Série de postagens
de redações que atingiram nota máxima, considerando os critérios do Enem e ou
de importantes vestibulares do Brasil.
A redação a seguir
foi proposta e corrigida pelo professor Nardy Bechtold Júnior do terceiro
ano do Ensino Médio do Colégio Cônsul Carlos Renaux de Brusque.
Tema: “Ódio e
polarização política”
Por: Bernardo
Zen

Precipuamente,
torna-se notável os prejuízos causados pela divergência extrema de ideologias
aos setores gerenciadores do Brasil. Na esfera legislativa, dentre o Congresso
Nacional, as opiniões políticas têm sido cada vez mais motivadoras de ataques
pessoais entre senadores e deputados durante as sessões. Nesse viés, as ofensas
tomam lugar de discussões pertinentes, gerando impasses para a aprovação de
leis e reformas. Desse modo, evidencia-se que a confinação de ideologias à
extremos, como direita e esquerda, apenas atrasa e prejudica o desenvolvimento
brasileiro.
Obstante isso,
segundo pesquisas do instituto Ipsos, sediado na França, 32% dos brasileiros
entrevistados consideram inútil dialogar com pessoas de visão política
diferente. Tal dado salienta um déficit da educação brasileira: a alienação e o
analfabetismo político. Nesse hiato, fica claro a ignorância de grande parte da
população, pois a negação do debate com o divergente resulta na intolerância,
causa de inúmeras mortes, além de gerar indivíduos alienados, esquecidos de que
os políticos devem servir ao povo e não o contrário.
Por conseguinte, faz-se
nevrálgico apresentar solução para o ódio e a polarização ideológica difundidos
no Congresso Nacional e a carência de educação política no Brasil. Sob essa
óptica, cabe ao Ministério da Educação oferecer instrução política para todos
os níveis do ensino, por meio de aulas inseridas nas matérias de Sociologia,
Filosofia e História; ou seja, proporcionar momentos de debates e reflexão,
sempre promovendo o respeito e combatendo o extremismo. Logo, a nação
brasileira terá uma população consciente e superará as diferenças de pensamento
em respeito às individualidades; afinal, parafraseando o filósofo alemão Kant,
o homem é aquilo que a educação faz dele.
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