade dos municípios (53,6% 56,2% ou 2.986 3.130) as taxas de crescimento populacional foram inferiores a 1%, e em 258 207 municípios (4,6% 3,7% do total) o crescimento foi igual ou superior a 2%.

O grupo de municípios com até 20 mil habitantes apresentou a maior proporção dos que tiveram redução populacional (32,4% ou 1.236 1.233 municípios). Por outro lado, aqueles com mais de 100 mil a um milhão de habitantes tiveram a maior proporção de municípios com crescimento acima de 1% (45,5% 40,3% ou 133 118). Dez Nove dos 17 municípios com mais de um milhão de habitantes tiveram taxas de crescimento entre 0,5% e 1% ao ano.

Nas regiões Norte e o Centro-Oeste estão as maiores proporções de municípios com taxas de crescimento acima de 1%. Por outro lado, a região Sul mostrou a maior proporção de municípios com taxas negativas.

Fonte: