Este
ano teremos uma série de postagens de redações que atingiram nota máxima,
considerando os critérios do Enem e ou de importantes vestibulares do Brasil.
A
redação a seguir foi proposta e corrigida pela professora Juliana
Doerlitz do terceiro ano do Ensino Médio do Cetisa (Centro Educacional
Timbó S/A).
Tema: Há como
melhorar a educação sem valorizar o professor?
Por Rebecca Raíssa Piovesana
O docente como
protagonista da educação
A margem do desenvolvimento de um país é
claramente baseada na educação. A educação é o que firma a melhoria de uma
sociedade, e também é ela que garante a ordem e o progresso de uma nação.
Filósofos modernos, a exemplo de Immanuel Kant, já discutiam a importância da
pedagogia para a evolução moral do próprio ser. Contudo, em território verde-amarelista
o papel da educação é julgado pelos indivíduos como desprezível e não
fundamentalmente necessário para a constituição de cidadãos participativos em
seu país, o que resulta em situações vergonhosas em que professores acabam
sendo submetidos à violência, além de serem desrespeitados pelas instituições
governamentais e pelos próprios alunos, diariamente, através de agressões
verbais e físicas, fato que não pode ocorrer.

Immanuel Kant afirma que “O ser humano é
aquilo que a educação faz dele”. Porém, se isso for levado em consideração, as
frequentes notícias de agressões a esses profissionais que são divulgadas –
como o último caso divulgado em mídia nacional e dirigido pela equipe do
Fantástico no qual uma professora, na cidade de Indaial, Santa Catarina, foi
vítima de ataques físicos e morais de um aluno em ambiente escolar –, mostram
que há falhas no sistema educacional.
Portanto, são necessárias medidas para
resolver essa situação. Parcerias público-privadas de conscientização à
importância do papel desempenhado pelos professores devem ser instauradas. A
criação de sindicatos mais atuantes que protejam o trabalho do professor e
exijam uma melhor distribuição dos impostos a áreas relacionadas à educação é
imprescindível. Inspirado em modelos Noruegueses e, claro, adaptado às
condições do país, o Brasil poderá aumentar seus índices educacionais e
diminuir as ocorrências de violência contra docentes, pois “A violência, seja
qual for à maneira que se manifeste, é sempre uma derrota” (Jean Paul) e
consequentemente um retrocesso diante do que se almeja na bandeira nacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário